Tag: chuvas

  • Fim de semana de calor e tempo instável em Mato Grosso, com alerta de chuvas intensas no Norte

    Fim de semana de calor e tempo instável em Mato Grosso, com alerta de chuvas intensas no Norte

    O fim de semana em Mato Grosso será marcado por uma combinação de calor e tempo instável, com previsão de pancadas de chuva isoladas em diversas regiões. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo para a região norte do estado, indicando risco de chuvas intensas, com volumes que podem atingir até 50 milímetros por dia, e ventos com rajadas de até 60 quilômetros por hora.

    Na capital, Cuiabá, e na cidade vizinha de Várzea Grande, os dias devem apresentar predomínio de sol com um aumento gradual de nuvens ao longo do período, trazendo consigo a possibilidade de pancadas de chuva rápidas. As temperaturas máximas devem oscilar entre 30°C e 35°C, enquanto as mínimas ficarão entre 19°C e 23°C. A umidade relativa do ar nessas áreas deve variar entre 35% e 90%.

    A região de Chapada dos Guimarães deve experimentar um clima mais ameno, com o céu parcialmente nublado e também com chances de chuvas isoladas. As temperaturas na Chapada devem variar entre uma mínima de 18°C e uma máxima de 26°C, com a umidade do ar oscilando entre 30% e 90%.

    Seguindo para o nortão do estado, as cidades de Sinop e Sorriso podem registrar pancadas de chuva, principalmente no domingo. As temperaturas mínimas nessas regiões devem ficar entre 20°C e 23°C, e as máximas entre 30°C e 34°C. A umidade do ar no nortão terá uma variação ampla, ficando entre 40% e 100%.

    Em Rondonópolis, a previsão é de predomínio de sol, com um aumento da nebulosidade ao longo dos dias e calor intenso. As temperaturas máximas na região podem atingir os 35°C, com a umidade relativa do ar variando entre 30% e 90%.

    Por fim, a cidade de Cáceres deve continuar com tempo seco e temperaturas elevadas. A previsão indica que as máximas podem chegar aos 37°C, com a umidade relativa do ar mantendo-se entre 35% e 90%.

    Diante do alerta amarelo emitido pelo Inmet para a região norte, a recomendação é que a população dessas áreas fique atenta às atualizações meteorológicas e tome as precauções necessárias em caso de chuvas intensas e ventos fortes.

  • Maio começa com frio no Centro-Sul e chuvas no Norte

    Maio começa com frio no Centro-Sul e chuvas no Norte

    O mês de maio de 2025 começou sob influência de um ar frio de origem polar, que reduziu a temperatura e deixou o tempo firme, com poucas chuvas nas regiões Sul e Sudeste. De acordo com o portal Climatempo, temperaturas abaixo de 10°C estão sendo observadas do Paraná ao Rio Grande do Sul, e geadas são esperadas nas áreas mais elevadas da serra gaúcha e catarinense. Nesta quarta-feira (30), por exemplo, último dia de abril, a cidade de São Joaquim, em Santa Catarina, registrou -3,2ºC.

    Na região Sudeste, não há previsão de geada para os primeiros dias de maio, temperaturas próximas dos 10°C poderão ser observadas nas áreas mais elevadas da serra da Mantiqueira. A cidade de São Paulo, por exemplo, terá mínima média mensal de 14,7ºC neste mês, bem inferior ao observado em abril.

    De acordo com o Metsul Meteorologia, o mês também terá aumento no número de dias com nevoeiro e neblina, entre a madrugada e o início das manhãs.

    No caso do Centro-Oeste, o sol predomina neste feriado em Mato Grosso do Sul, no sul de Goiás e de Mato Grosso, informa o Climatempo. Os dias serão mais frios ao amanhecer, com a temperatura aumentando, especialmente a tarde, em maior amplitude térmica. Pancadas de chuva ainda ocorrem na região central de Goiás, no Distrito Federal e no centro-norte de Mato Grosso. Cuiabá e Campo Grande deverão registrar alguns dias frios ao longo do mês.

    Alerta no litoral baiano

    A influência do mesmo ar polar que esfriou o centro-sul do país se expressa na forma de fortes chuvas no litoral da Bahia. O alerta é de temporal em quase toda a faixa litorânea do estado.

    O sol vai predominar nas demais áreas do Nordeste, com eventuais pancadas de chuva no oeste do Piauí e litoral do Maranhão.

    O Climatempo prevê pancadas de chuva moderadas a fortes em quase todo o Norte do país, com alerta de temporais em Roraima, no norte do Amapá, no noroeste do Pará, no extremo norte do Amazonas e nas áreas de fronteira com a Venezuela, Colômbia e Peru.

    Neutralidade climática

    Com a aproximação do inverno, que começa em junho, o mês de maio deve reduzir a temperatura média em grande parte do país. A previsão meteorológica indica que o mês vai transcorrer em situação de neutralidade térmica no oceano Pacífico equatorial, na costa do Peru. Isto significa que a temperatura na região central do Pacífico Equatorial estará próxima da normalidade, sem as influências de fenômenos como El Niño e nem La Niña.

    Quando esses fenômenos atuam, o que não ocorrerá desta vez, eles oscilam de forma acentuada a temperatura média oceânica no Pacífico Equatorial para mais (El Niño) ou para menos (La Niña), resultado na ocorrência de clima extremo na América do Sul e no Brasil, como chuvas intensas ou seca severa, de forma inversa entre o Norte e Sul do país.

  • Chuvas no fim de abril são bem-vindas às lavouras de café

    Chuvas no fim de abril são bem-vindas às lavouras de café

    As chuvas ocorridas neste final de abril em praticamente todas as regiões produtoras de café arábica têm auxiliado o desenvolvimento final dos grãos da safra 2025/26, além de já melhorarem as condições dos cafezais para a temporada 2026/27, apontam pesquisadores do Cepea.

    Segundo o Centro de Pesquisas, ainda é cedo para especular sobre a safra 2026/27, mas as atuais temperaturas amenas e a maior umidade neste começo de outono são primordiais para as plantas, em especial as de sequeiro – esta temporada deve registrar floradas a partir de setembro de 2025.

    No campo, agentes consultados pelo Cepea relatam casos pontuais de produtores de arábica realizando catação em áreas mais precoces, como na região de Franca.

    Ressalta-se, no entanto, que a colheita não se iniciou na maioria das praças. A maturação dos grãos ainda é irregular, e permanece a preocupação quanto à qualidade da safra e à bebida, diante dos impactos climáticos ao longo do desenvolvimento da produção da safra 2025/26.

  • Seca deste ano foi mais branda no Norte e Centro-Oeste, revela monitor

    Seca deste ano foi mais branda no Norte e Centro-Oeste, revela monitor

    O período recente de seca, entre fevereiro e março, foi mais brando em estados das regiões Norte e Centro-Oeste, segundo registro do monitor das secas da Agência Nacional de Águas e Saneamentos Básico (ANA). Ao mesmo tempo, a seca foi mais intensa no Nordeste, Sudeste e Sul do país.

    Para o monitor, com a continuidade das chuvas acima da média, a seca melhorou na Região Norte. O destaque ficou por conta da estiagem no centro do Amazonas e da seca fraca no Acre e Rondônia, que ficaram parcialmente livres do fenômeno.

    Além disso, em fevereiro e março, o Amapá e o Pará ficaram livres da seca.

    Em relação ao Centro-Oeste, o monitor aponta que, em razão das “anomalias negativas de precipitação”, a seca moderada avançou em Goiás e no leste de Mato Grosso. E por conta da melhora nos indicadores, a seca fraca recuou no oeste mato-grossense e noroeste goiano.

    Na Região Nordeste, com a piora nos indicadores, houve expansão da área com seca moderada na Bahia e em Pernambuco, além do agravamento do período de estiagem, que passou de moderada a grave no sudeste do Piauí, sul de Pernambuco, oeste de Alagoas e de Sergipe e no sudoeste e nordeste baiano.

    Recuo da estiagem

    Em contrapartida, o monitor das secas destaca que as chuvas acima da média levaram a um recuo da estiagem fraca no centro do Ceará e norte do Maranhão.

    Na Região Sudeste, com chuvas abaixo da média e piora nos indicadores, houve avanço da seca moderada em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

    Na Região Sul, em decorrência da persistência de chuvas abaixo da média, anotou-se avanço da seca moderada no Rio Grande do Sul e da seca fraca no leste e norte de Santa Catarina e no leste e centro-sul do Paraná.

    O monitor apontou, ainda, um agravamento da seca, que passou de fraca para grave no nordeste gaúcho e Região Serrana de Santa Catarina, e de fraca para moderada no oeste catarinense e sudoeste paranaense.

    “Considerando as cinco regiões geopolíticas acompanhadas pelo Monitor de Secas, o Sudeste teve a condição mais branda do fenômeno em março, enquanto o Sul teve a situação mais severa, com 22% da sua área com estiagem grave. Entre fevereiro e março, no Centro-Oeste e no Norte o fenômeno se abrandou, enquanto no Nordeste, Sudeste e Sul a seca se intensificou nesse período”, informou a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico.

    Estados

    No período entre fevereiro e março, os estados da Bahia, Paraná e Santa Catarina registraram aumento da área sem chuvas. No Acre, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins houve diminuição da área sob estiagem.

    A situação permaneceu estável em 11 estados e no Distrito Federal: Alagoas, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Entre fevereiro e março, o Amapá seguiu sem seca e o Pará ficou livre do fenômeno em março.

  • Chuvas regulares favorecem milho segunda safra em Mato Grosso e Centro-Oeste, aponta boletim agrícola

    Chuvas regulares favorecem milho segunda safra em Mato Grosso e Centro-Oeste, aponta boletim agrícola

    O monitoramento climático e agrícola realizado entre os dias 1º e 21 de abril de 2025 revelou que o regime de chuvas se manteve favorável ao desenvolvimento das culturas de milho segunda safra e algodão em Mato Grosso e no restante da região Centro-Oeste. As informações fazem parte do Boletim de Monitoramento Agrícola, uma parceria entre a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), que destaca as condições agrometeorológicas em apoio às estimativas de safra no Brasil.

    No Centro-Oeste, as precipitações foram suficientes para manter elevada a umidade do solo, essencial para o bom desenvolvimento das lavouras. Em Mato Grosso, líder nacional na produção de milho e algodão, o cenário se mostrou especialmente positivo. As chuvas constantes permitiram o crescimento vigoroso das lavouras de milho segunda safra, com índices de vegetação acima da média histórica e do ciclo anterior. O algodão também se beneficiou das condições climáticas estáveis, apresentando bom vigor vegetativo e formação adequada das estruturas reprodutivas, etapa fundamental para o potencial produtivo.

    No entanto, a primeira quinzena de abril foi marcada por variações no volume de chuvas em algumas áreas de Goiás e Mato Grosso do Sul. Nessas regiões, a irregularidade hídrica e as temperaturas elevadas causaram momentos pontuais de estresse para as plantas. Em Mato Grosso do Sul, a falta de precipitações mais regulares provocou uma desaceleração no crescimento do índice de vegetação, o que pode impactar parte da produtividade do milho segunda safra.

    De maneira geral, o monitoramento espectral aponta que, em Mato Grosso, Goiás, Tocantins e grande parte do Mato Grosso do Sul, o milho segunda safra segue com desenvolvimento satisfatório. Mesmo com oscilações climáticas observadas em março e abril, a recuperação hídrica no final do período ajudou na manutenção da sanidade das lavouras que ainda estavam em estágio vegetativo.

    O boletim também destacou a colheita de arroz no Tocantins e em Mato Grosso. No Tocantins, mais de 60% das áreas produtoras já foram colhidas, com lavouras cultivadas em várzeas apresentando boa sanidade. Em Mato Grosso, o volume expressivo de chuvas não impediu o avanço da colheita, que já atinge mais de 70% da área semeada, mantendo a qualidade dos grãos.

    Outro destaque para a região foi o bom desempenho do algodão em Goiás, onde, apesar da irregularidade das chuvas, a umidade disponível no solo tem se mantido suficiente para atender às exigências hídricas da fase de formação das maçãs. Em Mato Grosso do Sul, enquanto no Norte as lavouras continuam se desenvolvendo bem, no Sul do estado a colheita de algodão já se aproxima com a realização da desfolha.

    No contexto nacional, o monitoramento agrícola apontou desafios no Nordeste e no Sul do país. No Semiárido nordestino, a restrição hídrica manteve o déficit no solo, prejudicando culturas como feijão e milho. Já no Sul, embora as chuvas tenham sido irregulares, as temperaturas mais amenas ajudaram a manter a umidade do solo, favorecendo o desenvolvimento das culturas de segunda safra.

    O Boletim de Monitoramento Agrícola reforça a importância da coleta contínua de dados climáticos, observação da terra e análises de campo para orientar produtores e instituições em um país de dimensões continentais e grande diversidade de cultivos como o Brasil. Em Mato Grosso e no Centro-Oeste, a expectativa é de que as condições atuais ajudem a consolidar uma boa produtividade para o milho segunda safra e o algodão na safra 2024/2025, mesmo diante das variações climáticas registradas no início do ano.

  • Mato Grosso: Semana com calor, chuvas e alerta amarelo em várias regiões

    Mato Grosso: Semana com calor, chuvas e alerta amarelo em várias regiões

    A semana em Mato Grosso terá um ritmo climático instável, com o sol dividindo espaço com nuvens carregadas que podem trazer pancadas de chuva em diversas áreas. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) soou um alerta amarelo para algumas regiões, sinalizando a possibilidade de chuvas intensas, capazes de acumular até 50 milímetros em um único dia, e ventos que podem soprar entre 40 e 60 km/h.

    Na capital, Cuiabá, os primeiros dias da semana já indicam um tempo incerto, com chances de chuva e trovoadas isoladas logo nesta segunda. A temperatura deve oscilar entre 23 e 32 graus, e o ar estará bastante úmido. Ao longo da semana, o sol tentará aparecer, mas as pancadas de chuva podem surgir a qualquer momento, com as máximas podendo alcançar os 32 graus.

    Em Várzea Grande, o céu deve apresentar um misto de sol e nuvens, com a chuva mostrando suas caras principalmente durante a tarde e a noite. As temperaturas devem variar entre 21 e 32 graus, com a umidade do ar apresentando picos elevados.

    Quem estiver em Chapada dos Guimarães pode esperar um tempo com sol entre nuvens e a possibilidade de garoas ou chuvas rápidas. As temperaturas devem se manter amenas pela manhã, em torno de 22 graus, subindo até os 32 graus durante o dia. A umidade do ar terá seus altos e baixos.

    No norte do estado, em Sinop, a semana terá um predomínio de céu nublado, com a possibilidade de uma garoa matinal, seguida por sol e pancadas de chuva que podem vir de forma isolada. As temperaturas devem se manter na casa dos 21 aos 32 graus, com a umidade do ar podendo atingir níveis máximos.

    Descendo para o sul, em Rondonópolis, a variação de temperatura será mais notável ao longo da semana, com mínimas na casa dos 20 graus e máximas podendo chegar aos 35 graus. A umidade do ar também terá uma grande amplitude.

    Em Sorriso, os dias devem ter sol entre nuvens, com a probabilidade de chuva se concentrando no período da tarde e da noite. As temperaturas devem variar entre 21 e 31 graus, com a umidade do ar podendo alcançar os 100%.

    Já na região oeste, em Cáceres, o tempo será marcado por sol com muitas nuvens e pancadas de chuva que podem ocorrer de forma isolada ao longo da semana. As temperaturas devem oscilar entre mínimas de 19 graus e máximas de 34 graus, com a umidade do ar apresentando variações consideráveis.

    Em suma, a semana em Mato Grosso pede cautela devido à combinação de calor e chuva, com a possibilidade de pancadas mais intensas em algumas localidades. É aconselhável acompanhar as atualizações da previsão do tempo e se precaver em caso de chuva forte e ventania.

  • Abril atípico: Cuiabá registra o mês mais chuvoso em décadas, dobrando a média histórica

    Abril atípico: Cuiabá registra o mês mais chuvoso em décadas, dobrando a média histórica

    Cuiabá está vivenciando um mês de abril incomumente chuvoso em 2025, com volumes que já superaram o dobro da média histórica para o período. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), até a manhã da terça-feira, 22 de abril, a capital mato-grossense acumulou 281,6 mm de precipitação. Esse montante contrasta fortemente com a média histórica de abril, que é de apenas 112,8 mm.

    A intensidade das chuvas tem sido notável, com um acumulado de 45 mm registrado em apenas 24 horas, entre a manhã de segunda e a manhã de terça-feira, colocando Cuiabá entre as cidades com maior volume de chuva no país durante esse período. Além disso, abril já registrou o maior volume de chuva em 24 horas de todo o ano, com 92,9 mm entre os dias 8 e 9.

    Esse cenário climático atípico fez de abril de 2025 o mês mais chuvoso do ano até o momento em Cuiabá. A previsão indica que as chuvas devem persistir até o final do mês, com pancadas mais frequentes no final da tarde e à noite, e o Inmet alerta para o risco de chuva moderada a forte nos próximos dias.

    Meteorologistas explicam que essa situação é incomum para esta época do ano, que geralmente marca a transição para o período de estiagem em Mato Grosso. No entanto, a circulação de ventos sobre a América do Sul tem mantido um fluxo constante de umidade vindo do Norte do país. A persistência do calor também contribui para a formação de nuvens carregadas.

    Outro fator relevante é a ausência da Alta Subtropical do Atlântico Sul (ASAS), um sistema de alta pressão que costuma se estabelecer no interior do Brasil em abril e inibir a formação de nuvens, reduzindo a umidade. Sem esse bloqueio, a combinação de calor e alta umidade tem criado condições ideais para as pancadas de chuva frequentes que marcam este abril histórico em Cuiabá.

  • Água da chuva pode estar contaminada por agrotóxico, diz estudo

    Água da chuva pode estar contaminada por agrotóxico, diz estudo

    Estudo feito por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) mostra que a água da chuva pode estar contaminada por agrotóxicos e que o uso desta água para fins de abastecimento da população deve ser feito com cautela. As informações são da Revista Fapesp.

    A pesquisa, publicada no periódico científico Chemosphere, coletou e examinou amostras de três cidades paulistas: Campinas, Brotas e a capital São Paulo. Nos três locais, a água da chuva estava contaminada com agrotóxicos. A coleta ocorreu no período de agosto de 2019 a setembro de 2021.

    Campinas apresentou a maior concentração de agrotóxicos (herbicidas, fungicidas e inseticidas), com 701 microgramas por metro quadrado (µg/m²), seguindo-se Brotas, com 680 µg/m2, e São Paulo, com 223 µg/m².

    Segundo a Revista Fapesp, as análises indicaram uma associação direta entre a proporção de agrotóxicos encontrados e a extensão dos cultivos agrícolas, que ocupam quase metade dos 795 quilômetros quadrados (km²) do município de Campinas, 30% dos 1.101 km² de Brotas e 7% dos 1.521 km² da capital paulista.

    Entre os 14 agrotóxicos identificados, o herbicida atrazina, apesar do uso ser proibido, foi detectado em todas as amostras das três cidades.

    “A ideia de que a gente, ao tomar água de chuva, nós estamos tomando uma água limpa, ela não é de toda verdade. Eu acho que isso que o estudo acaba trazendo um pouco: de levantar esse alerta com relação a essa questão ou a esse uso”, destacou a coordenadora do estudo, Cassiana Montagner à Revista Fapesp.

  • Feriadão deve ter chuva e queda de temperatura no centro-sul do país

    Feriadão deve ter chuva e queda de temperatura no centro-sul do país

    O feriado prolongado de Páscoa e Tiradentes deve ser de chuvas intensas nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além disso, informou o órgão, a passagem de uma frente fria pelo oceano deve impactar algumas áreas da região sul do país.

    Hoje (18), pancadas de chuva com trovoadas são esperadas para a região centro-sul de Mato Grosso do Sul. Em São Paulo, as chuvas mais significativas devem ocorrer no oeste e centro-norte do estado entre hoje e amanhã (19). No litoral paulista, as chuvas devem ser mais moderadas. No domingo, algumas localidades de São Paulo devem apresentar queda de temperatura.

    No Sul, a chegada de uma nova frente fria que começou a se deslocar hoje pelo oceano deve provocar instabilidades na região. O centro-norte do Rio Grande do Sul será o primeiro a ser atingido, com o avanço do sistema previsto para amanhã (19) e domingo (20). O oeste de Santa Catarina e do Paraná também devem ser atingidos. A previsão é de chuvas moderadas na região.

    A partir do final de semana, a massa de ar frio deve favorecer a formação de geada fraca no sul do país.

    Alertas

    Hoje (18), o Inmet lançou dois alertas laranja sobre o risco de chuvas intensas. O alerta laranja é o segundo de maior gravidade na escala, abaixo somente do alerta vermelho, e significa situação de perigo.

    O primeiro alerta vale até amanhã (19) e atinge as regiões do Vale do Rio Doce, Vale do Mucuri, região norte e Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, a região noroeste do Espírito Santo e sul e centro-sul da Bahia. Nestas áreas estão previstas chuvas entre 30 a 60 mm/h ou entre 50 a 100 mm/dia.

    O segundo alerta vale somente para hoje, e atinge o Paraná, Mato Grosso do Sul e algumas regiões do interior paulista como Presidente Prudente, Assis e Marília. Nestas áreas, as chuvas podem atingir até 100 milímetros por dia e pode haver ventos intensos entre 60 e 100 quilômetros por horas.

  • Feriadão em Mato Grosso: Sol, nuvens e possibilidade de chuva em Cuiabá e Chapada

    Feriadão em Mato Grosso: Sol, nuvens e possibilidade de chuva em Cuiabá e Chapada

    O feriado prolongado em Mato Grosso se desenha como um quadro celeste em constante mutação, onde o sol e as nuvens brincam de esconde-esconde, e a chuva pode pintar o cenário a qualquer instante, especialmente para aqueles que buscam refúgio na beleza da Chapada dos Guimarães.

    Na vibrante Cuiabá, o calor persiste, como um abraço constante do sol, aquecendo os dias sob um céu ora salpicado de nuvens, ora totalmente aberto. A sexta-feira promete um despertar ensolarado, sem o prenúncio de gotas, enquanto a noite se veste de um manto nublado.

    O sábado, porém, pode trazer um respiro úmido, com a possibilidade de a tarde e a noite serem agraciadas por pancadas de chuva, um alívio bem-vindo para o calor da planície. O domingo segue a melodia instável, com a dança da chuva podendo ocorrer a qualquer hora do dia, antes de uma noite mais seca. Já o início da semana, na segunda-feira, trará um céu onde o sol e as nuvens dividirão o protagonismo, com a chance de a chuva dar breves aparições pela manhã e ao cair da noite.

    Na majestosa Chapada dos Guimarães, a natureza dita um ritmo diferente. A sexta-feira se apresentará com um céu carregado de nuvens, mantendo as temperaturas em um patamar mais suave, e a noite seguirá o mesmo tom, sem o toque da chuva. O sábado trará um tímido sol espiando por entre as nuvens, mas a leveza do clima pode ser interrompida por chuvas passageiras ao longo do dia.

    O domingo, ah, o domingo na Chapada! Este será o dia em que o céu pode se abrir em lágrimas com mais intensidade, começando com um véu de nuvens pela manhã e desaguando em chuva que persistirá pela tarde e noite. Contudo, a segunda-feira trará um novo amanhecer, com o sol a retomar seu brilho, embora ainda com a possibilidade de chuviscos rápidos darem o ar da graça durante o dia e a noite.

    Assim, o feriadão em Mato Grosso convida a uma contemplação da beleza efêmera do tempo, onde cada dia traz sua própria sinfonia de sol, nuvens e a promessa da chuva, um lembrete constante da dinâmica e da vitalidade da natureza.