Na tarde desta terça-feira, fortes ventos provocaram a queda de dois postes da rede elétrica, interditando a Avenida da Produção no entroncamento com a BR-163 e a Avenida Izidoro Pivetta, em Lucas do Rio Verde. O incidente causou transtornos no trânsito da região e provocou quedas de energia ao longo da tarde, possivelmente em razão do ocorrido.
A Guarda Civil Municipal está no local, orientando motoristas e monitorando a situação enquanto aguarda a ação da empresa concessionária de energia para resolver o problema. Enquanto os reparos não são feitos, os condutores devem evitar a área e buscar rotas alternativas para evitar congestionamentos e garantir a segurança.
As autoridades locais reforçam que, até que os postes sejam removidos e a energia restabelecida, a interdição permanece. Motoristas que precisem trafegar pela região devem redobrar a atenção e seguir as orientações da Guarda.
Cuiabá, que vinha registrando altas temperaturas nos últimos dias, foi surpreendida por uma forte chuva na tarde desta quarta-feira (09). Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o impacto da precipitação em diversos pontos da cidade.
A Defesa Civil ainda não divulgou informações oficiais sobre a quantidade de chuva que atingiu a cidade, mas a rápida intensidade da precipitação já causou diversos transtornos, como alagamentos em pontos isolados e queda de galhos de árvores.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) havia emitido um alerta na manhã desta terça-feira (08), prevendo chuvas intensas em Cuiabá e o risco de diversos transtornos, como corte de energia, queda de galhos e alagamentos. A previsão se confirmou, e a população foi pega de surpresa pela força da chuva.
Uma mudança drástica no tempo está prevista para Cuiabá e diversas cidades de Mato Grosso nos próximos dias. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma frente fria se aproxima da região, trazendo consigo fortes chuvas, ventos intensos e até mesmo queda de granizo.
O alerta, classificado como laranja pelo Inmet, indica um risco significativo para a população. A previsão é de acumulados de chuva entre 30 e 100 milímetros por dia, o que pode causar alagamentos, deslizamentos de terra e outros transtornos.
Além disso, os ventos podem chegar a 100 quilômetros por hora, com potencial para derrubar árvores, danificar construções e interromper o fornecimento de energia elétrica.
Pancadas de chuva marcam a semana em Mato Grosso
Foto do Canva
Apesar do calor intenso que tem caracterizado os últimos dias, a chegada da frente fria deve provocar uma queda nas temperaturas. Em Cuiabá, a expectativa é de que o termômetro varie entre 26°C e 38°C durante a semana, com muitas nuvens e pancadas de chuva isoladas.
Outras cidades do estado também devem ser atingidas pelas tempestades. Em Chapada dos Guimarães, Rondonópolis, Cáceres e Sinop, a previsão é de céu nublado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. As temperaturas nesses municípios devem variar entre 23°C e 43°C.
Recomendações
Diante do alerta de tempestade, a Defesa Civil orienta a população a tomar algumas precauções, como:
Evitar áreas alagadas: Procure rotas alternativas e não atravesse ruas com água.
Abrigar-se em local seguro: Durante a tempestade, evite ficar em áreas abertas e próximo a árvores.
Reduzir o consumo de energia: A queda de árvores e a intensidade dos ventos podem danificar a rede elétrica.
Acompanhar as informações: Fique atento aos boletins meteorológicos e às orientações das autoridades.
Ah, a chuva!! A tão aguardada chuva finalmente deu o ar da graça em pontos isolados de Lucas do Rio Verde. Sim! Ela veio mais calma do que era prevista, pois em algumas cidades de Mato Grosso foram registrados temporais, quedas de árvores, destelhamento de casas, entre outros problemas.
Moradores de alguns bairros da cidade comemoraram nas redes sociais o alívio do calor, enquanto outros, que ainda não tiveram o privilégio de ver a água cair do céu, aguardam ansiosamente outra chuva, prevista para quarta-feira (02).
De acordo com a previsão da agência Climatempo, a regularidade das chuvas está prevista para acontecer a partir da primeira quinzena de outubro.
Chuvas em Mato Grosso
Mato Grosso atravessa um período preocupante de seca, enquanto as queimadas se espalham pelo estado, os níveis dos rios estão críticos e há risco de termos uma safra de soja reduzida. A chegada das chuvas é fundamental para a recuperação dos biomas, a recarga dos reservatórios e o desenvolvimento das atividades agrícolas.
Um temporal no final da tarde de ontem (26) provocou estragos e deixou moradores de Itanhangá, região médio norte de Mato Grosso, sem energia elétrica. O vendaval destelhou casas, destruiu a cobertura de barracões e levou parte da estrutura de uma escola, que acabou parando sobre carros estacionados na frente do estabelecimento de ensino.
O prefeito Edu Pascoski, lamentou os danos causados por um forte temporal que atingiu o município na tarde de ontem, por volta das 16h. Em comunicado feito a partir de uma área com acesso limitado à internet e energia, Pascoski relatou que a cidade está há mais de 12 horas sem eletricidade devido à queda de várias redes de transmissão, afetando principalmente a conexão entre Itanhangá, o distrito de Simione e Ipiranga do Norte.
Diversas casas e barracões foram destruídos pelo vendaval, além da Escola Paulo Freire, que sofreu com a queda de parte da estrutura. “Graças a Deus, não tivemos feridos, especialmente entre as crianças da escola. Mas os prejuízos materiais foram bastante significativos”, comentou o prefeito, destacando que o incidente não resultou em problemas graves de saúde para a população.
Segundo o prefeito, equipes da Energisa e dos serviços municipais estão trabalhando intensamente para restaurar a energia elétrica e fazer os reparos necessários. Pascoski finalizou dizendo que a prioridade é reconstruir e normalizar as condições no município.
Em toda a região norte, são vários os relatos sobre estragos provocados pelas chuvas, com prejuízos materiais bastante significativos para os municípios.
Após meses de estiagem, calor intenso e muita fumaça no ar, a tão esperada chuva chegou para aliviar parte da população de Lucas do Rio Verde. Na tarde desta quinta-feira (26), moradores da região do distrito de São Cristóvão, localizada a cerca de 30 km do centro de Lucas do Rio Verde, foram surpreendidos com uma chuva que trouxe alívio ao tempo seco.
Enquanto isso, no centro de Lucas do Rio Verde, os moradores ainda aguardam pela precipitação. A cidade foi atingida apenas por ventos fortes, poeira e a fumaça que continua cobrindo o céu, dificultando a respiração e afetando a qualidade do ar.
Na cidade vizinha de Sorriso, a situação foi diferente. Uma chuva que caiu na tarde de quinta-feira (26) ajudou a amenizar o clima, trazendo alívio aos moradores locais. Diamantino e Cuiabá também já registraram chuvas durante esta semana, elevando as esperanças dos luverdenses para que o tempo mude nos próximos dias.
A expectativa pela chuva permanece alta em Lucas do Rio Verde, à medida que outras regiões de Mato Grosso começam a sentir os efeitos do início da temporada de precipitações.
No Pantanal, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, os moradores observaram a chegada de chuva e temperaturas mais amenas entre a noite de sábado (14) e a madrugada de domingo (15). Esta área, que sofreu com incêndios nas últimas semanas, teve alívio temporário com as precipitações recentes.
Dados do BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), mostram uma redução significativa nos focos de incêndio na região, que passaram de 303 ativos na quinta-feira (12) para 72 no sábado (14).
Segundo o portal G1, na cidade de Porto Jofre, localizado no final da estrada Transpantaneira, o comerciante local Deni Geloni registrou em vídeo a chegada da chuva na área. No vídeo, é possível ver a melhoria nas condições do ar após a precipitação.
“A chuva de ontem durou menos de uma hora, mas já fez uma grande diferença. O ar está muito mais respirável hoje! Ontem, mal conseguíamos ver o outro lado do rio”, relatou.
Com a intensificação das queimadas, Mato Grosso enfrentou, apenas em agosto, a destruição de mais de 1,6 milhão de hectares pelo fogo, conforme análise do Instituto Centro de Vida (ICV), com base em dados da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA).
Queimadas em Mato Grosso
⚠️ De acordo com o BDQueimadas, Mato Grosso foi o estado mais afetado pelo fogo no Brasil entre quinta-feira (12) e sexta-feira (13), com 56,34% de seu território atingido pelas chamas. Entre janeiro e agosto deste ano, o estado acumulou 21% da área queimada no Brasil, totalizando 2,3 milhões de hectares devastados, deixando um cenário de destruição ambiental e morte de fauna.
A forte e tão esperada chuva atingiu a cidade de Colniza, Mato Grosso, na tarde desta quinta-feira (12). Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram a intensidade da precipitação.
Um vídeo, gravado por um morador e compartilhado no Instagram, mostra a força da água, além de refletir a alegria por finalmente, a água cair do céu para amenizar o ar seco.
Agora, só resta aguardar que essa chuva se espalhe pelo restante do estado, para que os incêndios parem de consumir a fauna e a flora do Cerrado, Pantanal e outros pontos de Mato Grosso.
De acordo com a redação do CenárioMT, um alerta vermelho foi emitido para a população do oeste de Mato Grosso. A qualidade do ar em diversas cidades da região atingiu níveis insalubres, colocando em risco a saúde de milhares de pessoas. Dados da plataforma AccuWeather apontam que a combinação de baixa umidade do ar e poluição atmosférica é a principal causa desse problema.
Uma névoa escura e densa paira sobre o céu de diversas cidades do Sul do Brasil. A chamada “chuva preta” tem assustado a população. A explicação para esse fenômeno, segundo o Climatempo, está na quantidade excessiva de fumaça presente no ar nesse momento.
A chuva que cai das nuvens atravessa a atmosfera carregando o material suspenso e, quando chega ao chão, é uma mistura escura de água e fuligem.
Como há o avanço de uma frente fria no sul do país, provocando precipitações, e um aumento da nuvem de fumaça sobre a região, a “chuva preta” pode voltar a ocorrer nos próximos dias tanto no Rio Grande do Sul quanto em Santa Catarina e Paraná, de acordo com os meteorologistas. E se essas condições persistirem, até estados como São Paulo e Mato Grosso do Sul podem ser atingidos.
Consequências da “chuva preta” para a saúde
Crédito: danimoreira.nutri/Instagram.
A chuva preta não é apenas um fenômeno visualmente impactante, mas também representa uma ameaça à saúde e ao meio ambiente. A fuligem presente na chuva contém partículas finas que podem ser facilmente inaladas, causando problemas respiratórios, irritação nos olhos e alergias. Além disso, a deposição de material particulado no solo e na água pode contaminar o meio ambiente e afetar a biodiversidade.
A “chuva preta” pode deixar uma camada de sujeira nas superfícies, como prédios, calçadas, veículos e demais infraestraturas, o que pode levar à degradação dos materiais e aumentar os custos de manutenção, no caso de uma exposição duradoura.
Um sinal de alerta
A “chuva preta” é um indicador de altos níveis de poluição atmosférica e geralmente é observada em locais próximos a áreas industriais, queimadas ou onde há intensa queima de combustíveis fósseis.
No caso atual, o fenômeno é resultado da combinação de fatores como o aumento das queimadas em diversas regiões do país e as condições climáticas favoráveis à dispersão da fumaça.
Em meio às discussões sobre a adaptação às mudanças climáticas no âmbito do G20, que se reúne em Mato Grosso entre os dias 10 e 14 de setembro, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fez um apelo urgente às lideranças globais para que se comprometam com a causa ambiental.
Durante o Fórum Internacional de Agricultura e Pecuária (FIAP), evento paralelo ao G20 realizado nesta segunda-feira (9) em Cuiabá, Fávaro utilizou a crise das queimadas que assola o Brasil como um alerta sobre a gravidade das mudanças climáticas. “Esse momento difícil das queimadas no Brasil demonstra a urgência de que o mundo se mobilize para enfrentar essa realidade”, afirmou o ministro.
O Brasil enfrenta uma das piores secas dos últimos anos, o que tem intensificado os focos de calor e as queimadas em diversas regiões, impactando significativamente a produção agrícola. “Aqueles que duvidavam da existência das mudanças climáticas não podem mais negar a evidência”, afirmou Fávaro. “A crise que vivemos demonstra a necessidade de medidas urgentes e coordenadas em âmbito global”.
Mato Grosso, sede das reuniões do G20, é o estado mais afetado pelas queimadas no momento, mas também é um dos maiores produtores de grãos do país. Apesar dos desafios, o estado tem demonstrado um compromisso com a sustentabilidade e com a produção de alimentos de forma responsável. “O Brasil pode e deve continuar a aumentar sua produção de alimentos sem comprometer o meio ambiente”, afirmou Fávaro. “Temos um enorme potencial para expandir a produção em áreas já utilizadas, como as pastagens degradadas”.
O ministro ressaltou que o Brasil já apresentou ao mundo um modelo de desenvolvimento que concilia crescimento econômico com a preservação ambiental. “Podemos intensificar nossa produção de alimentos sem avançar sobre as florestas”, afirmou. Fávaro destacou que o país possui cerca de 40 milhões de hectares de pastagens subutilizadas que podem ser otimizadas para a produção agrícola.