Tag: China

  • Economia verde e Rússia serão desafios para Dilma no Banco do Brics

    Economia verde e Rússia serão desafios para Dilma no Banco do Brics

    Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegar a Xangai, na etapa final da viagem à China, será recebido por uma velha conhecida. A essa altura, a ex-presidenta Dilma Rousseff estará no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), nome oficial do Banco do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Com US$ 32 bilhões em projetos aprovados desde 2015, o banco atualmente investe US$ 4 bilhões no Brasil, principalmente em rodovias e portos.

    Previsto para ocorrer entre 29 e 31 de março, o encontro com Lula em Xangai, onde fica a sede do NDB, deverá ser marcado pela posse oficial de Dilma no banco que ela própria ajudou a fundar, em 2014. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a nova comandante da instituição tem a oportunidade de ampliar a inserção internacional no banco, mas terá dois grandes desafios: impulsionar projetos ligados ao meio ambiente e driblar o impacto geopolítico das retaliações ocidentais à Rússia, um dos sócios-fundadores.

    Em relação à economia verde, o principal desafio de Dilma, que enfrentou conflitos com a área ambiental do governo nos dois mandatos de Lula, não será a adaptação às novas exigências ambientais dos projetos de infraestrutura. Na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP-27), no Egito, o NDB assumiu o compromisso de aumentar o financiamento a projetos ambientalmente sustentáveis, mas o sucesso dessa missão depende da vontade da China e da Rússia de injetarem dinheiro nesse tipo de empreendimento.

    “Nesse ponto, vai depender mais de quem coloca o dinheiro e financia os projetos, principalmente a Rússia e a China, que não têm esse perfil ambientalista, decidir colocar valores em projetos mais ambientais. A adaptação da Dilma ao perfil de economia verde é o menor dos problemas”, diz Carla Beni, economista e professora de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo. Ela, no entanto, lembra que a China pode usar o banco para suavizar a imagem de grande emissor de carbono e financiar esses projetos.

    Articulação

    Doutor em relações internacionais na Universidade de Lisboa e membro da Associação Portuguesa de Ciência Política, o economista Igor Lucena concorda. Para ele, a articulação entre os países-membros do Banco do Brics será importante para que os sócios apresentem projetos de sustentabilidade verde no médio e no longo prazo.

    “A gente sabe que esses projetos não são simples, demoram para emplacar, como o hidrogênio verde no Ceará, mas são projetos importantes e que podem ser para a presidente Dilma um legado e uma marca da sua gestão dentro do banco. Então, isso vai ter que ser feito em parceria com os países-membros e, talvez, colocar como requisito para os novos países que querem entrar no banco a possibilidade e a necessidade de investir capital dentro desse projeto verde”, sugere.

    Rússia

    Outro desafio que Dilma terá de enfrentar no comando do NDB será a resistência dos países ocidentais em relação à Rússia. Segundo Lucena, as sanções por causa da guerra na Ucrânia estão impedindo o banco de emitir títulos no mercado financeiro europeu e norte-americano. A nova presidenta da instituição terá de encontrar opções para captar recursos fora do Brics.

    “Haverá uma maior necessidade de a presidente Dilma articular com países não atrelados às sanções contra a Rússia para que o banco possa emitir títulos, dívida em estados e regiões que sejam capazes de absorver esses papéis e dar capilaridade de financiamento ao banco. Talvez esse seja o maior desafio da ex-presidente Dilma dentro do Brics: a situação internacional da Rússia e como isso impacta dentro do próprio banco”, diz Lucena.

    Carla Beni reconhece as dificuldades trazidas pela guerra na Ucrânia e pela alta nos juros internacionais, mas diz que Dilma tem um elemento a seu favor: a restauração da imagem do Brasil no exterior após a posse de Lula. “A gestão de Dilma pode melhorar a imagem e a relevância do banco e isso fortalece a posição, porque o governo anunciou e está deixando bem claro que quer fortalecer a aliança do Brasil com o mundo. O presidente Lula abriu o governo dizendo que o Brasil voltou à mesa de negociações”, explica.

    Experiência

    Outro elemento importante apontado pelos dois especialistas está no próprio currículo da nova comandante do NDB. Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, comandavam os países quando Dilma era presidenta da República. Isso, segundo eles, dá traquejo político à Dilma.

    “Um ex-presidente [de um país], seja ele quem for, tem relevância porque tem acesso a outros chefes de Estado. Para o próprio banco, a indicação da Dilma teve uma sinalização positiva. Tem um detalhe a que as pessoas não se atentam muito. A Dilma foi uma das fundadoras do Banco do Brics em 2014, então ela tem uma representação interna lá dentro e um trânsito muito bem visto sob a ótica do banco”, relembra Beni.

    “Dilma tem dois pontos fundamentais que podem marcar sua gestão. Primeiro, há uma disposição muito maior da China em avançar com o NDB, mas também de trazer novos sócios ao banco. Ou seja, a possibilidade de novos recursos entrarem no banco e isso alavancar a capacidade das empresas brasileiras, o que é um fator positivo”, destaca Lucena.

    Troca de poder

    No último dia 10, o banco comunicou oficialmente que o atual presidente, o brasileiro Marcos Troyjo, deixará a instituição em 24 de março. Secretário especial de Comércio Exterior e Relações Internacionais do antigo Ministério da Economia, Troyjo ocupava a presidência do NDB desde julho de 2020. Segundo o comunicado oficial, a sucessão foi mutuamente acordada com o atual governo e obedece à governança e aos procedimentos da instituição.

    Dilma presidirá o banco até julho de 2025, quando acaba o mandato rotativo entre os países fundadores da instituição financeira. Após o presidente Lula tomar posse, o governo articulou a troca de poder, consultando todos os sócios. Na próxima sexta-feira (24), no mesmo dia em que Troyjo deixa o cargo, Dilma será eleita formalmente para assumir o posto em Xangai, mas uma cerimônia oficial de posse está prevista durante a viagem de Lula à China.

    No comunicado emitido no último dia 10, o NDB enumerou conquistas na gestão de Troyjo, como a ampliação da carteira de crédito para US$ 32 bilhões que financiam quase 100 projetos e a melhoria da nota do banco pelas agências de risco, com nota AA+ para operações de longo prazo. Essa classificação é mais alta que a dos quatro principais bancos norte-americanos.

    Edição: Juliana Andrade

  • Brasil fechará pelo menos 20 acordos em viagem de Lula à China

    Brasil fechará pelo menos 20 acordos em viagem de Lula à China

    O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou, na última sexta-feira (17), que pelo menos vinte acordos comerciais serão assinados durante a viagem do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China no final deste mês. Trata-se da primeira visita de Lula a um país asiático desde o início de seu terceiro mandato.

    Segundo o Itamaraty, a viagem de Lula e da comitiva brasileira, formada por ministros e parlamentares, será realizada entre os dias 26 e 31 deste mês. Lula visitará Pequim e Xangai, e se reunirá com o presidente chinês Xi Jinping. A agenda do presidente ainda está sendo fechada pelo Palácio do Planalto.

    De acordo com o secretário de Ásia e Pacífico do Itamaraty, embaixador Eduardo Paes Saboia, o número de acordos bilaterais ainda pode aumentar. Entre os acordos, está a utilização de um satélite capaz de monitorar as florestas mesmo com grande presença de nuvens.

    “Muitos acordos estão sendo negociados, temos 20 fechados, mas esse número pode aumentar ao longo dos próximos dias. Nós temos protocolos sanitários, uma série de produtos agrícolas, acordos na área de educação, cultura, finanças, indústria, ciência e tecnologia”, informou.

    O Itamaraty confirmou que a delegação brasileira também vai participar um seminário com a presença de aproximadamente 200 empresários brasileiros de vários setores. Somente do setor do agronegócio, 90 empresários estão confirmados.

    A viagem à China é a terceira internacional de Lula após a posse no cargo. O presidente já foi à Argentina e aos Estados Unidos.

    Edição: Fernando Fraga

  • Que tal uma sopa de macarrão para hoje, 1º de março?

    Que tal uma sopa de macarrão para hoje, 1º de março?

    Com certeza você já assistiu algum filme japonês que as pessoas comiam aquela sopa de macarrão que é feita por eles.

    Hoje você vai ter a oportunidade de experimentar a sopa de macarrão que é uma das receitas mais tradicionais de todo a culinária oriental.

    VEJA TAMBÉM: Uma receita de linguiça com batata deliciosa

    Como fazer sopa de macarrão?

    Obviamente o preparo da sopa de macarrão passa pelo cozimento do próprio macarrão, seja aquele macarrão que você mesmo faz, seja aquele que a gente compra em mercados e mercearias.

    Mais abaixo você vai aprender como fazer sopa de macarrão de um jeito simples e que você ficará encantado com tanto sabor!

    Ingredientes

    • Macarrão a gosto
    • 1/2 cebola picada
    • 1 colher de azeite
    • 3 dentes de alho ou use o alho comprado pronto
    • 10 ramos de cebolinha verde picada
    • 2 cenouras picadas a gosto
    • 2 batatas picadas a gosto
    • 1 tablete de tempero sabor bacon
    • 1 litro de água

    Modo de preparo

    1. Frite o azeite com o alho e a cebola em uma panela de pressão.
    2. Adicione a água e deixe ferver.
    3. Depois adicione o macarrão, cenoura, a batata, a cebolinha verde e o tablete de tempero sabor bacon.
    4. Mexa e deixe ferver até perceber que a batata e a cenoura estão cozidas, se desejar tampe a panela, deixe cozinhar por 10 minutos
    5. Você também pode adicionar carne moída pronta, a gosto.
    6. Sirva.

    Use essa receita para outras sopas

    Essa sopa de macarrão pode ser usada como base para outras sopas, como a sopa de legumes ou a sopa de feijão e você pode preparar da mesma forma, mas com ingredientes específicos do sabor que você quer!

    CONFIRA AQUI: Uma polenta com fubá com um sabor maravilhoso

    O que achou da receita de sopa de macarrão?

    Se você fez e já experimentou essa sopa, compartilhe com todos os seus amigos e no grupo da sua família para todo mundo preparar quando der vontade!

    Siga-nos no Facebook, Twitter, Instagram para se manter informado com as notícias de hoje! Este é o link para entrar em nossa comunidade no WhatasApp, clique aqui.

  • Política externa de Lula buscará reconstruir pontes com sul-americanos

    Política externa de Lula buscará reconstruir pontes com sul-americanos

    A política externa está entre as prioridades do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, que assume o cargo no dia 1º de janeiro. Um dos desafios da pasta das Relações Exteriores, sob o comando do embaixador Mauro Vieira, será retomar o protagonismo no enfrentamento às mudanças climáticas.

    O primeiro passo nesse sentido ocorreu dias depois do segundo turno das eleições, quando Lula, já como presidente eleito, foi ao Egito para participar da COP27, a Conferência do Clima das Nações Unidas. Na ocasião, Lula disse que o Brasil está “de volta” e propôs que uma nova conferência climática tenha a Amazônia como sede.

    Também está na mira do novo governo o fortalecimento de mecanismos como o Mercosul e o Brics, grupo formado pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A defesa de uma reforma estrutural da Organização das Nações Unidas (ONU) e a conquista de um assento no Conselho de Segurança da entidade são outros desafios da política externa.

    O fortalecimento de parcerias comerciais estratégicas, como a da China, também é prioridade. O país asiático respondeu pela maior participação nas exportações brasileiras em 2021: 31,28% do total, ou US$ 87,7 bilhões.

    Agenda internacional

    A primeira viagem internacional de Lula, depois de tomar posse na Presidência da República, será para a Argentina, onde participará da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), no fim de janeiro. Segundo o futuro chanceler, Mauro Vieira, Lula pretende implantar uma política de reconstrução de pontes, em primeiro lugar com os vizinhos sul-americanos, restabelecendo todos os mecanismos de contato e negociação, e também com América Latina, em geral.

    Estão previstas ainda para o primeiro trimestre viagens de Lula aos Estados Unidos e à China.

    Logo depois da confirmação da vitória de Lula no segundo turno, o presidente chinês, Xi Jinping, enviou carta de cumprimentos ao eleito. “Recebi com satisfação carta do presidente Xi Jinping, reforçando os cumprimentos pelo resultado eleitoral, a amizade e parceria estratégica global entre nossos países e a visão de longo prazo das relações entre Brasil e China”, divulgou em mensagem no Twitter.

    Em novembro, o governo dos Estados Unidos (EUA) também fez um gesto aproximação com o Brasil. Lula teve uma reunião com o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, e outros representantes do governo de Joe Biden, em Brasília. No encontro, Lula foi convidado para uma visita a Washington, antes mesmo de tomar posse, o que não foi possível.

    Jake Sullivan disse ao presidente eleito que Joe Biden pretende encontrá-lo pessoalmente para expressar um compromisso real e a motivação para proteger a Amazônia e falar sobre uma variedade de suportes que seu país pode dar, “não apenas técnicos, mas também financeiros”.

  • Volêi feminino: Brasil vira sobre a China e volta a vencer no Mundial

    Volêi feminino: Brasil vira sobre a China e volta a vencer no Mundial

    A seleção brasileira feminina de vôlei venceu a China por 3 sets a 1 (23/25, 25/17, 25/22 e 25/ 22) pela quinta e última rodada da fase de classificação do grupo D do campeonato mundial, em Arnhem (Holanda).

    Depois de perder para o Japão, na sexta-feira (30), a equipe comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães mostrou poder de reação e superou de virada as asiáticas na manhã deste sábado (1º), no horário de Brasília.

    As maiores pontuadoras do duelo pelo lado verde e amarelo foram a oposta Tainara, com 22 pontos, e a ponta Gabi com 17 acertos.

    Pela China, Li fez 22 pontos e foi a mais efetiva. Com o resultado, as brasileiras quebraram a invencibilidade da China e acabaram essa etapa na vice-liderança do grupo. O time nacional não atua no domingo e na segunda-feira. A delegação espera os demais resultados da última rodada para conhecer a ordem dos confrontos da etapa seguinte do torneio. Além dos quatro primeiros do grupo D (China, Brasil, Japão e Argentina), a seleção terá pela frente os classificados do grupo A (Itália, Bélgica, Holanda e Porto Rico).

    Edição: Kelly Oliveira

  • Brasil vence na estreia e vai à 2ª rodada do Mundial de Tênis de Mesa

    Brasil vence na estreia e vai à 2ª rodada do Mundial de Tênis de Mesa

    As equipes brasileiras feminina e masculina estrearam com vitória na madrugada desta sexta-feira (30) no Mundial de Tênis de Mesa em Chengdu (China) e avançaram à segunda rodada . O trio feminino (irmãs Bruna e Giulia Takahashi, e Laura Watanabe) sobrou diante da África do Sul: ganhou por 3 sets a 0 (11/4, 11/5 e 11/1). Elas voltam a jogar hoje (30), às 23h (horário de Brasília), contra a Itália. A partida será transmitida ao vivo no YouTube do Mundial. As brasileiras no Grupo 3 (os demais integrantes são França e Hong Kong, este último cabeça de chave).

    O time masculino – Hugo Calderano, Vitor Ishiy e Eric Jouti – também levou a melhor sobre a Dinamarca no primeiro duelo da competição: triunfo por 3 sets a 1 ((9/11, 11/9, 11/6 e 11/9). O próximo duelo dos brasileiros será contra Portugal, neste sábado (1º de outubro), também transmissão ao vivo. O Brasil é cabeça de chave do Grupo 6, que tem ainda Eslováquia.

    Partidas

    Na estreia das brasileiras contra as sul-africanas, a primeira a competir foi Bruna Takahashi, de 22 anos, que atropelou Muskiquh Kalan em sets diretos ((11/4, 11/2 e 11/5). Sem seguida, a irmã Giulia, de 17 anos, em sua estreia em Mundiais, superou com facilidade Danisha Patel, também por 3 sets a 0 ((11/3, 11/4 e 11/7). Por último, foi a vez de outra debutante na competição:  Laura Watanabe, de 18 anos. A mesatenista não poupou a adversária, triunfando por 3 a 0 (11/4, 11/5 e 11/1).

    Diferente das meninas, os brasileiros tiveram de quebrar a estratégia dinamarquesa para assegurar a vitória. O carioca Hugo Calderano, número cinco do mundo, passou fácil por Martin Buch Andersen, terceiro atleta da Dinamarca, ganhando em sets diretos 1/5, 11/5 e 11/. No duelo seguinte, Vitor Ishiy enfrentou Anders Lind e perdeu por 3 sets a 1 (11/7, 9/11, 12/10 e 11/5). Na sequência, Erick Jouti devolveu o placar diante do canhoto Tobias Rasmussen: ganhou por 3 a 1 (11/7, 9/11, 12/10 e 11/5). Quem selou a vitória do Brasil foi Calderano que fechou a última partida em 3 a 1 ( (9/11, 11/9, 11/6 e 11/9).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

  • Vôlei: Brasil perde da China na Liga das Nações, em Brasília

    Vôlei: Brasil perde da China na Liga das Nações, em Brasília

    Equipe masculina erra demais, perde segunda partida seguida e fecha primeira semana de disputas, em Brasília, com duas vitórias e duas derrotas. Seleção volta a jogar no dia 22 contra a Polônia na Bulgária.

    A Seleção Brasileira masculina de vôlei perdeu para a China por 3 sets a 0 (25/23, 31/29, 25/23) na manhã deste domingo (12), pela Liga das Nações, no ginásio Nilson Nelson, em Brasília. Com o resultado, a equipe  brasileira encerra a primeira semana de disputas do torneio com duas derrotas e duas vitórias.

    Destaque do jogo

    O grande destaque da partida foi o ponteiro chinês Zhang. Ele anotou 25 pontos. Do lado brasileiro, Alan foi o maior pontuador com 19 acertos. Nos próximos dias, a equipe viaja para Sófia, na Bulgária, para a segunda etapa do torneio.

    O próximo jogo do time masculino está marcado para o 22 de junho contra a Polônia na reedição da final da temporada passada. Nesta etapa, o Brasil ainda enfrentará Sérvia, Irã e Bulgária. E, em seguida, encara Alemanha, Canadá, França e Japão entre os dias 5 e 10 de julho, em Osaka, no Japão.

    A Liga das Nações tem a participação de 16 seleções em cada um dos naipes (masculino e feminino). Em 2022, a primeira classificatória tem três etapas com cada time jogando quatro vezes em cada uma delas. Os oito melhores desta fase avançam à final.

  • Goalball: invicto, Brasil avança às quartas do Campeonato das Américas

    Goalball: invicto, Brasil avança às quartas do Campeonato das Américas

    Sem tomar conhecimento dos adversários, as seleções brasileiras feminina e masculina de goalball avançaram às quartas de final do Campeonato das Américas com os resultados dos jogos deste sábado (19). Disputado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo, o torneio reúne 13 países na competição masculina,  e 12 na feminina. Na segunda rodada neste sábado (19) o Brasil venceu três vezes na chave masculina e duas na feminina.

    Depois de superarem Colômbia e Chile (os dois triunfos pelo placar de 10 a 0) no primeiro dia de competições, os homens derrotaram Argentina (14 a 4), Nicarágua (10 a 0) e Venezuela (13 a 3). Já as mulheres, que haviam passado por Venezuela (11 a 1) e Colômbia (10 a 0) na abertura, bateram neste sábado (19) Guatemala e Peru pelo mesmo placar: 10 a 0.

    A primeira fase termina neste domingo (20), com a equipe masculina do Brasil enfrentando o Peru, e a seleção feminina medindo forças com o México. Em ambas as disputas,  o país já está classificado às quartas de final, restando apenas conhecer os adversários. A competição se encerra na terça-feira (22).

    O Campeonato das Américas vale vaga no Mundial da China, programado para junho. Por ser a atual campeã paralímpica, a seleção masculina já tem a vaga garantida. Já a equipe feminina precisa avançar até a final para confirmar presença na China, ou alcançar o terceiro lugar caso os Estados Unidos, já classificados, sejam finalistas.

  • China desenvolve vacina contra covid-19 por inalação

    China desenvolve vacina contra covid-19 por inalação

    A China se encaminha para a aplicação de uma nova vacina contra o SARS-CoV-2 por meio de inalação. A epidemiologista e virologista Chen Wei e a empresa de biotecnologia CanSino Biologics Inc. desenvolveram o medicamento e destacam várias vantagens em relação à injetável.

    Eles informam que, nesta nova vacina, é necessário apenas um quinto da quantidade da vacina injetável do vetor do adenovírus da covid-19. Por outro lado, o produto não requer armazenamento e transporte em caixas frigoríficas.

    “Se a vacina for inalada por aerossol, pode formar uma imunidade da mucosa, além da imunidade humoral e celular, normalmente formada pela vacina injetável”, disse Chen Wei, citada pela Euronews. Os investigadores apostam na inalação por aerossol para reforçar a imunidade da mucosa.

    O imunizante inalado combina a mesma tecnologia já aplicada pela empresa durante a investigação de uma vacina inalada contra tuberculose e a vacina injetável contra a covid-19, também produzida em seus laboratórios.

    “Uma vacina inalada poderá ser mais eficaz do que as injetadas, pois o SARS-COV-2 entra no corpo humano por meio das vias aéreas. Uma vacina inalada pode ativar anticorpos nas vias aéreas, oferecendo proteção extra” diz Xuefeng Yu, executivo da CanSino Biologics.

    A atual vacina injetável é de 0,5 mililitros por dose, explicou o especialista de Xangai Tao Lina, citado no Global Times. Segundo ele, a vacina inalada, desenvolvida pela equipe de Chen Wei, pode atingir o mesmo efeito protetor com apenas uma dose de 0,1 mililitro, “isso significa que tem maior eficiência imunológica”.

    “A maior eficiência da pode vir da forma como a vacina entra no corpo”, destacou Tao. “É inalado diretamente, o que mimetiza a infecção natural do vírus respiratório COVID-19, e então forma uma imunidade da mucosa”, explicou.

    A pesquisadora Chen Wei acrescenta que o imunizante aplicado por inalação poderá reduzir custo da produção e, consequentemente, ficar mais acessível a todos.

    Os laboratórios podem produzir cinco vezes mais vacinas inaladas com a mesma capacidade de produção de vacinas injetáveis, o que contribuirá para acelerar a vacinação na China.

  • Calendário chinês: começa o Ano do Boi

    Calendário chinês: começa o Ano do Boi

    Depois do rato, vem o boi, que, na cultura chinesa, é um signo atribuído ao trabalho. Entre as superstições associadas ao Ano Novo Lunar, que começa nesta sexta-feira (12) é recomendado não lavar ou cortar o cabelo no primeiro dia e usar a cor vermelha, para garantir prosperidade. O Ano Novo corresponde a 4719 e termina em 31 de janeiro de 2022.

    No calendário chinês, os anos são dedicados a animais – 12 -, que se intercalam: rato, boi, tigre, coelho, dragão, serpente, cavalo, carneiro, macaco, galo, cão e porco (ou javali).

    Pela segunda vez, o novo ano é marcado pela pandemia do novo coronavírus. O governo da China apelou às famílias para que celebrem de forma virtual. Mas as iluminações de lanternas e a ida a templos atraem muitas pessoas às ruas.

    Thierry Chow, mestre de feng shui residente em Hong Kong, explica que, embora o animal seja um boi, o metal é predominante no novo ano lunar. Esse elemento representa qualquer coisa brilhante, desde joias até a agulha de uma seringa. Poderá ser interpretado como indicador do importante papel das indústrias relacionadas com o uso de metal, em 2021.

    ONU

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, manifestou gratidão à China e ao povo chinês por seu apoio ao multilateralismo e à instituição em sua mensagem de vídeo para o Ano Novo Lunar Chinês.

    Guterres começou sua mensagem em mandarim: “Chun Jie Kuai Le!” (Feliz Festival da Primavera!), “Envio os meus melhores votos a todos os que celebram o Ano Novo Lunar”.

    “Este ano é o Ano do Boi, o mesmo do ano do meu nascimento”, disse o secretário. “O boi simboliza energia, força e coragem. São essas as qualidades que o mundo precisa agora”.

    Sobre o COVID-19, o secretário-geral afirmou que no ano passado, a pandemia de covid-19 trouxe grande incerteza e perturbação. No entanto, ele ressaltou que “em 2021, devemos nos unir para combater o vírus, tomar medidas sobre o clima e construir uma forte recuperação da pandemia”.

    *Com informações da RTP – Rádio e Televisão de Portugal e da Xinhua – agência pública da China