Tag: China

  • NETA Auto estreia no Brasil com anúncio de fábrica

    NETA Auto estreia no Brasil com anúncio de fábrica

    A NETA Auto fez a sua estreia no Brasil, que contou com a nossa participação, e o grande destaque não foram os seus veículos, mas o anúncio de estabelecer uma linha de produção no Brasil até 2026 para atender toda a América do Sul.

    Mas quem é a NETA Auto? Trata-se de uma marca do grupo Hozon New Energy Automobile que tem como visão oferecer “tecnologia para todos” e como missão “oferecer veículos elétricos inteligentes acessíveis”. E é com essa visão e missão que a fabricante chega ao mercado brasileiro em 2024.

    Marca chinesa lançará três modelos importados no segundo semestre de 2024

    NETA Auto estreia no Brasil com anúncio de fábrica

    A NETA Auto tem sete carros em seu portfólio, que é dedicado ao mercado de consumo de massa, apresentando novos modelos a cada ano e cobrindo os mais variados segmentos, do A ao E.

    A marca também desenvolveu a “Plataforma Shanhai”, uma plataforma automotiva inteligente e segura, e a marca HOZI Technology, atendendo às demandas dos usuários e promovendo a acessibilidade à tecnologia avançada.

    A NETA Auto confirma que três modelos chegarão ao Brasil ainda em 2024, mas ainda não revelou quais. A marca ainda trabalha com a expectativa de fazer outros lançamentos de modelos já em 2025, não só elétricos, mas também híbridos.

    Mais sobre a NETA Auto

    NETA Auto estreia no Brasil com anuncio de fabrica NETA X Divulgacao

    A NETA Auto se define como “uma marca de referência entre os veículos elétricos, desenvolvedora, atualizada e com produtos modernos”, que promete oferecer uma experiência de excelência com os consumidores antes, durante e após o processo de compra.

    Seu nome é de uma figura mitológica tradicional chinesa e seu logotipo mistura significados de pessoas, árvores, primavera e asas, consolidando uma empresa realizadora de sonhos, calorosa, inteligente e confiável.

    “O Espírito NETA representa uma nova tentativa e exploração da cultura tradicional chinesa na nova era, uma firme confiança na civilização chinesa, um compromisso sincero com o valor da tecnologia para todos, sempre defendendo a visão de popularizar os veículos elétricos inteligentes”, explica Fang Yunzhou, fundador e presidente da NETA Auto.

    Com quase dez anos de existência, a NETA Auto é considerada na China uma startup e já acumula mais de 400 mil carros vendidos em sua história mundialmente. Resultado de uma estratégia global, com um investimento total de mais de R$15 bilhões, atualmente possui mais de nove mil funcionários e mais de três mil patentes de tecnologia.

    A NETA Auto tem um plano arrojado globalmente. A matriz da empresa fica em Shangai (China). Além desta, a empresa estabeleceu uma segunda sede, em Hong Kong, voltada exclusivamente para as operações fora do mercado chinês – overseas.

    Já presente em cinco continentes, com seis subsidiárias e cinco fábricas operantes, mais uma em construção, a NETA Auto planeja que as próximas fábricas da empresa sejam aqui no Brasil e no México.

    A NETA Auto expandirá sua rede global de vendas de forma exponencial. Atualmente, a empresa conta com 130 concessionárias instaladas fora da China, distribuídas em 35 países e regiões. Até o fim do ano o plano é aumentar o número, chegando a 50 países e regiões, incluindo o Brasil, com mais de 500 pontos de venda.

    Confira um vídeo sobre a NETA Auto em https://youtu.be/qmUG_yygo5U.

    Notas Rápidas, por Sérgio Dias

    Volkswagen Caminhões e Ônibus revela o Volksbus 22.260 S

    A VWCO – Volkswagen Caminhões e Ônibus apresentou o Volksbus 22.260 S, novidade que chega com maior capacidade técnica do seu segmento urbano com 15 metros, transportando até cerca de 115 passageiros, com encarroçamentos que podem chegar a 15 metros.

    “O modelo combina o aumento de 30% na capacidade de transporte com um custo operacional reduzido em comparação a outros veículos maiores, como os articulados”, destaca Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da VWCO.

    Bridgestone inaugura espaço e gera 250 novos empregos diretos

    A Bridgestone inaugurou seu Centro de Distribuição destinado exclusivamente para o mercado reposição. Localizado em Cotia/SP, ele tem uma área total de 84 mil m² cobertos e possui capacidade para armazenar mais de 1 milhão de pneus entre as diferentes tipologias que a empresa oferece ao mercado.

    “A nova unidade torna-se assim o principal armazém da companhia no Brasil. Com essa nova instalação teremos expressivos ganhos logísticos, ainda mais qualidade no atendimento dos canais de maior complexidade e melhoria no nível de serviço para nossa rede de revendedores”, destaca Vicente Marino, presidente da Bridgestone América Latina Sul.

    MINI confirma lançamento de dois novos modelos no Brasil  

    A MINI confirmou para o início do segundo semestre o lançamento de dois modelos da sua nova família de veículos: os Countryman SE ALL4, em sua inédita versão elétrica, e o Cooper S com motorização a combustão.

    “A nova família MINI é feita sob medida para todo mundo. O novo MINI Countryman totalmente elétrico, o maior modelo da nova família de veículos MINI, cresceu consideravelmente em relação ao modelo anterior, e já está preparado para a era de mobilidade elétrica localmente livre de emissões. Será o primeiro MINI fabricado na Alemanha e oferece o mais alto nível possível de sustentabilidade na produção”, afirma Mike Peyton, vice-presidente da marca para a região Américas.

    Quantos dias um carro chinês leva para chegar ao Brasil?

    A segunda viagem do navio chinês EXPLORER NO.1 BYD teve como destino o Brasil e levou 27 dias da China até o Porto de Suape, em Pernambuco. A embarcação conta com 23 tripulantes tem capacidade para transportar até sete mil veículos, mede 199,9 metros de comprimento e possui a mais moderna tecnologia de navegação

    Com a maior movimentação de carros da história do Porto do Suape de uma única vez, o navio trouxe 5.459 veículos para abastecer o mercado nacional, visando atender a alta demanda dos brasileiros pelos carros elétricos e híbridos da BYD.

    Renault Group e Geely anunciam a HORSE Powertrain Limited

    O Renault Group e a Geely anunciaram a criação oficial da HORSE Powertrain Limited, com sede em Londres, Reino Unido, e Matias Giannini como CEO.

    A HORSE Powertrain Limited acredita que é necessária uma combinação de várias tecnologias de motorização, incluindo motores de combustão interna altamente eficientes, para alcançar uma descarbonização bem-sucedida num mundo onde mais da metade dos veículos produzidos até 2040 ainda dependam de motores de combustão.

    Nissan quer reduzir significativamente as emissões de CO2

    A Nissan anunciou que utilizará componentes de alumínio de baixas emissões de CO2, produzidos a partir de alumínio verde ou reciclado, nos modelos novos e atuais a partir do ano fiscal de 2024. O alumínio verde é produzido utilizando eletricidade não oriunda de combustíveis fósseis e o reciclado pode reduzir as emissões em até aproximadamente 95%.

    A fabricante tem como meta concluir a transição total para esse material até 2030. O alumínio corresponde a aproximadamente 10% do peso do veículo. Ao utilizar alumínio de baixas emissões, a Nissan quer dar um passo significativo rumo ao seu objetivo de atingir a neutralidade de carbono.

    Volkswagen Polo Track ganha versão especial Rock in Rio

    O Volkswagen Polo Track celebra os 40 anos de história do Rock in Rio com uma versão especial e exclusiva, com produção limitada, itens inéditos e preço a partir de R$ 92.900,00. O modelo é equipado com o motor 1.0 MPI de 84 cavalos de potência e 10,3 kgfm de torque.

    “O Polo Track Rock in Rio carrega tudo que um fã de festival precisa, principalmente quando falamos de som de qualidade, além de reforçar a presença da Volkswagen na história do festival e no território da música”, comenta Roger Corassa, Vice-presidente de Vendas & Marketing da Volkswagen do Brasil.

    Mercedes-Benz deixa o ônibus O 500 RSD 2445 6×2 mais seguro

    A Mercedes-Benz amplia o pacote de segurança de série para o ônibus rodoviário O 500 RSD 2445 6×2 com 450 cavalos de potência e transmissão automatizada ZF Traxon. Itens antes opcionais agora fazem parte da composição básica do veículo, como sistema de frenagem de emergência, piloto automático adaptativo, controle inteligente de farol alto e sistema de leitura de faixa.

    “Os avanços constantes em tecnologia de segurança ativa para os ônibus rodoviários O 500 reafirmam o compromisso da marca com os motoristas e os passageiros, com o tráfego nas estradas e com todo o ecossistema do transporte responsável”, diz Walter Barbosa, vice-presidente de Vendas, Marketing e Peças & Serviços Ônibus da Mercedes-Benz do Brasil.

    Lexus apresenta a linha 2025 do híbrido ES 300h

    A Lexus anunciou a chegada da linha ES 300h 2025 em versão única Luxury, preço a partir de R$ 360.990,00 e com mais equipamentos, que incorporaram a nova estratégia comercial da marca, focada em entregar experiências personalizadas para cada cliente.

    O Lexus ES 300h é equipado com motor a combustão de 2.5L de ciclo Atkinson, de quatro cilindros, combinado com um propulsor elétrico mais compacto e potente, entregando 211 cavalos de potência. Sua transmissão é a Hybrid Transaxle, que entrega uma aceleração linear, eficiência de combustível e uma experiência de condução mais confortável.

    Audi A5 chega com tecnologia quattro e motor de 204 cavalos

    A Audi anunciou o lançamento do novo A5 quattro no Brasil nas versões Sportback 2.0 TFSI advanced quattro, com preço a partir de R$ 359.990,00 e Sportback 2.0 TFSI S line quattro, com preço a partir de R$ 394.990,00.

    As versões são equipadas com o motor 2.0 Turbo FSI com 204 cavalos de potência e torque de 320 Nm. Com a transmissão S tronic de sete velocidades, o modelo acelera de 0 a 100 km/h em apenas 6,8 segundos e tem velocidade máxima é 210 km/h, limitada eletronicamente.

  • Haddad diz esperar acordo do G20 até novembro para taxar super-ricos

    Haddad diz esperar acordo do G20 até novembro para taxar super-ricos

    Grupo que reúne as 20 maiores economias do planeta, a União Europeia e a União Africana, o G20 pode chegar a um acordo sobre a taxação de super-ricos até novembro, disse nesta quarta-feira (17) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Em viagem aos Estados Unidos, o ministro disse que o governo do presidente Joe Biden apoia a medida, proposta pelo Brasil, que exerce a presidência do G20 até novembro deste ano.

    “Podemos, em julho, e depois, em novembro, soltar um comunicado político com um consentimento dos membros do G20 dizendo que, sim, essa proposta precisa ser analisada, tem procedência e que vale a pena, ao longo de três ou quatro anos, nos debruçarmos sobre ela para ver sobre o que nós estamos falando”, disse o ministro, em entrevista coletiva ao lado do ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire.

    Apesar do aparentemente entrosamento, o ministro da Fazenda disse ser necessário que os países do G20 tratem o assunto como prioridade nos próximos anos. Segundo Haddad, é preciso haver coordenação internacional porque a taxação por apenas um país seria ineficaz e criaria conflitos de interesse. “Se algum país achar que vai resolver esse tipo de injustiça sozinho, ele vai ser prejudicado por uma espécie de guerra fiscal entre os Estados nacionais”, advertir o ministro.

    Em relação ao engajamento de outros países, Haddad citou o governo do presidente Joe Biden como potencial aliado. “Especificamente, a administração Biden tem dado sinais claros de que algo precisa ser feito [sobre a taxação de super-ricos]. Ou no plano doméstico, ou no plano internacional”, afirmou.

    Sobre o Brasil, o ministro da Fazenda disse ser necessária vontade política para que a proposta avance. De acordo com Haddad, o comunicado conjunto do G20 deverá ter três eixos: o intercâmbio de dados entre os países; o apoio técnico da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE); e um prazo curto para implementação das medidas, que mostre o compromisso dos países com a taxação.

    O ministro francês Bruno Le Maire disse concordar com a necessidade de aprovação da medida. “Essa é apenas uma questão de vontade política e de determinação política”, declarou.

    Endividamento

    De manhã, Haddad disse que o mundo pode estar à beira de uma nova crise de endividamento, após os gastos com a pandemia de covid-19 e a alta da inflação no planeta. Em evento do G20 de combate à pobreza e à fome, ele afirmou que nenhum país conseguirá superar o problema isoladamente. Segundo o ministro, a taxação dos mais ricos é essencial para reduzir a dívida.

    “As conversas sobre tributação estão explorando formas inovadoras de fazer com que super-ricos paguem sua justa cota de impostos, contribuindo, assim, para ampliar o espaço fiscal adicional para a implementação de políticas públicas contra a fome e a pobreza”, declarou o ministro.

    Nesta quarta-feira, o Fundo Monetário Internacional (FMI), que promove a reunião anual de primavera em Washington, revisou para baixo o crescimento da dívida pública brasileira. Conforme a instituição, a dívida bruta subirá de 84,7% em 2023 para 86,7% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, contra estimativa anterior de 90,3% do PIB em 2024.

    Apesar da desaceleração o FMI recomendou que o Brasil faça um esforço fiscal mais “ambicioso” e corte mais gastos ou aumente a arrecadação. Haddad avaliou como positiva a revisão das projeções.

    “O fato de o FMI dizer que nossa dívida está se estabilizando num patamar melhor do que eles supunham inicialmente é significativo, mas o desafio existe. Se tem uma pessoa que nunca negou que temos um desafio fiscal, é este que vos fala”, declarou o ministro.

    Agenda

    Até sexta-feira (19), Haddad participa da reunião de primavera do FMI e do Banco Mundial, além de promover uma segunda reunião de ministros das Finanças e presidentes de Bancos Centrais do G20. Nesta quinta (18), Haddad presidirá a segunda reunião ministerial do G20, às 10h (horário local), também na sede do FMI, e dará uma entrevista coletiva por volta das 13h.

    À tarde, o ministro terá uma reunião bilateral com o ministro de Finanças da China, Lan Fo’an. Em seguida, o ministro participará de uma reunião fechada promovida pelo FMI e pelo G20 sobre riscos para a economia global.

    Edição: Nádia Franco

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  • Presidente em exercício destaca harmonia na relação entre poderes

    Presidente em exercício destaca harmonia na relação entre poderes

    O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou, nesta quarta-feira (17), que a relação entre os poderes é harmônica e, ao mesmo tempo, agitada no Brasil. Segundo Alckmin, este cenário decorre do ambiente de diálogo, característico do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Perguntado sobre como avalia a relação entre os poderes Executivo e Legislativo – em meio a críticas públicas feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ao ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha –, Alckmin disse que a aprovação de reformas relevantes para o país comprova a harmonia entre estes poderes.

    “O governo do presidente Lula é o governo do diálogo. Quero Celebrar o bom trabalho conjunto que foi a reforma tributária. Ninguém imaginava, em um primeiro ano de governo, aprovarmos uma reforma. Isso é fruto do diálogo. Ninguém precisa pensar igual, mas é importante trabalhar junto pelo Brasil”, disse Alckmin.

    “Sempre tem harmonia entre os poderes. Ela é agitada, mas tem. É uma agitação positiva, fruto de diálogo e debate na busca pelas melhores soluções”, acrescentou.

    Brasil-China

    A afirmação foi feita após a participação de Alckmin na abertura da conferência internacional 50 Anos da Relação Brasil-China: Cooperação para um Mundo Sustentável, promovida pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), em parceria com a Academia Chinesa de Ciências Sociais (Cass).

    Durante o evento, o presidente em exercício lembrou que, atualmente, o Brasil exporta mais para a China do que exportava para todo o mundo, quando do primeiro mandato de Lula.

    “Lembro da comemoração do Lula, em seu primeiro mandato, quando o Brasil superou a marca de US$ 100 bilhões em exportações. Hoje o Brasil exporta para apenas um país, a China, US$ 104 bilhões”, afirmou Alckmin.

    O presidente em exercício reiterou que o potencial da relação entre Brasil e China será ainda maior, com os investimentos planejados por empresas chinesas no Brasil, tanto na área de infraestrutura quanto automotiva. Esta, inclusive, já anunciou US$ 125 bilhões em investimentos no Brasil, até 2028.

    Edição: Nádia Franco

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  • Exportações ajudarão Brasil a diminuir desigualdade social, diz Lula

    Exportações ajudarão Brasil a diminuir desigualdade social, diz Lula

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que os estímulos que vêm sendo feito pelo governo federal para ajudar o país a produzir e exportar terão, como resultado, uma sociedade mais igualitária, formada majoritariamente por pessoas de classe média, em vez de estar dividida entre ricos e pobres.

    A declaração foi feita nesta sexta-feira (12) em Campo Grande (MS), onde o presidente participou de evento comemorativo ao embarque do primeiro lote de proteína animal exportada para a China, a partir da fábrica JBS. Em março, o país asiático habilitou 38 novas plantas para receber carne importada do Brasil.

    Com isso, o total de plantas habilitadas para operar na China passou de 107 para 145. Destas, 24 são voltadas ao processamento de carne bovina; oito de frangos; um estabelecimento de termo processamento de bovinos; e cinco entrepostos.

    Segundo o Planalto, somadas, essas unidades vão gerar um incremento de R$ 10 bilhões na balança comercial brasileira ao longo dos próximos 12 meses. O Mato Grosso do Sul tinha apenas três frigoríficos habilitados para exportar para a China. Agora são sete.

    Círculo virtuoso

    “Vocês estão percebendo que a economia brasileira voltou a crescer. Estão percebendo que a inflação voltou a cair e que a massa salarial votou a crescer. Antes, 80% dos acordos salariais nesse país eram abaixo da inflação. Hoje 87% é acima da inflação. E vocês estão percebendo que o salário mínimo voltou a subir”, discursou o presidente ao destacar que o crescimento de 11.7% na renda familiar é o maior em 28 anos.

    Lula acrescentou que, quando o trabalhador ganha mais, vira consumidor. “E na hora que vira consumidor, vai mais nas lojas e supermercados para comprar. Aí, a loja encomenda mais da fábrica e a fábrica produz mais. É um círculo virtuoso de geração de oportunidade para todos”.

    “Mas para isso, precisamos ter empresários que façam investimentos; precisamos ter países parceiros que comprem nossas coisas. É assim que o Brasil se transformará, um dia, em uma economia verdadeiramente rica e não dividida entre pobres e ricos. A gente quer uma sociedade de classe média”, completou ao reforçar que cabe ao Estado oferecer condições adequadas para esse cenário.

    Infraestrutura

    Segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, os investimentos que vêm sendo feito na infraestrutura do país fazem parte dessa estratégia de desenvolvimento associado à justiça social, defendida pelo governo.

    “Essa planta [frigorífico onde ela e Lula estavam, de onde foi enviado o primeiro lote de carne para a China] significa mais exportação, e esse evento significa abrir o mercado brasileiro para o mundo. Exportar significa mais empregos gerados, mais renda no comércio e, consequentemente, mais empregos sendo gerados, numa economia circular”, disse a ministra ao lembrar que cerca de R$ 70 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) são investidos em infraestrutura.

    Ao apontar para um mapa com rotas de escoamento da produção brasileira, Simone Tebet disse que, de um tempo para cá, boa parte do PIB ( Produto Interno Bruto – Somas das riquezas produzidas no país) brasileiro se concentrou no Centro-Oeste brasileiro e em partes do Norte e do Sul do país.

    Atalho para a China

    “Quando olhamos o mapa, vemos que é muito mais rápido e lucrativo exportar pelo Oceano Pacífico. Há uma rota de integração que vai permitir à JBS e aos produtos que plantamos; à agricultura familiar; à pecuária do agronegócio possam chegar mais rápido e mais barato para China”, disse.

    “Esta rota já está [praticamente] pronta. Do lado do Brasil, falta a ponte em Porto Murtinho, que o presidente Lula inaugura no segundo semestre do ano que vem. Em 2025 começa também a construção, pelo PAC, de mais de R$ 400 milhões para interligar o asfalto da [BR] 419”, acrescentou.

    Segundo a ministra, com a conclusão dessas obras, esse produtos não precisarão mais ir para os portos do Atlântico. “Vão poder chegar numa distância inferior a 10 mil quilômetros para chegar na China. Estamos falando em diminuir a rota em até 21 dias, o que significa que os produtos vão poder ter entregues mais barato”, completou.

    Edição: Valéria Aguiar

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  • China mostra interesse por mais fornecedores de carne bovina

    China mostra interesse por mais fornecedores de carne bovina

    Diante de recentes habilitações concedidas pela China, o Brasil tem agora 65 abatedouros de bovinos aptos a exportar carne bovina ao país asiático.

    Segundo pesquisadores do Cepea, isso evidencia que a China quer mais carne brasileira e, para atender, as empresas vão precisar de mais animais.

    Motivados pelo potencial aumento da demanda e por preços diferenciados, pecuaristas também tendem a ampliar seus rebanhos direcionados a este mercado.

    Em médio ou longo prazo, a produtividade e a qualidade do produto tendem a crescer; alguns recebem mais num primeiro momento, mas logo o que era diferenciado se torna o “padrão”, com deságios para quem não alcança os mesmos resultados.

    No mercado, em algumas semanas, é possível que haja um aumento da procura por “boi China”, inclusive em regiões onde esta segmentação não era vista por falta de frigoríficos habilitados.

    Produtores respondem rápido a estímulo de preço, devendo iniciar e intensificar investimentos para obter animais para abate com idade de até 30 meses.

    Há de se observar, contudo, que a demanda poderá estar concentrada nas mãos do grande comprador, a China, e essa condição gera um risco de dependência, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

  • China extingue sobretaxa para carne de frango brasileira

    China extingue sobretaxa para carne de frango brasileira

    A China extinguiu a tarifa antidumping sobre o frango brasileiro, informaram os ministérios das Relações Exteriores e do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Em nota conjunta, as pastas explicaram que a sobretaxação deixou de vigorar no último dia 17, mas que o governo brasileiro só foi informado nesta terça-feira (27).

    Desde 2019, o governo chinês aplicava tarifas antidumping de 17,8% a 34,2% sobre o frango brasileiro, dependendo da empresa exportadora. Além disso, 14 frigoríficos brasileiros tinham celebrado um “compromisso de preços” em que eram obrigados a cobrar preço acima do mínimo preestabelecido, o que resultava em perda de competitividade para as empresas nacionais.

    Em nota conjunta, os dois ministérios informaram que a decisão favorável decorre de articulações ativas com autoridades chinesas em diversos foros e da realização de mecanismos bilaterais de cooperação em 2023.

    Mesmo com o antidumping, as vendas de carnes de aves ao país asiático vinham crescendo. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, em 2023, o Brasil exportou US$ 1,61 bilhão em carnes de aves para a China. Isso representa crescimento de 19,7% em relação a 2022.

    Permitido pela Organização Mundial do Comércio, o direito antidumping é aplicado quando um país alega que um concorrente produz uma mercadoria abaixo do preço de custo, o que cria competição desleal com o produto nacional. Para revogar a sobretaxa, o país que sofreu a sanção precisa provar que as empresas não exportam as mercadorias abaixo do custo.

    Edição: Nádia Franco

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  • Governo aumenta impostos sobre carros elétricos e painéis solares

    Governo aumenta impostos sobre carros elétricos e painéis solares

    O governo federal começou nesta segunda-feira (1º/01/2024) a taxar veículos elétricos e híbridos importados, bem como painéis solares fabricados no exterior. A medida tem como objetivo incentivar a produção nacional desses produtos.

    Veja também: Governo aumenta imposto sobre o diesel nesta 2ª

    Carros elétricos

    As alíquotas para veículos elétricos serão gradativas, começando em 10% e chegando em 35% em julho de 2026. Híbridos (movidos a combustível e energia) pagarão alíquota de 15% e os chamados híbridos plug-in (que podem ser conectados a tomadas) 12%.

    Painéis solares

    A TEC (Tarifa Externa Comum do Mercosul) sobre a importação de módulos solares será de 10,8%. A alíquota aumentará em 2025.

    Aerogeradores

    O limite de potência para isenção tarifária de aerogeradores das turbinas eólicas foi elevado de 3.300 kVA para 7.500 kVA. A partir de 2025, todas as compras fora do país recolherão 11,2% de imposto de importação.

    Impacto

    A medida deve aumentar os preços dos veículos elétricos e painéis solares importados, o que pode reduzir a demanda por esses produtos. No entanto, o governo espera que a medida incentive a produção nacional, tornando esses produtos mais baratos e competitivos.

  • Aprosoja-MT propõe projeto piloto com gigante chinesa para construção de armazéns

    Aprosoja-MT propõe projeto piloto com gigante chinesa para construção de armazéns

    O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Fernando Cadore, participou de uma importante reunião com a empresa Sinomach Hainan, na cidade de Haikou, na China, na quinta-feira (9), para tratar de investimentos em armazenamento de grãos em Mato Grosso.

    A Sinomach é um grupo estatal administrado diretamente pelo governo central da China e é uma das maiores companhias do mundo, segundo a Global Fortune 500. Seu portifólio de produtos e serviços compreende desde agricultura, até energia renovável, serviços digitais e engenharia internacional.

    Na última segunda (6), a Aprosoja-MT já havia firmado com a companhia um memorando de entendimento para fomento de exportação de grãos de Mato Grosso para China. Já nesta quinta, Cadore traçou um panorama da necessidade de investimento em armazenagem no estado, e se comprometeu junto com o governador Mauro Mendes, em construir um plano para esses investimentos.

    Além de atuar com importação, exportação e originação de cereais, a Sinomach também trabalha com a construção de silos e armazéns. Durante a reunião, Cadore destacou que o objetivo é atender o produtor que queira construir um armazém em sua propriedade, com capacidade entre 3 mil e 21 mil toneladas.

    No plano piloto que será elaborado, devem ser definidas questões como garantia, prazo de pagamento, banco financiador e juros. A sugestão do presidente Fernando Cadore foi de que esse prazo seja de 15 anos, com três anos de carência, e que tenha a possibilidade de travar o investimento em grãos, com um preço futuro.

    “Precisaremos de um projeto piloto que traga essa prospecção e, se possível, ser analisado junto com a Sinomach. A gente se coloca à disposição para encontrar algum produtor interessado para implantação do projeto”, destacou o presidente Fernando Cadore.

    Cadore também enfatizou que Mato Grosso tem apenas 48 milhões de toneladas de capacidade de armazenamento, enquanto a produção de soja e milho do estado é de quase 100 milhões de toneladas. Portanto, o estado precisa aumentar a capacidade de armazenamento em até 60 milhões de toneladas apenas para suprir o déficit.

    “Podemos buscar um produtor interessado, mas a gente precisa desses pilares. A possibilidade de se entregar a obra completa, a possibilidade de se financiar, em qual taxa de juros e em que prazo, além da possibilidade de se pegar o investimento com grão”, concluiu.

  • Aprosoja-MT assina parcerias de colaboração na China para exportação e sustentabilidade

    Aprosoja-MT assina parcerias de colaboração na China para exportação e sustentabilidade

    A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), por meio do presidente, Fernando Cadore, e do diretor-executivo, Wellington Andrade, está participando de uma feira em Xangai, na China, para divulgar as suas ações e projetos, juntamente com a comitiva do Governo do Estado e do governador Mauro Mendes.

    Ontem, segunda-feira (06), foram assinadas duas importantes parcerias. A primeira parceria foi assinada com a Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Alimentos, Produtos Nativos e Subprodutos Animais (CFNA/China) e tem como objetivo estabelecer parceria colaborativa para promoção da cadeia sustentável de fornecimento de soja e milho, visando o desenvolvimento socioeconômico e práticas ambientalmente responsáveis em Mato Grosso e na China.

    A parceria também prevê o incentivo à pesquisa e inovação no setor agrícola para aumentar a produtividade e a eficiência, reduzindo, ao mesmo tempo, o impacto ambiental. Esses objetivos estão em alinhamento com os programas da Aprosoja-MT, como o Soja Legal e Guardião das Águas, os quais fazem parte do memorando de entendimento.

    O presidente Fernando Cadore destaca que a China é o maior importador de soja de Mato Grosso e que também caminha para ser o maior comprador do milho. Portanto, é de vital importância os acordos, argumenta Cadore, pois levam aos compradores chineses o trabalho que o produtor rural já faz na parte ambiental.

    “O Brasil é o país que produz com maior sustentabilidade. O que a gente faz é simplesmente mostrar e, através do memorando, oficializar essa responsabilidade de produção, de continuidade de fornecimento, junto com o que o nosso produtor já faz, que é a preservação ambiental”, enfatiza Fernando Cadore.

    Já a segunda parceria foi assinada com a Sinomach Hainan (Corporação das Indústrias de Máquinas Nacional da China), grupo estatal administrado diretamente pelo governo central da China, classificado pela Fortune Global 500 como uma das maiores companhias no mundo. Nesta parceria, o objetivo principal é a promoção das exportações de grãos de Mato Grosso para o país asiático.

    Para Cadore, os acordos demonstram a preocupação do mercado chinês em manter a continuidade do fornecimento de grãos, assim como reforça a necessidade de uma via de mão dupla, com a importação de equipamentos, principalmente relacionados ao armazenamento. Atualmente, Mato Grosso consegue armazenar 48,53 milhões de toneladas, segundo a Conab, enquanto sua produção de soja e milho se aproxima de 100 milhões de toneladas.

    “A Sinomach atua também no ramo de máquinas, importação, exportação, além da originação de cerais, construção de silos e armazéns. Talvez seja uma porta de entrada para equipamentos para o Brasil futuramente, principalmente no que diz respeito ao armazenamento, que é um gargalo muito grande. Isso talvez se reflita em uma via de mão dupla”, destaca Cadore.

  • Industriais de Mato Grosso desembarcam na China para agenda de negócios

    Industriais de Mato Grosso desembarcam na China para agenda de negócios

    A delegação da Missão Técnica Internacional Ásia 2023 desembarcou em Xangai, na China, nesta sexta-feira (03.11), para dar início a uma extensa agenda de prospecção e negócios em cidades chinesas e na Índia. No total, serão 15 dias de programação, incluindo o tempo de deslocamento entre as cidades e os países.

    A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) está representada na missão pelo presidente Silvio Rangel e mais 18 empresários. No total, são nove setores industriais presentes: construção civil, construção pesada, moveleiro, vestuário, têxtil e tecelagem, alimentos e bebidas, reciclagem, metalmecânica e elétrica, gráficas e bioenergia.

    A iniciativa ocorre em parceria entre o Governo de Mato Grosso, a  Fiemt, e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O governador Mauro Mendes lidera a delegação, que também é composta pelo presidente Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Mato Grosso (Fecomércio), José Wenceslau de Souza Júnior, e a diretora superintendente do Sebrae MT, Lélia Brun, além de empresários dos setores.

    O grupo irá participar das principais feiras da China e Índia, a Exposição Internacional de Importação da China (CIIE) e a Feira Internacional da Índia (IITF). Também irão realizar reuniões técnicas e estratégicas com a Confederação das Indústrias Indianas (CII),  com o Conselho de Promoção de Exportações de Engenharia da Índia (EEPC), com representantes de governos locais e visitarão portos e indústrias.

    Na China, além de Xangai, o grupo terá agenda em cidades da província de Hainan, uma ilha localizada no extremo sul do país e que possui um porto que, quando estiver em plena operação, se tornará o maior do país. O modelo econômico da província, com zonas de livre comércio de exportação, faz parte de uma estratégia do Governo Central para impulsionar a integração do país  com a economia mundial.

    Serão realizadas agendas também na cidade de Shenzhen, com visita à fábricas de carros e drones. Na Índia, as agendas se concentram em Nova Dheli.

    Para Silvio Rangel, a realização dessa missão é de extrema importância, pois permite aos empresários de Mato Grosso conhecerem a realidade e as oportunidades de negócios “É uma forma de estabelecer parcerias e expandir as possibilidades comerciais do estado. A visita à China é relevante devido às exportações de Mato Grosso para o país, é uma oportunidade de fazer novas parcerias. A ida à Índia também é interessante devido ao seu mercado potencial e desenvolvimento. É o país com a maior população do mundo e ainda temos que construir e fortalecer essa relação entre o país e Mato Groso”, avaliou.

    Da Fiemt, também fazem parte da comitiva a Superintendente Fernanda Campos e os Gerentes de Internacionalização e Desenvolvimento Industrial, Alexandre Glauco Selhorst e Lucas Barros.