Tag: Chikungunya

  • Gestão reduz casos de dengue e Chikungunya com ações integradas em Rondonópolis

    Gestão reduz casos de dengue e Chikungunya com ações integradas em Rondonópolis

    A Prefeitura de Rondonópolis, sob a liderança do prefeito Cláudio Ferreira, exibiu resultados expressivos no combate à dengue e Chikungunya. Graças a uma série de ações coordenadas entre as secretarias municipais de Saúde, Meio Ambiente, Sanear e Coder, os números de notificações das doenças caíram drasticamente em fevereiro.

    Em janeiro, o município registrou 1.327 casos suspeitos de dengue, número que caiu para 561 em fevereiro, representando uma redução de 57,72%. Já as notificações de Chikungunya também tiveram uma queda significativa de 45,61%, saindo de 3.153 casos suspeitos em janeiro para 1.715 em fevereiro.

    A secretária municipal de Saúde, Tânia Balbinotti, destacou que a atuação estratégica da Prefeitura tem sido essencial para essa redução. Entre as principais medidas obrigatórias estão aumento das equipes de nebulização (fumacê), ampliação da carga horária de parte dos agentes de endemias, treinamento dos agentes de saúde para reforçar o atendimento, campanhas de conscientização da população, limpeza de terrenos e espaços públicos, capacitação das equipes de saúde e reforço nos estoques de insumos médicos.

    “O apoio do prefeito Cláudio Ferreira nos possibilitou agir em várias frentes. Com isso, reduzimos a quantidade de mosquitos, por meio da limpeza de terrenos e espaços que acumulavam água parada. Mas não podemos fazer isso sozinhos, a colaboração da população foi e é necessária. Cada pequeno foco eliminado é uma vida que podemos salvar”, afirmou Tânia Balbinotti.

    Apesar dos avanços, a secretária alerta que o combate ao mosquito Aedes aegypti exige um esforço contínuo e a participação ativa da população. “Se cada um fizer a sua parte, eliminando criadores e buscando atendimento nas unidades básicas, conseguiremos superar essa epidemia. A saúde de Rondonópolis precisa do compromisso de todos”, ressaltou.

    Enquanto as medidas preventivas continuam, a cidade segue em alerta máximo, reforçando ações de combate ao vetor e ampliando o monitoramento dos casos para garantir que os índices continuem em queda.

  • Número de Mortes por Dengue e Chikungunya sobe para 20 em Mato Grosso; Outras 16 estão sob investigação

    Número de Mortes por Dengue e Chikungunya sobe para 20 em Mato Grosso; Outras 16 estão sob investigação

    O número de mortes causadas por dengue e Chikungunya em Mato Grosso aumentou para 20 casos confirmados , conforme dados atualizados pelo Governo do Estado no último painel de arboviroses divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) na segunda-feira (24). Na semana anterior, haviam sido confirmadas 13 mortes , o que representa um aumento de 53,8% no número de óbitos em apenas uma semana.

    Dados confirmados

    • Dengue : Foram confirmadas 4 mortes .
    • Chikungunya : O total é de 16 mortes .

    Além disso, há outros 16 óbitos em investigação :

    • 4 mortes estão sendo analisadas como suspeitas de dengue.
    • 12 mortes estão sob investigação por suspeita de Chikungunya.

    Casos confirmados

    Até o momento, foram registrados:

    • 8.033 casos confirmados de dengue .
    • 12.245 casos confirmados de Chikungunya .

    Esses números reforçam a gravidade da situação e a necessidade de medidas urgentes para conter a disseminação dessas doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti .

    Transmissão e Prevenção

    Dengue e Chikungunya - imagem CenárioMT
    Dengue e Chikungunya – imagem CenárioMT

    Ambas as doenças são transmitidas pelo mesmo vetor, o Aedes Aegypti , um mosquito que se reproduz em locais com água parada, especialmente em áreas urbanas. Os horários de maior atividade do inseto são durante o amanhecer e o final da tarde .

    Para evitar a proliferação do mosquito, as autoridades sanitárias recomendam:

    1. Manter os quintais limpos para evitar o acúmulo de entulhos e objetos que possam acumular água.
    2. Colocar areia nos pratos de vasos de plantas , impedindo o acúmulo de água.
    3. Eliminar recipientes descartáveis e tampar tonéis ou caixas d’água.
    4. Fazer vistorias regulares em calhas, pneus e outros locais propícios à formação de criadouros.

    Aumento Preocupante

    O aumento significativo no número de casos e mortes em tão pouco tempo chama a atenção para a importância de campanhas de conscientização e combate ao mosquito. As autoridades alertam que a população deve redobrar os cuidados, especialmente em períodos chuvosos, quando o risco de proliferação do Aedes Aegypti aumenta.

    Investigação dos Casos

    As mortes ainda em investigação estão sendo analisadas pelas equipes de saúde para confirmar a relação com as arboviroses. Esse processo inclui exames laboratoriais e avaliação clínica dos pacientes.


    Conclusão

    O cenário atual demonstra a necessidade de esforços conjuntos entre governo e população para reduzir os índices de infecção e mortalidade associados à dengue e à Chikungunya . Com a chegada das chuvas e o aumento da temperatura, o risco de novos casos tende a crescer, tornando ainda mais urgente a adoção de medidas preventivas.

    É fundamental que cada cidadão faça sua parte para evitar a proliferação do mosquito e proteger a saúde de sua família e comunidade.

  • Casos de chikungunya dobram e Mato Grosso lidera mortes pela doença no Brasil

    Casos de chikungunya dobram e Mato Grosso lidera mortes pela doença no Brasil

    O número de mortes por chikungunya em Mato Grosso dobrou em menos de um mês, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, atualizado pelo Ministério da Saúde. Até este domingo (9), o estado registrou seis óbitos causados pela doença, enquanto no final de janeiro eram três.

    Mato Grosso lidera o ranking nacional de mortes por chikungunya. Ao todo, o Brasil contabiliza sete óbitos, sendo o sétimo registrado em Minas Gerais. O Ministério da Saúde também investiga outra morte suspeita no estado, além de 8.104 casos prováveis da doença.

    Municípios com óbitos confirmados: Cuiabá – 4 mortes confirmadas e uma em investigação; Jaciara – 1 morte e Dom Aquino – 1 morte. Além disso, outros 13 óbitos estão sob investigação em diferentes estados do país, incluindo um em Mato Grosso.

    Emergência em Cuiabá

    Diante do aumento de casos, a Prefeitura de Cuiabá decretou estado de emergência na saúde pública, válido por 60 dias. A medida busca intensificar as ações de controle e prevenção, incluindo a criação de um Comitê de Operações Emergenciais.

    Sintomas da chikungunya

    Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da chikungunya incluem:

    Febre; Dores e inchaços nas articulações; Dores musculares e nas costas; Manchas vermelhas e coceira na pele; Dor de cabeça e atrás dos olhos; Conjuntivite não-purulenta; Sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia (mais comuns em crianças)

    Dengue e zika também preocupam

    Além da chikungunya, Mato Grosso também enfrenta um aumento nos casos de dengue. O estado já registrou 9.948 casos prováveis, com três óbitos sob investigação. Em relação à zika, não há casos prováveis confirmados até o momento.

  • Especialista orienta sobre medicamentos a serem evitados no tratamento da Chikungunya

    Especialista orienta sobre medicamentos a serem evitados no tratamento da Chikungunya

    Com o aumento nos registros de casos de Chikungunya em Mato Grosso, a procura por medicamentos e tratamentos também se tornou uma preocupação para os pacientes que buscam atendimento em hospitais e unidades básicas de saúde. Conforme levantamento da Secretaria Estadual de Saúde (SES), desde o início do ano, já foram confirmados 3.765 casos e 4 óbitos no estado.

    A Chikungunya é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, responsável por causar febre alta, dores intensas nas articulações e, em alguns casos, problemas musculares.

    O mosquito também pode transmitir Dengue e Zika.  A automedicação deve ser evitada, conforme alerta o médico ortopedista e cirurgião de coluna vertebral, Fábio Mendonça. Somente em janeiro de 2025, ele atendeu cerca de 20 pacientes que buscaram atendimento devido a agravamento das dores lombares em decorrência da Chikungunya.

    “Trata-se de uma doença muito séria e deve ser tratada com muita cautela. O uso de remédios anti-inflamatórios, como o ibuprofeno, diclofenaco e ácido acetilsalicílico (AAS), não são recomendados, pois podem aumentar o risco de sangramentos, na forma grave da Chikungunha. Além disso, os corticoides (como a prednisona) são contraindicados durante a infecção aguda”, afirmou o médico.

    A dipirona, por exemplo, é considerada uma opção mais segura, pois não causa irritação no estômago e não interfere nas funções hepáticas ou renais. Segundo ele, uma grande diferença entre os sintomas da Dengue e da Chikungunya são a dor intensa e o edema nas articulações, que pode dificultar movimentos do dia a dia. Se não tratada adequadamente, pode trazer sequelas.

    “Nos primeiros dias após o diagnóstico, é necessário repouso, aplicação de gelo nas articulações e hidratação com água, isotônicos e sucos. Caso os sintomas de dor nas articulações persistam após 20 a 30 dias, é necessário procurar um médico ortopedista para avaliação e tratamento de complicações, como a artralgia crônica- dores frequentes nas articulações”, concluiu o especialista.

     Cuidados

    A alimentação também deve ser equilibrada, com restrição de açúcar, frituras, produtos industrializados, farinha branca e laticínios. É recomendado o consumo de folhas verdes, frutas e verduras.

    Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, é fundamental adotar cuidados diários, como colocar areia nos vasos de plantas, remover água acumulada de pneus, tampar piscinas e caixas d’água, limpar calhas, manter o saco de lixo amarrado, além do uso de repelentes.

  • Rondonópolis Lidera Casos de Chikungunya em Mato Grosso

    Rondonópolis Lidera Casos de Chikungunya em Mato Grosso

    A crise da dengue e da chikungunya continua a preocupar em Rondonópolis. Dados do Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde revelam que a cidade registrou 1.573 casos de chikungunya e 980 de dengue entre 1º de janeiro e 2 de fevereiro deste ano.

    Os números são alarmantes e colocam Rondonópolis como epicentro da chikungunya no estado. A cidade concentra 25% dos casos da doença em Mato Grosso, que totaliza 6.267 registros. A incidência da chikungunya em Rondonópolis é de 606,9 casos para cada 100 mil habitantes, o que a coloca em nível de emergência, segundo o Ministério da Saúde.

    A dengue também preocupa em Rondonópolis, com 980 casos notificados e incidência de 378,1 casos para cada 100 mil habitantes, o que a coloca em situação de alerta. Em Mato Grosso, já foram registrados 8.752 casos de dengue.

    A quantidade de casos de dengue e chikungunya em Rondonópolis neste início de 2025 já supera os registros de todo o ano de 2024. No ano passado, foram 709 casos de chikungunya e, em 2023, apenas 7 casos.

    Prevenção é fundamental

    O Ministério da Saúde reforça a importância da prevenção contra as arboviroses, com medidas simples como:

    • Verificar locais com acúmulo de água e eliminar focos de reprodução do mosquito Aedes aegypti.
    • Tampar caixas d’água, tonéis e outros reservatórios.
    • Esvaziar e escovar recipientes que possam acumular água, como vasos de plantas, pneus e garrafas.
    • Descartar corretamente o lixo, evitando o acúmulo de materiais que possam se tornar criadouros do mosquito.
    • Limpar calhas e ralos, removendo folhas e outros objetos que possam impedir o fluxo da água.
    • Não acumular sucata e entulho, que podem servir de abrigo para o mosquito.
    • Manter pneus em locais cobertos e secos, protegendo-os da chuva.
    • Utilizar repelente, principalmente em áreas de maior incidência de mosquitos.

    Diferenças entre dengue e chikungunya

    É importante conhecer as diferenças entre as doenças para identificar os sintomas e procurar atendimento médico adequado:

    • Dengue: Febre alta, dores musculares e articulares, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas no corpo e, em alguns casos, sangramentos.
    • Chikungunya: Febre alta, dores articulares intensas, dor de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas no corpo. As dores articulares podem persistir por longos períodos.

    Em caso de suspeita de dengue ou chikungunya, é fundamental procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados. A automedicação pode mascarar os sintomas e agravar a doença.

    Diante do cenário preocupante em Rondonópolis, a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti são ainda mais importantes. A colaboração de todos é fundamental para proteger a saúde da população.

  • Epidemia de Chikungunya causa primeira morte de 2025 em Mato Grosso

    Epidemia de Chikungunya causa primeira morte de 2025 em Mato Grosso

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise de saúde pública devido ao aumento significativo de casos de dengue e chikungunya.

    A primeira morte por chikungunya em 2025 acendeu o alerta para a gravidade da epidemia que assola o estado. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, tem se espalhado rapidamente, causando um surto de proporções alarmantes.

    O estado já contabiliza mais de 1,3 mil casos prováveis de dengue e 513 casos de chikungunya, além do óbito. A proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças, tem levado diversas cidades a decretarem situação de emergência.

    Medidas de combate ao mosquito

    Medidas de combate ao mosquito
    Medidas de combate ao mosquito Foto: Canva

    Diante da gravidade da situação, as prefeituras de Jaciara e Nossa Senhora do Livramento, por exemplo, adotaram medidas rigorosas para combater o mosquito transmissor. Entre as ações estão:

    • Inspeção em imóveis: As equipes de vigilância sanitária estão autorizadas a entrar em propriedades privadas para verificar a existência de focos do mosquito.
    • Multa para proprietários: Quem não manter o imóvel limpo e livre de criadouros do mosquito poderá ser multado.
    • Limpeza de terrenos: A prefeitura poderá realizar a limpeza de terrenos abandonados e cobrar os custos dos proprietários.
    • Campanhas educativas: A população será informada sobre os riscos da doença e as medidas de prevenção.

    A proliferação do Aedes aegypti tem sobrecarregado o sistema de saúde de Mato Grosso. Hospitais e unidades básicas de saúde estão recebendo um grande número de pacientes com sintomas de dengue e chikungunya.

    Além dos problemas de saúde, a epidemia também tem um impacto econômico significativo, pois leva à perda de dias de trabalho e ao aumento dos gastos com saúde.

  • SES-MT alerta sobre prevenção ao Aedes aegypti durante período chuvoso em Mato Grosso

    SES-MT alerta sobre prevenção ao Aedes aegypti durante período chuvoso em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) reforça a importância da prevenção contra o mosquito Aedes aegypti durante o período de chuvas em Mato Grosso, que se estende até maio. A proliferação do mosquito aumenta nesse período, exigindo atenção redobrada com cuidados simples.

    As arboviroses, como dengue, zika e chikungunya, são doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O secretário de Estado de Saúde destaca medidas preventivas como a limpeza de quintais e calhas.

    Segundo o Ministério da Saúde, dedicar apenas 10 minutos diários para eliminar focos de água parada pode ser decisivo na prevenção.

    Principais Sintomas das Arboviroses

    Dengue: Febre alta, dores musculares e nas articulações.

    Zika: Riscos neurológicos, principalmente para gestantes.

    Chikungunya: Febre e dores articulares intensas, com sintomas prolongados.

    Cuidados Essenciais Contra o Aedes aegypti

    Verificar locais com acúmulo de água, tampar caixas d’água, descartar lixo corretamente, limpar calhas e cobrir pneus são ações fundamentais.

  • Mato Grosso enfrenta aumento alarmante de dengue e chikungunya em 2024

    Mato Grosso enfrenta aumento alarmante de dengue e chikungunya em 2024

    Um novo informe epidemiológico de Mato Grosso divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) revela um aumento preocupante nos casos de dengue e chikungunya no Estado em 2024, quando comparado ao ano anterior. Enquanto a zika apresentou uma leve redução, as outras duas arboviroses demonstram números alarmantes, exigindo atenção redobrada das autoridades e da população.

    Os dados mostram um crescimento de 51,7% nos casos prováveis de dengue e um salto expressivo de 6.241% nos de chikungunya em relação a 2023. Em números absolutos, Mato Grosso contabiliza 42.399 casos prováveis de dengue, 21.116 de chikungunya e 455 de zika. Em 2023, foram registrados 27.939 casos de dengue, 333 de chikungunya e 499 de zika.

    A situação é ainda mais grave quando se observa o número de óbitos. Até o momento, 39 pessoas perderam a vida em decorrência da dengue em Mato Grosso neste ano. Os municípios com maior número de mortes por dengue são Pontes e Lacerda (8), Cuiabá (5) e Tangará da Serra (3). A chikungunya também causou 12 óbitos no estado, com maior concentração em Tangará da Serra (7), seguida por Sorriso (2). Cáceres, São José do Rio Claro e Várzea Grande registraram um óbito cada. Felizmente, até o momento, não houve registro de óbitos por zika.

    Municípios de Mato Grosso

    Onze municípios mato-grossenses ultrapassaram a marca de mil casos de dengue. Tangará da Serra lidera a lista com 4.171 casos, seguida por Cáceres (3.161), Primavera do Leste (3.060), Cuiabá (2.527), Nova Mutum (1.968), Barra do Bugres (1.591), Pontes e Lacerda (1.556), Campo Verde (1.376), Várzea Grande (1.280), Sorriso (1.234) e Sinop (1.079). No que se refere à chikungunya, Tangará da Serra também lidera com 5.727 casos, seguida por Cáceres (4.081) e Sorriso (2.997). Os demais municípios apresentam menos de mil casos da doença.

    A incidência de zika é significativamente menor em comparação com as outras duas arboviroses. Os municípios com maior número de casos de zika são Tangará da Serra (53), Nossa Senhora do Livramento (48), São José do Rio Claro (43) e Guiratinga (42).

    O informe epidemiológico da SES aponta a circulação de três sorotipos de dengue em Mato Grosso: DENV 1, 2 e 4. A epidemiologista Ana Paula Muraro reforça que a dengue é um problema crônico de saúde pública, exigindo ações contínuas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor das três doenças. A população deve intensificar os cuidados para evitar a proliferação do mosquito, eliminando possíveis criadouros em suas residências e buscando atendimento médico ao apresentar sintomas.

  • SES reforça medidas para combater dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso

    SES reforça medidas para combater dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES-Mato Grosso) destaca a importância de adotar medidas preventivas contra a dengue, zika e chikungunya. Com o início do período de chuvas em setembro, que segue até maio, há maior risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças.

    De acordo com o Ministério da Saúde, atitudes simples como verificar e eliminar locais com acúmulo de água, tampar caixas d’água, descartar corretamente o lixo e manter quintais limpos podem prevenir a transmissão. Essas ações demandam apenas 10 minutos por dia e são fundamentais para combater o mosquito.

    O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, enfatizou que 75% das transmissões ocorrem em residências, destacando a importância da mobilização da população: “Precisamos do apoio e empenho da população neste momento. É momento de unirmos forças contra a dengue”.

    Já Alessandra Moraes, superintendente de Vigilância em Saúde da SES, reforçou que a prevenção é a estratégia mais eficaz. Ela recomendou atenção para evitar água parada e manter os quintais limpos: “Essas pequenas atitudes fazem toda a diferença para proteger não só os moradores, mas toda a comunidade”.

    Mais informações sobre os casos de dengue, zika e chikungunya em Mato Grosso estão disponíveis no Informe Epidemiológico nº 37.

    Vacinação contra a dengue em Mato Grosso

    Desde abril de 2024, a vacinação contra a dengue está disponível em 35 municípios de Mato Grosso. A iniciativa, coordenada pelo Ministério da Saúde, é voltada para crianças de 10 a 14 anos.

    Fonte: SES-MT

  • Chuvas intensificam epidemia de arboviroses em Mato Grosso

    Chuvas intensificam epidemia de arboviroses em Mato Grosso

    A chegada das chuvas em Mato Grosso, embora seja um alívio para a seca, trouxe consigo uma preocupação crescente: a proliferação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, o aumento de casos de dengue, chikungunya e zika. Os dados epidemiológicos são alarmantes.

    Em 2024, o estado registrou um aumento de 59% nos casos prováveis de dengue e um crescimento exponencial de 7.673% nos casos de chikungunya em comparação com o ano anterior. Apenas a zika apresentou uma leve redução. Ao todo, foram notificados mais de 41 mil casos de dengue, 20 mil de chikungunya e quase 400 de zika.

    A situação é ainda mais grave quando se analisam os óbitos. Neste ano, 36 pessoas perderam a vida em decorrência da dengue, com destaque para Pontes e Lacerda, Cuiabá e Tangará da Serra. A chikungunya também causou 11 mortes, sendo a maioria em Tangará da Serra.

    A circulação de três dos quatro sorotipos de dengue em Mato Grosso agrava a situação, pois aumenta o risco de reinfecções e casos mais graves.

    Diante desse cenário, as autoridades de saúde estão intensificando as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti. Um plano nacional de ação foi lançado em setembro de 2023, com investimentos de R$ 1,5 bilhão para o enfrentamento das arboviroses em todo o país.

    No entanto, a principal barreira para o controle das doenças continua sendo a proliferação do mosquito em criadouros dentro das residências. A população é o principal agente na luta contra as arboviroses, sendo fundamental a realização de ações simples como a eliminação de recipientes com água parada e a conscientização sobre os riscos da doença.

    Os agentes comunitários de saúde e de combate às endemias desempenham um papel crucial nessa batalha, realizando visitas domiciliares e orientando a população sobre as medidas de prevenção.

    A intensificação das chuvas, aliada à falta de cuidados com a prevenção, torna a situação ainda mais complexa. É fundamental que a população esteja atenta e colabore com as ações de controle, buscando eliminar os criadouros do mosquito e, assim, reduzir o número de casos e mortes por dengue, chikungunya e zika.

    Dicas para prevenir as arboviroses:

    As arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, são doenças transmitidas por mosquitos
    As arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, são doenças transmitidas por mosquitos- FOTO: PIXABAY
    • Elimine a água parada:
      • Vasos de plantas: coloque areia nos pratinhos ou utilize água limpa e troque-a semanalmente.
      • Pneus: guarde-os em locais cobertos ou elimine os que não tiverem utilidade.
      • Garrafas, latas e outros recipientes: vire-os de boca para baixo ou descarte-os adequadamente.
      • Caixas d’água: mantenha-as sempre tampadas e faça a limpeza regularmente.
      • Calhas: remova a folhagem e outros detritos que possam impedir a passagem da água.
      • Lonas: estique bem as lonas para evitar o acúmulo de água.
    • Utilize repelentes:
      • Aplique repelente em todas as partes do corpo expostas, seguindo as instruções do fabricante.
      • Reaplique o repelente de acordo com as recomendações do produto, principalmente após o suor ou o banho.
    • Use roupas claras e que cubram o corpo:
      • As roupas claras refletem a luz e dificultam a localização do mosquito.
      • As roupas compridas ajudam a proteger a pele das picadas.
    • Instale telas em portas e janelas:
      • As telas impedem a entrada do mosquito em sua casa.
    • Mantenha os ambientes limpos e organizados:
      • A limpeza regular ajuda a eliminar possíveis criadouros do mosquito.

    As arboviroses, como dengue, chikungunya e zika, são doenças transmitidas por mosquitos, principalmente pelo Aedes aegypti. Para se proteger dessas doenças, é fundamental eliminar os criadouros do mosquito.