Tag: Chikungunya

  • Explosão de arboviroses em Mato Grosso: Chikungunya lidera óbitos e casos superam dengue e zica em audiência de alerta

    Explosão de arboviroses em Mato Grosso: Chikungunya lidera óbitos e casos superam dengue e zica em audiência de alerta

    Mato Grosso enfrenta um cenário alarmante de arboviroses em 2025, com a Chikungunya se destacando como a principal causa de óbitos e o número de casos ultrapassando os de Dengue e Zica.

    A gravidade da situação foi o foco central de uma audiência pública realizada nesta segunda-feira (28) pela Assembleia Legislativa, que reuniu autoridades de saúde, governo e sociedade civil em busca de soluções urgentes para conter a progressão dessas doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti.

    Os dados apresentados pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) revelam um quadro preocupante. Até a 17ª semana de 2025, Mato Grosso já contabiliza 88 mortes por Chikungunya, Dengue e Zica.

    A Chikungunya lidera esse triste ranking, com 46 óbitos confirmados e outros 25 sob investigação. O avanço da doença é considerado inédito, com 27.240 casos confirmados nos primeiros três meses de 2025, superando o total de 21.146 casos registrados em todo o ano de 2024.

    A Dengue também apresenta números expressivos, com 16.129 casos confirmados no início de 2025, embora ainda abaixo do total de 2024 (39.794).

    As internações por dengue grave somam 300 em 2025, e foram registradas 55 mortes suspeitas ou confirmadas pela doença. A Zica, embora com menor número de casos, também demonstra um aumento em relação ao ano anterior, com 513 confirmações em 2025 contra 387 em 2024, incluindo 25 gestantes infectadas.

    O relatório da Vigilância Epidemiológica descreve uma sobrecarga nos serviços de saúde, especialmente na rede de atendimento básico, devido ao pico de casos de Chikungunya entre as semanas três e sete de 2025.

    Diante dessa emergência, a audiência pública buscou delinear estratégias para diagnóstico, tratamento e prevenção das arboviroses.

    Entre os encaminhamentos da audiência, destaca-se a proposta de capacitação dos profissionais de saúde em todos os municípios de Mato Grosso para um manejo mais eficaz das doenças. A questão da vacinação também foi central, com o apelo para que o governo federal priorize o estado no envio da futura vacina contra a Chikungunya, prevista para 2026. A integração entre a Secretaria de Saúde e outras pastas do governo para ações de conscientização e combate ao mosquito Aedes Aegypti também foi defendida.

    O estado já recebeu um quantitativo limitado da vacina contra a dengue, priorizando crianças de 10 a 14 anos em municípios com maior incidência de casos graves. No entanto, a meta de vacinação ainda não foi atingida.

    A mudança de comportamento da população, com a eliminação de focos do mosquito e o descarte correto de lixo, foi apontada como um fator crucial para a redução das doenças. A expectativa é que a união de esforços entre autoridades, profissionais de saúde e a comunidade possa reverter o cenário preocupante das arboviroses em Mato Grosso.

  • Assembleia debate epidemia de arboviroses em Mato Grosso

    Assembleia debate epidemia de arboviroses em Mato Grosso

    A Assembleia Legislativa de Mato Grosso promove no próximo dia 28 de abril, às 10h, uma audiência pública para discutir a crise provocada pelas arboviroses — chikungunya, dengue e zika — no Estado. O evento acontece na Sala de Comissões e pretende reunir especialistas, gestores da saúde pública, profissionais da área e a sociedade civil para analisar a situação e propor soluções para enfrentar a epidemia.

    A gravidade do cenário é evidente: Mato Grosso contabilizou 33.071 casos de chikungunya e 45 mortes apenas entre 1º de janeiro e 23 de abril de 2025. O número representa 45% dos casos e 71% dos óbitos por chikungunya registrados em todo o país no mesmo período. A incidência estadual também impressiona: 862 casos a cada 100 mil habitantes, a maior taxa entre todas as unidades da federação.

    No Brasil, o total de casos de chikungunya chegou a 73.188, com 63 óbitos. O segundo Estado mais afetado é Mato Grosso do Sul, com incidência de 255,2 casos por 100 mil habitantes e 7.406 casos notificados. Em terceiro lugar aparece Rondônia, com 97,7 casos por 100 mil habitantes e 1.706 registros.

    Durante a audiência, especialistas vão discutir as ações de combate ao mosquito transmissor, o Aedes aegypti, além de estratégias para o tratamento das doenças e medidas para reduzir a mortalidade. O encontro é considerado crucial para mobilizar esforços e enfrentar a crise sanitária que coloca Mato Grosso em alerta máximo.

  • Dengue e chikungunya já causaram mais de 50 mortes em 2025 Mato Grosso

    Dengue e chikungunya já causaram mais de 50 mortes em 2025 Mato Grosso

    Os números da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) revelam um cenário preocupante em Mato Grosso, com mais de 50 vidas perdidas para a dengue e a chikungunya somente neste ano. Diante do aumento significativo de casos e óbitos em todo o estado, Várzea Grande, um dos epicentros da proliferação das arboviroses, implementa uma ação emergencial para tentar conter o avanço do mosquito Aedes aegypti, vetor dessas doenças, além da zika.

    A gestão municipal iniciou a aplicação do fumacê (nebulização espacial ultrabaixo volume – UBV) em 46 bairros da cidade, áreas identificadas com os maiores índices de infestação do mosquito. Essa medida, segundo a Prefeitura, é uma resposta ao cenário crítico, que seria resultado de falhas na gestão de resíduos, na fiscalização urbana e na ausência de campanhas educativas contínuas de prevenção.

    A operação de fumacê abrangerá mais de 2.300 quarteirões, com uma cobertura estimada de 65.156 imóveis. A secretária municipal de Saúde de Várzea Grande, Deisi Bocalon, justificou a ação como uma intensificação das estratégias de prevenção e combate já em andamento desde janeiro, visando “zerar o contágio”.

    A adoção do fumacê em Várzea Grande conta com a orientação do Ministério da Saúde e o apoio do Governo do Estado, que cedeu três veículos para a aplicação do inseticida. A medida busca reduzir a população de mosquitos adultos infectados, interrompendo a cadeia de transmissão das doenças e, consequentemente, diminuindo a pressão sobre as unidades de saúde.

    A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) enfatiza que o fumacê é uma ferramenta complementar e que o combate efetivo ao Aedes aegypti depende fundamentalmente da ação da população na eliminação de criadouros dentro de suas residências.

    Embora o inseticida utilizado seja recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), especialistas alertam para a necessidade de um uso criterioso, devido ao potencial impacto ambiental e ao risco de desenvolvimento de resistência nos mosquitos. A ação do veneno tem uma duração limitada, de aproximadamente 30 minutos, dependendo das condições climáticas.

    Os dados do Serviço de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual (Sieges) revelam a gravidade da situação em todo o Mato Grosso, com 22.816 casos prováveis de dengue e 23 mortes confirmadas ou em investigação em 2025. Em relação à chikungunya, são 67 óbitos, entre confirmados e em análise. Várzea Grande, apesar das medidas de controle, registra um alto índice de casos prováveis de dengue (2.534) e chikungunya (3.407), com taxas de incidência que já ultrapassam o limiar epidêmico estabelecido pela OMS.

  • Ministério da Saúde pedirá incorporação da vacina contra Chikungunya no SUS

    Ministério da Saúde pedirá incorporação da vacina contra Chikungunya no SUS

    Após a aprovação do registro da vacina contra Chikungunya pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério da Saúde vai solicitar a sua incorporação no SUS . O pedido será encaminhado à Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) para adoção das medidas imediatas necessárias para dar seguimento à avaliação da oferta do novo imunizante na rede pública de saúde.

    A expectativa é que, uma vez aprovada, e com capacidade produtiva, a vacina seja incorporada ao calendário nacional de vacinação , fortalecendo as ações de combate à doença no Brasil. “Toda vez que surge a notícia de uma nova vacina registrada, é uma boa notícia para a saúde pública — ainda mais quando envolve duas instituições fundamentais do SUS: a Anvisa e o Instituto Butantan. Vacinar é sempre defender a vida. Garantir a vacinação é o primeiro passo para salvar vidas em nosso país”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

    A vacina contra Chikungunya foi desenvolvida pelo laboratório Valneva, em parceria no Brasil com o Instituto Butantan e representa um avanço significativo no enfrentamento de arboviroses. A iniciativa reforça o compromisso do Ministério da Saúde com a proteção da população brasileira, assegurando o acesso a tecnologias seguras, eficazes e inovadoras por meio do SUS.

    “Chikungunya é uma doença que vem crescendo no Brasil, ao longo dos anos. O fato de se ter uma vacina que é segura e eficaz, traz alento para a sociedade. A partir do registro pela Anvisa, o Ministério da Saúde começa os passos para a incorporação da vacina no SUS”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Simão.

    A Chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti , também vetor da dengue e da Zika . A doença causa febre alta e dores intensas nas articulações, podendo evoluir para dor crônica em alguns casos. O vírus foi introduzido no Brasil em 2014 e, atualmente, todos os estados registram casos. Até 14 de abril deste ano, o Brasil registrou 68,1 mil casos da doença, com 56 óbitos confirmados.

    Tecnologia Nacional

    A vacina contra Chikungunya aprovada pela Anvisa foi desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório austríaco Valneva. A vacina da Valneva já havia sido aprovada por importantes agências regulatórias internacionais, como a FDA (Estados Unidos) e a EMA (Agência Europeia de Medicamentos), para uso em adultos.

    O imunizante é uma vacina recombinante atenuada, de dose única, indicada para pessoas a partir de 18 anos que estejam em risco elevado de exposição ao vírus. É contraindicada para gestantes e indivíduos imunocomprometidos.

    A produção inicial será feita na Alemanha, pela empresa IDT Biologika GmbH, com previsão de transferência de tecnologia para fabricação futura no Brasil pelo Instituto Butantan.

    Estudos apontam eficácia e segurança

    A Anvisa concedeu o registro após análise do dossiê apresentado, que incluiu dados clínicos, de produção e qualidade. Estudos demonstraram que a vacina induz uma resposta robusta de anticorpos neutralizantes com segurança.

    Para a autorização, foi firmado um Termo de Compromisso entre Anvisa e Instituto Butantan, que prevê estudos adicionais de efetividade, segurança e farmacovigilância ativa no Brasil.

  • Mato Grosso lidera ranking nacional de mortes por chikungunya em 2025

    Mato Grosso lidera ranking nacional de mortes por chikungunya em 2025

    Mato Grosso segue como o estado com o maior número de mortes por chikungunya no Brasil em 2025, com 37 óbitos confirmados. Os dados, divulgados nesta segunda-feira (31) pelo Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, também apontam uma taxa de incidência de 677,1 casos a cada 100 mil habitantes, evidenciando o avanço da doença na região.

    Outros 16 óbitos estão em investigação no estado. Até o momento da publicação desta reportagem, mais de 25,9 mil casos prováveis foram registrados pelas autoridades de saúde.

    Os municípios com maior número de mortes pela doença são Cuiabá, com 20 óbitos confirmados, e Várzea Grande, que registrou sete mortes.

    Além de Mato Grosso, os estados que também contabilizaram mortes por chikungunya são: São Paulo (3), Rio de Janeiro (2), Minas Gerais (2), Mato Grosso do Sul (1), Bahia (1) e Santa Catarina (1). No total, o Brasil soma 47 mortes confirmadas pela doença, enquanto outros 51 óbitos seguem sob investigação. Mais de 56 mil casos prováveis estão sendo monitorados em todo o país.

    Sintomas da chikungunya

    Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas da chikungunya incluem:

    Febre;

    Dores intensas e edema nas articulações;

    Dor nas costas e dores musculares;

    Manchas vermelhas e coceira na pele;

    Dor de cabeça e dor atrás dos olhos;

    Conjuntivite não-purulenta;

    Náuseas, vômitos e dor de garganta;

    Calafrios;

    Diarreia e dor abdominal (mais comuns em crianças).

    O Ministério da Saúde alerta para a importância da prevenção contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da chikungunya, e reforça a necessidade de eliminar possíveis criadouros do inseto para conter o avanço da doença.

  • Chikungunya: em surto, município de SC registra segundo óbito

    Chikungunya: em surto, município de SC registra segundo óbito

    No dia 14 de fevereiro, o município de Xanxerê (SC) registrou seu primeiro caso de chikungunya este ano. Cerca de um mês depois e em meio a um surto da doença, a cidade de pouco mais de 50 mil habitantes já contabiliza duas mortes provocadas pelo vírus.

    O último boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura de Xanxerê, e atualizado até as 14h desta segunda-feira (17), indica 107 casos confirmados de chikungunya, sendo 107 autóctones, quando a infecção acontece dentro do próprio município, ou seja, não foi trazida de fora.

    A segunda morte pela doença foi confirmada no início da semana. Trata-se de uma mulher de 85 anos de idade que estava internada na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital Regional São Paulo desde o dia 9 de março.

    “A vítima era moradora do bairro Tonial. A coleta de material para exame foi feita no dia 10 de março, o qual deu positivo para chikungunya. A paciente apresentava comorbidades”, informou a prefeitura em nota.

    “A vigilância epidemiológica reforça a importância dos cuidados por parte de toda população, mantendo seus ambientes limpos e sem água parada. Além disso, é imprescindível o uso de repelente”, alerta o comunicado.

    Entenda

    A chikungunya é uma arbovirose transmitida pela picada de fêmeas infectadas do gênero Aedes. No Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão do vírus é o Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue.

    O vírus chikungunya foi introduzido no continente americano em 2013, quando provocou uma importante epidemia em diversos países da América Central e ilhas do Caribe.

    No segundo semestre de 2014, o Brasil confirmou, por métodos laboratoriais, a presença da doença nos estados do Amapá e da Bahia. Atualmente, todos os estados registram transmissão da doença.

    De acordo com o Ministério da Saúde, em 2023 ocorreu uma importante dispersão territorial do vírus no país, sobretudo em estados da Região Sudeste. Até então, as maiores incidências de chikungunya observadas no Brasil concentravam-se no Nordeste.

    As principais características clínicas da infecção são edema e dor articular incapacitante. Também podem ocorrer manifestações extra articulares. Os casos graves de chikungunya podem demandar internação hospitalar e evoluir para óbito.

    O vírus também pode causar doença neuroinvasiva, caracterizada por agravos neurológicos como encefalite, mielite, meningoencefalite, síndrome de Guillain-Barré, síndrome cerebelar, paresias, paralisias e neuropatias.

    Sintomas

    O Ministério da Saúde lista como principais sintomas da chikungunya:

    •  febre;
    •  dores intensas nas articulações;
    •  edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa);
    •  dor nas costas;
    •  dores musculares;
    •  manchas vermelhas pelo corpo;
    •  coceira na pele, que pode ser generalizada ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
    •  dor de cabeça;
    •  dor atrás dos olhos;
    •  conjuntivite não-purulenta;
    •  náuseas e vômitos;
    •  dor de garganta;
    •  calafrios;
    •  diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças).

    A pasta destaca ainda que a doença pode evoluir em três fases:

    • febril ou aguda, com duração de cinco a 14 dias;
    •  pós-aguda, que tem um curso de 15 a 90 dias;
    •  crônica, que acontece caso os sintomas persistam por mais de 90 dias. Em mais de 50% dos casos, a artralgia (dor nas articulações) torna-se crônica, podendo persistir por anos.
  • Surto de Chikungunya em Mato Grosso sobrecarrega sistema de saúde em 2025

    Surto de Chikungunya em Mato Grosso sobrecarrega sistema de saúde em 2025

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise de saúde pública em 2025, com um surto de chikungunya que sobrecarrega hospitais e unidades de pronto-atendimento. O estado se consolidou como o epicentro da doença no país, apresentando números alarmantes que superam significativamente os de outras regiões.

    Até o momento, foram confirmados mais de 21 mil casos de chikungunya, resultando em uma incidência de 564,3 casos por 100 mil habitantes, um número quase seis vezes maior que o do segundo estado com maior incidência. Além disso, foram registradas 23 mortes confirmadas e outras 12 em investigação, representando a maior parte dos óbitos por chikungunya no Brasil.

    O sistema de saúde do estado está sobrecarregado, com hospitais e UTIs lotados, devido à grande procura por atendimento por pessoas com sintomas da doença. A maioria dos casos (63%) ocorre em mulheres, principalmente nas faixas etárias de 30 a 59 anos, com destaque para a faixa de 40 a 49 anos.

    Mesmo com menor incidência, bebês de até um ano já registraram casos da doença. O estado já havia enfrentado um surto significativo em 2024, consolidando-se como epicentro da doença no país.

    A situação exige medidas imediatas das autoridades de saúde para conter a propagação da chikungunya em Mato Grosso, incluindo a intensificação das ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e a garantia do atendimento adequado aos pacientes.

  • Número de casos de dengue e Chikungunya aumenta em Lucas do Rio Verde

    Número de casos de dengue e Chikungunya aumenta em Lucas do Rio Verde

    Do final do mês de janeiro de 2025, para o final de fevereiro, o número de notificações e casos de dengue e Chikungunya aumentou, significativamente, em Lucas do Rio Verde.

    Segundo dados da Vigilância em Saúde, o aumento foi de mais de 140% em relação as notificações de dengue, saltando de 110 para 267 e de mais de 160% em relação aos casos confirmados, saltando de 15 para 40.

    A coordenadora da Vigilância Ambiental Miriam Campos ressaltou que as equipes estão nas ruas, visitando as casas, em busca de focos do mosquito Aedes aegypti. No entanto, a maior dificuldade é conseguir acessar os imóveis.

    “Precisamos que a população luverdense abra as portas para os nossos agentes de endemias. Eles estão uniformizados, com crachá, e estão pra salvar vidas. São parceiros da comunidade”.

    Em relação a Chikungunya, o aumento no número de casos também é significativo, de 23 para 75 notificações (mais de 225%) e de 10 para 28, o número de casos confirmados (180%), no mesmo período.

    O agente comunitário de endemias Paulo Cesar explicou que o município busca alternativas para acessar as casas fechadas, deixando bilhetes para que o morador entre em contato com a equipe.

    O Aedes aegypti se reproduz em água parada e o período de desenvolvimento do mosquito, entre o depósito dos ovos, larva, pupa e a fase adulta, é de sete a dez dias.

    Segundo o agente de endemias, os focos estão sendo encontrados, principalmente, nas residências, em ralos, banheiros desocupados, piscinas, potes plásticos largados ao ar livre, calhas e lixo acumulado.

    “Nós precisamos fazer essa vistoria, porque um foco eliminado é menos chance de a doença se proliferar no município. Se não houver a colaboração da população, o poder público não vai conseguir sozinho”.

    Para que a população possa denunciar possíveis criadouros do mosquito, a Vigilância Ambiental também disponibiliza um número de telefone, é o 65 3548 2508 ou por meio da Ouvidoria Municipal 0800 646 4004.

    A supervisora da Vigilância em Saúde Cláudia Engelmann ressaltou que o município tem averiguado todas as denúncias e agido de forma mais rigorosa, diante de situações que contribuem para a proliferação do mosquito.

    Amparado pela Lei Municipal n. 3.487 de março de 2023, o município tem adentrado imóveis vazios, notificado e multado os proprietários de imóveis, considerados criadouro do mosquito.

    “Estamos buscando todas as formas para combater o mosquito, mas se a população não se conscientizar e fazer a sua parte, eliminando os focos, nós vamos perder essa batalha e a dengue pode levar a morte”, finalizou a supervisora.

  • Casos de dengue e Chikungunya disparam em Lucas do Rio Verde e acendem alerta sanitário

    Casos de dengue e Chikungunya disparam em Lucas do Rio Verde e acendem alerta sanitário

    O número de casos de dengue e Chikungunya teve um crescimento alarmante em Lucas do Rio Verde entre o fim de janeiro e o fim de fevereiro de 2025. Dados da Vigilância em Saúde apontam um aumento de mais de 140% nas notificações de dengue, passando de 110 para 267, e de mais de 160% nos casos confirmados, que saltaram de 15 para 40.

    A coordenadora da Vigilância Ambiental, Miriam Campos, reforça que as equipes de agentes de endemias estão percorrendo os bairros para eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, mas enfrentam dificuldades para acessar os imóveis.

    “Precisamos que a população luverdense abra as portas para os nossos agentes de endemias. Eles estão uniformizados, com crachá, e estão para salvar vidas. São parceiros da comunidade”, destaca Miriam.

    Os casos de Chikungunya também apresentaram alta expressiva. As notificações cresceram mais de 225%, passando de 23 para 75, enquanto os casos confirmados saltaram de 10 para 28, um aumento de 180%.

    Diante do desafio de acessar casas fechadas, o agente comunitário de endemias Paulo Cesar explica que a equipe tem deixado bilhetes orientando os moradores a entrarem em contato com a Vigilância.

    O Aedes aegypti se reproduz em água parada e seu ciclo de desenvolvimento, do ovo até a fase adulta, leva de sete a dez dias. Segundo Paulo Cesar, os focos têm sido encontrados, principalmente, em ralos, banheiros desocupados, piscinas, potes plásticos, calhas e lixo acumulado.

    “Uma vistoria pode evitar a proliferação da doença no município. Se não houver colaboração da população, o poder público não conseguirá conter o avanço sozinho”, alerta o agente.

    Para facilitar as denúncias de focos do mosquito, a Vigilância Ambiental disponibiliza os telefones (65) 3548-2508 e a Ouvidoria Municipal pelo número 0800 646 4004.

    A supervisora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann, ressalta que todas as denúncias estão sendo averiguadas e que o município tem adotado medidas mais rigorosas para conter a proliferação do mosquito.

    Amparado pela Lei Municipal nº 3.487, de março de 2023, o poder público tem adentrado imóveis vazios e notificado ou multado os proprietários que mantêm criadouros do Aedes aegypti.

    “Estamos empregando todos os recursos possíveis para combater o mosquito, mas se a população não fizer a sua parte, eliminando os focos, podemos perder essa batalha. A dengue pode levar à morte”, alerta Cláudia.

  • Vítimas de Chikungunya em Mato Grosso: Idosos são maioria

    Vítimas de Chikungunya em Mato Grosso: Idosos são maioria

    Até esta terça-feira (4), Mato Grosso registrou 21 mortes por Chikungunya. De acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), a maioria das vítimas era idosa, com apenas três pessoas com menos de 60 anos.

    A média de idade das vítimas é de 71 anos, variando entre 31 e 89 anos. Do total, 12 vítimas eram homens e 9 eram mulheres.

    A situação é mais crítica em Cuiabá, onde foram registrados 11 óbitos. A capital já decretou situação de emergência na área da Saúde e o prefeito Abilio Brunini (PL) alertou que a situação deve piorar. “A situação é crítica e eu acho que ainda vai piorar. As informações que a gente tem é que tem crescido significativamente os índices. O governo do estado também tem feito um apontamento sobre isso”, disse o prefeito na última semana.

    Segundo o Painel de Arboviroses do Ministério da Saúde, a maioria dos óbitos por Chikungunya no Brasil ocorreu em Mato Grosso.

    Confira a relação completa de mortes por cidade de Mato Grosso:

    • 11 – Cuiabá
    • 3 – Várzea Grande
    • 2 – Cláudia
    • 1 – Sinop
    • 1 – Rondonópolis
    • 1 – Jaciara
    • 1 – Dom Aquino
    • 1 – Chapada dos Guimarães