Tag: CHAPADA DOS GUIMARÃES

  • Cenário de destruição em Mato Grosso: Véu das Noivas praticamente seco

    Cenário de destruição em Mato Grosso: Véu das Noivas praticamente seco

    Mato Grosso, conhecido por suas vastas áreas de vegetação e biodiversidade, está enfrentando uma crise ambiental alarmante. A combinação devastadora de queimadas e condições climáticas adversas está transformando a paisagem do estado, afetando não apenas o meio ambiente, mas também as comunidades locais e os ecossistemas. Entre os impactos mais visíveis está o Véu das Noivas, uma das mais icônicas cachoeiras da região, que se encontra praticamente seca devido à grave situação.

    Vídeo do Véu das Noivas atualmente

    Um vídeo recente divulgado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) revela a cachoeira Véu de Noiva, um dos ícones turísticos de Mato Grosso, praticamente seca devido à intensa estiagem que afeta o estado. Situada em Chapada dos Guimarães, a apenas 66 km de Cuiabá, a cachoeira é alimentada pelo rio Coxipó-Mirim e é um dos destinos mais visitados da região. Segundo o ICMBio, a vazão do rio diminui significativamente durante a estiagem, mas tende a aumentar com o retorno das chuvas. As principais nascentes do rio Coxipó-Mirim estão localizadas dentro do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, onde são protegidas.

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    Queimadas: Um desastre ambiental em curso

    As queimadas em Mato Grosso têm causado estragos significativos em grandes áreas de floresta e cerrado. O estado, que já lida com uma temporada de seca severa, viu um aumento preocupante no número de incêndios florestais. As causas são diversas, incluindo práticas agrícolas, incêndios acidentais e, infelizmente, queimadas criminosas. As chamas têm consumido vastas áreas de vegetação, destruindo habitats e liberando grandes quantidades de dióxido de carbono na atmosfera.

    A situação é agravada por condições climáticas adversas, como a falta de chuvas e as altas temperaturas, que tornam o solo mais seco e mais suscetível ao fogo. A perda de cobertura vegetal também aumenta o risco de erosão do solo e diminui a qualidade do ar, impactando diretamente a saúde das comunidades locais.

    O Véu das Noivas: Uma paisagem desolada

    O Véu das Noivas, uma impressionante cachoeira localizada na Chapada dos Guimarães, é um dos principais cartões-postais de Mato Grosso. Conhecida por sua beleza cênica e pela forma como a água parece deslizar suavemente, como um véu, essa cachoeira é um destino turístico popular e uma fonte vital de água para a fauna e flora locais.

    No entanto, a crise hídrica provocada pela seca e pelas queimadas tem levado a uma redução drástica no fluxo de água. Atualmente, o Véu das Noivas está praticamente seco, uma visão triste que contrasta fortemente com sua aparência exuberante em tempos normais. A diminuição da água afeta não apenas o turismo, mas também a biodiversidade da região, que depende desse recurso para sobreviver.

    Impactos e Reações

    A situação em Mato Grosso tem gerado uma série de reações e esforços de resposta. Organizações ambientais, autoridades locais e a sociedade civil estão se mobilizando para enfrentar a crise. Medidas de combate às queimadas estão sendo implementadas, incluindo o reforço das brigadas de incêndio e a criação de áreas de proteção. Além disso, campanhas de conscientização buscam educar a população sobre os perigos das queimadas e a importância de práticas sustentáveis.

    A situação também destaca a necessidade urgente de políticas mais robustas de gestão ambiental e de combate às mudanças climáticas. Especialistas alertam que a crise em Mato Grosso é um reflexo de um problema maior que afeta toda a Amazônia e outras regiões tropicais, e que a solução exige esforços conjuntos em nível nacional e internacional.

    O Que fazer?

    Para ajudar a enfrentar essa crise, é crucial que cada um de nós tome medidas para reduzir nossa pegada ambiental. Isso inclui apoiar práticas agrícolas sustentáveis, evitar o uso de fogo para limpeza de terrenos e participar de iniciativas de reflorestamento. Além disso, é importante apoiar políticas públicas que visem a proteção ambiental e a gestão sustentável dos recursos naturais.

    Enquanto o Véu das Noivas e outras áreas afetadas começam a se recuperar, é essencial que todos nós desempenhemos um papel na preservação e na recuperação do meio ambiente de Mato Grosso. Somente através de ações coordenadas e conscientes poderemos mitigar os impactos das queimadas e garantir que as belezas naturais do estado, como o Véu das Noivas, possam ser apreciadas pelas futuras gerações.

  • Trabalhador morre carbonizado enquanto combatia incêndio em Chapada dos Guimarães

    Trabalhador morre carbonizado enquanto combatia incêndio em Chapada dos Guimarães

    Um novo caso trágico marca a temporada de incêndios em Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. Lucas Bahia Medeiros, de 26 anos, morreu carbonizado na madrugada deste sábado (14) enquanto combatia um incêndio na região do Manso.

    Natural de Açailândia (MA), Lucas trabalhava em uma empresa agroflorestal e estava na linha de frente do combate às chamas quando foi atingido pelo fogo. Seu corpo foi encontrado pelos bombeiros e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

    A morte de Lucas se soma a outras duas ocorridas nas últimas semanas durante o combate a incêndios em Mato Grosso. No dia 22 de agosto, o brigadista Paulo Henrique Pereira Souza morreu em Itiquira após um caminhão-pipa ser atingido por chamas. Já no dia 26, Uellinton Lopes dos Santos, integrante do Prevfogo, perdeu a vida em um incêndio no território indígena Capoto Jarina, em São José do Xingu.

  • Bombeiros de Mato Grosso extinguem incêndio em terra indígena e combatem outros 53 neste domingo (15)

    Bombeiros de Mato Grosso extinguem incêndio em terra indígena e combatem outros 53 neste domingo (15)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu um incêndio em uma terra indígena nas últimas 24 horas. Já neste domingo (15.09), outros 53 incêndios seguem em combate por mais de mil bombeiros, que atuam em regime de revezamento.

    No sábado (14.09), equipes do Corpo de Bombeiros extinguiram um incêndio na Terra Indígena Tadarimana, em Rondonópolis. Os militares estavam no local desde a última sexta-feira (13.09).

    Em Chapada dos Guimarães, equipes combatem, com apoio de um avião, um incêndio na região do Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, e dão apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate ao incêndio que atinge o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

    Participam das ações a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil Municipal de Chapada dos Guimarães e Força Aérea Brasileira, além de brigadistas do ICMBio, SOS Pantanal e Brigada do Jamacá.

    Já no Pantanal mato-grossense, os bombeiros se distribuem na região da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; na região do Parque Estadual do Guirá, em Cáceres; e em Poconé. Nesses locais, os militares contam com um avião, 17 viaturas, 11 máquinas e quatro barcos.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Bombeiros também combatem incêndios nos municípios de Cuiabá, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Juína, Aripuanã, Novo Mundo, Nova Mutum, Nova Maringá, Diamantino, Cláudia, Lucas do Rio Verde, Campo Verde, Nortelândia, Tangará da Serra, Feliz Natal, Alto Paraguai, Vera, Ribeirão Cascalheira, Paranatinga, União do Sul, Cocalinho, Novo Santo Antônio, Alto Araguaia, Poxoréu e Sorriso.

    Monitoramento de incêndios em Mato Grosso

    O incêndio florestal está queimando principalmente como um fogo de superfície, espalhando-se - Fotos do Canva1
     Foto: Canva

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, com satélites, incêndios na Fazenda Independência, Fazenda Sertão e Fazenda São Paulo, em Tabaporã; na Fazenda Mareva, em Nova Maringá; na Fazenda BG, em Diamantino; na Fazenda Marcanzoni 2 e Fazenda Boa Vista, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Estrela, em Itanhangá; na Estância Lorena, em Santa Carmem; na Fazenda Mata Grande, em Alto Paraguai; na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; nas Fazenda Luciara, Beira Rio, Busnelo, Sitio Vitória e Pingo D’Água, em Luciara; nas Fazendas Monte Aprazível, Monte Sinai e Maranata, em Vila Rica; na Fazenda Santo Angelo e Rio Preto, em Canabrava do Norte; na Fazenda Lago de Pedra, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Mata Linda, em Querência; na Fazenda Gameleira, em Confresa; na Fazenda Porto Velho, em Santa Terezinha; nas Fazendas Chapadão II, Santa Luzia e Vitória do Araguaia, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Maringá do Araguaia, em Cocalinho; na Fazenda Nossa Senhora da Abadia, em Campinápolis; na Fazenda Santa Izabel, em Alto Paraguai; na Fazenda Vitória do Araguaia, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Maringá do Araguaia, Fazenda Nossa Senhora Aparecida e na Fazenda Santa Luiza, em Cocalinho; na Fazenda Granada, Santa Terezinha e Mundo Novo, em Santa Terezinha; na Agropecuária Nossa Senhora da Aparecida, em São Félix do Araguaia; no Sito Sol Nascente, em Querência; na Fazenda Campina Verde II, em Luciara; na Fazenda Chalana-Inajá, em Santa Cruz do Xingu; na Fazenda Luta III, em Confresa; na Fazenda Dez Irmãos, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Joana D’Arc, em Luciara; na Fazenda Seis Irmão, em Santa Terezinha; na Fazenda Santa Terezinha, em Confresa; na Fazenda Pirarucu, em Ribeirão Cascalheira; e na Fazenda Forquilha, em Cocalinho.

    O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Apiaká Kayabi Munduruku, em Juara; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 131 incêndios florestais em Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Rondonópolis, Barra do Garças, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré, Comodoro, Nova Maringá e Santa Rita do Trivelato.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 888 focos de calor neste domingo, conforme última checagem às 17h, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 479 se concentram na Amazônia, 362 no Cerrado e 47 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Bombeiros combatem 54 incêndios florestais em Mato Grosso neste sábado (14)

    Bombeiros combatem 54 incêndios florestais em Mato Grosso neste sábado (14)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate, neste sábado (14.09), 54 incêndios florestais no Estado. Atuam mais de 1.000 militares, que trabalham em regime de revezamento no combate aos incêndios.

    Em Chapada dos Guimarães, equipes combatem, com apoio de um avião, um incêndio na região do Mirante do Centro Geodésico da América do Sul, e dão apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no combate ao incêndio que atinge o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães.

    Participam das ações a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil Municipal de Chapada dos Guimarães e Força Aérea Brasileira, além de brigadistas do ICMBio, SOS Pantanal e Brigada do Jamacá.

    Já no Pantanal mato-grossense, os bombeiros se distribuem na região da Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; na região do Parque Estadual do Guirá, em Cáceres; e em Poconé. Nesses locais, os militares contam com um avião, 17 viaturas, 11 máquinas e quatro barcos.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    Bombeiros também combatem incêndios nos municípios de Cuiabá, Rosário Oeste, Nobres, Santo Antônio do Leverger, Nossa Senhora do Livramento, Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Juína, Aripuanã, Novo Mundo, Nova Mutum, Nova Maringá, Diamantino, Cláudia, Lucas do Rio Verde, Campo Verde, Nortelândia, Tangará da Serra, Feliz Natal, Alto Paraguai, Vera, Ribeirão Cascalheira, Paranatinga, Rondonópolis, União do Sul, Cocalinho, Novo Santo Antônio, Alto Araguaia, Poxoréu e Sorriso.

    Monitoramento de incêndios em Mato Grosso

    incêndios florestais
    © GENE BLEVINS/Direitos reservados

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, com satélites, incêndios na Fazenda Independência, Fazenda Sertão e Fazenda São Paulo, em Tabaporã; na Fazenda Mareva, em Nova Maringá; na Fazenda BG, em Diamantino; na Fazenda Marcanzoni 2 e Fazenda Boa Vista, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Estrela, em Itanhangá; na Estância Lorena, em Santa Carmem; na Fazenda Mata Grande, em Alto Paraguai; na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; nas Fazenda Luciara, Beira Rio, Busnelo, Sitio Vitória e Pingo D’Água, em Luciara; nas Fazendas Monte Aprazível, Monte Sinai e Maranata, em Vila Rica; na Fazenda Santo Angelo e Rio Preto, em Canabrava do Norte; na Fazenda Lago de Pedra, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Mata Linda, em Querência; na Fazenda Gameleira, em Confresa; na Fazenda Porto Velho, em Santa Terezinha; nas Fazendas Chapadão II, Santa Luzia e Vitória do Araguaia, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Maringá do Araguaia, em Cocalinho; na Fazenda Nossa Senhora da Abadia, em Campinápolis; na Fazenda Santa Izabel, em Alto Paraguai; na Fazenda Vitória do Araguaia, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Maringá do Araguaia, Fazenda Nossa Senhora Aparecida e na Fazenda Santa Luiza, em Cocalinho; na Fazenda Granada, Santa Terezinha e Mundo Novo, em Santa Terezinha; na Agropecuária Nossa Senhora da Aparecida, em São Félix do Araguaia; no Sito Sol Nascente, em Querência; na Fazenda Campina Verde II, em Luciara; na Fazenda Chalana-Inajá, em Santa Cruz do Xingu; na Fazenda Luta III, em Confresa; e na Fazenda Dez Irmãos, em Porto Alegre do Norte.

    O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Apiaká Kayabi Munduruku, em Juara; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 131 incêndios florestais em Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Rondonópolis, Barra do Garças, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré, Comodoro, Nova Maringá e Santa Rita do Trivelato.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 745 focos de calor neste sábado, conforme última checagem às 17h30, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 436 se concentram na Amazônia, 273 no Cerrado e 36 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Mais de 680 pessoas trabalham para controlar as chamas em Mato Grosso

    Mais de 680 pessoas trabalham para controlar as chamas em Mato Grosso

    Mato Grosso enfrenta uma grave crise ambiental. Mais de 50 incêndios estão ativos em diversas regiões do estado, colocando em risco a fauna, a flora e propriedades rurais. Bombeiros, brigadistas e diversas instituições trabalham incansavelmente para controlar as chamas.

    Áreas protegidas como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães são algumas das mais atingidas. Em Chapada dos Guimarães, o fogo ameaça o Complexo de Cavernas Aroe Jari e o Mirante do Centro Geodésico da América do Sul. Já no Pantanal, as chamas avançam sobre a Terra Indígena Baía dos Guató e a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal.

    Para combater os incêndios, as equipes contam com o apoio de aviões, helicópteros, caminhões-pipa e outras máquinas. Além dos bombeiros, brigadistas do ICMBio, SOS Pantanal e outras instituições estão envolvidos nas ações.

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e outras instituições estão trabalhando em conjunto para coordenar as ações de combate aos incêndios. A população é orientada a evitar queimadas e denunciar qualquer foco de fogo.

    Monitoramento de incêndios em Mato Grosso

    Bombeiros, brigadistas e diversas instituições trabalham incansavelmente para controlar as chamas.

    O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora, com satélites, incêndios na Fazenda Independência, em Tabaporã; na Fazenda Baitaca, em Cláudia; na Fazenda Mareva e na Fazenda Santa Adélia I, em Nova Maringá; nas Fazendas Tesouro e Santo Antônio, em Juara; na Fazenda Entre Rios e RQ, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Nova União, em Campinápolis; na Fazenda BF e na Fazenda Santo Antônio em Diamantino; na Fazenda Estrela, em Itanhangá; na Estância Lorena, em Santa Carmem; na Fazenda Mata Grande, em Alto Paraguai; na Fazenda Tartaruga, em União do Sul; na Fazenda Félix, em Porto Alegre do Norte; na Fazenda Beira Rio, em Nova Xavantina; na Fazenda Tamburil, em Barra do Garças; na Fazenda Itaúna, em Campinápolis; na Fazenda Barreiro e Rancho JRe, em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Tropical, em Água Boa; na Fazenda Santa Helena, em Canarana; na Fazenda Mangueira, em Novo São Joaquim; na Fazenda Marcanzoni, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Alto Araguai; na Fazenda Boa Vista, em Santa Rita do Trivelato; na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul; na Fazenda Porto Velho, em Sana Terezinha; na Fazenda Beira Rio, em Luciara; na Fazenda Iporan, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Foz do Cristalino, em Santa Terezinha; na Fazenda Rio Lago, em Luciara; na Fazenda Quarto de Milha, em São Félix do Araguaia; P.A. Santa Clara, em Vila Rica; na Fazenda Boi Gordo, em Confresa; na Fazenda Brasil Centro, em Confresa; e na Fazenda Centro Oeste, em Ribeirão Cascalheira.

    O BEA também monitora incêndios na Área de Proteção Ambiental dos Meandros do Rio Araguaia, em Cocalinho; na Terra Indígena Apiaká Kayabi Munduruku, em Juara; na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 116 incêndios florestais em Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Pontes e Lacerda, Chapada dos Guimarães, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Poconé, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Canabrava do Norte, Itanhangá, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Novo Santo Antônio, Poxoréu, Cláudia, Jaciara, Confresa, Tesouro, Lucas do Rio Verde, União do Sul, Rondonópolis e Barra do Garças, Paranatinga, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho e Nova Nazaré.

  • Obras no Portão do Inferno iniciam e causam interdições em rodovia de Mato Grosso

    Obras no Portão do Inferno iniciam e causam interdições em rodovia de Mato Grosso

    As obras de retaludamento no morro do Portão do Inferno, na MT-251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães, avançam para a fase de supressão vegetal. Essa etapa é fundamental para garantir a segurança da obra e evitar novos deslizamentos de terra.

    A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) alerta que, durante o período de obras, haverá interdições totais na rodovia. As informações sobre os bloqueios serão divulgadas com antecedência, mas os motoristas devem estar atentos à sinalização e às rotas alternativas.

    Para facilitar o deslocamento dos usuários, a Sinfra-MT já definiu duas rotas alternativas. A primeira passa por Campo Verde e a segunda por Lagoa do Manso. É importante ressaltar que parte da segunda rota ainda está em obras de asfaltamento, mas a expectativa é que esteja pronta até o final do ano.

  • Mato Grosso sedia reunião histórica do G20 sobre agricultura com recorde de participação

    Mato Grosso sedia reunião histórica do G20 sobre agricultura com recorde de participação

    As reuniões do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, criado em 2011, começaram nesta segunda-feira (10) no município de Chapada dos Guimarães, Mato Grosso. Sob a presidência pro tempore do Brasil, o evento, que ocorre até o dia 14 de setembro, reúne 23 delegações com ministros e autoridades de nível ministerial das principais economias do mundo, o maior número de adesões na história do grupo.

    O principal objetivo do GT Agricultura é promover a cooperação internacional para enfrentar questões cruciais como segurança alimentar, agricultura sustentável, inovação tecnológica e adaptação às mudanças climáticas. Mato Grosso, maior produtor de grãos e dono do maior rebanho bovino do Brasil, foi escolhido como sede devido à sua importância no cenário agrícola global. O estado se destaca por abrigar três biomas: Amazônia, Pantanal e Cerrado.

    Durante o Fórum Internacional de Agricultura e Pecuária (FIAP), evento paralelo ao G20, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Roberto Perosa, coordenador do GT Agricultura, destacou a relevância do encontro. “Esta é a maior participação de ministros nas reuniões dos Grupos de Trabalho do G20 neste ano”, afirmou o secretário.

    As reuniões do G20 no Brasil estão sendo realizadas em várias regiões do país, com mais de 100 encontros previstos para discutir diferentes temas globais. O evento em Chapada dos Guimarães coloca Mato Grosso no centro das discussões internacionais sobre o futuro da agricultura, reforçando a importância do estado no debate sobre sustentabilidade e segurança alimentar global.

  • Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso

    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso

    O Mirante do Centro Geodésico está localizado no reduto turístico de Chapada dos Guimarães, Mato Grosso, com a Latitude: -15.601099968 e Longitude: -55.480300903. De acordo com alguns geógrafos, nesse ponto está localizado o marco exato do centro da América do Sul, com distância 1.600 km do Oceano Pacífico e do Oceano Atlântico..

    Bem, o Mirante do Centro Geodésico é tão lindo quanto abandonado. Esse lugar mágico de Mato Grosso, que não é tão somente uma paisagem com altos paredões, está pedindo socorro.  A paisagem cinzenta de fumaça, nem de longe lembra, a grandiosidade da natureza local, o fogo está consumindo rapidamente sua beleza.

    No fim de semana (feriado de 07 de Setembro), a reportagem do CenárioMT conheceu alguns dos locais turísticos da cidade de Chapada, mas em especial o popularmente chamado ” Mirante Geodésico”. Rastros de queimadas, cheiro de fumaça, enfim, uma natureza sendo destruída.

    Diante da paisagem nada animadora, triste e melancólica, embaixo das árvores esqueléticas, apareceu o que estava escondido pelas folhas caídas do Cerrado, antes das mesmas serem engolidas pelas chamas dos incêndios. Garrafas, latas, incontáveis bitucas de cigarros na trilha, além de outras embalagens de lixo são deixadas como “lembranças” pelos “distintos” visitantes do mirante.

    Ou seja, tristemente, os mesmos que exploram o local para registros de fotos estonteantes para serem publicadas nas redes sociais, são aqueles que levam bebidas alcoólicas, salgadinhos, refrigerantes, cigarros e outras coisas que deveriam ser proibidas, pelo bem da fauna e flora.

    Em tempos de seca extrema, situação atual de Mato Grosso, é extremamente necessário lembrar que bitucas de cigarros e materiais como, latas, vidros, pilhas e baterias podem causar incêndios. Sendo assim, o que pode ter causado tantas queimas neste e outros locais que recebem tantos visitantes?

    A sensação que tal fato passa às pessoas com senso de responsabilidade é que o Mirante do Centro Geodésico está sendo tratado como uma lata de lixo a céu aberto. O lugar, famoso por ser místico é detentor de uma das paisagens mais lindas do Brasil e mesmo assim, se encontra mal cuidado, sem estrutura para fomentar o turismo responsável e seguro.

    De quem é a responsabilidade? O que deveria ser feito para resolver a questão do lixo? Os turistas estão sendo cobrados pelos seus atos? Atendidos em suas demandas? Bem, para finalizar, o CenárioMT deixa esses questionamentos para serem respondidos por vocês, leitores.

    Mirante do Centro Geodésico

    A 8 km de Chapada dos Guimarães e a 845 metros de altitude, o Mirante do Centro Geodésico é um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza. A vista panorâmica, que se estende até a cidade de Cuiabá em dias claros, é simplesmente deslumbrante.

    Para ter acesso ao local, é necessário percorrer uma trilha a pé. O acesso é fácil e normalmente rápido.

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    Marco exato do centro da América do Sul Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
    Mirante do Centro Geodésico: Um pedido de socorro em Mato Grosso
    Foto: @CenárioMT
  • Crise no Corpo de Bombeiros agrava situação de incêndios em Mato Grosso

    Crise no Corpo de Bombeiros agrava situação de incêndios em Mato Grosso

    Mato Grosso, o estado brasileiro que mais sofre com incêndios florestais, enfrenta uma grave crise em seu Corpo de Bombeiros. Com uma defasagem de efetivo superior a 60% em relação ao previsto em lei, a corporação tem dificuldades para atender à demanda crescente por combate a incêndios, principalmente durante a seca.

    De acordo com dados oficiais, o estado possui apenas 1.464 bombeiros militares, enquanto a lei prevê um efetivo de 3.980. Essa falta de profissionais se reflete diretamente na linha de frente, onde apenas 200 bombeiros estavam combatendo 44 incêndios simultaneamente na última quinta-feira. A situação se agrava ainda mais quando se considera a vasta extensão territorial de Mato Grosso, com 901 mil quilômetros quadrados.

    A falta de efetivo tem consequências diretas para a população e para o meio ambiente. Com apenas 24 dos 142 municípios contando com uma unidade fixa do Corpo de Bombeiros, a maior parte do estado fica desprotegida em caso de emergência. Além disso, a concentração de bombeiros na Baixada Cuiabana deixa regiões como o Pantanal e a Chapada dos Guimarães mais vulneráveis.

    A situação é ainda mais crítica quando se compara o número de bombeiros por habitante e por área. Enquanto o padrão internacional recomenda um bombeiro para cada mil habitantes, em Mato Grosso a proporção é de um bombeiro para cada 739 quilômetros quadrados.

  • Samuel Rosa e um brinde na Chapada! O festival de cerveja artesanal te espera

    Samuel Rosa e um brinde na Chapada! O festival de cerveja artesanal te espera

    Se você gosta de degustar uma boa cerveja artesanal, ao som de um ótimo repertório musical, a Chapada dos Guimarães (Mato Grosso) te espera! Na véspera do feriado nacional de 07 de Setembro, a cidade conhecida pela diversidade cultural terá duas noites dedicadas aos amantes da cerveja.

    De acordo com um levantamento da redação do CenárioMT, as atrações musicais de hoje (06) e amanhã (07) estão planejadas para acompanhar todos os gostos. Desde Renato Teixeira com a sua aclamada ” tocando em frente” até Samuel Rosa e a inigualável ” vou deixar”.

    O evento com entrada gratuita, reunirá cervejarias de todo o Mato Grosso com mais 100 estilos de cerveja artesanal. Com certeza, você encontrará os sabores, texturas e aromas perfeitos para o seu paladar.

    Se você leitor, estava sem programação para aproveitar o fim de semana e resolveu aproveitar o Festival da Cerveja Artesanal, é melhor correr para garantir uma hospedagem, já que as opções de pousadas e hotéis se esgotam rapidamente e a cidade costuma ficar “abarrotada” de visitantes.

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