Tag: chacina

  • Condenados por chacina em Cuiabá: Vítimas foram mortas por engano

    Condenados por chacina em Cuiabá: Vítimas foram mortas por engano

    Três homens foram condenados nesta terça-feira (22 de abril) pelo assassinato de três pessoas em um crime ocorrido no bairro Nova Esperança, em Cuiabá (MT), no ano de 2019. A decisão judicial determinou que todos cumprirão a pena em regime inicialmente fechado, com sentenças que, juntas, ultrapassam 150 anos de prisão.

    A apuração foi conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que descartou a hipótese inicial de disputa entre facções e revelou que as vítimas — recém-chegadas à cidade e atuando como vendedores ambulantes — foram mortas após serem confundidas com integrantes de um grupo rival.

    Antes do crime, o trio foi levado para uma casa onde sofreu interrogatório informal, semelhante a um “tribunal”, além de ter os celulares vistoriados pelos criminosos. O assassinato foi cometido poucos dias depois, dentro do imóvel.

    Durante a investigação, quatro suspeitos foram presos em Cuiabá, enquanto outros quatro já estavam detidos na Penitenciária Central do Estado, por envolvimento em outro homicídio ocorrido no bairro Jardim Industriário. Este segundo caso contribuiu para reunir provas importantes, como o confronto balístico da arma usada em ambos os crimes, fortalecendo a conexão entre os episódios e confirmando o envolvimento do grupo investigado.

    As penas foram definidas da seguinte forma: um dos condenados recebeu 72 anos de reclusão, outro foi sentenciado a 65 anos, e o terceiro a 20 anos de prisão. Todos também foram penalizados com dias-multa.

  • Família luta pela vida após tentativa de chacina em Mato Grosso; autor morre em confronto com a polícia

    Família luta pela vida após tentativa de chacina em Mato Grosso; autor morre em confronto com a polícia

    Em uma área rural de Mato Grosso, um homem de 44 anos invadiu a casa da ex-companheira e de seus pais, armado com uma faca, e atacou brutalmente os familiares. Conforme informado anteriormente pela redação do CenárioMT, a filha do casal, de 15 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

    Lucélia da Silva Brandão, de 40 anos, e seus pais, Ana Neves dos Santos, de 60, e Sebastião Messias Brandão, de 70, foram encaminhados em estado grave para o Hospital Regional de Cáceres.

    A ex-companheira, que passou por uma cirurgia no pescoço, encontra-se internada na UTI. Os outros dois familiares também recebem cuidados intensivos.

    O crime em Mato Grosso

    A motivação do crime, segundo a polícia, teria sido a separação do casal. O homem, que já havia ameaçado a ex-mulher e sua família, não aceitava o fim do relacionamento. Em áudios enviados para familiares após o ataque, o criminoso confessou a tentativa de chacina.

    Após o crime, o agressor fugiu para uma região de mata. As polícias Civil e Militar iniciaram uma intensa operação para localizá-lo. Na manhã de sábado (30), o suspeito foi encontrado na divisa entre Porto Esperidião e Figueirópolis D’Oeste e, durante um confronto com o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), foi morto.

    A filha mais velha do casal, uma adolescente de 16 anos, conseguiu fugir do local e acionou a polícia. Ela relatou que o pai de sua irmã havia trancado a família dentro de casa antes de iniciar o ataque.

  • Autor de chacina em Mato Grosso é condenado a 136 anos de prisão em júri

    Autor de chacina em Mato Grosso é condenado a 136 anos de prisão em júri

    Um homem foi condenado pelo  a 136 anos de prisão pelos 7 homicídios que cometeu na chacina em um bar na cidade de Sinop, Mato Grosso, em fevereiro de 2023. O julgamento foi iniciado por volta das 8h30 desta terça-feira (15) e encerrado já por volta das 21h30.

    Testemunhas relataram que o réu demonstrou frieza ao cometer o crime e, ao ser preso, teria dito que “quem ele matou não valia nada, eram todos farinha do mesmo saco, eram todos vagabundos e mereciam”.

    O acusado, no entanto, defendeu que era vítima de perseguição por parte de Maciel Bruno de Andrade Costa, 35, dono do bar, que estaria “tramando” contra ele e que, inclusive, teria sofrido ameaças. Alegou também que sofria constantes provocações por parte de Bruno. As testemunhas que estavam no local, no entanto, contestaram esta versão.

    O Ministério Público, ao se dirigir aos jurados, argumentou que, pelas imagens e depoimentos, é possível verificar que não houve provocação no dia do crime e que há indícios de que o homem e seu comparsa teriam premeditado o crime após as derrotas que sofreu de Getúlio Rodrigues Frasão, 36. Ele mostrou as imagens das câmeras de segurança do bar, que registraram o momento das execuções.

    Já a Defensoria Pública argumentou contra algumas das qualificadoras imputadas ao acusado. Disse que a defesa quer que se aplique uma pena justa.

    O Conselho de Sentença condenou o homem pelos homicídios e a juíza Rosângela Zacarkim dos Santos, que conduziu a sessão, definiu a pena em 136 anos, 3 meses e 20 dias de prisão em regime fechado, sem direito de recorrer em liberdade.

    O outro envolvido foi baleado e morto na tarde do dia 22 em confronto com policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Ele chegou a ser levado a um hospital, mas não resistiu. O condenado de 30 anos, se entregou à polícia na manhã do dia 23 de fevereiro. Ele está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE).

  • Duplo homicídio é registrado em Vila Bela da Santíssima Trindade

    Duplo homicídio é registrado em Vila Bela da Santíssima Trindade

    Um crime brutal foi registrado na zona rural de Vila Bela da Santíssima Trindade na madrugada desta quarta-feira (26). Cinco homens encapuzados e armados invadiram uma fazenda na região e executaram dois trabalhadores a tiros, após espancá-los.

    As vítimas foram acusadas pelos criminosos de serem responsáveis pela morte de um “irmão”, possivelmente um termo usado por membros de facções criminosas.

    De acordo com o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 4h da manhã na sede de uma fazenda. No local, estavam cerca de 12 trabalhadores, todos do sexo masculino, quando os cinco bandidos chegaram encapuzados e armados, sendo um deles com uma espingarda calibre 12.

    Os criminosos procuravam por duas pessoas em específico, conhecidas apenas por apelidos. Ao encontrá-las, iniciaram as agressões físicas, acusando-as de terem matado um membro da facção. As vítimas foram brutalmente espancadas e, em seguida, levadas para fora do alojamento da fazenda.

    Lá, foram executadas com diversos disparos de arma de fogo, incluindo tiros de espingarda na cabeça, que desfiguraram completamente a região. Após o crime, os bandidos fugiram levando a motocicleta Honda NXR 160 Bros preta do responsável pela fazenda e os celulares de todos os trabalhadores que estavam no local.

    A Polícia Civil e a Politec foram acionadas para investigar o caso.

    O crime gerou grande comoção na comunidade local. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas a polícia acredita que esteja relacionado a acerto de contas entre facções criminosas.

  • MST faz ato ecumênico em local de massacre que completa 28 anos

    MST faz ato ecumênico em local de massacre que completa 28 anos

    O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), como em todos os anos há quase três décadas, transforma a semana do dia 17 de abril em marco na luta pela reforma agrária. A data lembra o assassinato de 21 trabalhadores rurais, em 1996, na chamada Curva do S, como ficou conhecido o trecho da rodovia PA-150, no município de Eldorado dos Carajás, no Pará, em que policiais militares armaram uma emboscada e atiraram contra um grupo do movimento que seguia em marcha até a capital Belém.

    O local transformou-se em memorial em homenagem aos mártires do movimento, ponto de encontro anual para atividades do MST, que já sediou um acampamento pedagógico da juventude, e este ano promove ato político e religioso em defesa de uma reforma agrária que promova a agricultura familiar sustentável.

    “Em um processo de cura coletiva, a curva do S, que ficou marcada pela violência, se transformou também em símbolo de resistência, tornando-se campo sagrado de onde as vozes silenciadas dão o grito. O grito pela terra, pela vida, pela natureza, pelos seres humanos. E neste espírito, convocamos para nos reunirmos entre as castanheiras para um ato de semeadura dos dias de abundância e felicidade que construiremos”, diz o movimento, em nota. O ato que marca os 28 anos do massacre começa às 8h desta quarta-feira (17), entre as castanheiras que perfilam o local, com atividades culturais como música, poesia, dança e discursos.

    Na atual jornada de luta pela reforma agrária, chamada de Abril Vermelho, o MST informou ter realizado, até o momento, 30 ações diversas em 14 estados do país, mobilizando mais de 20 mil famílias sem terra. Desse total, foram 24 ocupações de terra em 11 estados. O movimento, que completa 40 anos de fundação, denuncia a existência de 105 mil famílias acampadas às margens de rodovias em todo o país aguardando um pedaço de terra.

    “As ocupações de terra enfatizam a importância da reforma agrária como alternativa urgente e necessária para a produção de alimentos saudáveis no Brasil, tendo como foco a erradicação da fome no campo e na cidade, garantindo o desenvolvimento do país, no contexto agrário, social, econômico e político. Vale destacar que estamos em uma conjuntura em que o orçamento voltado para a obtenção de terra e direitos básicos no campo, como infraestrutura, crédito para produção, moradia, entre outros, é por dois anos consecutivos, o menor dos últimos 20 anos”, diz o movimento.

    Na última segunda-feira (14), o governo federal anunciou nova estratégia para a destinação de terras destinadas à reforma agrária no país. O programa Terra da Gente, regulamentado em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, sistematiza alternativas legais de obtenção de terras para a reforma agrária, além das formas tradicionais, como a desapropriação de áreas improdutivas e a regularização de terras públicas. O objetivo é incluir 295 mil novas famílias no programa nacional de reforma agrária até 2026.

    Além da desapropriação de terras, cujos processos podem levar anos, a medida permitirá a transferência de áreas rurais de grandes devedores da União e a possibilidade de negociação com bancos, empresas públicas e governos estaduais para a aquisição de terras em troca do abatimento de dívidas ou permutas, em procedimentos mais ágeis e sem conflito judicial.

    O governo também destacou a recomposição do orçamento para a desapropriação de terras este ano, com recursos de R$ 520 milhões, o maior dos últimos anos, mas inferior às dotações de gestões anteriores.

    Edição: Graça Adjuto

    — news —

  • Em Maceió, chacinas tiram a vida de 29 pessoas em situação de rua

    Em Maceió, chacinas tiram a vida de 29 pessoas em situação de rua

    Pelo menos 29 pessoas em situação de rua foram assassinadas no estado de Alagoas nas últimas semanas. Integrantes do Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) viajaram a Maceió, na última sexta-feira (29), para apurar os fatos, e denunciam que a contagem oficial de casos é menor do que a feita pelo movimento de defesa dos direitos da parcela da população que vive nessas condições.

    Na ocasião, o órgão convocou uma reunião interinstitucional, com autoridades locais. O encontro contou com a presença de representantes dos três Poderes estaduais, do movimento de pessoas em situação de rua, das forças de segurança pública, das defensorias públicas e dos Ministérios Públicos. A reunião foi realizada na sede do governo de Alagoas, segundo o CNDH.

    Ainda de acordo com o conselho, foram registrados assassinatos nos dias 17, 23 e 24 de setembro. A Agência Brasil chegou a pedir informações detalhadas sobre os casos à Secretaria da Segurança Pública de Alagoas e buscou saber se já aconteceram outros homicídios com o mesmo perfil de vítima. Até o momento, não houve resposta com os dados solicitados, incluindo informações sobre a possibilidade de a polícia já ter instaurado inquéritos para investigar as circunstâncias das mortes e identificar suspeitos.

    O presidente do CNDH, André Leão, contou à reportagem que a primeira chacina teve como vítimas três pessoas de uma mesma família, todas em situação de rua, que foram baleadas enquanto dormiam, na Praça de Sinimbu, no centro da capital. “Uma dessas pessoas morreu na hora. As outras duas foram socorridas, sendo que uma veio a falecer e a outra está gravemente ferida. No fim de semana seguinte, o CNDH recebeu mais uma denúncia de outras duas pessoas em situação de rua mortas. Isso chamou a atenção do conselho, porque não é possível crer que essas mortes sistemáticas sejam fatos isolados”, disse.

    Leão comentou, ainda, que os movimentos de defesa dos direitos das pessoas em situação de rua já contabilizam 30 casos desde o início do ano. “Durante a reunião [interinstitucional], ouvimos diversas demandas da própria população em situação de rua sobre abordagens truculentas por parte da polícia. A Secretaria da Segurança Pública também não reconhecia as 30 mortes e contabilizava apenas 17. Percebemos que havia também um problema nas próprias estatísticas da secretaria”, afirmou.

    “No final, existe uma constatação da necessidade de uma integração política de segurança, para melhor atendimento à população em situação de rua. Por isso, o CNDH vai expedir uma recomendação. Primeiro, para instalação de um gabinete de crise e, segundo, para que sejam adotadas medidas emergenciais voltadas à proteção dessa população”, acrescentou.

    No último dia 25, uma segunda-feira, o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Márcio Roberto Tenório de Albuquerque, esteve com representantes de diversos órgãos para tratar da violência cometida contra a população em situação de rua, mais recentemente. Um dos encaminhamentos definidos na oportunidade foi o reforço do policiamento de agentes da chamada Ronda no Bairro, que, na avaliação do procurador-geral, teria mais condições de fazer a segurança, nesse caso, por “estar em contato direto com a comunidade”. Albuquerque também defendeu a ampliação de vagas em abrigos.

    O procurador-geral informou, ainda, que o Ministério Público de Alagoas deverá compor uma comissão de promotores, nas próximas semanas, para acompanhar a implementação de políticas públicas. A reunião foi uma iniciativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e recebeu autoridades da Secretaria de Estado da Segurança Pública, Secretaria de Estado de Prevenção à Violência, Secretaria Municipal de Assistência Social, Tribunal de Justiça de Alagoas, Ordem dos Advogados do Brasil e da Defensoria Pública estadual.

    Números oficiais

    Procurado pela reportagem, o governo do estado contestou os dados apresentados pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos. Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP), foram registrados 16 assassinatos entre janeiro e setembro deste ano. Ainda segundo o governo, os números inferiores aos apresentados não significa a falta de providências para resolver a questão.

    Em nota, afirmou que tem “trabalhado com afinco e em várias frentes e estratégias, no compromisso de garantir a segurança da população, o que vem se refletindo na redução dos números da violência”.

    A nota continua, afirmando que a maior incidência de casos é em Maceió, onde as ações do estado ficam comprometidas pela gestão municipal. “Tampouco se pode minimizar a situação de vulnerabilidade em que vivem as pessoas em situação de rua, sobretudo na capital, onde o número de ocorrências é bem mais prevalente, e onde a falta de políticas públicas municipais voltadas a essa população, reduz o efeito das ações de segurança e assistência prestadas pelo Estado”.

    O governo informou ainda que da reunião com o CNDH, ficou definido que o conselho vai preparar um relatório com recomendações. Além disso, o Ministério Público deverá instaurar um centro de monitoramento.

    “Ficou definido que o CNDH deve realizar um relatório preliminar da situação com recomendações ao Governo e ao Poder Judiciário, que auxiliarão na construção do programa de enfrentamento e prevenção à violência contra a população de rua; a Segurança Pública vai reforçar e ampliar o patrulhamento e realizar investigação rigorosa das mortes e denúncias de violência policial; e o Ministério Público Federal em Alagoas ficou com a missão de instaurar um centro de monitoramento da população em situação de rua”.

    A Defensoria Pública de Alagoas também foi procurada pela reportagem e não respondeu os questionamentos feitos.

    * matéria atualizada às 20h33 para inclusão do posicionamento do governo de Alagoas.

    Edição: Valéria Aguiar
    — news —

  • Polícia Civil mata dois suspeitos de participação em chacina na Bahia

    Polícia Civil mata dois suspeitos de participação em chacina na Bahia

    A Polícia Civil da Bahia informou ter localizado, na madrugada desta terça-feira (29), três suspeitos da chacina que resultou na morte de nove pessoas na segunda-feira (27), no município baiano de Mata de São João. Em nota, a polícia informa que dois suspeitos foram mortos ao resistirem à ordem de prisão atirando nos policiais. O terceiro suspeito foi preso em flagrante.

    Os três envolvidos na chacina que matou nove pessoas na localidade de JK, município de Mata de São João, foram localizados na madrugada desta terça-feira (29), por policiais civis do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), do Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) e da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core). Eles foram encontrados escondidos em uma região de mata.

    “No revide, eles foram alvejados, socorridos para o hospital, mas não resistiram aos ferimentos. O quarto envolvido ainda está sendo procurado dentro de uma região de mata”, informou a diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), delegada Christhiane Inocência.

    Foram apreendidos, com os suspeitos, duas pistolas, carregadores, munições, rádios comunicadores e porções de drogas. “As oitivas seguem para identificar a motivação do crime”, informam os investigadores.

    Edição: Fernando Fraga

  • Segundo envolvido em chacina é preso pela Polícia Civil em Sinop

    Segundo envolvido em chacina é preso pela Polícia Civil em Sinop

    A Polícia Civil de Sinop prendeu agora a pouco o segundo envolvido na chacina que vitimou sete pessoas na terça-feira (21). Edgar Ricardo afirmou ontem que se entregaria à polícia. Segundo o advogado de defesa, a intenção era evitar confronto policial.

    Dentre as garantias para se entregar, ele exigiu a presença da imprensa. A prisão do segundo envolvido na chacina foi detido numa residência no Jardim Califórnia. De acordo com o delegado Bráulio Junqueira, Edgar Ricardo abriu o portão e imediatamente levou às mãos à cabeça, se rendendo aos policiais civis.

    Ele foi levado à delegacia de Polícia Civil onde deverá ser ouvido sobre o crime que teve repercussão nacional.

    Preliminarmente a Polícia Civil acredita que o crime foi premeditado, uma vez que Edgar perdeu quantidade considerável de dinheiro em jogo de sinuca, deixou o estabelecimento e voltou momentos depois, para novo desafio. Como voltou a perder, contou com o apoio de Ezequias para executar as pessoas que estavam no local.

    Seis pessoas morreram no bar, entre elas uma adolescente de 12 anos. A sétima vítima morreu após dar entrada no hospital regional de Sinop.

    Ontem, durante buscas que envolveram policiais militares, incluindo do Batalhão de Operações Especiais, Ciopaer e policiais civis, Ezequias acabou baleado e morto em confronto com a policia.

  • Sinop: Suspeito de envolvimento em chacina é baleado em confronto com o Bope

    Sinop: Suspeito de envolvimento em chacina é baleado em confronto com o Bope

    Um dos suspeitos da chacina ocorrida ontem (21) em Sinop foi baleado agora a tarde. Ele entrou em confronto com o Bope acabou alvejado.

    Segundo a Polícia, o homem baleado é Ezequias Souza Ribeiro. Ele foi socorrido e encaminhado para o Hospital Regional de Sinop. Após dar entrada na unidade de saúde acabou morrendo.

    Durante esta quarta-feira (22) aumentaram as buscas aos suspeitos. Além Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) participam da operação policiais militares e civis.

    Por meio de um advogado, o outro envolvido na chacina, Edgar Ricardo de Oliveira, disse que irá se entregar, pois quer evitar confronto com a polícia. Conforme o advogado, a intenção é garantir a integridade física do cliente.

    A chacina

    Ontem à tarde, sete pessoas foram mortas a tiros em um bar, no bairro Jardim Lisboa, em Sinop. Seis acabaram morrendo no local e uma das vítimas, que foi socorrida em estado grave, morreu no hospital.

    A motivação do crime, segundo apurado pela polícia, foi o fato de um dos atiradores não ter gostado de perder determinada quantia em dinheiro num jogo de sinuca.

    As vítimas foram identificadas como Elizeu Santos da Silva, 47, Orisberto Pereira Sousa, 38, Adriano Balbinote, 46, José Ramos Tenório, 48, Maciel Bruno de Andrade Costa, 35, Getúlio Rodrigues Frazão Junior, 36, e sua filha, de 12 anos.

  • Caminhonete usada por suspeitos em chacina é localizada pela polícia em Sinop

    Caminhonete usada por suspeitos em chacina é localizada pela polícia em Sinop

    A Polícia Militar de Sinop apreendeu, agora a pouco, a caminhonete S-10 usada pelos suspeitos na chacina ocorrida ontem à tarde. Também foi apreendida uma espingarda. Conforme CenárioMT informou, as mortes ocorreram em um bar no bairro Lisboa.

    As primeiras informações são de que o veículo estava num terreno no bairro Gente Feliz. Os policiais encontraram a espingarda no interior da caminhonete.

    O veículo e a arma foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil.

    Os dois homens que efetuaram os tiros que mataram as setes pessoas ainda estão foragidos. Eles foram identificados e são procurados para responder pelos crimes.