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  • Cesta básica em Cuiabá bate novo recorde de preço

    Cesta básica em Cuiabá bate novo recorde de preço

    O preço da cesta básica em Cuiabá subiu pela terceira semana seguida e atingiu R$ 838,70, segundo levantamento da Fecomércio-MT. O valor representa alta de 0,62% em relação à semana anterior e 8,14% a mais que no mesmo período de 2024.

    Entre os itens que puxaram o aumento estão a batata, com alta de 7,5% (R$ 4,63/kg), e a banana, que subiu 8,21% (R$ 9,56/kg). A oferta reduzida e o fim do período de colheita são apontados como principais causas.

    O tomate foi o único a apresentar queda, com recuo de 4,13% (R$ 10,36/kg). Mesmo assim, acumula alta de 46,24% no trimestre. O cenário reforça a dificuldade das famílias em manter o consumo básico.

  • Cesta básica em Lucas do Rio Verde se aproxima ao valor do salário mínimo e revela desafios econômicos

    Cesta básica em Lucas do Rio Verde se aproxima ao valor do salário mínimo e revela desafios econômicos

    Uma pesquisa conduzida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) em parceria com o UniLaSalle revelou os crescentes desafios econômicos enfrentados pelos moradores de Lucas do Rio Verde. No mês de novembro de 2024, o custo da cesta básica na cidade alcançou R$ 1.049,81, se aproximando significativamente do valor do salário mínimo nacional, que é de R$ 1.412,00 e evidenciando as dificuldades enfrentadas pelas famílias locais.

    O coordenador do estudo, professor Nadir Paludo, destacou que o aumento foi impulsionado principalmente pelo encarecimento das proteínas, com destaque para a carne bovina. “O aumento no preço da carne bovina gerou um efeito de substituição, elevando os valores de outras carnes”, explicou o economista, enfatizando como a alta nos preços impacta diretamente itens essenciais na mesa dos consumidores.

    A pesquisa foi realizada trimestralmente e analisou 13 produtos básicos em sete supermercados da cidade. Os dados mostraram um aumento expressivo no salário necessário para cobrir despesas básicas, que saltou de R$ 7.764,00 em outubro para R$ 8.819,00 em novembro. Esse valor é mais de seis vezes superior ao salário mínimo atual, refletindo uma realidade alarmante para muitos moradores.

    Para mitigar os efeitos do aumento, os pesquisadores sugerem alternativas como priorizar produtos locais e sazonais, realizar compras coletivas e adotar estratégias para evitar desperdícios. Segundo Petronilio de Souza, presidente da CDL, o estudo não apenas esclarece a situação econômica, mas também oferece diretrizes para que comerciantes e cidadãos enfrentem os desafios de maneira mais consciente. Ele expressou otimismo em relação ao próximo ano, desejando que 2025 traga melhores condições e prosperidade para a comunidade.

    O projeto “Cesta Básica x Salário Mínimo” encerra 2024 reafirmando seu papel em informar a população e auxiliar no enfrentamento dos desafios econômicos. A iniciativa reforça o compromisso de trazer à luz questões fundamentais para a sociedade, incentivando ações que possam transformar essa realidade difícil em oportunidades de melhoria para o futuro.

  • Oscilações nos preços da cesta básica em Lucas do Rio Verde aumentam desafios para a população

    Oscilações nos preços da cesta básica em Lucas do Rio Verde aumentam desafios para a população

    O mais recente levantamento do Projeto “Cesta Básica X Salário Mínimo em Lucas do Rio Verde-MT”, realizado pelo Núcleo de Pesquisas em Administração e Ciências Contábeis (NUPAC) do Centro Universitário LaSalle, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), traz à tona as variações nos preços dos itens essenciais da cesta básica no município. O estudo, que acompanha mensalmente os custos dos produtos necessários para a subsistência, revela uma significativa disparidade entre o salário mínimo vigente e o valor necessário para cobrir as despesas básicas de alimentação.

    O levantamento, que segue a metodologia estabelecida pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), aponta que o custo médio da cesta básica em Lucas do Rio Verde variou consideravelmente entre junho e julho de 2024. Em junho, o valor médio da cesta foi de R$ 835,08, com variações de preços significativas entre diferentes bairros: R$ 895,63 no Bandeirantes, R$ 707,87 a R$ 783,17 no Parque das Emas e no Alvorada, e R$ 722,70 no Primavera. Com base nesses dados, o estudo sugere que o salário mínimo necessário para cobrir os custos de uma cesta básica no município deveria ser de R$ 9.008,38, ou 4,95 vezes o salário mínimo vigente de R$ 1.412.

    Em julho, houve uma leve redução no custo médio da cesta, que caiu para R$ 810,50. No entanto, a oscilação entre os bairros continuou, com preços variando de R$ 752,71 a R$ 912,25. Mesmo com essa redução, o salário mínimo necessário para cobrir os custos de alimentação básica no município ainda estaria em torno de R$ 8.384,08, ou seja, cerca de seis vezes o salário mínimo atual.

    Impactos nos consumidores

    A pesquisa também identificou que as variações de preço foram influenciadas por fatores sazonais e de oferta. O aumento no preço do leite integral, devido à menor oferta no campo, e da batata, impactada pelas chuvas durante a colheita, foram destacados como os principais responsáveis pela alta nos custos em julho. Por outro lado, a maior oferta de carne bovina de primeira e o bom nível de oferta de feijão resultaram em uma redução nos preços desses produtos.

    Esses dados não apenas revelam a disparidade entre o custo de vida e o salário mínimo, mas também ressaltam a importância de políticas públicas que possam mitigar os impactos dessas variações para as famílias de baixa renda. Com o custo da cesta básica variando tão significativamente, os trabalhadores enfrentam dificuldades crescentes para equilibrar o orçamento familiar, evidenciando a necessidade de revisão do salário mínimo para que este seja condizente com a realidade econômica local.

    Este levantamento, embora abrangente, reflete apenas uma amostra dos preços e pode não representar a totalidade dos custos em toda a cidade. Contudo, ele oferece uma visão importante para o planejamento financeiro das famílias e serve como um alerta para a necessidade de políticas de assistência e suporte à população trabalhadora de Lucas do Rio Verde.

  • Custo da cesta básica cai em todas as regiões do país em setembro

    Custo da cesta básica cai em todas as regiões do país em setembro

    Em setembro, o custo da cesta básica Abrasmercado, composta por 35 produtos de largo consumo, caiu em todas as regiões do país, informou, nesta quinta-feira (26), a Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A queda foi de 1,72% na comparação com agosto.

    Segundo a Abras, nesse período, o preço médio da cesta recuou de R$ 717,55 para R$ 705,22. A maior queda foi registrada na Região Sul (-2,19%), seguida pelas regiões Nordeste (-1,69%), Sudeste (-1,51%), Centro-Oeste (-1,16%) e Norte (-0,71%).

    Quando se considera a cesta de alimentos básicos, com 12 produtos, a queda foi de 1,93% em setembro em relação a agosto, com o preço médio saindo de R$ 305,00 para R$ 299,10.

    Já o item consumo nos lares brasileiros manteve-se em setembro no patamar de crescimento de agosto, em torno de 0,80%. Na comparação com setembro do ano passado, o crescimento foi de 1,10%. No ano, a alta é de 2,62% em relação a 2022.

    “O consumo se mantém firme e tende a seguir nesse ritmo até o final do ano, uma vez que passamos a compará-lo com uma base forte de crescimento. Há de se recordar que foram injetados cerca de R$ 41,2 bilhões na economia com a PEC [proposta de emenda à Constituição] dos Benefícios no ano anterior, que impulsionou o consumo no segundo semestre. Neste ano, os recursos escalonados e mais previsíveis movimentam a economia e sustentam o consumo no domicílio, assim como as quedas consecutivas nos preços dos alimentos ”, disse, em nota, o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

  • Levantamento mensal mostra grande diferença nos preços da cesta básica em comércios de Lucas do Rio Verde

    Levantamento mensal mostra grande diferença nos preços da cesta básica em comércios de Lucas do Rio Verde

    O levantamento mensal sobre o preço da cesta básica em Lucas do Rio Verde mostrou que há uma grande diferença nos valores entre comércios no município. A pesquisa, realizada pelo Núcleo de Pesquisas em Administração e Ciências Contábeis (NUPAC) do Centro Universitário LaSalle, faz parte de uma parceria da instituição de ensino e a CDL.

    A pesquisa visita 8 estabelecimentos comerciais localizados em diferentes bairros do município. São coletados preços dos produtos que compõem a cesta básica necessária para atender uma família de 4 pessoas, duas adultas e duas crianças. O objetivo do levantamento é identificar o valor do salário mínimo ideal para garantir a qualidade de vida.

    O levantamento feito no mês de abril mostra que houve aumento da cesta básica. Outro detalhe da pesquisa é a diferença significativa de preços entre os estabelecimentos. Em determinado comércio foi possível encontrar a cesta básica a R$ 448,03, no menor preço, e R$ 1.237,13. A média geral é R$ 821,09. A pesquisa informa, porém, que vários produtos pesquisados estavam em promoção, o que justifica, em parte, a diferença de preço entre os estabelecimentos.

    Esses e outros dados da pesquisa indicam que o salário mínimo ideal para uma família de quatro pessoas seria de R$ 10.393,13. Esse valor é quase 8 vezes o que equivale o mínimo atual que é de R$ 1.302,00.

    Aumentos

    Os produtos que tiveram maiores aumentos no preço foram o leite em pó (passou de R$ 7,89 para R$ 16,99), um aumento de 115,34%, a carne suína passou de R$ 17,90 para R$ 18,99 (+ 6,09%). O feijão (tipo marrom) passou de R$ 6,69 para R$ 7,9 (+ 19,43%), enquanto o arroz passou de R$ 5,49 para R$ 6,49 (+18,21%). Já o tomate passou de R$ 6,99 para R$ 9,98 (+ 42,78%) e a cebola de R$ 4,89 para R$ 6,59 (+ 34,76%).

  • Levantamento mostra, a partir do valor da cesta básica, média salarial ideal em Lucas do Rio Verde

    Levantamento mostra, a partir do valor da cesta básica, média salarial ideal em Lucas do Rio Verde

    A CDL e a Unilasalle apresentaram ontem (14), durante live, dados de um levantamento feito em fevereiro de valores da cesta básica em Lucas do Rio Verde. A pesquisa indica qual seria o valor ideal de salário-mínimo para atender uma família de 4 pessoas.

    Durante a live, a professora Graziela Lodi, que coordenou o levantamento, explicou que foram visitados 8 estabelecimentos comerciais localizados em diferentes bairros luverdenses. Os produtos pesquisados fazem parte da cesta básica. O valor médio foi de R$ 625,90, mas há diferença de preços entre os estabelecimentos. Em determinado bairro, os produtos podem ser adquiridos por R$ 454,48, enquanto em outro, com produtos similares, o consumidor desembolsa até R$ 746,71.

    “Os resultados da pesquisa mostram que Lucas do Rio Verde não foge da média nacional no que tange o salário-mínimo necessário para manter um trabalhador e a sua família, o mínimo existencial para uma vida digna”, explicou a professora.

    Levantamento feito pelo DIEESE indica o valor do salário para manutenção de uma família no país seria de R$ 6.641,58, o equivalente a 5,10 o valor do salário mínimo atual (R$ 1.302,00). A pesquisa indica que em Lucas do Rio Verde o valor ideal seria de R$ 6.424,34, ou 4,93 vezes o valor do salário-mínimo.

    “Vimos que o custo de vida aqui não foge muito de outros lugares, apesar de estarmos num município diferenciado hoje, que cresce em média mais que os outros. Mas o custo de vida não é tão baixo assim”, explicou o presidente da CDL, Petronilio de Souza.

    Novas pesquisas

    O projeto deve manter os pesquisadores a campo e trazer novos dados sobre os valores da cesta básica. A coordenação estuda ampliar o número de comércios visitados para o levantamento de preços.

    “Manteremos as pesquisas nos próximos meses até para que façamos uma comparação entre os diversos meses do ano”, comentou Graziela.

    Ela observa que a diferenciação de preços de produtos similares entre comércios deixa evidente a necessidade de pesquisa antes de comprar. “Em economia a gente sempre traz isso, a questão de pesquisa. Até quando percebemos a elevação de preços de produtos, temos produtos substitutos. Temos estratégias que tem que ser adotadas para que as pessoas também consigam reduzir os seus custos em relação a cesta básica”, avaliou.

  • Traficantes distribuíam cestas básicas para ganhar confiança popular em bairro de Lucas do Rio Verde

    Traficantes distribuíam cestas básicas para ganhar confiança popular em bairro de Lucas do Rio Verde

    Duas pessoas foram presas ontem, quinta-feira (12), pela Polícia Militar em Lucas do Rio Verde por envolvimento ao tráfico de drogas no município. Um menor também foi apreendido na ação. Eles agiam na região do bairro Jaime Seiti Fujii. Na sequência da ação policial, foi apurado que os suspeitos distribuíam cestas básicas para ganhar a confiança na localidade.

    Na tarde desta sexta-feira (13) os investigadores da Polícia Civil foram até a residência que servia como boca de fumo. No local apreenderam grande quantidade de cestas básicas e de entorpecentes. Preliminarmente, são cerca de 2 quilos de maconha e cerca de 120 comprimidos de ecstasy, uma droga pouco comercializada no município, cocaína, balança de precisão e dinheiro.

    O delegado Paulo Cesar Brambilla comentou que um dos suspeitos já era investigado por envolvimento com o tráfico. “As pessoas dessa organização tentam ganhar simpatia da população, distribuindo esse tipo de mantimento pra eles a fim de que eles não denunciem, tenham uma certa simpatia por esses criminosos”, explicou.

    apreensão drogas
    Na residência policiais civis apreenderam grande quantidade de entorpecentes. (Foto: CenárioMT)

    As investigações devem prosseguir para a identificação de outros envolvidos.

    As cestas básicas apreendidas serão doadas pela Polícia Civil de Lucas do Rio Verde.

  • Unilasalle retoma pesquisa sobre preço da cesta básica em Lucas do Rio Verde

    Unilasalle retoma pesquisa sobre preço da cesta básica em Lucas do Rio Verde

    Acadêmicos da Unilasalle, de Lucas do Rio Verde, retomaram o projeto que analisa os custos com alimentação em relação ao salário mínimo. Eles foram a comércios do município levantando informações sobre o custo da cesta básica. A pesquisa tem o objetivo de verificar se o salário mínimo é compatível com o custo de vida no município. Os dados foram coletados em quatro estabelecimentos comerciais – supermercados e incluem o levantamento de itens de entrada (as marcas mais baratos) até os mais caros.

    Os itens pesquisados foram leite longa vida, feijão carioca, arroz branco, farinha de trigo, açúcar, café em pó, óleo de soja, margarina, batata inglesa, tomate, cebola, banana, maçã, pão francês, carne tipo coxão duro e carne tipo ponta de peito.

    De acordo com a universidade, o acompanhamento deste estudo será mensal. A intenção é promover uma métrica de custo de alimentação básica em Lucas do Rio Verde. O projeto integra o Núcleo de Pesquisas em Administração e Ciências Contábeis (NUPAC) do Unilasalle/Lucas.

    Alimentos preços unitários

    Metodologia

    A pesquisa realizada foi quantitativa, utilizando o método de levantamento de dados. Foram coletados, no dia 04 de junho de 2021, os preços dos produtos da cesta básica em quatro estabelecimentos. Além de levantar dados sobre os valores dos produtos da cesta básica, a pesquisa também apura o valor salarial adequado para a manutenção de uma família composta por 4 pessoas: dois adultos e duas crianças.

    A pesquisa apurou que a cesta básica mais em conta custou R$ 428,20. Porém, no estabelecimento pesquisado não foram encontrados todos os produtos estipulados. No comércio que tinha todos os itens da cesta básica, o preço final é de R$ 536,54. Levando em conta o local com todos os itens, a cesta básica mais cara saiu por R$ 589,67, mostrando uma variação de 9,90%. Se o consumidor optar pelos produtos mais baratos nos quatro estabelecimentos, a cesta custaria R$ 475,18, podendo economizar 19,42%.

    Cesta mais barata

    Salário mínimo

    A pesquisa também apurou que o trabalhador que recebe o salário vigente no país (R$ 1.100,00 para uma jornada mensal de 220 horas) tem que trabalhar 108,5 horas para adquirir a cesta básica.

    Para comprometer 35,71% do rendimento com alimentação, o trabalhador teria que ter salário mínimo de R$ 4.735,90.