Tag: cesta básica

  • Cesta básica sobe em 14 capitais brasileiras em fevereiro

    Cesta básica sobe em 14 capitais brasileiras em fevereiro

    Em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em 14 das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

    As únicas capitais que não apresentaram aumento no preço médio da cesta foram Florianópolis (-2,12%), Goiânia (-0,41%) e Brasília (-0,08%). As maiores elevações foram observadas no Rio de Janeiro (5,18%), São Paulo (1,89%) e Salvador (1,86%).

    No mês passado, os produtos que mais contribuíram para o aumento no preço da cesta foram o feijão, a banana, o arroz, a manteiga e o pão francês. O feijão, por exemplo, subiu em todas as capitais analisadas pelo Dieese. Já a banana subiu em 16 capitais, com elevações que oscilaram entre 2,62% [em Belém] e 19,83% [em Belo Horizonte] na comparação com janeiro.

    Na comparação anual, 12 capitais apresentaram alta no preço, com variações que oscilaram entre 0,32% (em Belém) e 11,64% (no Rio de Janeiro). Nesse período, as quedas mais importantes foram registradas no Recife (-7,79%) e em Natal (-7,48%).

    A cesta mais cara do país foi encontrada no Rio de Janeiro, onde o conjunto dos alimentos básicos custava em média, no mês de fevereiro, em torno de R$ 832,80. Em seguida apareceram São Paulo (R$ 808,38), Porto Alegre (R$ 796,81) e Florianópolis (R$ 783,36). Nas capitais do Norte e do Nordeste do país, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 534,40), no Recife (R$ 559,68) e em João Pessoa (R$ 564,50).

    Com base no valor da cesta mais cara [que em dezembro foi a do Rio de Janeiro] e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família (com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência), o Dieese estimou que o valor ideal deveria ser de R$ 6.996,36 em fevereiro, ou 4,95 vezes o valor do salário mínimo atual de R$ 1.412,00.

    Edição: Graça Adjuto

    — news —

  • Cesta básica em Cuiabá sobe pela quarta semana consecutiva e atinge R$ 786,18

    Cesta básica em Cuiabá sobe pela quarta semana consecutiva e atinge R$ 786,18

    A cesta básica em Cuiabá continua em alta e, na terceira semana de fevereiro, atingiu o valor de R$ 786,18, um aumento de 0,85% em relação à semana anterior.

    Este é o quarto aumento consecutivo do preço dos alimentos na capital mato-grossense.

    De acordo com o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), sete dos 13 itens da cesta básica registraram aumento de preço nesta semana.

    Os principais vilões da alta foram a banana (5,27%), o café (1,49%), a batata e o feijão (1% cada).

    O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que a alta dos preços está relacionada principalmente à sazonalidade de alguns produtos, como a banana e o tomate.

    “Os últimos crescimentos da cesta estão ligados, principalmente, à alta de alimentos de hortifruti, que demonstram oscilações mais frequentes e em maior grau, como o caso da batata e do tomate e agora também a banana”, afirma Cunha.

    Apesar da alta geral, alguns alimentos apresentaram queda de preço nesta semana. O óleo de soja, por exemplo, teve um recuo de 1,61%, acumulando uma queda de 4,67% nas últimas quatro semanas. O preço do item está cerca de 20% menor do que no mesmo período do ano passado.

    Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, os aumentos consecutivos da cesta básica servem como um termômetro da economia de Cuiabá.

    “Apesar de os últimos aumentos da cesta serem consecutivos, eles se mostram abaixo de 1%, já que alguns alimentos estão superiores aos preços averiguados em 2023 e outros se mostram abaixo, o que eleva a necessidade de averiguar as dinâmicas de preço de cada alimento”, ressalta Souza Júnior.

  • Cesta básica em Cuiabá recua 0,68% na penúltima semana de janeiro

    Cesta básica em Cuiabá recua 0,68% na penúltima semana de janeiro

    O preço da cesta básica em Cuiabá registrou recuo de 0,68% na penúltima semana de janeiro, atingindo o valor de R$ 769,82.

    Os dados analisados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostram que seis dos 13 alimentos demonstraram queda, com o tomate, a batata e o café sendo os itens de maiores variações.

    A retração observada nesta semana contribuiu para deixar o preço da cesta básica 3,79% menor no comparativo com a mesma semana do ano passado, quando o mantimento mostrava patamar de R$ 800,12.

    Desaceleração da inflação e oferta de produtos são fatores que contribuem para o recuo

    O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca a manutenção do preço inferior na comparação com a mesma semana de 2023.

    “A diferença para menos se mantém pela nona semana seguida, o que pode estar conectado à desaceleração da inflação, assim como pela influência de alimentos como carne, feijão e óleo de soja, que mostram variação de -13,65%, -12,98% e 18,45%, respectivamente, em relação a 2023”.

    Com relação aos alimentos que apresentaram as maiores variações de preço nesta semana, a queda de 6,02% do tomate, que ocorre após quatro semanas em crescimento, pode estar ligada com a maior oferta do produto, devido à colheita da safra de verão e uma maturação maior do fruto, em decorrência das temperaturas mais altas.

    Já com recuo semanal de 2,85%, o café pode estar variando para menos, pela segunda semana consecutiva, por conta das perspectivas do mercado internacional, que impactam a cadeia nacional, assim como por estratégias de preço locais.

    No caso da batata, conforme análise do Instituto da Fecomércio-MT, o seu aumento semanal de 4,29% pode estar atrelado à continuidade de uma oferta em baixa, relacionada a problemas no plantio e colheita, além da influência de chuvas anteriores.

    Com valor médio de R$ 10,05/kg, o tubérculo atinge o maior da série histórica, ficando quase 50% superior que no mesmo período do ano passado.

    Futuro da cesta básica é considerado positivo

    CESTA BASICA
    Foto: IDEME

    Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o primeiro recuo observado no ano mostra uma perspectiva positiva para a cesta básica na capital.

    “Alguns alimentos como o tomate, café, farinha de trigo e carne que mostram diminuição esta semana e outros alimentos como o pão francês, leite e açúcar que se mantém em maior estabilidade podem ser considerados benéficos, pois esses alimentos são importantes para o consumo e esse cenário pode favorecer a organização das famílias durante suas compras”.

    O IPF-MT realiza o levantamento semanal do preço da cesta básica em Cuiabá desde 2003. Os dados são coletados em supermercados da capital e representam o custo médio de uma cesta composta por 13 itens essenciais para a alimentação de uma família de quatro pessoas.

  • Cesta básica cuiabana abre ano R$ 19 mais cara e vai a R$ 770,67

    Cesta básica cuiabana abre ano R$ 19 mais cara e vai a R$ 770,67

    Ao custo de R$ 770,67, o preço médio da cesta básica em Cuiabá está 2,55% mais caro – ou R$ 19,15 – que o último levantamento realizado na segunda semana de dezembro do ano passado, quando o mantimento atingia o valor de R$ 751,52.

    Nove dos 13 alimentos registraram elevação de preço nesta segunda semana de janeiro, segundo boletim divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, afirma que apesar de ser o terceiro aumento consecutivo no preço da cesta apurado na capital, o valor atual está 4,98% menor que o verificado no mesmo período de 2023, se mantendo, assim, pela sétima semana consecutiva na comparação anua”.

    O item que apresentou a variação mais expressiva de preço foi a batata, com alta de 31,19% nesta segunda semana de 2024, em relação ao último levantamento realizado no ano passado.

    Segundo análise do IPF-MT, esse movimento pode estar atrelado à questão climática, o que impacta na oferta do produto nas gôndolas dos mercados.

    Este também é o sétimo aumento consecutivo observado pelo instituto.

    Também relacionada à oferta, a alta no preço do feijão, de 5,23%, pode estar associada com a menor oferta no período e as quebras de safra no campo ano passado, por causa da diminuição da produtividade, gerando, assim, uma menor disponibilidade do produto ao consumidor final.

    Outro item com forte elevação de preço médio é o café, de 4,25%.

    Ainda conforme análise o IPF-MT, o mercado internacional demonstra grande impacto sobre as variações observadas internamento, o que pode estar atrelada à variação nesta semana, assim como as previsões climáticas, gerando o crescimento no preço médio nessa comparação.

    Wenceslau Júnior destaca que os aumentos observados nesta semana são reflexos climáticos e que não impactaram, em maior grau, na elevação de preço também no comparativo anual.

    “Com exceção da batata, o feijão e o café mostram preços menores atualmente do que o observado no mesmo período de 2023, em – 16,46% e – 7,69%, respectivamente”, disse.

  • Dezembro inicia com leve aumento no preço da cesta básica em Cuiabá

    Dezembro inicia com leve aumento no preço da cesta básica em Cuiabá

    A cesta básica na capital do estado entrou o mês de dezembro custando R$ 737,16, valor 0,78% mais caro que o observado na última semana de novembro. Apesar do acréscimo nominal de R$ 5,69 na variação semanal, o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra que o valor atual está 1,15% menor ao averiguado no mesmo período de 2022, quando somava R$ 745,75.

    Ainda conforme análise do IPF-MT, a batata, o tomate e o café foram os itens que mais variaram de preço na primeira semana de dezembro. A questão climática teve forte influência nas oscilações dos produtos, principalmente da batata, que registrou crescimento de 7,42% em relação à semana anterior, custando R$ 6,37/kg. O item acumula a quinta alta consecutiva.

    O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que há uma tendência de aumento no valor do mantimento nesta época do ano. “A demanda mais aquecida no fim do ano gera uma tendência de aumento nos preços dos alimentos, porém, a influência de cada produto acaba por interferir na dinâmica de preço da cesta, mantendo seu preço abaixo do valor averiguado no ano passado”.

    Como é o caso do café, que apresentou recuo semanal de 2,78%, em razão da continuidade da instabilidade no mercado internacional, juntamente com as dinâmicas de preços locais, influenciaram no seu valor nas gôndolas, que segue em queda pela quarta semana seguida. O produto está custando, em média, R$ 15,21/500gr.

    O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, afirma que “a manutenção da perspectiva de preços menores atualmente, do que o verificado no mesmo período de 2022, é muito positivo para as famílias e o planejamento financeiro delas”.

    Com relação ao tomate, diante de períodos muito quentes e a alta incidência de chuvas, verificou-se uma queda na oferta e na produtividade do fruto, que apresentou alta de 3,48% nesta semana e chegou ao valor médio de R$ 7,44/kg.

    O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.

  • Dieese: cesta básica fica mais cara em nove capitais em novembro

    Dieese: cesta básica fica mais cara em nove capitais em novembro

    O custo da cesta básica subiu em novembro em nove das 17 capitais brasileiras analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

    A maior alta registrada no mês ocorreu em Brasília, onde o custo médio da cesta básica subiu 3,06%. A maior queda foi registrada em Natal, com redução de 2,55%, seguida por Salvador, redução de 2,17%, Fortaleza, menos 1,39%, e Campo Grande, com menos 1,20%. Porto Alegre foi a única capital que não apresentou variação no custo da cesta.

    A cesta mais cara do país foi encontrada em São Paulo, onde o conjunto dos alimentos básicos custava, em novembro, em torno de R$ 749,28. Nas capitais do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju, por R$ 516,76; João Pessoa, R$ 548,33, e Salvador, R$ 550,86.

    Com base no valor da cesta mais cara, o Dieese calculou qual seria o salário mínimo ideal no país para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo a entidade, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.294,71 ou 4,77 vezes o valor do mínimo atual, fixado em R$ 1.320.

     
    — news —

  • Cesta básica, combustível, veículos: o que muda com reforma tributária

    Cesta básica, combustível, veículos: o que muda com reforma tributária

    Aprovada na última quarta-feira (8) pelo Senado, a primeira fase da reforma tributária, que voltará à Câmara para ser novamente votada, simplificará a tributação sobre o consumo e provocará mudança na vida dos brasileiros na hora de comprar produtos e serviços.

    Cesta básica, remédios, combustíveis. Com uma longa lista de exceções e de alíquotas especiais, o novo sistema tributário terá impactos variados conforme o setor da economia. Paralelamente, pela primeira vez na história, haverá medidas que garantam a progressividade na tributação de alguns tipos de patrimônio, como veículos, e na transmissão de heranças.

    Confira como a reforma tributária mudará o dia a dia do consumidor:

    Cesta básica

    Um dos itens que mais gerou polêmica na tramitação na Câmara dos Deputados, a tributação da cesta básica sofreu mudanças no Senado. A pedido do Ministério da Fazenda, foi inserida a criação de duas listas. A primeira com a cesta básica nacional, destinada ao enfrentamento da fome. Essa cesta terá alíquota zero e poderá ter os itens regionalizados por lei complementar.

    A segunda lista criará uma cesta básica estendida, com alíquota reduzida para 40% da alíquota-padrão e mecanismo de cashback (devolução parcial de tributos) a famílias de baixa renda.

    A versão aprovada na Câmara não restringia o número de itens com alíquota zero. O impacto final sobre os preços, no entanto, ainda é desconhecido.

    No fim de junho, a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) apresentou um relatório segundo o qual a cesta básica poderia subir 59,83% em média com a redação anterior da reforma tributária, que reduzia pela metade a alíquota do Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) dual. O estudo, no entanto, foi contestado por economistas, parlamentares e membros do próprio governo.

    Na época, o secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, disse que o novo sistema baratearia a cesta básica. O relator da reforma na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), apresentou um estudo do Banco Mundial, segundo o qual a carga tributária sobre a cesta básica cairia 1,7%, em média, com a alíquota de IVA dual reduzida em 50%.

    A disparidade nas estimativas ocorre porque atualmente muitos produtos da cesta básica são tributados em cascata, com os tributos incidindo sobre o preço na etapa anterior da cadeia, antes de chegarem aos supermercados. A isenção atual de tributos federais sobre os produtos da cesta barateia os produtos por um lado, mas, por outro, impede o aproveitamento de créditos tributários, devoluções de tributos pagos nas etapas anteriores da cadeia produtiva.

    No sistema de IVA dual, a devolução dos créditos tributários, segundo o governo, compensaria a cobrança de impostos. A alíquota do IVA dual só será definida após a reforma tributária. O relatório da Abras usou uma alíquota de IVA de 12,5%, metade da provável alíquota cheia de 25% estimada por economistas, para justificar um eventual encarecimento da cesta básica.

    O novo redutor de 60% e a futura alíquota zero deverão baratear os produtos da cesta básica, mas o cálculo sobre o impacto final só poderá ser feito quando a reforma tributária entrar em vigor. Itens mais industrializados, com cadeia produtiva mais longa, deverão ter redução maior de preços. Alimentos in natura ou pouco processados deverão ter leve redução ou até leve aumento, porque terão poucos créditos tributários.

    Remédios

    O texto aprovado prevê a alíquota reduzida em 60% para medicamentos e produtos de cuidados básicos à saúde menstrual. O Senado incluiu na lista de alíquota reduzida produtos de nutrição enteral e parenteral, que previnem ou tratam complicações da desnutrição.

    Segundo especialistas, a reforma não deverá trazer grandes impactos sobre o preço dos medicamentos. Isso ocorre por dois motivos. Primeiramente, os medicamentos genéricos estão submetidos a uma legislação específica. Além disso, a Lei 10.047, de 2000, estabelece um regime tributário especial a medicamentos listados pelo Ministério da Saúde.

    O Senado também incluiu na isenção de IVA a compra de medicamentos e dispositivos médicos pela Administração Pública e por entidades de assistência social sem fins lucrativos. A Câmara dos Deputados tinha zerado a alíquota para medicamentos usados para o tratamento de doenças graves, como câncer.

    Combustíveis

    A reforma tributária estabelece um regime de tratamento diferenciado para combustíveis e lubrificantes. O IVA dual, com alíquota única em todo o território nacional e variando conforme o tipo de produto, será cobrado apenas uma vez na cadeia produtiva, no refino ou na importação. A mudança segue uma reforma proposta em 1992.

    Durante a tramitação no Senado, no entanto, foi incluída a possibilidade de cobrança do Imposto Seletivo, tributo sobre produtos que gerem danos à saúde e ao meio ambiente, sobre combustíveis e petróleo (para a extração de petróleo e de minérios, haveria alíquota de 1%). Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), o imposto seletivo deve gerar R$ 9 bilhões de arrecadação, considerando apenas a exploração de petróleo, sem os demais minérios.

    Segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o regime diferenciado levará a uma forte alta do preço final aos consumidores. Especialistas, no entanto, afirmam que o impacto é incerto porque muitos pontos do regime diferenciado para os combustíveis serão definidos por lei complementar e a reforma prevê a possibilidade de concessão de créditos tributários. Além disso, o impacto só será conhecido após a definição da alíquota cheia do IVA dual.

    Veículos

    A cobrança de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) passará a incidir sobre veículos aquáticos e aéreos, como jatos, helicópteros, iates e jet skis. A reforma também estabelece que o imposto passará a ser progressivo conforme o impacto ambiental do veículo. Veículos movidos a combustíveis fósseis pagam mais. Veículos movidos a etanol, biodiesel e biogás e os carros elétricos pagarão menos IPVA.

    O Senado acatou uma emenda da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) e incluiu a compra de automóveis por taxistas e pessoas com deficiência e autismo entre os itens com alíquota zero. O benefício existe atualmente e seria extinto com a reforma tributária.

    Durante as negociações na Câmara, havia sido criada uma lista de exceção para evitar a cobrança sobre veículos usados para a agricultura e para serviços. A relação abrange os seguintes tipos de veículos: aeronaves agrícolas e certificadas para prestar serviços aéreos a terceiros; embarcações de pessoa jurídica com outorga de serviços de transporte aquaviário; embarcações de pessoa física ou jurídica que pratique pesca industrial, artesanal, científica ou de subsistência; plataformas que se locomovam na água sem reboques (como navio-sonda ou navio-plataforma); e tratores e máquinas agrícolas.

    No Senado, a prorrogação, até 2032, de um incentivo para montadoras das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste elevou as tensões. A Câmara havia derrubado a prorrogação desse incentivo. Na primeira versão do relatório no Senado, o incentivo foi prorrogado apenas para a produção de carros elétricos, mas a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa estendeu o benefício a montadoras de veículos movidos a biodiesel e a veículos híbridos movidos a biodiesel e a gasolina. Isso gerou mal-estar entre os governadores do Sul e do Sudeste, que alegaram desigualdade de condições com as montadoras instaladas nas duas regiões.

    Saiba aqui como a reforma poderá afetar os setores de serviços, heranças, cigarros e bebidas e serviços de internet.

    Edição: Marcelo Brandão
    — news —

  • Dieese: preço da cesta básica cai em 14 de 17 capitais pesquisadas

    Dieese: preço da cesta básica cai em 14 de 17 capitais pesquisadas

    O preço da cesta básica de alimentos caiu em 14 capitais do país no mês de setembro em comparação a agosto. As maiores quedas ocorreram em Brasília (-4,03%), Porto Alegre (-2,4%), e Campo Grande (-2,3%). As principais elevações ocorreram em Vitória (3,1%), Natal (3%) e Florianópolis (0,5%). Os dados, divulgados hoje (5), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

    Florianópolis foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 747,64, seguida de Porto Alegre (R$ 741,71), São Paulo (R$ 734,77) e do Rio de Janeiro (R$ 719,92). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 532,34), João Pessoa (R$ 562,60) e Recife (R$ 570,20).

    Comparando o preço da cesta básica de setembro de 2023 com o do mesmo mês de 2022, houve queda em oito capitais, com variações que oscilaram entre -4,9%, em Campo Grande, e -0,3%, em Porto Alegre. Nove capitais apresentaram elevação no preço, com destaque para os percentuais de Fortaleza (3,1%), Natal (3%) e Aracaju (2,6%).

    No acumulado dos nove primeiros meses do ano (de janeiro a setembro), o custo da cesta básica caiu em 12 capitais, com destaque para as quedas em Goiânia (-10,4%), Campo Grande (-9,2%) e Brasília (-9,1%). Os maiores aumentos foram registrados em Natal (2,5%), Aracaju (2,1%) e Recife (0,9%).

    Com base na cesta mais cara que, em setembro, foi a de Florianópolis, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas da família de um trabalhador com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estima que o valor do salário mínimo necessário, no nono mês do ano, deveria ter sido R$ 6.280,93 ou 4,76 vezes o mínimo de R$ 1.320,00.

    Produtos

    O preço da carne bovina de primeira caiu em 15 das 17 capitais pesquisadas; o do leite integral e da manteiga registraram queda em 14; o do feijão carioquinha diminuiu em todos os locais onde é pesquisado (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Belo Horizonte e São Paulo); o do café em pó, reduziu em 13 das 17 capitais, e o da batata caiu em todas as dez cidades onde é pesquisado, no Centro-Sul.

    Já o preço do feijão tipo preto subiu em quatro das cinco capitais onde é pesquisado (região Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo), assim como o do arroz agulhinha, que aumentou em 15 das 17 capitais pesquisadas.

    Edição: Maria Claudia
    — news —

  • Tomate e batata elevam preço da cesta básica em Cuiabá

    Tomate e batata elevam preço da cesta básica em Cuiabá

    Agosto nem chegou ao fim, mas o valor médio da cesta básica em Cuiabá, já acumula alta mensal de quase 3%. O Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT) divulgou o Boletim Semanal da Cesta Básica, com referência à terceira semana de agosto, que traz um avanço de 1,28% no preço médio do mantimento, atingindo R$ 753,81.

    A alta observada no período de duas semanas é de 2,85%, quando, no início do mês, registrava R$ 732,92. Já com relação ao mesmo período do ano passado, o avanço no preço é de 6,20%, quando a cesta era cotada em R$ 709,80.

    Conforme análise do IPF/MT, o tomate e a batata foram os principais itens que puxaram o valor da cesta para cima, em 8,99% e 4,62%, respectivamente.

    O superintendente da Fecomércio/MT, Igor Cunha, destaca a forte variação no preço dos hortifrutis, produtos que têm forte influência na variação da cesta básica. “O aumento no preço do mantimento nesta semana está atrelado à oferta dos hortifrutis, que, por sua vez, estão sujeitos a fatores climáticos e também ao momento atual da safra. Alimentos, como a batata e o tomate, possuem muito peso na alimentação das famílias, o que influencia em maior grau as variações da cesta básica”, explica.

    A variação no preço do tomate, que nesta semana atingiu o preço médio de 8,27/kg, pode ser atrelada à queda da temperatura nas regiões produtoras, elevando, assim, o preço do produto nos mercados. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o item apresenta alta de 52,77% em seu valor médio, quando custava R$ 5,41/kg.

    Depois de registrar queda nas últimas sete semanas, a batata apresenta aumento em seu valor médio, movimento que pode estar associado ao ritmo mais lento da colheita nas regiões produtoras, sendo cotada na média a R$ 5,23/kg nos mercados da capital.

    A redução no preço da farinha de trigo, de 1,32%, pode estar ligada ao grande volume de trigo disponível no mercado, tanto nacional quanto internacional, visto que uma oferta acima da demanda pressionou as cotações do cereal. Tal fator influencia na redução no preço final do produto, que pode ser encontrado a R$ 5,59/kg em média nos mercados de Cuiabá. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o item mostra crescimento de 2,31%.

    Outro produto analisado pelo IPF/MT foi o leite, que apresentou retração de 0,88% no seu preço médio, de R$ 7,16 o litro, com isso, atingindo o seu menor valor desde a quinta semana de maio de 2023, o que pode indicar uma tendência de queda, de modo a diminuir os custos dos subprodutos como queijos e a manteiga.

    O superintendente da Federação afirma que “com o segundo aumento consecutivo da cesta básica, o patamar atual já supera a queda observada na primeira semana do mês, de -2,30%, voltando a atingir, assim, valores acima dos 750 reais, o que não era visto desde o fim de julho deste ano”, conclui Igor Cunha.

  • Cesta básica em Cuiabá se torna mais acessível com a queda nos preços de tomate, batata e óleo de soja

    Cesta básica em Cuiabá se torna mais acessível com a queda nos preços de tomate, batata e óleo de soja

    A cesta básica em Cuiabá registrou uma queda nominal de R$ 13,88, reduzindo o custo total para R$ 750,14. De acordo com o Boletim Semanal da Cesta Básica do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF/MT), essa redução de 1,82% na última semana de julho resulta em um aumento anual de apenas 5,73%, comparado ao mesmo período do ano passado.

    Principais Itens com Variações de Preço

    Tomate e Batata

    O estudo revela que os preços de tomate e batata caíram substancialmente, com reduções de 12,58% e 11,22% respectivamente. As flutuações de preços desses alimentos estão diretamente ligadas aos fatores climáticos que influenciam sua maturação e colheita. O clima mais quente nas regiões produtoras de tomate, por exemplo, acelera a maturação da fruta e aumenta a oferta. No entanto, apesar da recente queda, o tomate ainda registra uma alta de 61,44% em relação ao mesmo período de 2022.

    Óleo de Soja

    O preço médio do óleo de soja também caiu significativamente, registrando uma queda de 1,65%. Segundo o IPF/MT, essa tendência pode ser atribuída à alta oferta do grão no mercado mundial, com o Brasil e outros países produtores possuindo grandes estoques de soja. Esta abundância pressiona para baixo os preços da matéria-prima para a produção de óleo, refletindo-se nas prateleiras dos supermercados. Comparado à mesma semana do ano anterior, o óleo de soja teve um recuo de 31,65% no preço, de R$ 10,33 para os atuais R$ 7,06.

    Impacto da Queda de Preços

    Igor Cunha, superintendente da Fecomércio/MT, explica que a cesta básica está atualmente no seu menor valor desde a primeira semana de abril, principalmente devido à queda nos preços de óleo de soja, feijão e arroz. A diminuição em nove dos treze itens que compõem a cesta básica tem facilitado o consumo pelas famílias e amenizado a alta no custo da cesta básica em Cuiabá.

    Previsões Futuras

    Apesar do aumento anual da cesta básica, a tendência atual de queda dos preços poderia indicar um futuro crescimento de menor grau no custo da cesta básica em Cuiabá. O monitoramento contínuo dos preços e condições climáticas será crucial para prever o comportamento dos preços dos alimentos no futuro.