Pelo segundo mês consecutivo, a cesta básica em Cuiabá apresentou queda, atingindo o menor valor de 2024, com média de R$ 733,01. A variação negativa de -0,49% em relação à semana anterior representa uma redução nominal de R$ 3,60. O levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) também aponta que o valor está 1,31% menor em comparação ao mesmo período de 2023, quando a cesta custava R$ 742,74.
Os principais itens que influenciaram a queda semanal foram a banana e o tomate, com variações de -3,32% e -3,11%, respectivamente. O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destacou a sensibilidade dos hortifrutis a questões climáticas, que frequentemente causam as maiores oscilações nos preços da cesta básica.
Setembro começa com novo recuo no preço da cesta básica em Cuiabá
“O tomate, em especial, mantém tendência de queda, tanto nas últimas semanas quanto na comparação anual, atingindo em agosto o preço médio de R$ 4,74/kg, o menor registrado desde março de 2022”, explicou Cunha.
A banana, por sua vez, também contribuiu para a redução, após um aumento na semana anterior. Com oferta controlada e menor demanda ao final de agosto, o preço atual de R$ 9,67/kg ainda é 7,13% maior que no mesmo período de 2023, quando custava R$ 9,02/kg.
O preço da cesta básica em Cuiabá continua subindo. Na terceira semana de fevereiro, o valor atingiu R$ 786,18, um aumento de 0,85% em relação à semana anterior. Essa é a quarta semana consecutiva de alta, o que eleva o custo do mantimento em 2,72% no acumulado do mês.
Alimentos em Alta:
Sete dos 13 alimentos pesquisados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) apresentaram aumento de preço nesta semana. Os destaques foram a banana (5,27%), o café (1,49%), a batata e o feijão (1% cada).
Análise por Item:
Banana: Apesar da sétima semana de alta e do preço elevado (R$ 9,92/kg), a banana ainda está 4,08% mais barata do que no mesmo período do ano passado.
Café: O preço do café subiu 1,49% nesta semana e acumula alta de 2,95% nas últimas duas semanas. A elevação pode estar relacionada à menor disponibilidade do grão no mercado internacional.
Óleo de soja: O preço do óleo de soja apresentou queda de 1,61% nesta semana e acumula queda de 4,67% nas últimas quatro semanas. Essa queda pode ser explicada pela diminuição no custo do grão da soja.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, esclarece que “os últimos crescimentos da cesta estão ligados, principalmente, à alta de alimentos de hortifruti, que demonstram oscilações mais frequentes e em maior grau, como o caso da batata e do tomate e agora também a banana”.
Segundo análise do IPF-MT, a banana, apesar de atingir a sétima semana de alta e alcançar o valor de R$ 9,92/kg, em razão de uma demanda mais aquecida no período, é um dos oito alimentos analisados pelo instituto que está com preço menor no comparativo com o mesmo período do ano passado, em 4,08%.
Contexto Econômico:
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca que os aumentos da cesta básica refletem o aquecimento da economia de Cuiabá. “É importante observar que, embora os últimos aumentos sejam consecutivos, eles se mantêm abaixo de 1%”, pondera.
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, os crescimentos observados nas últimas semanas servem como parâmetro para entender como o aquecimento econômico de Cuiabá está se comportando. “Apesar de os últimos aumentos da cesta serem consecutivos, eles se mostram abaixo de 1%, já que alguns alimentos estão superiores aos preços averiguados em 2023 e outros se mostram abaixo, o que eleva a necessidade de averiguar as dinâmicas de preço de cada alimento”.
Comparação Anual:
O preço da cesta básica em Cuiabá está 1,94% mais caro do que no mesmo período do ano passado. No entanto, alguns alimentos, como a banana e o óleo de soja, estão mais baratos.
Para economizar nas compras, os consumidores podem:
O preço da cesta básica em Cuiabá registrou recuo de 0,68% na penúltima semana de janeiro, atingindo o valor de R$ 769,82.
Os dados analisados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostram que seis dos 13 alimentos demonstraram queda, com o tomate, a batata e o café sendo os itens de maiores variações.
A retração observada nesta semana contribuiu para deixar o preço da cesta básica 3,79% menor no comparativo com a mesma semana do ano passado, quando o mantimento mostrava patamar de R$ 800,12.
Desaceleração da inflação e oferta de produtos são fatores que contribuem para o recuo
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca a manutenção do preço inferior na comparação com a mesma semana de 2023.
“A diferença para menos se mantém pela nona semana seguida, o que pode estar conectado à desaceleração da inflação, assim como pela influência de alimentos como carne, feijão e óleo de soja, que mostram variação de -13,65%, -12,98% e 18,45%, respectivamente, em relação a 2023”.
Com relação aos alimentos que apresentaram as maiores variações de preço nesta semana, a queda de 6,02% do tomate, que ocorre após quatro semanas em crescimento, pode estar ligada com a maior oferta do produto, devido à colheita da safra de verão e uma maturação maior do fruto, em decorrência das temperaturas mais altas.
Já com recuo semanal de 2,85%, o café pode estar variando para menos, pela segunda semana consecutiva, por conta das perspectivas do mercado internacional, que impactam a cadeia nacional, assim como por estratégias de preço locais.
No caso da batata, conforme análise do Instituto da Fecomércio-MT, o seu aumento semanal de 4,29% pode estar atrelado à continuidade de uma oferta em baixa, relacionada a problemas no plantio e colheita, além da influência de chuvas anteriores.
Com valor médio de R$ 10,05/kg, o tubérculo atinge o maior da série histórica, ficando quase 50% superior que no mesmo período do ano passado.
Futuro da cesta básica é considerado positivo
Foto: IDEME
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o primeiro recuo observado no ano mostra uma perspectiva positiva para a cesta básica na capital.
“Alguns alimentos como o tomate, café, farinha de trigo e carne que mostram diminuição esta semana e outros alimentos como o pão francês, leite e açúcar que se mantém em maior estabilidade podem ser considerados benéficos, pois esses alimentos são importantes para o consumo e esse cenário pode favorecer a organização das famílias durante suas compras”.
O IPF-MT realiza o levantamento semanal do preço da cesta básica em Cuiabá desde 2003. Os dados são coletados em supermercados da capital e representam o custo médio de uma cesta composta por 13 itens essenciais para a alimentação de uma família de quatro pessoas.
A cesta básica na capital do estado entrou o mês de dezembro custando R$ 737,16, valor 0,78% mais caro que o observado na última semana de novembro. Apesar do acréscimo nominal de R$ 5,69 na variação semanal, o levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostra que o valor atual está 1,15% menor ao averiguado no mesmo período de 2022, quando somava R$ 745,75.
Ainda conforme análise do IPF-MT, a batata, o tomate e o café foram os itens que mais variaram de preço na primeira semana de dezembro. A questão climática teve forte influência nas oscilações dos produtos, principalmente da batata, que registrou crescimento de 7,42% em relação à semana anterior, custando R$ 6,37/kg. O item acumula a quinta alta consecutiva.
O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, explica que há uma tendência de aumento no valor do mantimento nesta época do ano. “A demanda mais aquecida no fim do ano gera uma tendência de aumento nos preços dos alimentos, porém, a influência de cada produto acaba por interferir na dinâmica de preço da cesta, mantendo seu preço abaixo do valor averiguado no ano passado”.
Como é o caso do café, que apresentou recuo semanal de 2,78%, em razão da continuidade da instabilidade no mercado internacional, juntamente com as dinâmicas de preços locais, influenciaram no seu valor nas gôndolas, que segue em queda pela quarta semana seguida. O produto está custando, em média, R$ 15,21/500gr.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, afirma que “a manutenção da perspectiva de preços menores atualmente, do que o verificado no mesmo período de 2022, é muito positivo para as famílias e o planejamento financeiro delas”.
Com relação ao tomate, diante de períodos muito quentes e a alta incidência de chuvas, verificou-se uma queda na oferta e na produtividade do fruto, que apresentou alta de 3,48% nesta semana e chegou ao valor médio de R$ 7,44/kg.
O Sistema S do Comércio, composto pela Fecomércio, Sesc, Senac e IPF em Mato Grosso, é presidido por José Wenceslau de Souza Júnior. A entidade é filiada à Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que está sob o comando de José Roberto Tadros.