Tag: cesta básica de Cuiabá

  • Cesta básica em Cuiabá recua 0,68% na penúltima semana de janeiro

    Cesta básica em Cuiabá recua 0,68% na penúltima semana de janeiro

    O preço da cesta básica em Cuiabá registrou recuo de 0,68% na penúltima semana de janeiro, atingindo o valor de R$ 769,82.

    Os dados analisados pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT) mostram que seis dos 13 alimentos demonstraram queda, com o tomate, a batata e o café sendo os itens de maiores variações.

    A retração observada nesta semana contribuiu para deixar o preço da cesta básica 3,79% menor no comparativo com a mesma semana do ano passado, quando o mantimento mostrava patamar de R$ 800,12.

    Desaceleração da inflação e oferta de produtos são fatores que contribuem para o recuo

    O superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, destaca a manutenção do preço inferior na comparação com a mesma semana de 2023.

    “A diferença para menos se mantém pela nona semana seguida, o que pode estar conectado à desaceleração da inflação, assim como pela influência de alimentos como carne, feijão e óleo de soja, que mostram variação de -13,65%, -12,98% e 18,45%, respectivamente, em relação a 2023”.

    Com relação aos alimentos que apresentaram as maiores variações de preço nesta semana, a queda de 6,02% do tomate, que ocorre após quatro semanas em crescimento, pode estar ligada com a maior oferta do produto, devido à colheita da safra de verão e uma maturação maior do fruto, em decorrência das temperaturas mais altas.

    Já com recuo semanal de 2,85%, o café pode estar variando para menos, pela segunda semana consecutiva, por conta das perspectivas do mercado internacional, que impactam a cadeia nacional, assim como por estratégias de preço locais.

    No caso da batata, conforme análise do Instituto da Fecomércio-MT, o seu aumento semanal de 4,29% pode estar atrelado à continuidade de uma oferta em baixa, relacionada a problemas no plantio e colheita, além da influência de chuvas anteriores.

    Com valor médio de R$ 10,05/kg, o tubérculo atinge o maior da série histórica, ficando quase 50% superior que no mesmo período do ano passado.

    Futuro da cesta básica é considerado positivo

    CESTA BASICA
    Foto: IDEME

    Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, o primeiro recuo observado no ano mostra uma perspectiva positiva para a cesta básica na capital.

    “Alguns alimentos como o tomate, café, farinha de trigo e carne que mostram diminuição esta semana e outros alimentos como o pão francês, leite e açúcar que se mantém em maior estabilidade podem ser considerados benéficos, pois esses alimentos são importantes para o consumo e esse cenário pode favorecer a organização das famílias durante suas compras”.

    O IPF-MT realiza o levantamento semanal do preço da cesta básica em Cuiabá desde 2003. Os dados são coletados em supermercados da capital e representam o custo médio de uma cesta composta por 13 itens essenciais para a alimentação de uma família de quatro pessoas.

  • Cesta Básica de Cuiabá é a segunda mais cara do Centro-Oeste, aponta Imea

    Cesta Básica de Cuiabá é a segunda mais cara do Centro-Oeste, aponta Imea

    A cesta básica de Cuiabá atingiu preço médio de R$ 706,87 em setembro e já equivale a mais de 63% do salário mínimo líquido. Com mais uma evolução, o preço médios dos alimentos na Capital é o segundo mais caro do Centro-Oeste, atrás apenas de Campo Grande.

    Na comparação anual, com o mesmo mês do ano passado, há incremento de 13% sobre a média de R$ 627,81 contabilizada em igual momento do ano passado, conforme levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).

    Mesmo que na evolução mensal – ante agosto/22 R$ 705,91 – haja retração de 0,14%, o valor despedido pelo cuiabano para aquisição de alimentos básicos ainda representa mais da metade do salário mínimo líquido – descontado 7,5% da Previdência Social – que fica em R$ 1.121. Frente a esse valor, a cesta básica representa, na Capital, quase 63% do piso nacional.

    Com mais essa alta, o conjunto de alimentos de Cuiabá exibe o 6º maior valor entre as capitais brasileiras, considerando análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Estão a frente de Cuiabá, São PauloR$ 750,74, Florianópolis R$ 746,55. Porto Alegre R$ 743,94, Rio de JaneiroR$ 714,14 e Campo GrandeR$ 711,09.

    Desde janeiro de 2016, o Diesse suspendeu a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos na capital mato-grossense, avaliação mensal que vem sendo realizada pelo Imea, que adota a mesma metodologia do Departamento e por isso é possível inserir Cuiabá no contexto nacional. No entanto, o Imeaalterou a forma de divulgação dos preços da cesta básica há mais de um ano e por isso não é possível saber quais alimentos contribuíram para o avanço anual do preço.

    O conjunto de alimentos é formado por 13 itens básicos que são suficientes para alimentação de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças, por 30 dias.

    DIESSE – O valor do conjunto dos alimentos básicos diminuiu em 12 das 17 capitais onde o Dieese realizamensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos. Entre agosto e setembro,as reduções mais importantes ocorreram nas capitais do Norte e Nordeste: Aracaju(-3,87%), Recife (-3,03%), Salvador (-2,88%) e Belém (-1,95%). Os aumentos foramregistrados em Belo Horizonte (1,88%), Campo Grande (1,83%), Natal (0,14%), SãoPaulo (0,13%) e Florianópolis (0,05%).São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maiorcusto (R$ 750,74).

    A comparação dos valores da cesta, entre setembro de 2022 e setembro de 2021,mostrou que todas as capitais tiveram alta de preço, com variações que oscilaram entre8,41%, em Vitória, e 18,51%, em Recife.

    Com base na cesta mais cara, que, em setembro, foi a de São Paulo, e levando emconsideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve sersuficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação,moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieeseestima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em setembro de 2022, osalário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveriater sido de R$ 6.306,97, ou 5,20 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.