Tag: cesta básica

  • Preço da Cesta Básica sobe em 15 de 17 capitais pesquisadas em abril

    Preço da Cesta Básica sobe em 15 de 17 capitais pesquisadas em abril

    O preço da cesta básica de alimentos aumentou em 15 capitais do país no mês de abril, em comparação a março. As principais elevações ocorreram em Porto Alegre (5,3%), Recife (4%), Vitória (4%), e São Paulo (3,2%). Os dados, divulgados nesta quinta-feira (8), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

    São Paulo foi a capital onde o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 909,25, seguida de Florianópolis (R$ 858,20), Rio de Janeiro (R$ 849,70) e Porto Alegre (R$ 834,22). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 579,93 ), Salvador (R$ 632,12), João Pessoa (R$ 641,57) e no Recife (R$ 652,71).

    Comparando o preço da cesta básica de abril de 2025 com a do mesmo mês de 2024, houve alta em 15 das 17 capitais pesquisadas, com variações que oscilaram entre 3,92%, em Natal, e 10,5%, em São Paulo. As reduções foram observadas em Salvador (-1,25%) e Aracaju (-0,37%).

    No acumulado dos quatro primeiros meses do ano (de janeiro a abril), o custo aumentou em todas as cidades pesquisadas, com taxas que oscilaram entre 4,39%, em Brasília, e 10,94%, no Recife.

    Com base na cesta mais cara que, em abril, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas de uma família, de quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, no quarto mês do ano, deveria ter sido R$ 7.638,62 ou 5,03 vezes o mínimo de R$ 1.518.

    Produtos

    Em abril de 2025, o preço do café em pó subiu em todas as cidades pesquisadas, com destaque para Vitória (alta de 15,5% em comparação a março). A batata, pesquisada na região Centro-Sul, aumentou em todas as cidades, com variações entre 11%, em São Paulo, e 35%, em Porto Alegre.

    O preço do tomate teve elevação no preço em 15 das 17 capitais pesquisadas em abril, em comparação ao mês anterior. As maiores taxas foram verificadas em Porto Alegre (51,9%) e Vitória (34,2%).

    O preço da carne bovina de primeira subiu em 11 capitais, com variações entre 0,06%, em São Paulo, e 1,08%, em Florianópolis. Seis capitais apresentaram redução nos preços, com destaque para Salvador (-2,81%). Em 12 meses, a carne apresentou elevação em todas as cidades pesquisadas, sendo as maiores em Fortaleza (29,2%), Brasília (29%) e São Paulo (28,6%).

     

  • Cesta básica saudável: como montar uma por até R$ 600 por mês

    Cesta básica saudável: como montar uma por até R$ 600 por mês

    Montar uma cesta básica saudável com apenas R$ 600 por mês parece um desafio quase impossível em tempos de inflação e preços elevados nos supermercados. A cada ida às compras, o consumidor percebe que o valor do carrinho sobe mesmo levando menos produtos.

    De acordo com o Dieese, o custo da cesta básica já ultrapassa os R$ 700 em várias capitais brasileiras, afetando diretamente a rotina de quem depende de um orçamento apertado.

    Isso também pode te interessar: Alimentação saudável e acessível: Como economizar sem abrir mão da qualidade?

    Mas a boa notícia é que, com organização, planejamento e escolhas conscientes, é possível sim garantir refeições nutritivas, balanceadas e acessíveis.

    Neste artigo, você vai descobrir como montar uma alimentação mensal com foco em saúde e economia, sem abrir mão do que realmente importa: comida de verdade no prato.

    ️ O que é essencial numa cesta básica saudável?

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    O que é essencial numa cesta básica saudável? Foto: Canva
    • Uma alimentação equilibrada precisa contemplar: carboidratos, proteínas, fibras, legumes, frutas e gorduras boas.

    • Alimentos base: arroz, feijão, ovos, batata-doce, mandioca, banana, couve, abóbora, farinha de milho, entre outros.

    • Menos industrializados, mais comida de verdade.

    Exemplo de lista de compras com até R$ 600

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    O que é essencial numa cesta básica saudável? Foto: Canva
    • Base para uma família pequena (2 adultos e 1 criança)

    • Lista econômica:

      • 5kg de arroz

      • 4kg de feijão

      • 2kg de macarrão

      • 30 ovos

      • 1kg de carne moída

      • 2kg de frango

      • 5kg de batata

      • 1kg de cenoura

      • 1kg de tomate

      • 1 dúzia de banana

      • 1kg de maçã

      • Óleo, sal, alho, cebola, café, açúcar

      • Hortaliças da feira (couve, alface, repolho)

      • Pães e leite

    • Total estimado: R$ 580 a R$ 600 (varia por região)

    Dicas para manter a qualidade e economizar

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    Dicas para manter a qualidade e economizar | Foto: Canva
    • Compre em feiras, sacolões e mercados atacadistas

    • Aproveite promoções da semana e compre por quilo, não por embalagem

    • Evite desperdício: planeje cardápios e congele porções

    • Use aplicativos como Menor Preço Brasil para comparar antes de sair de casa

    Como variar o cardápio com o que você tem

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    Como variar o cardápio com o que você tem | Foto: Canva
    • Ovos são versáteis e ricos em proteína

    • Com arroz, feijão e legumes dá pra fazer refeições completas

    • Batata e abóbora substituem bem o arroz em algumas refeições

    • Faça preparos simples: assados, refogados e cozidos

    Manter uma cesta básica saudável com até R$ 600 por mês é possível, mas exige atenção, escolhas inteligentes e um pouco de criatividade na cozinha. Com foco em alimentos frescos, menos desperdício e planejamento semanal, você consegue comer bem, gastar menos e ainda cuidar da saúde.

  • Saiba quais alimentos terão tarifa zero de importação

    Saiba quais alimentos terão tarifa zero de importação

    O governo federal anunciou, nesta quinta-feira (6), que vai zerar o imposto de importação de nove produtos alimentícios considerados essenciais. A medida tem o objetivo de reduzir os preços dos alimentos ao consumidor.

    Os alimentos que terão os tributos zerados são:

    • Azeite (hoje 9%)
    • Milho (hoje 7,2%)
    • Óleo de girassol (hoje até 9%)
    • Sardinha (hoje 32%)
    • Biscoitos (hoje 16,2%)
    • Massas alimentícias (macarrão) (hoje 14,4%)
    • Café (hoje 9%)
    • Carnes (hoje até 10,8%)
    • Açúcar (hoje até 14%)

    Além deles, a cota de importação do óleo de palma, atualmente em 65 mil toneladas, subirá para 150 mil toneladas.

    A redução de tarifas entrará em vigor nos próximos dias, após serem aprovadas pela Câmara de Comércio Exterior (Camex).

    Medidas adicionais

    Outra medida é a prioridade para os alimentos da cesta básica no próximo Plano Safra, o programa que oferece financiamentos com juros subsidiados pelo governo para a produção agrícola. O objetivo é aumentar o estímulo a produtores rurais que produzam para o mercado interno.

    Essa priorização também atinge os óleos de canola e de girassol, que são culturas de inverno.

    O governo ainda anunciou a formação de estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), após a queda dos preços. No mês passado, a Conab havia pedido R$ 737 milhões para reconstituir os estoques de alimentos desmantelados nos últimos anos.

    Regulação

    Por fim, haverá a extensão do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi-POA). Esse sistema descentraliza as inspeções sanitárias, permitindo que estados e municípios façam o trabalho, mas poucas cidades aderiram ao Sisbi.

    O SIM limita a venda dos produtos aos municípios, enquanto o Sisbi permite que agricultores familiares consigam vender sua produção para o todo o Brasil. O objetivo do governo é possibilitar, pelo período de um ano, a comercialização em todo o território nacional dos produtos que já foram devidamente certificados no âmbito municipal.

    A medida alcança itens como leite fluido, mel, ovos e outros produtos. O governo pretende aumentar o número de registro no sistema de 1.550 para 3 mil municípios.

  • Cesta básica em Cuiabá tem leve queda

    Cesta básica em Cuiabá tem leve queda

    Após dois aumentos seguidos, o preço da cesta básica em Cuiabá apresentou uma leve queda, custando R$ 797,91 na segunda semana de fevereiro. A redução de 0,43% foi influenciada principalmente pela diminuição do preço do tomate e da carne bovina, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    Apesar da queda, o valor da cesta básica ainda é 2,35% maior em comparação com o mesmo período do ano passado. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, ressaltou o impacto dos produtos na variação de preço:

    “Tomate e carne foram os principais contribuintes para a queda de preço da cesta básica na semana, embora mais da metade dos itens tenham apresentado alta semanal. O impacto da inflação sobre os alimentos ainda é principal fator que contribui para o alto custo do mantimento em todo país.”

    Detalhes dos produtos

    • Tomate: Após a alta da semana anterior, o tomate volta a ter uma queda de preço, custando R$ 6,09/kg em média, 4,70% mais barato que na semana anterior. A maior oferta do produto pode estar relacionada a essa diminuição.
    • Carne bovina: As recentes chuvas nas regiões produtoras melhoraram a pastagem e reduziram os custos de produção, beneficiando o preço da carne. Além disso, a desaceleração da inflação de 0,52% em dezembro de 2024 para 0,16% em janeiro também contribuiu para a queda.
    • Batata: O tubérculo, que havia apresentado duas quedas consecutivas, volta a subir de preço, atingindo R$ 4,20/kg em média, um aumento de 3,74% em relação à semana anterior. As recentes chuvas nas regiões produtoras podem estar associadas a essa alta.
    • Feijão: O grão, que vem de um aumento recente, está sendo vendido por R$ 6,36/kg em média, um aumento de 3,46% em relação à última semana. A produção do grão vai contra as expectativas do mercado, que indicavam uma baixa no preço.

    Previsão

    A análise do IPF-MT aponta para uma nova alta nos preços após o primeiro trimestre de 2025.

    Apesar da leve queda, o preço da cesta básica ainda representa um desafio para o bolso do consumidor, especialmente para as famílias de baixa renda. É importante que os consumidores pesquisem preços e busquem alternativas para economizar na hora de fazer as compras.

  • Cesta Básica cai de preço em Cuiabá com redução do tomate e carne bovina

    Cesta Básica cai de preço em Cuiabá com redução do tomate e carne bovina

    A cesta básica em Cuiabá registrou uma queda de 0,43% na segunda semana de fevereiro, custando em média R$ 797,91. A redução foi impulsionada pelo barateamento do tomate e da carne bovina, conforme levantamento do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    Apesar da queda semanal, o valor da cesta segue 2,35% maior em relação ao mesmo período do ano passado.

    Tomate e carne bovina lideram queda de preçostomate

    Após a alta da semana anterior, o tomate caiu 4,70%, sendo comercializado a R$ 6,09/kg. O aumento da oferta do fruto pode ter influenciado essa redução.

    Já a carne bovina teve preços reduzidos devido à melhora na pastagem, favorecida pelas recentes chuvas nas regiões produtoras. Além disso, a inflação desacelerou, saindo de 0,52% em dezembro para 0,16% em janeiro, o que também contribuiu para a redução no custo da carne. No entanto, o IPF-MT alerta para uma possível alta nos preços após o primeiro trimestre de 2025.

    Batata e feijão puxam alta da cesta básica

    Enquanto alguns itens ficaram mais baratos, outros apresentaram alta. A batata subiu 3,74%, chegando a R$ 4,20/kg. Já o feijão aumentou 3,46%, sendo vendido por R$ 6,36/kg.

    As recentes chuvas afetaram a produção da batata, interrompendo um ciclo de quedas consecutivas. No caso do feijão, a oferta não seguiu as expectativas do mercado, o que resultou no aumento do preço.

    Inflação ainda impacta o custo dos alimentos

    Mesmo com a queda pontual, os preços dos alimentos continuam pressionados pela inflação. O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destacou que, apesar da redução da cesta básica nesta semana, mais da metade dos itens apresentaram alta.

    “O impacto da inflação sobre os alimentos ainda é o principal fator que contribui para o alto custo da cesta básica no país.”

    A Fecomércio-MT, junto ao Sistema S do Comércio, segue monitorando os preços e fornecendo análises sobre o comportamento do mercado.

  • Cesta básica sobe nas capitais e custa ao menos 40% do salário mínimo

    Cesta básica sobe nas capitais e custa ao menos 40% do salário mínimo

    Levantamento de preços de itens de consumo básicos nas capitais do país identificou aumento no custo da cesta básica em janeiro deste ano em 13 das 17 cidades pesquisadas.

    A maior alta foi em Salvador (6,22%), seguida por Belém (4,80%) e Fortaleza (3,96%). As quatro cidades onde houve redução no valor global dos itens foram Porto Alegre (-1,67%), Vitória (-1,62%), Campo Grande (-0,79%) e Florianópolis (-0,09%). O levantamento – realizado desde 2005 – é do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

    A cesta básica mais cara foi cotada em São Paulo, onde os alimentos que a compõem custam R$ 851,82, 60% do salário mínimo oficial (R$ 1.518).

    Em janeiro, segundo o levantamento do Dieese, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 7.156,15.

    Estudo divulgado em dezembro pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que a renda média do trabalhador brasileiro foi de R$ 3.279,00 em outubro de 2024, dado mais atual disponível.

    Valores

    A comparação, segundo o Dieese, é possível “com base na cesta mais cara, que, em janeiro, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência”.

    Em janeiro de 2024, deveria ter ficado em R$ 6.723,41 ou 4,76 vezes o valor vigente. A inflação dos últimos 12 meses, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 4,8%, valor próximo ao aumento indicado.

    As cidades do sul e sudeste estão entre as mais caras cotadas. Em Florianópolis, o valor médio da cesta básica foi de R$ 808,75, no Rio de Janeiro R$ 802,88, e, em Porto Alegre, R$ 770,63.

    Custo

    Curitiba, com R$ 743,69, Vitória com 735,31 e Belo Horizonte com R$ 717,51 completam o setor, mas foram superadas por Campo Grande (R$ 764,24), Goiânia (R$ 756,92) e Brasília (R$ 756,03). As capitais do Norte e Nordeste pesquisadas têm custos abaixo da metade do valor do salário mínimo. Em Fortaleza a cesta básica custou em média R$ 700,44, em Belém R$ 697,81, em Natal R$ 634,11, em Salvador R$ 620,23, em João Pessoa R$ 618,64, no Recife R$ 598,72 e em Aracaju R$ 571,43.

    A análise do Dieese liga o aumento da cesta básica ao comportamento de três itens principais: o café em pó, que subiu em todas as cidades nos últimos 12 meses; o tomate, que aumentou em cinco cidades, mas diminuiu em outras 12 nesse período, mas teve aumento acima de 40% em Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro, por conta das chuvas; e o pão francês, que aumentou em 16 cidades pesquisadas nos últimos 12 meses, o que se atribui a uma “menor oferta de trigo nacional e necessidade maior de importação, nesse cenário de câmbio desvalorizado”.

    O reajuste poderia ter sido maior, porém, foi contido por itens como a batata, que diminuiu em todas as capitais no último ano, o leite integral, que, apesar do reajuste durante o ano, teve queda em 12 cidades em dezembro, e o arroz agulhinha e o feijão preto, que têm caído de preço nos últimos meses por conta de aumento na oferta.

  • Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    O preço da cesta básica em Cuiabá voltou a subir na última semana de janeiro, registrando um aumento de 0,17% e atingindo o valor médio de R$ 799,00. O reajuste foi impulsionado pelo café em pó, que está em alta pela quinta semana consecutiva, e pelo feijão, que voltou a subir após seis semanas de queda. Os dados são do Boletim Semanal da Cesta Básica, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    Impacto da alta no custo da Cesta Básica

    Mesmo com algumas variações negativas registradas nas últimas semanas, o custo da cesta básica em Cuiabá ainda está 3,5% maior em relação a janeiro de 2024. De acordo com a Fecomércio-MT, essa elevação pode impactar diretamente o poder de compra das famílias, reduzindo o consumo e exigindo um planejamento financeiro ainda mais rigoroso.

    Em relação à média mensal, houve uma redução de 1,1% em comparação a dezembro de 2024, quando o preço médio era de R$ 807,60. Ainda assim, a tendência de oscilação nos preços preocupa os consumidores e especialistas.

    Alimentos que mais influenciaram o reajuste

    Cesta Básica
    Cesta Básica – Foto CenárioMT

    Café em pó: Seguindo a tendência de alta, o café teve um aumento de 4,04% na última semana de janeiro, atingindo o valor médio de R$ 26,66 por 500g, o maior já registrado pelo IPF-MT. O aumento é atribuído a fatores climáticos que afetam o cultivo do grão.

    Feijão: Depois de seis semanas consecutivas de queda, o preço médio do feijão voltou a subir, chegando a R$ 6,36/kg, um reajuste de 3,41% em comparação à semana anterior. A alta pode estar relacionada às chuvas nas regiões produtoras, que influenciam a colheita e o abastecimento.

    Tomate: Ao contrário das projeções do mercado, o tomate apresentou queda de 2,97% na última semana de janeiro, sendo comercializado a R$ 5,84/kg. O produto também acumula uma redução de 28,27% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Perspectivas para o custo dos alimentos em Cuiabá

    Cuiabá Foto Aérea
    Cuiabá Foto Aérea

    O comportamento dos preços dos alimentos em Cuiabá reflete oscilações sazonais e fatores externos, como mudanças climáticas e oferta do mercado. A expectativa para as próximas semanas é de novas variações, especialmente nos produtos que dependem da estabilidade climática, como café e feijão.

    Continue acompanhando as atualizações do custo da cesta básica e as tendências do mercado para planejar melhor suas compras e economizar no dia a dia.

     

  • Reforma Tributária: Carnes e queijos permanecem na Cesta Básica

    Reforma Tributária: Carnes e queijos permanecem na Cesta Básica

    O relatório da reforma tributária, apresentado nesta segunda-feira (9) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, confirmou a permanência de carnes e queijos na Cesta Básica Nacional. A medida mantém a isenção de alíquota para esses itens essenciais, enquanto o óleo de milho terá tributação reduzida a 40% da alíquota padrão do futuro Imposto sobre Valor Adicionado (IVA).

    Itens com Alíquota Zerada

    Supermercados, alimentos, cesta básica Foto: EBC/Arquivo
    Cesta Básica | Foto -EBC/Arquivo

    A lista de produtos com isenção do IVA agora conta com 22 itens, incluindo alimentos básicos como arroz, feijão e pão, além de carnes e derivados. Confira a lista completa:

    • Açúcar
    • Arroz
    • Café
    • Carnes (bovina, suína, aves, entre outras)
    • Farinha de aveia
    • Farinha de mandioca
    • Farinha de trigo
    • Feijões
    • Fórmulas infantis
    • Grãos de aveia e milho
    • Leite e leite em pó
    • Manteiga e margarina
    • Massas
    • Óleo de soja
    • Pão comum
    • Peixes
    • Queijos variados
    • Sal

    O senador Eduardo Braga, relator do projeto, destacou que a padronização do tratamento tributário para alimentos in natura, como frutas e castanhas, visa estimular a economia regional, garantindo mais equidade e oportunidades locais.

    Impactos na Alíquota do IVA

    A ampliação da cesta básica e outros ajustes podem elevar a alíquota padrão do IVA de 26,5% para 27,97%, tornando o Brasil o país com a maior alíquota global. Apesar disso, o relatório argumenta que medidas como maior eficiência econômica e redução de disputas judiciais equilibrarão os impactos.

    Prazo para Revisão dos Incentivos

    O texto prevê que o governo terá até março de 2031 para enviar um projeto de lei complementar ao Congresso, caso a alíquota ultrapasse 26,5%. Além disso, a reforma estabelece revisões quinquenais para avaliar a eficácia dos incentivos fiscais, com a primeira análise programada para 2031.

    Novas Fontes de Receita

    Para financiar benefícios como cashback em telecomunicações e isenções para medicamentos de doenças raras, o governo utilizará a arrecadação do Imposto Seletivo sobre armas, munições e utensílios plásticos de uso único.

    Com mudanças significativas, o relatório da reforma tributária busca equilibrar a carga tributária e incentivar o crescimento econômico. A manutenção de itens essenciais na cesta básica reflete a preocupação em garantir acesso a alimentos essenciais para as famílias brasileiras, enquanto ajustes fiscais e revisões periódicas prometem eficiência na aplicação dos recursos.

  • Cesta Básica tem mais uma alta em Cuiabá

    Cesta Básica tem mais uma alta em Cuiabá

    A cesta básica na capital de Mato Grosso registra um novo recorde de preço, com destaque para o aumento da carne bovina, que já ultrapassa R$ 43 por quilo.

    Alta Histórica

    Na terceira semana de novembro, o custo da cesta básica em Cuiabá atingiu R$ 819,88, marcando a segunda semana consecutiva de recordes. O aumento foi de 0,42% em relação à semana anterior e de 9,9% no comparativo anual, segundo o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    A Carne como Principal Impacto

    Cesta básica na capital de Mato Grosso registra queda e alivia o bolso dos consumidores
    Cesta Básica tem mais uma alta em Cuiabá

    O maior impacto no aumento do custo da cesta básica vem da carne bovina, que apresentou alta de 3,87% em relação à semana anterior e está 24,19% mais cara no acumulado anual. O quilo da carne atingiu o valor médio de R$ 43,62, o mais alto da série histórica.

    “O aumento contínuo no preço da carne pode reduzir o consumo do produto neste período e prejudicar as festas de fim de ano”, afirmou o presidente da Fecomércio-MT.

    Itens em Queda

    Apesar do aumento no custo geral, alguns itens apresentaram redução nos preços:

    • Batata: registrou queda de 7,50% e passou a custar R$ 8,52/kg. No entanto, está 49% mais cara do que no mesmo período do ano passado.
    • Tomate: teve redução de 6,22%, com o preço médio atual em R$ 5,35/kg. No comparativo anual, o preço está 36,1% menor, influenciado por chuvas nas regiões produtoras, que impactaram a qualidade do fruto.

    Impacto Econômico

    Com oito semanas seguidas de aumento, o custo elevado da cesta básica pressiona o orçamento das famílias em Cuiabá, especialmente com as festas de fim de ano se aproximando. A redução na oferta de carne e a alta demanda seguem como os principais fatores para o encarecimento do item mais impactante no conjunto de alimentos.

    Conclusão

    A contínua alta no custo da cesta básica evidencia desafios para os consumidores em Cuiabá, com impacto direto no planejamento financeiro para o fim do ano. Acompanhando essas mudanças, iniciativas para melhorar a oferta de produtos e reduzir custos tornam-se essenciais para aliviar o peso no bolso das famílias.


    Recentemente o CenárioMT publicou um acidente em Lucas do Rio Verde, talvez você gostaria de verificar, confira o vídeo abaixo, e logo mais o link para mais detalhes:

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  • Cuiabá inicia outubro com leve aumento no preço da cesta básica

    Cuiabá inicia outubro com leve aumento no preço da cesta básica

    O início de outubro trouxe más notícias para os consumidores cuiabanos: a cesta básica apresentou um leve aumento de 0,16%, chegando a R$ 743,06. Essa alta, embora pequena, acende o alerta para a inflação e impacta diretamente o orçamento das famílias.

    A elevação nos preços de seis dos 13 itens que compõem a cesta, como tomate e banana, contribuiu para o aumento geral. O tomate, por exemplo, registrou um aumento de 1,68%, contrariando as expectativas de queda. Já a banana acumulou seu quarto aumento consecutivo.

    Segundo o Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT), a estiagem que afeta as principais regiões produtoras é um dos fatores que contribuem para o aumento do preço do café, que por sua vez impacta a cesta básica como um todo. O café apresentou um aumento de 0,81% na primeira semana de outubro, acumulando um aumento de mais de 31% desde o início do ano.

    A batata, por outro lado, teve uma leve redução de 1,16%, mas ainda apresenta um aumento de 64,31% em comparação com o mesmo período do ano passado.

    A alta da cesta básica preocupa consumidores e especialistas, que alertam para o impacto no poder de compra das famílias. A Fecomércio-MT recomenda que os consumidores comparem preços em diferentes estabelecimentos e busquem por produtos mais em conta para economizar.