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  • Ministério da Saúde certifica sala de apoio à amamentação do Hospital São Lucas

    Ministério da Saúde certifica sala de apoio à amamentação do Hospital São Lucas

    Três Salas de Apoio à Amamentação em Mato Grosso foram certificadas pelo Ministério da Saúde. Uma delas é que foi instalada no Hospital São Lucas, em Lucas do Rio Verde, com a implantação do Banco de Leite Humano na unidade. Receberam a certificação da estratégia Mulher Trabalhadora que Amamenta o Shopping Sinop, a empresa Espaço Vacinas e Saúde (Vacinvida), também de Sinop.

    As placas foram entregues durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB-MT) na última semana. O projeto certifica, pela primeira vez no Brasil, um shopping center e uma sala de vacina. O Governo de Mato Grosso intermediou com o Ministério da Saúde a certificação das salas.

    “É um orgulho para Mato Grosso ter a primeira certificação, em nível nacional, de salas de amamentação em um shopping center e em um espaço para vacinação. Parabenizo a região Teles Pires por essas iniciativas. Esse projeto demonstra um compromisso com o bem-estar materno e infantil e incentiva a amamentação ao apoiar as mães trabalhadoras”, afirmou o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.

    Na reunião, receberam a certificação a proprietária da Vacinvida, Meire Branco; a diretora executiva do Hospital São Lucas, Adriane Welter, e a analista de marketing do Shopping Sinop, Hannah de Santana Dourado.

    “Ser reconhecido como o primeiro Shopping do Brasil a conquistar essa certificação é um marco significativo em nossa trajetória e reflete o nosso compromisso inabalável com a promoção da saúde e do bem-estar de mães e bebês. Que este reconhecimento inspire outras instituições a se unirem a nós nessa importante missão de apoio à amamentação”, avaliou a representante do Shopping Sinop.

    O projeto tem o objetivo de incentivar a existência de ambientes adaptados às necessidades de mulheres e pessoas que amamentam. Os espaços também são adequados para servidoras lactantes que retiram e armazenam leite materno durante o período de trabalho e para receber as mães que passarem pelos estabelecimentos, promovendo a saúde da mãe trabalhadora e de seu bebê.

    A coordenadora de Promoção e Humanização da Saúde da SES, Rosiene Pires, ressaltou que o projeto também tem como objetivo fortalecer a relação entre pessoas que amamentam e seus empregadores, assegurando o respeito e a garantia dos direitos desde a gestação.

    “Nosso objetivo também é melhorar a relação entre as pessoas que amamentam e seus empregadores, assegurando os direitos trabalhistas desde a gestação até o retorno ao trabalho. Entre os direitos previstos, estão o acesso às salas de apoio, consultas de pré-natal, licença-maternidade, pausas para amamentar, além da oferta de creche no local de trabalho ou auxílio-creche para empresas com mais de 30 trabalhadoras em idade fértil”, concluiu.

  • Brasil deve recuperar em breve certificado de eliminação do sarampo

    Brasil deve recuperar em breve certificado de eliminação do sarampo

    O diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, disse neste sábado (9) que o Brasil deve recuperar, nos próximos meses, seu certificado de eliminação do sarampo. A afirmação foi feita durante seminário sobre vacinação na Academia Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro.

    “O Brasil já se encontra há um ano sem nenhum caso novo diagnosticado, o que nos permite também ter uma esperança muito grande de que, nos próximos meses. a comissão de verificação possa certificar novamente o país”, disse Barbosa.

    O Brasil recebeu certificado de eliminação do sarampo em 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mas acabou perdendo em 2019, devido a um surto da doença.

    As Américas foram o primeiro continente a receber um certificado regional de eliminação da doença, mas surtos tanto no Brasil quanto na Venezuela, que também perdeu o documento em 2019, fizeram com que a certificação regional fosse suspensa em 2018, segundo Barbosa.

    Uma comissão da Opas verificou recentemente que a Venezuela interrompeu a transmissão da doença, faltando apenas o Brasil para que o continente possa novamente ser considerada região livre do sarampo.

    Cobertura vacinal

    O sarampo pode ser evitado com a imunização da população. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, que também participou do seminário, afirmou que, desde 2016, o Brasil enfrenta o fenômeno da hesitação vacinal, com campanhas de desinformação que fazem com que a população deixe de buscar a imunização e a cobertura vacinal caia.

    Segundo ela, no entanto, dados preliminares do Ministério da Saúde, que devem ser divulgados nos próximos dias, mostram que a cobertura vacinal no país voltou a aumentar este ano.

    “Temos clareza de que muito trabalho há que ser feito”, disse Nísia. “Nós instituímos uma plataforma, Saúde com Ciência, como estratégia de governo, interministerial, para esclarecer à população e também identificar práticas criminosas de desinformação, de disseminação de notícias falsas”.

    Segundo Jarbas Barbosa, os governos dos diversos países precisam monitorar, todos os dias, e desmistificar boatos que surgem contra as vacinas nas redes sociais.

    “As desinformações estão praticamente todos os dias nas redes sociais, então uma campanha de esclarecimento anual não tem muito papel. O que temos procurado é estimular os países a ter um monitoramento diário de redes sociais, de não deixar nenhum boato, rumor ou desinformação sem resposta apropriada, porque isso é como uma bola de neve, que vai crescendo. E, sem dúvida nenhuma, que vai fazer com que as pessoas percam a confiança na vacina”, disse ele.

    Para Barbosa, além de combater as notícias falsas, é preciso adotar outras medidas para ampliar o alcance da vacinação, como sensibilizar os profissionais de saúde, monitorar as coberturas vacinais e ampliar a oferta em alguns lugares.

    O diretor cita, por exemplo, a dificuldade de vacinar crianças em áreas violentas das grandes cidades. Ele destaca que é preciso ampliar o horário de atendimento em postos de vacinação, de modo que fique mais fácil para os trabalhadores levar os filhos para serem imunizados. Assim é possível evitar áreas de pouca imunização.

    “Precisamos identificar [a cobertura vacinal] bairro por bairro e não trabalhar com a média de cobertura de uma cidade. A média de cobertura de uma cidade como o Rio de Janeiro não nos conta nada. A média pode ser adequada, mas temos em várias áreas uma cobertura muito baixa. Então, precisamos ter novos sistemas analisar os dados, identificar as barreiras [para a vacinação] e adotar estratégias para superar essas barreiras”.

    Edição: Graça Adjuto
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  • Proprietário rural pode emitir Certificado de Cadastro de Imóvel

    Proprietário rural pode emitir Certificado de Cadastro de Imóvel

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que o documento que comprova a inscrição das propriedades e posses rurais no Sistema Nacional de Cadastro Rural (SNCR) já pode ser consultado e emitido.

    Chamado de Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), esse documento pode ser obtido por meio do aplicativo SNCR Mobile, disponíveis para dispositivos móveis, ou por meio da internet, nos sites do Incra (onde há um banner para direcionamento) ou diretamente no endereço pela internet.

    O CCIR comprova a inscrição das propriedades e posses rurais no sistema que é a base de dados federal, gerenciada pelo Incra, com informações das áreas públicas e privadas.

    “Quem não tem acesso à internet pode usar o serviço nas Salas da Cidadania das superintendências regionais e unidades avançadas do Incra ou em uma Unidade Municipal de Cadastramento (UMC), instalada em parceria com as prefeituras”, informa o Mapa.

    Para obter o CCIR é necessário pagar a Taxa de Serviço Cadastral, por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU), emitida com o certificado. Segundo o ministério, o valor a ser pago depende do tamanho da área, devendo ser quitado até o dia 16 de agosto, “sem cobrança de juros e correção, exclusivamente na rede de atendimento do Banco do Brasil”.

    Caso a quitação não seja registrada até a data limite, serão cobrados multa e juros. “Débitos da taxa de anos anteriores serão cobradas no atual certificado. Em caso de impressão de segunda via do documento já quitado, não será preciso pagar novamente a taxa”, acrescentou, em nota, o ministério.

    O CCIR é indispensável para desmembrar, arrendar, hipotecar, vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial (sucessão causa mortis). Sem a apresentação deste certificado, os proprietários, titulares do domínio útil ou possuidores de qualquer título de imóvel rural não poderão fazer qualquer tipo de alteração na titularidade, dimensão da área, localização, tipo de exploração realizada e classificação fundiária.

    O CCIR também é necessário para que o produtor solicite crédito agrícola em bancos e instituições financeiras.

    O Mapa informa que eventuais dúvidas sobre o CCIR podem ser esclarecidas junto ao Incra e às Unidades Municipais de Cadastramento (UMC), bem como por meio de um canal de comunicação via mensagens instantâneas também foi disponibilizado pelo instituto – atendimento que é feito pelo WhatsApp, no número (61) 3411-7001.