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  • Paris: Duda e Ana Patrícia levarão bandeira do Brasil no encerramento

    Paris: Duda e Ana Patrícia levarão bandeira do Brasil no encerramento

    As campeãs olímpicas do vôlei de praia Duda Lisboa e Ana Patrícia serão as porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos de Paris, às 16h (horário de Brasília) de domingo (11), no Stade de France. As jogadoras foram anunciadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na tarde deste sábado (10). Duda, sergipana de São Cristóvão, e a mineira Ana Patrícia, nascida em Espinosa, faturaram a medalha dourada na sexta (9), após 28 anos de jejum de ouros no vôlei de praia feminino. A dupla fez uma campanha invicta (sete triunfos seguidos) em Paris, coroada com vitória na final contra as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 (26-24, 12-21, 15-10).

    “Duda e Ana Patrícia representaram com excelência os principais valores olímpicos e nos encheram de orgulho. Quebraram um jejum de ouros para o Brasil no vôlei de praia que perdurava por 28 anos, desde o histórico título de Jackie Silva e Sandra Pires em Atlanta 1996. A bandeira brasileira está em excelentes mãos”, afirmou Paulo Wanderley, presidente do COB.

    Jackie e Sandra foram as primeiras a subir ao topo do pódio olímpico no vôlei feminino na edição de Atlanta, numa final 100% brasileira: elas venceram na final Adriana Samuel e Mônica. Nos Jogos seguintes, em Sidney (2000), o Brasil voltou a subir ao pódio, desta vez, com dobradinha de prata (Adriana Behar e Shelda) e bronze (Adriana Samuel e Sandra Pires). Foi na edição de Sidney quem Sandra Pires foi escolhida como porta-bandeira e tornou-se a primeira mulher a representar a delegação na cerimônia olímpica.

    “O vôlei de praia é uma modalidade importantíssima para o esporte brasileiro, que frequentemente vai a pódios em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos há pelo menos três décadas. Esta escolha por Duda e Ana Patrícia se deve muito ao merecimento delas, e também uma homenagem a tantos atletas do passado que construíram essa história de sucesso”, acrescentou Rogério Sampaio, chefe da comissão brasileira em Paris e diretor-geral do COB.

    Na abertura da Olimpíada em Paris no último dia 26 de julho, os porta-bandeiras brasileiros foram o canoísta Isaquias Queiroz – prata no C1 1.000m nesta edição dos Jogos – e a jogadora de rugby Raquel Kochhann.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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  • Olimpíada: cerimônia põe fim aos Jogos “mais difíceis da história”

    Olimpíada: cerimônia põe fim aos Jogos “mais difíceis da história”

    A cerimônia de encerramento da Olimpíada de Tóquio (Japão), realizada na manhã (noite no horário local) deste domingo (8) na capital japonesa, pôs um ponto final ao evento de forma parecida com a celebração que iniciou o evento. Ainda em volta com medidas restritivas em relação ao novo coronavírus (covid-19), também não teve público e contou com número reduzido de atletas. Ao final, o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, disse que esta foi a Olimpíada “mais difícil da história”.

    No início da cerimônia, a ginasta Rebeca Andrade, vencedora de um ouro e uma prata nos Jogos, foi a responsável por carregar a bandeira do Brasil.

    Pouco depois, pequenas delegações de cada um dos países entraram no Estádio Olímpico de Tóquio. Neste momento, um pequeno grupo de cinco pessoas, encabeçado pelo boxeador Hebert Conceição, também medalhista de ouro, representou os brasileiros.

    As condições incomuns dos Jogos de Tóquio proporcionaram não apenas limitações à cerimônia. Causaram também situações inéditas. Por exemplo, pela primeira vez os dois pódios da maratona, feminino e masculino, aconteceram juntos.

    Em Paris, uma multidão reunida em torno da Torre Eiffel fez parte, virtualmente, da passagem de bastão de Tóquio para a próxima sede dos Jogos, em 2024. Alguns atletas franceses, já retornados ao país de origem, também participaram do momento de festa.

    Tradições também foram mantidas. A bandeira dos Jogos foi passada da governadora de Tóquio, Yuriko Koike, para a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A chama olímpica foi apagada e Thomas Bach tomou a palavra para encerrar os Jogos, que, nas palavras dele, foram os mais difíceis em mais de 120 anos de movimento olímpico.

    “Desde o começo da pandemia, este foi o primeiro evento em que tantas pessoas se reuniram. Estes foram os Jogos da esperança, da solidariedade. Nós conseguimos”, disse, antes do sinal final no telão do Estádio revelar a última e simples mensagem: Arigato (obrigado em japonês).