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  • Carne suína ganha competitividade frente à bovina e ao frango, aponta Cepea

    Carne suína ganha competitividade frente à bovina e ao frango, aponta Cepea

    A carne suína tem se destacado no mercado nacional ao apresentar maior competitividade em relação às suas principais concorrentes: a bovina e a de frango. Levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) mostra que, de março para abril, os preços da carcaça especial suína recuaram, enquanto os valores do frango inteiro congelado e da carcaça casada bovina seguiram em alta.

    Essa movimentação reforça o posicionamento da carne suína como uma alternativa mais acessível ao consumidor, especialmente em momentos de aperto no orçamento doméstico. Ainda assim, o início de abril foi marcado por uma desaceleração nas vendas do produto suíno, comportamento considerado atípico para esta época do ano.

    Com o enfraquecimento na demanda interna, a indústria precisou reagir rapidamente. Segundo analistas do Cepea, os preços foram ajustados para baixo como forma de evitar o acúmulo de estoques, estratégia comum quando o escoamento da produção perde ritmo.

    Apesar do recuo nos preços e do movimento mais lento no varejo, o cenário reforça a atratividade da carne suína no ponto de venda, o que pode impulsionar as vendas nos próximos dias, especialmente se os preços das carnes bovina e de frango seguirem em alta.

  • Feriados reduzem liquidez; cotações do trigo seguem firmes

    Feriados reduzem liquidez; cotações do trigo seguem firmes

    Os recentes feriados reduziram o ritmo de negócios envolvendo trigo e derivados no mercado nacional, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, enquanto compradores sinalizam estar abastecidos, vendedores fazem caixa com produtos da safra de verão.

    Agentes indicam não ter necessidade urgente de liberar estoques. Assim, vendedores que ainda detêm lotes estão à espera de novas valorizações nas próximas semanas e/ou meses. Pesquisadores do Cepea explicam que a oferta restrita neste momento de entressafra segue sustentando as cotações no Brasil.

    Na parcial de abril (até o dia 17), o valor médio do trigo no mercado disponível do Paraná está 2,5% acima do registrado em março/25; no Rio Grande do Sul, o aumento mensal é de 4,9%; em São Paulo, de 2,8%; e, em Santa Catarina, de 3,3%, conforme levantamentos do Cepea.

  • Com novas altas, Indicador do açúcar atinge casa dos R$ 144/sc

    Com novas altas, Indicador do açúcar atinge casa dos R$ 144/sc

    Os preços médios do açúcar cristal seguem em alta no mercado spot do estado de São Paulo, apontam levantamentos do Cepea. No último dia 17, o Indicador CEPEA/ESALQ (cor Icumsa de 130 a 180) fechou a R$ 144,31/saca de 50 kg, patamar que não era observado desde 11 de fevereiro deste ano (período da entressafra 2024/25).

    Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte às cotações neste primeiro mês da safra 2025/26 deve-se sobretudo à limitação da oferta, principalmente dos tipos de melhor qualidade (açúcar Icumsa até 180).

    Ainda conforme o Centro de Pesquisas, embora a colheita da cana-de-açúcar já tenha começado em algumas regiões de São Paulo, chuvas isoladas vêm interrompendo temporariamente as operações no campo e, consequentemente, nas usinas.

    Além disso, pesquisadores do Cepea ressaltam que é comum a disponibilidade de lotes de açúcar cristal Icumsa até 180 aumentar gradativamente nas primeiras semanas de moagem, visto que usinas costumam iniciar a produção com etanol ou açúcar VHP.

  • Exportações e recuo vendedor sustentam preços do algodão

    Exportações e recuo vendedor sustentam preços do algodão

    Os preços internos do algodão em pluma seguem registrando pequenos avanços diários, apontam levantamentos do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, além do bom ritmo das exportações, o que ajuda a reduzir o excedente interno, as valorizações externas da pluma contribuem para sustentar as cotações domésticas, à medida que afastam vendedores do spot e/ou deixam esses agentes mais firmes nos preços pedidos por novos lotes. Outros vendedores, ainda, estão focados no cumprimento de contratos a termo.

    Nesse cenário, agentes de indústrias se abastecem com a matéria-prima já estocada e/ou contratada, conforme explicam pesquisadores do Cepea. Ainda de acordo com levantamentos do Centro de Pesquisas, os valores no Brasil seguem oscilando em uma faixa estreita.

    Desde maio de 2023, as médias mensais operam entre R$ 3,81/lp e R$ 4,24/lp. Neste mês de abril, a média está em R$ 4,2414/lp, sendo a maior, em termos nominais, desde abril/23 (R$ 4,3115/lp), e, em termos reais (atualizada pelo IGP-DI de mar/25), desde julho/24 (R$ 4,3021/lp).

  • Esmagamento de mandioca tem forte queda

    Esmagamento de mandioca tem forte queda

    O feriado de Sexta-Feira Santa limitou os dias de trabalho, na última semana, em parte da indústria de fécula de mandioca, com algumas unidades interrompendo as atividades para manutenções preventivas, apontam pesquisas do Cepea.

    Do lado da oferta, o ritmo de colheita seguiu mais lento, seja por conta da retração de produtores ou até mesmo em razão de chuvas ocorridas em parte das áreas. Nesse cenário, houve considerável diminuição no esmagamento em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea.

    Com oferta e demanda ajustadas e menor liquidez no mercado de fécula, os preços pouco se alteraram, recuando apenas em duas das regiões acompanhadas.

    Levantamentos do Cepea mostram que a média semanal a prazo para a tonelada de mandioca posta fecularia foi de R$ 558,26 (R$ 0,9706/grama de amido), praticamente inalterada em relação à do período anterior (+0,08%). No acumulado das últimas quatro semanas, o cenário também é de estabilidade.

  • Negócios são pontuais, e preços do feijão seguem em queda

    Negócios são pontuais, e preços do feijão seguem em queda

    As negociações envolvendo o feijão de notas 9 ou superior seguiram pontuais ao longo da semana passada, conforme mostra levantamento do Cepea.

    Quanto aos preços, produtores seguem sustentando posições firmes nas ofertas dos lotes de melhor qualidade, mas os valores continuaram pressionados pela maior disponibilidade e pela demanda retraída. No campo, até 13 de abril, 79,2% da área da primeira safra nacional havia sido colhida, segundo informações da Conab.

    Estimativas

    Os novos dados de oferta e demanda divulgados pela Conab neste mês apontam certa estabilidade (-0,9%) na disponibilidade interna de feijão para 2025.

    Entretanto, os números sinalizam que a produção de primeira safra, em fase final de colheita, deve sustentar a oferta brasileira, já que a segunda a terceira safras devem ser menores. Mas é a oferta de feijão preto que deve ter o maior crescimento anual, de 20%, fato que reforça a queda de preços.

  • Demanda por ovos cresce na Semana Santa, mas preços se mantêm estáveis, aponta Cepea

    Demanda por ovos cresce na Semana Santa, mas preços se mantêm estáveis, aponta Cepea

    Levantamentos do Cepea indicam que a demanda por ovos apresentou crescimento gradual ao longo da Semana Santa, período tradicionalmente marcado por maior consumo do produto. Apesar disso, os preços permaneceram praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas.

    Segundo os pesquisadores do Cepea, as cotações já estão em patamares elevados, o que limita o espaço para novas valorizações. Colaboradores consultados reforçam que, embora a procura tenha aumentado, o mercado encontra resistência para reajustes significativos devido ao nível já elevado dos preços praticados.

    A expectativa é que a demanda siga sustentando os atuais valores pelo menos até o fim do período religioso. Após esse momento, com o avanço do mês, é possível que as altas percam força, acompanhando a tendência sazonal de retração no consumo.

  • Oferta limitada e demanda firme sustentam preços no mercado pecuário

    Oferta limitada e demanda firme sustentam preços no mercado pecuário

    O mercado pecuário tem se caracterizado pela oferta “limitada” de animais para abate e pela demanda externa aquecida, que enxuga a disponibilidade doméstica. Segundo pesquisadores do Cepea, essa combinação justifica a valorização dos animais no campo e da carne tanto no atacado doméstico quanto no mercado internacional – influenciado também por outros fatores.

    Como resultado, conforme o Centro de Pesquisas, o volume posto à disposição do consumidor brasileiro se mostra abaixo da demanda, cenário que vem resultando, desde a última semana de março, em sucessivas altas nos preços da carne com osso e de cortes negociados no atacado da Grande São Paulo.

    Esse comportamento tem reduzido a competitividade da carne bovina frente às principais concorrentes, a carne suína e de frango, e também diante da tilápia, ainda conforme levantamentos do Cepea.

    No front externo, o Brasil embarcou até a segunda semana de abril, 10,9 mil toneladas/dia de carne bovina in natura, média 15,6% superior à de abril/24, de acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea.

  • Menor disponibilidade doméstica limita exportação de café robusta

    Menor disponibilidade doméstica limita exportação de café robusta

    As exportações brasileiras de café diminuíram em março, refletindo sobretudo a queda nos embarques do robusta verde. Foram apenas 138,6 mil sacas da variedade escoadas pelo País, 40% menos que em fevereiro/25 e bem abaixo das 862,5 mil sacas exportadas em março/24, de acordo com dados do Cecafé analisados pelo Cepea.

    Segundo o Centro de Pesquisas, a redução dos envios externos de café robusta vem sendo observada desde dezembro/24 e está atrelada à baixa disponibilidade doméstica da variedade.

    Destaca-se que a colheita da nova safra 2025/26 no Espírito Santo, principal estado produtor de robusta no Brasil, já deve começar neste mês e pode ganhar ritmo em maio, o que, conforme explicam pesquisadores do Cepea, tende a elevar a oferta do grão e, consequentemente, reaquecer os embarques da variedade, sobretudo no segundo semestre.

  • Ritmo de queda de preços do arroz desacelera

    Ritmo de queda de preços do arroz desacelera

    O ritmo de queda dos preços do arroz em casca diminuiu nos últimos dias, o que, segundo pesquisadores do Cepea, pode sinalizar um maior equilíbrio entre oferta e demanda. Ao mesmo tempo, novos dados apontam para crescimento da disponibilidade interna nesta temporada, elevando os estoques de passagem em fev/26.

    De modo geral, levantamentos do Cepea mostram que a liquidez segue baixa, diante do recuo de compradores, que enfrentam dificuldade no repasse de preços do casca para o beneficiado. Produtores também continuam retraídos do spot, seja pelo descontentamento com as cotações, seja por voltarem suas atenções aos trabalhos de campo.

    Agentes consultados pelo Cepea demonstram expectativa de maiores demandas internacionais em meio ao cenário atual de taxações dos EUA, o que pode impulsionar a busca pelo cereal brasileiro. De acordo com o relatório de março da Conab, a produção nacional de arroz em casca na safra 2024/25 está estimada em 12,14 milhões de toneladas, 14,75% superior à da temporada 2023/24.

    Com importações estáveis, em 1,4 milhão de toneladas, a disponibilidade interna (estoque inicial + produção + importação) deve somar 14 milhões de toneladas, aumento de 13,77% sobre a safra passada.