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  • Preços do etanol hidratado e anidro têm alta de até 7% na semana

    Preços do etanol hidratado e anidro têm alta de até 7% na semana

    Na última semana, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado em São Paulo fechou à média de R$ 2,0359/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), forte alta de 7,08% frente ao período anterior – é a maior elevação semanal da safra 23/24, com os preços voltando aos patamares de dez/23.

    Para o anidro, o Indicador foi de R$ 2,1974/litro (líquido de PIS/Cofins), alta de 4,31% em igual comparativo.

    Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a paridade vantajosa nas bombas tem garantido vendas aquecidas do hidratado nos postos não só de São Paulo, mas de outros estados brasileiros.

    Além disso, a proximidade da mudança tributária nos valores da gasolina já no começo do próximo mês, que pode elevar o preço do combustível fóssil, e do carnaval também resultou em aquecimento dos negócios

  • Frango/Cepea: Carne de frango amplia competitividade frente à bovina

    Frango/Cepea: Carne de frango amplia competitividade frente à bovina

    A carne de frango está ainda mais competitiva frente à bovina. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, isso se deve ao fato dos preços da proteína de frango registrarem queda em janeiro, enquanto os do boi se sustentam, com leve avanço em relação a dez/23.

    Já frente à carne suína, que teve baixa ainda mais expressiva no período, a de frango perdeu competitividade.

    No mercado atacadista da Grande São Paulo, o valor médio do frango inteiro resfriado caiu 2,8% de dez/23 para jan/24, passando para R$ 7,02/kg neste mês.

    Além do movimento sazonal de demanda enfraquecida nesta segunda quinzena, os estoques elevados têm reforçado o movimento de baixa sobre os valores da proteína no mercado nacional, conforme relatam agentes consultados pelo Cepea.

  • Suínos/Cepea: Queda do preço do animal vivo reduz poder de compra de suinocultoresfrente ao milho

    Suínos/Cepea: Queda do preço do animal vivo reduz poder de compra de suinocultoresfrente ao milho

    O poder de compra de suinocultores paulistas vem caindo frente ao milho, mas aumentando sobre o farelo de soja, em janeiro – os dois produtos são os principais insumos utilizados na atividade suinícola.

    Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, enquanto os preços do suíno vivo acumulam expressiva queda no mercado independente, as cotações do milho se sustentam no balanço do mês, embora tenham perdido força nos últimos dias.

    O farelo, por sua vez, tem se desvalorizado ainda mais que o animal vivo na parcial de janeiro, o que explica a melhora na situação do suinocultor paulista.

    No caso do suíno, a pressão vem da oferta elevada e da demanda final enfraquecida, contexto que afastou frigoríficos da aquisição de lotes de animais – em alguns casos, unidades chegaram a cancelar carregamentos de cargas, conforme relatam colaboradores consultados pelo Cepea.

  • Preços internos da soja em queda para os menores patamares nominais desde agosto de 2020

    Preços internos da soja em queda para os menores patamares nominais desde agosto de 2020

    Os preços internos da soja apresentam uma trajetória de queda, operando nos menores patamares nominais desde agosto de 2020. De acordo com análises do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a falta de interesse por parte dos compradores em adquirir volumes significativos da oleaginosa é evidente. Esses compradores estão atentos à perspectiva de uma maior oferta de soja e ao baixo volume comprometido em contratos a termo por parte dos produtores para a safra 2023/24.

    Os vendedores, por sua vez, preferem não negociar neste momento. Isso ocorre devido às menores produtividades registradas nas áreas já colhidas. O início da colheita de soja não se restringe apenas a Mato Grosso e Paraná, mas já abrange regiões como São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás. Produtores nessas áreas relatam que a produtividade está abaixo das expectativas.

    Essa conjuntura gera uma expectativa no mercado, uma vez que os agentes aguardam por reajustes nas próximas estimativas do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Atualmente, as projeções indicam uma produção de 157 milhões de toneladas de soja no Brasil. No entanto, considerando as condições climáticas desfavoráveis e as menores produtividades observadas, esses números podem sofrer alterações nas próximas atualizações.

    A dinâmica do mercado de soja continuará sendo influenciada pelo andamento da colheita, pelas condições climáticas, pelos níveis de oferta e demanda, bem como pelas decisões estratégicas dos produtores e demais agentes do setor agrícola. Acompanhar esses fatores será essencial para entender as perspectivas e tendências desse importante segmento do agronegócio brasileiro.

  • Etanol/Cepea: Vendas crescem, mas preços seguem em queda

    Etanol/Cepea: Vendas crescem, mas preços seguem em queda

    Ainda que o volume de etanol hidratado negociado no mercado spot paulista e captado pelo Cepea de 8 a 12 de janeiro tenha sido o segundo maior de toda safra 2023/24 – atrás apenas de quantidade registrada em meados de dezembro –, os preços do biocombustível seguiram em queda.

    Segundo pesquisadores do Cepea, valores mais baixos foram praticados por usinas paulistas no início da semana passada, mas, com o avançar do período, um número expressivo de unidades passou a ficar mais firme nos preços de negociação.

    Por outro lado, ainda existem algumas unidades com necessidade de vender os estoques.

    De 8 a 12 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado em São Paulo fechou em R$ 1,8434/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), queda de 1,64% frente ao do período anterior, sinalizando que a oferta ainda é grande.

    No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 2,0557/litro (líquido de PIS/Cofins), baixa de 3,32% na última semana frente ao período anterior.

  • Milho/Cepea: menor demanda e avanço da colheita pressionam cotações

    Milho/Cepea: menor demanda e avanço da colheita pressionam cotações

    Pressionadas pelo avanço da colheita da safra verão e sobretudo pela menor demanda, as cotações do milho caíram nos últimos dias. Além disso, a desvalorização externa reduziu a paridade de exportação, reforçando as quedas dos preços domésticos.

    Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, compradores esperam que a entrada da safra de verão limite novas altas, enquanto muitos vendedores acreditam em recuperação nos próximos meses – de fato, os contratos negociados na B3 apontam valores médios próximos de R$ 70/saca de 60 kg para o segundo semestre.

    Vale lembrar que a produção brasileira deve ser menor na atual temporada, tendo em vista as adversidades climáticas enfrentadas durante a safra verão e a perspectiva de redução na área semeada em 2023/24.

    No entanto, voltou a chover em parte das regiões, gerando expectativas de certa recuperação nas condições das lavouras.

  • Mercado de suínos inicia 2024 com queda nos preços de suíno vivo e carne suína

    Mercado de suínos inicia 2024 com queda nos preços de suíno vivo e carne suína

    Os preços do suíno vivo e da carne suína registraram uma queda no início do ano, de acordo com análises de pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Essa pressão de baixa é atribuída à menor demanda característica do período, marcado por renda limitada e férias escolares.

    Tendências no Mercado Doméstico

    A demanda sazonalmente reduzida, comum durante o início do ano, impactou negativamente os preços do suíno vivo e da carne suína no mercado interno. O período de férias escolares e a renda limitada dos consumidores contribuíram para essa diminuição na procura.

    Desempenho Recorde nas Exportações

    Em contrapartida, as exportações brasileiras de carne suína apresentaram um desempenho notável em 2023. O volume exportado alcançou um recorde, considerando-se a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), que teve início em 1997. No acumulado do ano passado, foram embarcadas 1,2 milhão de toneladas da proteína, representando um aumento de 10,3% em relação a 2022 e um aumento significativo de 8,4% em comparação com o maior volume registrado anteriormente em 2021.

    Resultados de Dezembro

    No mês de dezembro, especificamente, as exportações totalizaram 109,6 mil toneladas de carne suína, considerando produtos in natura e processados. Esse volume estabeleceu um novo recorde para o mês, apresentando incrementos de 4,7% em relação a novembro e 8,3% em comparação com dezembro de 2022.

    Perspectivas Futuras

    As oscilações nos preços no mercado interno são influenciadas por diversos fatores, incluindo sazonalidade, demanda doméstica e condições econômicas. Para os produtores e participantes do setor suinícola, é crucial monitorar essas variáveis e adaptar estratégias de produção e comercialização conforme as mudanças no ambiente de negócios.

    As exportações robustas indicam a importância crescente do mercado internacional para o setor suinícola brasileiro. A busca por oportunidades nos mercados globais e a compreensão das dinâmicas internacionais continuam sendo elementos-chave para impulsionar o crescimento e a competitividade da indústria suinícola nacional.

  • Algodão/Cepea: baixa liquidez mantém preços enfraquecidos

    Algodão/Cepea: baixa liquidez mantém preços enfraquecidos

    Em meio à liquidez ainda baixa, os preços internos do algodão em pluma iniciam o ano enfraquecidos. Nos oito primeiros dias de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, recuou 2,4%, fechando a R$ 3,9031/lp nessa segunda-feira, 8.

    Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, boa parte dos agentes segue em recesso e/ou em férias coletivas, devendo voltar às atividades gradualmente nos próximos dias e contribuindo para a retomada no ritmo de negócios.

    Ao mesmo tempo, o foco de players continua sendo os carregamentos e o cumprimento de contratos a termo destinados aos mercados interno e, sobretudo, externo.

    Depois de escoar em dezembro/23 o segundo maior volume de algodão em pluma para o mês, de 350,8 mil toneladas, os embarques brasileiros seguem intensos neste começo de 2024.

    Em apenas quatro dias úteis, já foram exportadas 47,33 mil toneladas da fibra, segundo dados da Secex. Esse volume representa 13% de toda a exportação de dezembro de 2023 e 38% da de janeiro do ano passado.

  • Mercado de etanol em São Paulo inicia 2024 com queda nos preços do hidratado

    Mercado de etanol em São Paulo inicia 2024 com queda nos preços do hidratado

    Os preços do etanol hidratado no mercado spot do estado de São Paulo começaram o ano em declínio. Na semana de 2 a 5 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ apresentou uma média de R$ 1,8741/litro (líquido de ICMS e PIS/Cofins), registrando uma queda de 1,38% em comparação com a semana anterior. Já para o etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ teve uma leve variação positiva de 0,8%, atingindo R$ 2,1262/litro (líquido de PIS/Cofins) no mesmo período.

    Mesmo com um cenário de maior demanda pelo etanol hidratado, especialmente devido à reposição de estoques pelas distribuidoras após o período entre o Natal e o Ano Novo, os negócios foram realizados a preços inferiores. Alguns compradores preferiram abastecer-se com produtos adquiridos por meio de contratos, minimizando a necessidade de atuar no mercado spot. A pressão adicional nos preços surge da oferta expressiva de etanol hidratado ainda armazenado nos tanques.

    Os pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, destacam que, apesar do aumento na demanda por hidratado, fatores como a opção por contratos e a disponibilidade abundante do produto têm exercido pressão negativa nos preços. Essa dinâmica demonstra a complexidade do mercado de etanol, influenciado por uma interação de variáveis que incluem oferta, demanda, contratos e condições sazonais.

    Análise de Tendências

    O comportamento inicial dos preços em 2024 sugere a importância de monitorar cuidadosamente as tendências de oferta e demanda, bem como as decisões estratégicas dos participantes do mercado. A capacidade de adaptação às mudanças nas condições de mercado e o entendimento das dinâmicas específicas do setor são essenciais para produtores, distribuidoras e demais envolvidos na cadeia de produção de etanol em São Paulo.

    Em um ambiente caracterizado por flutuações nos preços e influências diversas, a agilidade e a capacidade de resposta eficaz às condições de mercado emergentes se tornam diferenciais competitivos. A análise contínua das variáveis do mercado de etanol é crucial para tomar decisões informadas e estratégicas em meio a um cenário dinâmico e fluido.

    As informações são do Cepea.

  • Com estoque reduzido, preço do arroz pode seguir firme em 2024

    Com estoque reduzido, preço do arroz pode seguir firme em 2024

    Os preços internos do arroz em casca devem permanecer firmes em 2024, sustentados sobretudos pelos menores estoques. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, a sazonalidade da oferta (com maior volume de março a abril) e a necessidade de “fazer caixa” para pagamentos de custeios até podem elevar pontualmente a disponibilidade doméstica e, consequentemente, pressionar os valores, mas, na entressafra, os preços devem ficar firmes.

    No que se refere aos custos e receitas no Brasil, produtores devem iniciar este ano com maior otimismo que a safra anterior.

    Segundo pesquisas do Cepea, os preços estão nos maiores patamares históricos, em termos reais, enquanto os custos foram pressionados, abrindo a expectativa de uma boa margem operacional.

    Contudo, dois pontos devem ser destacados: há produtores que tiveram necessidades de replantios e custos maiores com operações de máquinas para preparação de áreas, diante de chuvas expressivas na região Sul e de casos de potencial produtivo menor.

    Além disso, é importante destacar que a cultura vem sofrendo há anos com baixos retornos; ou seja, uma melhor margem desta temporada deve ser apenas um alívio aos produtores de arroz.