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  • Forte demanda dos EUA mantém exportação brasileira de ovos em alta

    Forte demanda dos EUA mantém exportação brasileira de ovos em alta

    Os embarques brasileiros de ovos, incluindo produtos in natura e processados, cresceram em abril, mantendo a tendência de avanço que vem sendo observada desde o início do ano. Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento nas exportações do produto foi impulsionado, pelo segundo mês consecutivo, pela forte demanda dos Estados Unidos.

    Em abril, o país norte-americano seguiu como o principal destino dos ovos brasileiros, sendo responsável por receber 65% de todo volume escoado.

    De acordo com dados da Secex, compilados e analisados por pesquisadores do Cepea, o Brasil exportou 4,34 mil toneladas de ovos in natura e processados em abril, volume 15% superior ao registrado em março/25 e expressivos 271% acima dos de abril/24. Os Estados Unidos foram destino de 2,86 mil toneladas de ovos (in natura e processado), forte alta de 45% frente ao volume de março.

  • Valores da carne de frango sobem neste início de maio

    Valores da carne de frango sobem neste início de maio

    Os preços do frango abatido apresentam avanços no atacado da Grande São Paulo neste começo de maio. De acordo com colaboradores consultados pelo Cepea, esse movimento de alta está atrelado ao aumento do poder de compra do consumidor brasileiro, impulsionado pelo pagamento de salários, e à proximidade do Dia das Mães – data em que tradicionalmente estimula as vendas no setor.

    No front externo, os embarques brasileiros de carne de frango se mantiveram estáveis de março para abril, mas a receita em Reais obtida pelos exportadores foi recorde para o mês, conforme mostra série histórica da Secex iniciada em 1997.

    Pesquisadores do Cepea indicam quem esse excelente desempenho financeiro foi garantido pela valorização do dólar frente ao Real e pela alta no preço médio dos produtos exportados.

  • Oferta de frutas precoces mantém preço em queda

    Oferta de frutas precoces mantém preço em queda

    O preço da laranja pera caiu com força no mercado de mesa nesta semana, pressionado pelo aumento na oferta, por conta da chegada das frutas precoces. Levantamento do Cepea mostra que, de segunda a quinta-feira, a média de negociação da fruta foi de R$ 85,35 por caixa de 40,8 kg, queda de 9,03% em relação à do período anterior.

    O Fundecitrus divulga nesta sexta-feira, 9, a primeira estimativa da produção da safra de laranja de 2025/26 de São Paulo e do Triângulo Mineiro. Essa é uma das estimativas mais aguardadas pelo setor citrícola nacional, sobretudo neste momento de incertezas quanto ao preço que será fixado pela indústria para ser pago ao citricultor pela fruta da safra 2025/26, depois de uma temporada 2024/25 de valores recordes.

    Segundo pesquisadores do Cepea, há uma previsão geral do setor de que a produção de laranja da safra 2025/26 seja maior que a temporada que está se encerrando, tendo como fundamento o fato de que a colheita do ciclo 2024/25 foi muito reduzida pelo clima desfavorável (temperaturas elevadas e o tempo muito seco), que atrapalhou demasiadamente o desenvolvimento dos pomares.

    Além disso, após outubro de 2024, as chuvas voltaram com maior intensidade e as temperaturas ficaram dentro de padrões mesmo que levemente acima das médias históricas. Esse cenário deve proporcionar uma maior produtividade para 2025/26, apesar do avanço do greening.

  • Preços da tilápia sobem em abril, mas oferta elevada limita aumento

    Preços da tilápia sobem em abril, mas oferta elevada limita aumento

    As cotações da tilápia viva ou no gelo subiram em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea. Segundo colaboradores do Centro de Pesquisas, a valorização da tilápia era esperada pelo setor, devido ao período da Quaresma, mas o aumento no preço acabou sendo limitado pela maior oferta, tendo em vista o fato de os peixes ainda estarem com peso elevado.

    De acordo com levantamento do Cepea, na região dos Grandes Lagos (noroeste do estado de São Paulo e divisa de Mato Grosso do Sul), o preço médio da tilápia foi de R$ 8,06/kg em abril, alta de 3,4% em relação à de março. No front externo, o volume e a receita com as exportações de tilápia recuaram em abril em relação aos do mês anterior.

    No entanto, os desempenhos de abril ficaram acima dos apresentados no mesmo mês de 2024. Segundo dados da Secex, as exportações totalizaram 1.533 toneladas, queda de 1,9% no comparativo mensal, mas expressivos 82,8% acima das do mesmo período de 2024. A receita totalizou US$ 5,8 milhões, recuo mensal de 17,6%, mas avanço anual de 49,4%.

  • Indicador do café robusta cai com força em abril

    Indicador do café robusta cai com força em abril

    Depois de atingir patamar recorde real no primeiro trimestre, o Indicador CEPEA/ESALQ do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo recuou com certa força em abril. Considerando-se a média mensal, a baixa foi de 15,5% (ou de 310,70 Reais/saca) em relação a março, passando para R$ 1.692,32/saca de 60 kg.

    Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar da oferta ainda limitada, a retração pode estar atrelada à proximidade da colheita da nova safra no estado capixaba e também em Rondônia. Além disso, em abril, o mercado também foi influenciado por fortes oscilações externas, que, por sua vez, decorreram de fatores como a imposição de tarifas pelos Estados Unidos e condições do clima nas principais regiões produtoras do Brasil.

    No Espírito Santo, ainda que de forma pontual, a colheita do robusta já foi iniciada e deve ganhar ritmo nos próximos dias. Até o final de abril, levantamento do Cepea mostra que cerca de 5% da produção esperada no estado capixaba havia sido colhida.

    Chuvas registradas no fim de abril ajudaram a melhorar as condições das lavouras mais tardias e podem favorecer o desenvolvimento final desses talhões.

  • Maior interesse de venda pressiona cotações da soja

    Maior interesse de venda pressiona cotações da soja

    O clima favorável à colheita de soja da safra 2024/25 no Brasil e na Argentina e ao cultivo da temporada 2025/26 nos Estados Unidos pressionou os prêmios de exportação da oleaginosa na semana passada.

    Segundo pesquisadores do Cepea, nos portos e no mercado spot, além desse contexto, os vencimentos de custeios no encerramento de abril reforçaram o movimento de baixa, à medida que elevou pontualmente o interesse de venda, que ficou acima da demanda.

    Pesquisadores do Cepea ressaltam, contudo, que muitos vendedores ainda aguardam por preços maiores nos meses seguintes, mostrando preferência em negociar contratos a termo.

    No campo, a colheita segue avançando no Brasil e na Argentina. De acordo com a Conab, até 26 de abril, 94,8% da área nacional de soja havia sido colhida, superando os 90,5% registrados no mesmo período de 2024. Na Argentina, os produtores estão mais otimistas. As áreas recém-colhidas apresentam maior produtividade que as precoces. De acordo com a Bolsa de Cereales, 23,6% da área argentina havia sido colhida até 29 de abril.

  • Demanda no mercado do milho segue fraca, e Indicador recua 9% em abril

    Demanda no mercado do milho segue fraca, e Indicador recua 9% em abril

    A demanda enfraquecida mantém os preços do milho em queda no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Cepea, consumidores priorizam a utilização dos estoques e aguardam novas desvalorizações, fundamentados na possibilidade de uma boa colheita na segunda safra – com o clima favorável, o desenvolvimento das lavouras é considerado satisfatório na maior parte das regiões, e a produção deve crescer em relação à temporada anterior.

    Pesquisadores do Cepea indicam que, apesar de as atenções de vendedores estarem voltadas ao desenvolvimento da safra, estes agentes seguem mais flexíveis nas negociações, seja nos valores ou nos prazos de pagamento.

    Esse comportamento também pode estar relacionado a um receio de novas quedas nos preços, considerando-se o atual cenário de oferta maior, clima favorável e demanda enfraquecida. Neste contexto, o ritmo de negócios está lento no mercado interno. Em abril, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (região de Campinas – SP) acumulou baixa de 8,6%.

  • Movimento de queda do feijão é interrompido no encerramento de abril

    Movimento de queda do feijão é interrompido no encerramento de abril

    Os preços dos feijões foram pressionados em abril na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Porém, na última semana do mês, a menor disponibilidade do produto e a resistência vendedora interromperam o movimento de queda e deram certo suporte aos preços.

    Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que a demanda esteve mais ativa por parte de indústrias e do mercado varejista. Esses compradores visaram repor estoques com produtos de maior qualidade, o que contribuiu para que as ofertas de valores mais altos fossem aceitas.

    No campo, a colheita da primeira safra brasileira de feijão alcançou 85,6% da área até o dia 26 de abril, segundo dados da Conab.

    Neste momento, agentes do setor de feijão começam a direcionar suas atenções para as novas ofertas provenientes da segunda safra dos estados do Sul – o volume disponível no mercado doméstico deve crescer, o que, por sua vez, tende a influenciar diretamente as cotações.

  • Moagem de mandioca no 1º quadrimestre fica acima de 1 milhão de t

    Moagem de mandioca no 1º quadrimestre fica acima de 1 milhão de t

    Levantamento do Cepea mostra que, de janeiro a abril de 2025, a moagem de raiz de mandioca na indústria de fécula superou um milhão de toneladas, quantidade 1,6% maior que a de período equivalente do ano passado.

    Em abril, especificamente, pesquisadores do Cepea indicam que o avanço na moagem foi menos expressivo, o que se deve ao menor interesse dos produtores em comercializar – estes agentes se mostraram mais capitalizados –, à redução na disponibilidade de lavouras e a dificuldades na realização das atividades no campo, devido ao clima.

    Dados do Cepea mostram que o volume de esmagamento nas fecularias somou 285,9 mil toneladas em abril, 7,8% acima do mês anterior.

    Quanto aos preços, pesquisas do Cepea mostram que a oferta tem se mantido ajustada com a demanda industrial, resultando em poucas movimentações. Na semana passada, o valor médio da mandioca posta fecularia foi de R$ 557,84/tonelada, com leve queda de 0,5% frente à do período anterior.

  • Preços dos ovos recuam no fim de abril e atingem menor nível em três meses

    Preços dos ovos recuam no fim de abril e atingem menor nível em três meses

    Os preços dos ovos comerciais registraram forte queda no fim de abril, atingindo o patamar mais baixo dos últimos três meses, conforme apontam os levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A retração é atribuída, principalmente, à queda na demanda em função dos feriados prolongados, como Páscoa e Tiradentes, que comprometeram o ritmo das vendas.

    Além disso, o encerramento do mês – período comumente marcado pela redução do poder de compra da população – contribuiu para o recuo nas cotações. Em algumas regiões, o acúmulo de estoques, especialmente de ovos vermelhos, ampliou ainda mais a pressão sobre os preços.

    Segundo agentes de mercado ouvidos pelo Cepea, o cenário é típico de um ajuste de mercado em função do consumo mais fraco, mas pode mudar a partir do início de maio, com a reativação da demanda e melhor escoamento da produção.