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  • Preços do milho recuam com avanço no plantio e clima favorável

    Preços do milho recuam com avanço no plantio e clima favorável

    Os preços do milho mantiveram a trajetória de queda na última semana de novembro, segundo levantamento do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). A retração no consumo doméstico, somada às desvalorizações nas cotações futuras e no mercado internacional, contribuiu para a pressão sobre os valores no mercado interno.

    As condições climáticas favoráveis foram um fator decisivo para o avanço do plantio das safras de verão de milho e soja, reduzindo temores de que a segunda safra de milho, em 2025, pudesse ocorrer fora da janela ideal. Além disso, as chuvas recentes têm beneficiado o desenvolvimento das lavouras já semeadas, o que deve garantir uma boa produtividade para a safra em andamento.

    Com a combinação de maior oferta e retração da demanda, as cotações podem continuar pressionadas no curto prazo. No entanto, o cenário climático positivo traz perspectivas de uma safra promissora, o que pode contribuir para a estabilização do mercado ao longo do ciclo agrícola.

  • Mercado do algodão em pluma mantém tendência de queda

    Mercado do algodão em pluma mantém tendência de queda

    Os preços do algodão em pluma continuam em declínio e agora estão nos níveis observados no final de novembro de 2023. De acordo com pesquisadores do Cepea, essa tendência é reflexo do enfraquecimento nos valores internacionais, levando parte dos vendedores brasileiros a serem mais flexíveis em suas ofertas no mercado nacional, especialmente aqueles que buscam liquidar estoques da safra 2022/23.

    No entanto, algumas indústrias estão pressionando por cotações ainda menores, enquanto outra parte enfrenta dificuldades na aprovação da qualidade dos lotes disponibilizados, o que impede a negociação de preços. Diante desse cenário, muitos agentes estão focando no cumprimento de contratos a termo, tanto para o mercado interno quanto externo.

    Os comerciantes estão realizando compras para atender às programações e tentando fechar negócios combinados, buscando maximizar as oportunidades de negociação. Em suma, o mercado do algodão em pluma está se ajustando às condições atuais, com os participantes buscando estratégias para lidar com a volatilidade e as pressões de preço.

  • Vegetais comercializados no Brasil são seguros para consumo

    Vegetais comercializados no Brasil são seguros para consumo

    PNCRC, que monitora tanto resíduos de pesticidas como de contaminantes químicos e biológicos em produtos de origem vegetal, aponta que 92% das amostras estão dentro do nível de conformidade

    O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal (PNCRC/Vegetal) realizado entre 2015 e 2018 mostrou que 92% das amostras analisadas estão dentro do nível de conformidade, ou seja, os vegetais são seguros para consumo. O PNCRC monitora tanto resíduos de defensivos agrícolas como de contaminantes químicos (exemplo: arsênio e cádmio) e biológicos (exemplo: micotoxinas e Salmonella) em produtos de origem vegetal. São analisadas amostras de produtos nacionais e importados.

    Desse valor, 53% não apresentaram nenhum resíduo e contaminante e outros 39% das amostras apresentaram valores abaixo do Limite Máximo de Resíduos (LMR) estabelecido no Brasil. O levantamento é realizado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

    Outros 8% das amostras apresentaram inconformidades. Desse total, 7% representam inconformidades relacionadas a resíduos de pesticidas e 1% mostraram a presença de contaminantes.

    Os resultados do PNCRC se assemelham aos divulgados pela Autoridade de Segurança Alimentar Europeia (EFSA – European Food Safety Authority) e pela Administração de alimentos e remédios dos Estados Unidos (FDA – Food and Drug Administration) sobre o tema.

    Os números mostram que os resultados encontrados no Brasil estão plenamente de acordo com os parâmetros internacionais. Então, os produtos brasileiros são seguros, inclusive internacionalmente”, diz o diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo.

     

    pncrc conformidade

    Foram analisadas 4.828 amostras de 42 alimentos coletadas para análises laboratoriais realizadas pelos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA). As amostras coletadas são obtidas em centrais de abastecimentos, estabelecimentos beneficiadores e propriedades rurais.

    O Plano do Ministério da Agricultura complementa o Programa de Análise de Resíduos em Alimentos (PARA), realizado pela Anvisa, em um sistema maior de monitoramento de resíduos de agrotóxicos em alimentos no Brasil.

    Defensivos agrícolas

    O maior número de amostras analisadas pelo PNCRC foi direcionado para o monitoramento de ocorrência de resíduos de defensivos agrícolas, pois os contaminantes químicos e biológicos são detectados em menor número de produtos de origem vegetal e, portanto, em menor frequência.

    Na análise exclusiva para presença de resíduos de pesticidas, o resultado do período é de 89% de conformidade. Em 2018, chegou a 92% de conformidade.

    Outros 11% das amostras apresentaram inconformidades, como o uso de produtos não permitidos para a cultura (6,6%), pesticidas acima do limite máximo de resíduos (2,75%) e uso de agrotóxicos proibidos no Brasil (1,54%).

    “O fato de um defensivo agrícola não permitido para a cultura ter sido detectado não significa, necessariamente, risco para a saúde dos consumidores. Isso acontece muitas vezes em pequenas culturas, que não encontram produtos apropriados para a utilização. A detecção de defensivos acima do Limite Máximo de Resíduos indica que o uso do produto foi inadequado, não seguindo as orientações da bula do produto.”, explica Bertoldo.

    pncrc conformidade

    Análises

    O PNCRC analisou no período 42 produtos de origem vegetal: batata, tomate, manga, citrus, cebola, beterraba, alho, abacaxi, pimentão, alface, cenoura, banana, amendoim, kiwi, milho pipoca, soja, morango, castanha do brasil, pimenta do reino, trigo, feijão, arroz, milho canjica, milho grão, pêra, café grão cru, goiaba, melão, farelo de soja, cevada malteada, café torrado, amêndoa de cacau, castanha de caju, amêndoa doce, pistache, aveia, milho verde, suco de uva, vinho, mamão, maçã e uva.

    As amostras são encaminhadas aos LFDAs, que conduzem análises multiresíduos com metodologias validadas e acreditadas pela CGRE/Inmetro com reconhecimento internacional, para escopo de variadas matrizes incluindo frutas, hortaliças, grãos, temperos e matrizes especiais. O método multiresíduos de agrotóxico considera a análise de mais de 200 princípios ativos com perspectivas de ampliação rápida para mais de 300. 

    pncrc amostras

    Dos 42 produtos de origem vegetal analisados nos quatro anos, a maioria apresentou mais de 90% de conformidade ao longo do período analisado, como alho, batata, café, milho (canjica e pipoca), entre outros. Nas inconformidades abaixo de 80% (a maioria por uso de produtos não registrados para a cultura) aparecem pimentão e morango. 

    pncrc tabela alimentos

    Europa e Estados Unidos 

    Os resultados de 2018 do PNCRC/Vegetal se assemelham aos apresentados pela Autoridade de Segurança Alimentar Europeia (EFSA – European Food Safety Authority). O mais recente resultado de monitoramento divulgado pela EFSA (2017) revelou que 54.1% das amostras não continham resíduos quantificáveis (NQ), 41.8% continham resíduos em concentração iguais ou menores que aquelas legalmente permitidas e 4.1% continham resíduos em concentração superiores àquelas legalmente permitidas.

    O relatório americano de 2017 elaborado pela Administração de alimentos e remédios dos Estados Unidos (FDA – Food and Drug Administration) mostra que 52.5% das amostras domésticas analisadas não continham resíduos detectáveis e 96.2% das amostras foram avaliadas como conformes, mais uma vez se assemelhando a conformidade observada em 2018 no PNCRC/Vegetal.

    Se consideramos os Limites Máximos de Resíduos estabelecidos pelo Codex Alimentarius ou pela Comissão Europeia, os índices de conformidades do PNCRC/Vegetal seriam ainda maiores, porque a legislação brasileira é mais restritiva que a internacional.

    Ações 

    Após os resultados do PNCRC/Vegetal, o Mapa investiga todas as não conformidades identificadas com objetivo de proporcionar orientação quanto aos resíduos presentes e visando a garantia de conformidade e qualidade nos produtos colocados para consumo da sociedade. 

    O Mapa utiliza em seus métodos de controle e fiscalização a Instrução Normativa Conjunta nº 02 de 2018, que estabelece a obrigatoriedade de rastreabilidade por todos os entes da cadeia de produção e comercialização de produtos de origem vegetal. A garantia da rastreabilidade permite visualizar toda cadeia produtiva e atuação no caso de necessidade de investigação.

    glauco bertoldo
    Diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo

     

     

  • Prorrogado prazo para habilitação de terminais, armazéns e recintos que operam com exportação e importação de produtos agropecuários

    Prorrogado prazo para habilitação de terminais, armazéns e recintos que operam com exportação e importação de produtos agropecuários

     

    Foi prorrogado para 2 de março de 2020 o prazo para que terminais, armazéns e recintos localizados em portos, aeroportos e postos de fronteira e que operam na exportação ou importação de produtos agropecuários, solicitem habilitação para trabalharem com tais produtos. A medida consta na Instrução Normativa 34, publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (2).

    O prazo inicial para a habilitação venceu nesse domingo (1º) conforme previsto na IN 39, editada em 2017.

    Para receber a habilitação do Mapa, os terminais, armazéns e recintos privados têm que implantar diversas estruturas necessárias ao funcionamento da vigilância agropecuária internacional do Ministério, como câmaras frias, além de disponibilizar empilhadeiras para transporte de produtos, caixas, paletes e estrutura de escritórios. Atualmente, existem 322 locais habilitados no país, dos quais 250 são provisórios.

    “O Ministério também irá habilitar oficialmente os armazéns, terminais e recintos administrados pela Receita Federal do Brasil. Atualmente, nas unidades onde funciona o serviço do Vigiagro, existem 543 funcionários: 196 agrônomos, 117 veterinários, três zootecnistas, 64 agentes de atividade agropecuária, 41 agentes de inspeção de produtos de origem animal, 64 servidores administrativos e 49 de outras funções. Os serviços prestados nesses locais são essenciais para garantir a segurança nas operações do comércio exterior”, explicou o coordenador do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional do Mapa (Vigiagro), Fábio Florêncio Fernandes.

     

  • Comissão técnica é criada para debater ações preventivas à peste suína africana

    Comissão técnica é criada para debater ações preventivas à peste suína africana

    Altamente contagiosa, doença tem atingido suínos na China e no Leste europeu. Risco de entrada do vírus no Brasil é baixo.

    Para fortalecer as ações de prevenção ao vírus da peste suína africana (PSA), o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou a Comissão Técnica Consultiva para a Prevenção da Peste Suína Africana (Comissão PSA). A comissão foi instituída por meio da Portaria 273, assinada pela ministra Tereza Cristina.

    A primeira reunião está prevista para dezembro, quando os integrantes irão avaliar as ações adotadas até o momento, definir reforços necessários para intensificar a prevenção, principalmente nos pontos de ingresso de bagagens e equipamentos, além de estipular ações para incentivar a participação da sociedade.

    A comissão técnica será coordenada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, com a participação das entidades de criadores: Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS) e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

    Mais integrantes poderão ser incorporados para auxiliar nas ações do plano, como o Fórum Nacional dos Executores de sanidade agropecuária (Fonesa), a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB) e o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindcan).

    O risco de a doença entrar no Brasil é baixo, considerando que o vírus está ausente na América do Sul. No entanto, a dispersão da PSA em vários países do mundo e a intensa movimentação de passageiros entre países com casos confirmados exigem a adoção de medidas preventivas.

    Segundo o diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério, Geraldo Moraes, a comissão é importante para aperfeiçoar a execução das atividades do Serviço Veterinário Oficial e as ações em parceria com a iniciativa privada.

    Ações preventivas adotadas

    O principal objetivo das ações preventivas é que, em caso de ingresso da PSA no Brasil, não chegue aos suídeos (suínos e javalis) domésticos ou asselvajados (animal de vida livre).

    Veja as medidas preventivas já adotadas pelo Mapa:

    – O Ministério tem orientado os serviços veterinários estaduais a fortalecerem a vigilância dos animais, com controle do acesso de suínos a lixões e aterros sanitários e proibição de alimentar os animais com restos de alimentos.

    – O Mapa intensificou a fiscalização do descarte adequado de resíduos alimentares provenientes de aeronaves comerciais e navios, reforçou a inspeção de bagagens de passageiros de voos internacionais, a atenção ao cumprimento dos requisitos sanitários para importação de suínos vivos, material genético, produtos, subprodutos e insumos e buscou maior agilidade no envio e análise de amostras para diagnóstico provenientes da vigilância para síndrome hemorrágica dos suínos.

    – A Secretaria de Defesa Agropecuária está revendo procedimentos e revisando os Certificados Sanitários Internacionais (CSI) necessários ao comércio de produtos de origem animal.

    – Foram atualizados todos os procedimentos de importação de produtos animais e de risco relacionados à doença, principalmente nas áreas com maior incidência.

    – O cadastro de criatórios de subsistência (propriedades de pequeno porte) foi ampliado.

    – Profissionais do Mapa participaram de treinamentos em laboratórios internacionais de referência para aplicação dos conhecimentos na rede de laboratórios oficiais do Brasil. “Nós autorizamos importação de cepas do vírus da PSA para fortalecer o diagnóstico no país e avançar na implantação das técnicas de diagnóstico do Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) com biossegurança. Pretendemos ser referência para a doença na América do Sul. Na verdade, a cepa é utilizada para padronizar e validar testes laboratoriais para identificação de vírus comparando com amostras colhidas no país”, informa o diretor Geraldo Moraes.

    Granjas

    No caso das granjas, a orientação, segundo Moraes, é tornar mais rígido o acesso de pessoas, veículos e materiais aos locais.

    “Também deve-se atentar para medidas que impeçam o contato com suínos asselvajados de vida livre e outras espécies consideradas de risco para a suinocultura comercial. As ações vão desde a instalação de cercas e telas de proteção, procedimentos efetivos de combate a roedores e insetos, câmaras de compostagem dos dejetos, com os reservatórios de água protegidos e fechados, entre outras”, explica do diretor.

    Grande produtor de suínos, o Paraná, por exemplo, já publicou normas de biosseguridade para granjas comerciais do estado. A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) fixou, em setembro, requisitos mínimos para a mitigação de riscos e melhoria da proteção quanto à introdução e disseminação de agentes infecciosos, causadores de doenças nas granjas comerciais. Outros estados também estão adotando medidas para proteção da suinocultura.

    O que é a PSA

    A PSA é uma doença viral altamente contagiosa. A primeira ocorrência foi registrada na década de 20, no Quênia. Trata-se de uma doença grave, que apresenta altas taxas de morbidade e mortalidade de suídeos, ocasionando severos impactos socioeconômicos aos países com animais infectados. O vírus não é transmitido para ao homem, não oferecendo risco à saúde humana.

    Os sintomas nos animais são: febre alta, hemorragias na pele, transtornos respiratórios, vômitos, diarreia, sangramento nasal ou retal e transtornos reprodutivos. Não há vacina para PSA.

    A transmissão nos suínos e javalis se dá por meio do contato direto com animais doentes, consumo de resíduos domésticos e comerciais infectados (restos de alimentos contaminados, por exemplo), pela contaminação em equipamentos, veículos, roupas e sapatos. A transmissão também pode ocorrer por picadas de carrapatos do gênero Ornithodoros.

    O vírus é resistente, permanecendo nas fezes dos animais por até três meses e, em alimentos (produtos maturados), até nove meses. O período de incubação do vírus vai de cinco a 21 dias.

    A doença é endêmica, há muitos anos, em vários países da África Subsaariana e em algumas nações da África Ocidental, além da Sardenha, na Itália. Mais recentemente, observou-se uma dispersão da doença para outras regiões do mundo.

    Em 2007, a PSA foi notificada inicialmente na Geórgia, e posteriormente se espalhou para outros países do Leste Europeu (Rússia, Polônia, Romênia, Letônia, Lituânia, Ucrânia, Hungria, Moldávia, República Tcheca e Bulgária), tendo como principal fator de disseminação de javalis e criatórios de subsistência.

    Em agosto de 2018, a PSA ingressou na China, onde está se disseminando rapidamente e causando grandes prejuízos com sacrifício de plantéis. Em setembro de 2018, a Bélgica notificou casos, elevando o risco de disseminação da doença na Europa. Em 2019, o vírus se espalhou na região do Sudeste Asiático atingindo, até o mês de novembro, a Mongólia, Vietnã, Camboja, Coreia do Norte, Laos, Mianmar, Filipinas, Coreia do Sul e Timor Leste.

     

  • Medida Comercial dos EUA – Nota Conjunta do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Economia e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

    Medida Comercial dos EUA – Nota Conjunta do Ministério das Relações Exteriores, do Ministério da Economia e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

     

    O governo brasileiro tomou conhecimento de declaração do Presidente Donald Trump sobre possível imposição de sobretaxa ao aço brasileiro e já está em contato com interlocutores em Washington sobre o tema.

    O governo trabalhará para defender o interesse comercial brasileiro e assegurar a fluidez do comércio com os EUA, com vistas a ampliar o intercâmbio comercial e aprofundar o relacionamento bilateral, em benefício de ambos os países.

    https://www.cenariomt.com.br/2019/12/02/trump-diz-que-vai-reimpor-tarifas-ao-aco-e-aluminio-brasileiro/

  • IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos

    IBGE: cresce abate de bovinos, suínos e frangos

    O resultado do segundo trimestre de 2019 para a pecuária mostra que o abate de bovinos no país aumentou 4,1%, o de suínos 5,1% e o de frangos 3,6%, na comparação com o mesmo período de 2018. Os dados foram divulgados hoje(14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao primeiro trimestre de 2019, o abate de bovinos cresceu 2,4%, o de suínos subiu 0,7% e o de frangos caiu 1,5%.

    No período analisado, foram abatidas 8,08 milhões de cabeças de bovinos, com uma produção total de 2,01 milhões de toneladas de carcaças, uma alta de 3,6% em relação ao primeiro trimestre e de 5,5% em comparação com o segundo trimestre de 2018.

    O de suínos chegou a 11,39 milhões de cabeças, chegando ao peso acumulado das carcaças de 1,02 milhão toneladas, uma alta de 2,5% em relação ao trimestre anterior e de 4,3% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Já o abate de frangos alcançou 1,43 bilhão de cabeças, com peso acumulado de 3,35 milhões de toneladas. Na comparação trimestral, o número representou queda de 1,0% e na comparação anual o acréscimo foi de 0,4%.

    A produção de leite cru foi 5,86 bilhões de litros, um aumento de 7,1% em relação ao ano anterior e redução de 5,4% na comparação trimestral.

    A aquisição de couro cru bovino foi de 8,39 milhões de peças inteiras no segundo trimestre de 2019, uma queda de 1,1% em relação ao trimestre anterior e aumento de 1% ao registrado no segundo trimestre de 2018.

    A produção de ovos de galinha alcançou 930,93 milhões de dúzias, um crescimento de 2% na comparação trimestral e de 5,8% na anual.