Tag: Cenário Agro

  • Na Alemanha, Fávaro diz que produção agrícola do Brasil vai crescer sem desmatamento

    Na Alemanha, Fávaro diz que produção agrícola do Brasil vai crescer sem desmatamento

    O  Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, disse nesta sexta-feira (20), em evento na Embaixada do Brasil em Berlim, que é possível alcançar uma relação harmoniosa e complementar entre a produção agropecuária e a preservação ambiental. Durante o fórum “Como Alemanha e Brasil podem mudar sistemas alimentares?”, Fávaro destacou que as tecnologias desenvolvidas no Brasil têm contribuído para adaptar a produção agrícola às mudanças climáticas, mas ainda é preciso enfrentar o desafio do desmatamento.

    “Apesar desses avanços, seguimos enfrentando o desafio do desmatamento, cujas taxas têm crescido nos últimos anos. No entanto, asseguro a vocês que isso não está associado à produção agrícola. O desmatamento que vemos crescer no Brasil é uma prática ilegal, praticada principalmente por invasores de terras públicas, que chamamos de grileiros. Isso agora vai acabar”, garantiu o ministro.

    O ministro também destacou a importância do comércio agrícola para trazer prosperidade para o setor e para promover inovação e desenvolvimento sustentável. “Segurança alimentar é uma meta que não pode se limitar às fronteiras nacionais. Ao fazer isso, os países condenam os seus consumidores a comprar produtos mais caros. A falta de concorrência faz também com que a inovação não ocorra na velocidade desejável”, disse, destacando a necessidade de construção de um sistema internacional de comércio agrícola mais aberto e equilibrado.

    Também participaram do evento de hoje o adido agrícola em Berlim, Eduardo Sampaio Marques, o embaixador do Brasil na Alemanha, Roberto Jaguaribe, e o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil,  Roberto Perosa.  A comitiva brasileira visitou as instalações da International Green Week, uma das mais tradicionais feiras da Alemanha.

    Fávaro está na Alemanha para participar do 15º Fórum Global para Alimentação e Agricultura (GFFA), organizado pelo Ministério Federal da Agricultura e Nutrição da Alemanha (BMEL). Amanhã (21) ele participa da Conferência de Ministros da Agricultura, que deverá reunir cerca de 70 ministros.

  • População urbana pode ajudar no controle de doenças em vegetais e animais

    População urbana pode ajudar no controle de doenças em vegetais e animais

    Em junho de 2021, um morador de Cruzeiro do Sul (AC) suspeitou que um cacau pudesse estar infectado pela monilíase do cacaueiro. Ele teve a iniciativa de comunicar os órgãos responsáveis, que investigaram o caso e confirmaram a presença da praga. Foi acionado, então, todo um esquema de controle sanitário para evitar que a doença se espalhasse e comprometesse a produção. Esse tipo de comportamento não é tão comum no Brasil, especialmente vindo da população urbana, que às vezes desconhece a obrigatoriedade de notificar algumas doenças.

    De acordo com normas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), doenças em plantas não são de notificação obrigatória, mas algumas patologias animais sim. É o caso da febre aftosa, influenza aviária, peste suína africana, entre outras. Essas três enfermidades são consideradas ausentes do país, por isso é importante o monitoramento constante para evitar a introdução.

    Mariana Teixeira Filipputti, auditora fiscal agropecuária do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal (Sisv) da Superintendência Federal de Agricultura no Estado de São Paulo (SFA-SP), disse que é mais comum as notificações partirem de pesquisadores ou mesmo de produtores rurais que procuram agrônomos para avaliar possíveis danos nas plantas.

    O Mapa definiu por instruções normativas as regras para a notificação de ocorrência de praga exótica no país (IN 2/2002) e atualizou a lista de doenças passíveis da aplicação de medidas de defesa sanitária animal (IN 50/2013), que obrigatoriamente devem ser notificadas. A sensibilização de moradores é uma estratégia importante, que pode contribuir para evitar grandes prejuízos envolvendo a produção agropecuária do país.

    Para isso, é comum o Mapa promover campanhas de orientação sempre que alguma ameaça se aproxima. No ano passado, houve um grande esforço para explicar aos brasileiros os riscos da peste suína africana (PSA), uma doença que ainda não chegou ao Brasil, mas já foi diagnosticada na República Dominicana e Haiti. Neste início de ano, a preocupação maior é com a influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, já diagnosticada em países vizinhos.

    Procedimento

    Sempre que um cidadão desconfiar de alguma praga ou doença em plantas ou animais de produção, o protocolo consiste em procurar os serviços oficiais da agropecuária mais próximos. Pode ser uma Casa da Agricultura ou uma representação da defesa agropecuária estadual. O contato pode ser presencial, por telefone ou pela internet.

    No caso de doenças envolvendo animais, o Mapa lançou em 2020 o e-Sisbravet, um sistema que permite ao serviço oficial acompanhar todo o processo – da notificação à confirmação ou não da doença. Para o cidadão, a vantagem é que se trata de mais um canal de notificação, de fácil acesso e usando formulário padronizado.

    Daniele Cavalcante, auditora fiscal do Serviço de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal (Sisa) em São Paulo, explica que esse sistema concentra as notificações do Brasil todo. “Sempre que uma notificação é inserida, ocorre uma comunicação automática aos escritórios locais de defesa agropecuária”, afirmou. Se a suspeita tiver fundamento, um profissional do serviço público, que comparecerá ao local para a verificação, fará a coleta da amostra e enviará ao laboratório oficial do Mapa.

    O sistema facilitou o controle sanitário, mas ainda precisa ser mais conhecido e utilizado. No Estado de São Paulo, foram inseridas 15 notificações de suspeita de febre aftosa em 2022. “É importante que as pessoas sejam sensibilizadas para notificar e que os serviços oficiais de veterinária funcionem”, explicou Daniele.

    Influenza aviária

    Notificações de suspeitas de influenza aviária são mais comuns. Qualquer situação como as descritas a seguir deve ser comunicada ao serviço oficial:

    – Alta mortalidade em um lote de aves (maior ou igual a 10% em até 72 horas);

    – Mortalidade excepcional (súbita e elevada) em aves de subsistência, de exposição, de ornamentação, de companhia ou silvestre;

    – Sinais clínicos como andar cambaleante; torcicolo; dificuldade respiratória; diarreia;

    – Queda súbita igual ou maior a 10% na produção de ovos e aumento de ovos malformados; e

    – Redução drástica dos índices zootécnicos.

    Havendo identificação dos sinais mencionados ou alta mortalidade de aves, o cidadão deve notificar imediatamente a Unidade Veterinária Local do Serviço Veterinário Oficial mais próxima ou comunicar pelo e-Sisbravet.

    Perdas de produção ocorrem, geralmente, em função de falhas no manejo e variações na temperatura, mas a partir da notificação, os órgãos responsáveis são obrigados a investigar. Até o momento, nenhuma suspeita da gripe aviária foi confirmada no Brasil.

    A participação dos cidadãos no processo de notificação é muito importante. O ingresso e a disseminação de doenças como a febre aftosa, peste suína africana e influenza aviária levariam a perdas financeiras bastante elevadas, com custos aos produtores e ao país, atingindo toda uma cadeia produtiva, além de relevante custo social, por conta da perda de rendimento de inúmeros produtores, cuja atividade pecuária pode ser o único sustento de sua família.

    Doenças em vegetais

    No caso das plantas, segundo Mariana, moradores de áreas urbanas costumam eliminar plantas “que não pegam”, imaginando que houve alguma falha no cuidado, como falta ou excesso de água. Em novembro de 2022, a SFA-SP investigou uma suspeita de Sinoxylon anale, um besouro que vive em restos de plantas, na região de Piracicaba. A notificação foi feita por um pesquisador da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), amostras foram coletadas e o laudo ainda não foi finalizado.

    Neste ano, no dia 9 de janeiro, mais um pedido de investigação chegou à representação do Mapa em São Paulo: o Instituto Biológico notificou sobre outro besouro, desta vez localizado em Porto Feliz. Mariana disse que a coleta oficial de amostra será feita nos próximos dias.

    Na área vegetal, as pragas que mais preocupam a Defesa em São Paulo são a traça da videira (Lobésia botrana), a mosca da carambola e a fusariose da bananeira, todas ainda ausentes. “A recente expansão da banana ornamental preocupa porque a transmissão da fusariose se dá pelo solo”, explica Carolina de Araújo Reis, chefe do Sisv-SP.

    Informações à Imprensa
    Ana Maio – SFA/SP
    imprensa@agro.gov.br

  • Fávaro anuncia habilitação de frigoríficos para a Indonésia e derrubada de suspensões para a China

    Fávaro anuncia habilitação de frigoríficos para a Indonésia e derrubada de suspensões para a China

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou nesta quarta-feira (18) a habilitação de 11 plantas frigoríficas para a Indonésia, além da possiblidade de derrubada da suspensão da exportação de três plantas para a China. O comunicado foi feito em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

    O Brasil está desde 2019 sem habilitar novas plantas frigoríficas para a China. A possibilidade de retirada da suspensão é para uma empresa de abate de bovinos e duas de aves, que estavam com as exportações para a China suspensas desde 2022. No caso da Indonésia, todas as novas habilitações são para plantas bovinas.

    Também foi anunciada hoje a primeira abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023, que é a de algodão em pluma para o Egito.

    Ao final do encontro, Fávaro destacou que essas conquistas são o sinal do retorno da credibilidade do Brasil no mercado internacional.

    “É o fruto do trabalho dos empresários e dos técnicos do Ministério da Agricultura, mas também da credibilidade do presidente Lula. São ações que aconteceram nas últimas horas que mostrou que o mundo voltou a acreditar no Brasil, as oportunidades de empregos vão acontecer aqui”, disse.

    Algodão

    O governo egípcio, através do órgão oficial de Quarentena Vegetal, abriu o mercado para o Algodão em Pluma do Brasil, definindo os requisitos fitossanitários para a importação do produto. Essa foi a primeira abertura de mercado registrada pelo Brasil em 2023.

    As negociações para a abertura do mercado iniciaram em 2006 sendo intensificadas a partir de 2020, resultando finalmente agora na abertura do mercado.

    Segundo o ministro, essa abertura de mercado representa o reconhecimento da qualidade do produto brasileiro. “Quem não quer comprar uma camisa ou um lençol com a qualidade do algodão egípcio? Se o Brasil vai exportar para o Egito significa que tem qualidade, tem credibilidade e tem respeito. Ao receber essa habilitação para exportar para o Egito, recebemos a chancela de qualidade do algodão brasileiro para o mundo todo”, disse.

    O Egito  importa aproximadamente 120 mil toneladas de algodão em pluma anualmente, sendo os maiores fornecedores Grécia, Burkina Faso, Benin e Sudão. O Brasil pode-se beneficiar de uma janela de oportunidade entre os meses de julho e setembro, já que as exportações gregas só se iniciam em outubro. Estima-se que o Brasil tenha potencial para atender, a princípio, 20-25% da demanda egípcia.

  • Mapa receberá contribuições da sociedade sobre rastreabilidade na cadeia produtiva de carnes de bovinos e de búfalos

    Mapa receberá contribuições da sociedade sobre rastreabilidade na cadeia produtiva de carnes de bovinos e de búfalos

    O Ministério da Agricultura e Pecuária abriu uma Tomada Pública de Subsídios sobre a proposta de regulamentação de controles aplicados à rastreabilidade na cadeia produtiva das carnes de bovinos e de búfalos no Brasil.

    A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e o Codex Alimentarius reconhecem que a rastreabilidade na cadeia produtiva de carne bovina é uma ferramenta essencial para assegurar tanto a inocuidade dos alimentos, a saúde dos rebanhos e viabilizar a promoção do comércio seguro desses produtos.

    Atualmente, a rastreabilidade em vigor no país, definida na Lei nº 12.097/2009, baseia-se no cadastro de propriedades rurais feito pelos próprios produtores nos serviços veterinários estaduais (SVEs); identificação coletiva dos animais (quando é informada a propriedade de procedência dos animais); e expedição da Guia de Trânsito Animal (GTA) pelos SVEs para fins de controle da movimentação do lote de animais entre a propriedade de procedência e o estabelecimento de destino.

    “O sistema de rastreabilidade baseado na identificação animal coletiva é de grande valia e, até o momento, atende satisfatoriamente o mercado interno e os programas sanitários. Porém, não possibilita ao Serviço Veterinário Oficial conhecer as informações pormenorizadas referentes ao histórico de vida de cada animal movimentado entre distintas propriedades rurais situadas no território nacional. Por este motivo, vários países na América do Sul e outras regiões do mundo já adotaram a identificação animal individual como forma de aperfeiçoamento dos seus sistemas de rastreabilidade”, explica a auditora fiscal federal agropecuária Andréa Perez.

    A decisão de adotar o sistema de rastreabilidade bovina individual no país é considerada complexa e carece de ampla discussão com a sociedade devido à vasta dimensão do território brasileiro com graus distintos de tecnificação, de qualificação da mão-de-obra e de capacidade de investimento.

    A consulta ficará disponível até o dia 16 de fevereiro de 2023. O questionário para participação encontra-se no sistema SISMAN da Secretaria de Defesa Agropecuária. Para ter acesso ao SISMAN, o usuário deverá fazer cadastro prévio no Sistema de Solicitação de Acesso – SOLICITA, por meio do link https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

     

  • Mapa disponibiliza lista de verificação para auxiliar empresas no controle de qualidade dos produtos de origem vegetal

    Mapa disponibiliza lista de verificação para auxiliar empresas no controle de qualidade dos produtos de origem vegetal

    O Ministério da Agricultura e Pecuária, por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, disponibilizou, nesta segunda-feira (9), uma lista de verificação para ajudar as empresas a se adequarem aos controles de qualidade dos produtos de origem vegetal e que serão usadas pela fiscalização como referência nas auditorias realizadas nos estabelecimentos.

    A lista faz parte do Programa de Segurança de Alimentos de Origem Vegetal (PSAOV), que é constituído por um conjunto de iniciativas e medidas que visam promover a segurança dos alimentos de origem vegetal produzidos e comercializados no Brasil.

    “A disponibilização da lista trata-se de um compromisso do Mapa com o setor produtivo regulado que terá ciência sobre os itens que serão auditados, trazendo maior transparência e harmonia entre os órgãos de controle e o auditado, objetivando a melhoraria dos autocontroles”, destaca o coordenador-geral de Qualidade Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, Hugo Caruso.

    A lista de verificação abrange medidas e boas práticas que estão presentes em esquemas de certificação privados nacionais e internacionais e em exigências de países importadores. A implementação dessas ações promoverá o fornecimento de alimentos mais seguros à população brasileira e a produção de origem vegetal apta a conquistar o mercado internacional.

  • Normas para gerenciamento das autorizações de pesca de embarcações nacionais são publicadas

    Normas para gerenciamento das autorizações de pesca de embarcações nacionais são publicadas

    Foi publicada a Portaria nº 1.448 que estabelece as modalidades de pesca e as normas gerais para o gerenciamento das autorizações de pesca de embarcações nacionais para o uso sustentável dos recursos pesqueiros.

    A publicação resulta da revisão da Instrução Normativa Interministerial MPA/MMA nº 10, de 10 de julho de 2011, realizada por meio de um processo com a participação dos diversos segmentos da atividade pesqueira.

    O processo de revisão foi executado em quatro etapas: construção coletiva (2019), workshop com o setor produtivo e comunidade científica (2020), consulta aos pesquisadores (avaliação técnico-científica da minuta) e consulta pública.

    Com a portaria, pela primeira vez, as embarcações de pesca profissional em águas continentais poderão obter registro junto ao órgão competente, segurança jurídica e acesso às políticas públicas, como linhas de crédito que estimulam a cadeia produtiva do pescado de água doce no país.

    Quanto à pesca profissional embarcada em águas marinhas, houve um incremento na regulamentação, passando das atuais 75 para 83 modalidades passíveis de autorização de pesca.

    Outras inovações são: a inserção do mergulho no rol dos métodos de pesca, importante na pesca da lagosta, que por muito tempo ficou marginalizada no país devido à falta de regulamentação e o uso do trynet na pesca de arrasto duplo.

    A Portaria entrará em vigor em janeiro de 2024. Nos próximos seis meses, será publicado ato específico que trará dos procedimentos para aplicação da nova matriz de modalidades de pesca embarcada no país.

    Os prazos estabelecidos visam garantir tempo hábil para desenvolvimento e adequação do Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira – SisRGP, bem como adaptação do setor ao novo modelo de permissionamento.

    Informações à imprensa
    imprensa@agro.gov.br

  • Irajá Lacerda é o novo secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária

    Irajá Lacerda é o novo secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária

    O secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária, o advogado Irajá Lacerda, foi nomeado na noite de quinta-feira (5) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O decreto foi publicado em edição extra do Diário Oficial da União.

    Irajá Rezende de Lacerda nasceu em Cáceres (MT), em 1983. É formado em Direito pelo Centro Universitário de Várzea Grande (UNIVAG) e inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional de Mato Grosso, desde 2008.

    Iniciou as atividades como advogado em 2008, atuando na área de Direito Agrário e Direito Ambiental. Já foi presidente e vice-presidente da Comissão de Direito Agrário da OAB/MT entre 2017 e 2020, e presidiu a Câmara Setorial Temática de Regularização Fundiária da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, em 2017.

    Em 2020, Irajá Lacerda assumiu o cargo de chefe de gabinete do então senador Carlos Fávaro.

    https://www.cenariomt.com.br/agro/mapa-mda-e-pesca-funcionarao-no-mesmo-predio/

  • Mapa, MDA e Pesca funcionarão no mesmo prédio

    Mapa, MDA e Pesca funcionarão no mesmo prédio

    Após reunião de alinhamento entre os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro; da Pesca e Aquicultura, André de Paula; e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, ficou definido que as pastas continuarão funcionando na sede do Mapa.

    A medida visa o melhor funcionamento e desenvolvimento do trabalho das equipes que atuam em áreas correlatas. Os espaços destinados a cada Ministério foram definidos pelos ministros.

    “Cada um de nós estará focado nas prioridades de sua pasta, mas sempre trabalhando em sintonia, buscando a transversalidade para o melhor desenvolvimento das ações. E essa proximidade entre as equipes é muito salutar para um trabalho eficiente e alinhado nas diferentes esferas”, destacou Fávaro.

    https://www.cenariomt.com.br/agro/em-primeira-reuniao-ministerial-favaro-destaca-responsabilidade-na-producao-de-alimentos-com-sustentabilidade/

     

  • Ministério da Pesca e Aquicultura anuncia três novos secretários nacionais

    Ministério da Pesca e Aquicultura anuncia três novos secretários nacionais

    O ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, anunciou, nesta quarta-feira (4), os nomes que comporão as secretarias nacionais da Pasta. Os novos secretários têm perfil técnico e ampla experiência no setor.

    A Secretaria Nacional de Pesca Artesanal será conduzida pelo professor Cristiano Wellington Noberto Ramalho, doutor em Ciências Sociais pela Unicamp.

    A engenheira de pesca, professora, mestre e doutora, Flávia Lucena Frédou ficará à frente da Secretaria Nacional de Registro, Monitoramento e Pesquisa.

    O zootecnista Carlos Mello, mestre e doutor em Aquicultura, ocupará a Secretaria Nacional de Pesca Industrial.

    Cristiano Ramalho e Flávia Frédou integraram a coordenação do Grupo Técnico de Pesca, no âmbito da Comissão de Transição Governamental 2022.

    >> Confira os perfis dos novos secretários do Ministério da Pesca e Aquicultura:

    Cristiano Wellington Noberto Ramalho tem graduação em Ciências Sociais pela UFRPE, mestrado em Sociologia pela UFPE e doutorado em Ciências Sociais pela UNICAMP. Atualmente, é professor do Departamento de Sociologia (DS) da UFPE e pesquisador do CNPq. Estuda o universo das comunidades pesqueiras artesanais há mais de 26 anos, trabalhando em parceria com vários movimentos sociais representativos da pesca artesanal, a exemplo do MPP, ANP e CPP.

    Flávia Lucena Frédou é graduada em Engenharia de Pesca pela UFRPE (1995), mestrado em Oceanografia Biológica pela FURG (1997), doutorado em Modelagem pela University of East Anglia (UEA, Inglaterra, 2000) e Pós-doutorado no IRD (Institut Pour la Recherche et Development, França, 2014). Atualmente, é professora titular da UFRPE, atuando principalmente na avaliação e gestão dos recursos pesqueiros, inclusive em comitês Nacionais e Internacionais da pesca.

    Carlos Mello tem graduação em Zootecnia pela UFRPE, mestrado e doutorado em Aquicultura pela UFSC. Atua na área de zootecnia e recursos pesqueiros há mais de 20 anos. É consultor técnico da Câmara Setorial da Produção e Indústria de Pescados do Ministério da Agricultura e Pecuária. Com ampla experiência em produção, pesquisa & desenvolvimento e gestão, representa o setor em fóruns nacionais e internacionais sobre gestão do uso sustentável dos recursos pesqueiros.

    https://www.cenariomt.com.br/agro/em-primeira-reuniao-ministerial-favaro-destaca-responsabilidade-na-producao-de-alimentos-com-sustentabilidade/

  • Boletim da Aquicultura em Águas da União de 2021 já está disponível

    Boletim da Aquicultura em Águas da União de 2021 já está disponível

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio da Secretaria de Aquicultura e Pesca, lançou o Boletim de Aquicultura em Águas da União referente ao ano de 2021. O documento traz ao leitor um retrato de como a piscicultura em tanques-rede, a malacocultura e algicultura foram desenvolvidas em águas da União no ano de 2021, bem como o seu potencial de expansão no país.

    No ano de 2021, a produção total em águas da União atingiu 95.056,83 toneladas, das quais 89,30% corresponderam ao cultivo de peixes, 10,57% de moluscos e 0,13% de algas.

    A maior parte da produção de peixes é proveniente de reservatórios de usinas hidrelétricas nas bacias do Tocantins-Araguaia, Paraná e do São Francisco, havendo ainda a produção em outras bacias e em mar territorial. Em relação à produção de moluscos, 98% ocorrem no estado de Santa Catarina, com destaque para a produção de mexilhões e ostras.

    Os dados demonstram que a produção vem crescendo de modo sustentável ao longo dos anos, com grande potencial para desenvolvimento e expansão da atividade aquícola em Águas da União.

    O boletim é uma publicação anual construída a partir das informações declaradas por cessionários de águas da União por meio do Relatório Anual de Produção, e serve para informar a sociedade como as águas da União estão sendo utilizadas para produção sustentável de alimentos e geração de emprego e renda, oportunizando, assim, segurança alimentar e dignidade no campo.