Tag: Cenário Agro

  • Agricultores de Santa Teresa (ES) serão capacitados para transição de manejo orgânico/biodinâmico nos vinhedos da região

    Agricultores de Santa Teresa (ES) serão capacitados para transição de manejo orgânico/biodinâmico nos vinhedos da região

    Os vitivinicultores de Santa Teresa, na Região Serrana do Espírito Santo, vão receber capacitação visando a implantação de manejo orgânico e biodinâmico nos vinhedos do município, que é o maior produtor de vinhos do estado. Atualmente, dos cerca de 250 mil litros de vinhos, espumantes e sucos de uva produzidos no estado capixaba, mais da metade vem do município de Santa Teresa.

    O projeto faz parte de um convênio firmado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), no valor de R$ 100 mil, para contratação de uma consultoria especializada vinda do Rio Grande do Sul (RS) para desenvolver ações na região de Santa Teresa durante todo o ano de 2023.

    De acordo com o superintendente de Agricultura no ES, Aureliano Nogueira da Costa, esta proposta de consultoria vem fortalecer e aprimorar o esforço estadual na busca de adequação do sistema de produção de uvas, com o intuito de profissionalizar os viticultores da região de Santa Teresa, ampliando a sustentabilidade ambiental das propriedades.

    O objetivo da iniciativa é aprimorar o manejo, a produtividade e a qualidade da uva, com foco na sustentabilidade ambiental da atividade e na certificação para produção de uva orgânica/biodinâmica, elevando a qualidade da matéria-prima e, consequentemente, dos produtos acabados (sucos, vinhos e espumantes), favorecendo os consumidores, a diversificação e a agregação de valor das bebidas.

    Entre as atividades que serão desenvolvidas pelo projeto estão o diagnóstico da viticultura na região de Santa Teresa; realização de seminários, oficinas, dias de campo para capacitação de produtores; visitas técnicas a propriedades rurais para orientação de viticultores de acordo com suas especificidades; iniciação da transição para agricultura orgânica/biodinâmica aos interessados nestes manejos, além de suporte técnico aos agricultores a partir de vídeos, cartilhas e manuais.

    A ação faz parte de um planejamento de estruturação da vitivinicultura capixaba. Há quatro anos, o  Serviço de Sanidade, Inspeção e Fiscalização Vegetal da SFA/ES vem desenvolvendo um trabalho de adequação e profissionalização das vinícolas da região de Santa Teresa.

    Em 2018, havia somente uma vinícola do Espírito Santo registrada no Mapa. Atualmente, são 15 vinícolas e mais três agroindústrias em construção, podendo chegar, em 2023, a 20 estabelecimentos com registros.

    Ao longo desses quatro anos de trabalho foram realizados quatro encontros de vitivinicultura no município para estimular, capacitar e profissionalizar os estabelecimentos produtores/processadores de vinhos, espumantes, sucos e grapas.

    Também foi formado um grupo de trabalho com os principais atores institucionais da cadeia produtiva para conjuntamente buscar melhorias e soluções para os principais problemas e gargalos existentes. Além da SFA/ES, participam representantes da Associação das Vinícolas de Santa Teresa (AVIST); da Associação dos Produtores de Uvas de Santa Teresa (APRUVIT); Sebrae/ES; Senar/ES; Instituto Federal do ES (IFES); Prefeitura de Santa Teresa; Secretaria Estadual de Agricultura (Seag); Incaper/ES.

  • Queda no preço dos fertilizantes pode reduzir custo de alimentos ao consumidor

    Queda no preço dos fertilizantes pode reduzir custo de alimentos ao consumidor

    Depois de atingir picos históricos na alta dos preços de fertilizantes desde 2008, o setor comemora a redução de até 70% no valor do insumo, equalizando a demanda para 2023 com perspectivas de superar o recorde de produção de 46,4 milhões de toneladas, registrado em 2021.

    Diante da perspectiva otimista apresentada pela Associação Nacional de Difusão de Adubos (ANDA) em reunião no Ministério da Agricultura e Pecuária, o ministro Carlos Fávaro ressalta que o maior beneficiado poderá ser o consumidor final com alimentos mais baratos nas gôndolas dos supermercados.

    No ano passado, houve volatilidade no setor em decorrência da guerra da Rússia na Ucrânia. “Isso encareceu o preço do fertilizante e, consequentemente, o custo de produção do alimento, tornando a comida mais cara. Agora o preço já baixou entre 60% e 70% neste ano, o que significa que a dona de casa vai poder encontrar o alimento mais barato na gôndola do supermercado”, explicou o ministro.

    Conforme o presidente da ANDA, Eduardo Monteiro, os fertilizantes reduziram, em média, 70% para os nitrogenados e 60% fósforo e cloreto desde o pico de preços. “Isso é muito importante para a produção de alimentos, gerando deflação e a gente já observa uma retomada significante, com a perspectiva de batermos o recorde de 2021”, completou.

    Além do impacto no preço final do alimento ao consumidor brasileiro, os fertilizantes são peça-chave na intensificação da produção sustentável.
    “Se nós queremos, através da sustentabilidade – que é a nossa palavra de ordem – intensificar a produção brasileira com a conversão de pastagens, sem desmatamento, isso só vai acontecer se tivermos fertilizantes disponíveis”, ressaltou Fávaro.

    Em reunião com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ficou definido que o Mapa assumirá a secretaria do Conselho Nacional de Fertilizantes e Nutrição de Plantas (Confert), responsável pela coordenação e acompanhamento do Plano Nacional de Fertilizantes (PNF). Assim, a reunião com a ANDA deu prosseguimento à estruturação do planejamento para que o Brasil seja menos dependente de importação dos insumos e ofereça segurança aos produtores.

    “Descobrimos fragilidades muito grandes do sistema globalizado e isso nos faz refletir como o Brasil pode enfrentar a deficiência no suprimento de fertilizantes e se manter no protagonismo da produção de alimentos”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária.

     

  • Com mercado crescente, Egito busca avançar na parceria com o Brasil

    Com mercado crescente, Egito busca avançar na parceria com o Brasil

    Após a abertura de mercado do Egito para o algodão brasileiro, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu o embaixador egípcio Wael Aboul Magd para avançar nas relações comerciais entre os países. No último ano, as exportações brasileiras para o país africano cresceram 41%, enquanto as importações tiveram incremento de 18%.

    “O fortalecimento desta relação comercial, que se traduz em mais oportunidades e empregos para os brasileiros e reflete diretamente na nossa economia, é consequência da melhoria da relação diplomática entre Brasil e Egito com o presidente Lula abrindo os caminhos para o diálogo entre os países”, explicou o ministro.

    O Egito tem se tornado cada vez mais um importante fornecedor de fertilizantes à base de potássio, com capacidade de dobrar sua comercialização. Milho e cana de açúcar são os produtos mais comprados e, a partir deste ano, o algodão brasileiro poderá entrar no rol das exportações. Além da relação comercial, parcerias de cooperação técnica foram discutidas durante a reunião na sede do Mapa.

  • Mapa reforça status de vigilância para evitar entrada da Influenza Aviária, diz ministro

    Mapa reforça status de vigilância para evitar entrada da Influenza Aviária, diz ministro

    Diante da recente confirmação de casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP – vírus H5N1) em aves silvestres na Argentina e no Uruguai, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reforçou nesta quarta-feira (15) que o Brasil continua livre da doença, mas está aumentando o status de vigilância.

    A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves domésticas e silvestres.

    “Estamos tomando providências preventivas, reforçando nosso sistema de vigilância nas fronteiras, mas garantindo que, por ora, o Brasil continua com status livre da gripe aviária”, disse Fávaro em entrevista à imprensa, ressaltando que a doença não é transmitida pela carne de aves e nem pelo consumo de ovos.

    Confira a íntegra da entrevista

    Além do aumento das medidas de vigilância ativa, que inclui o fortalecimento da fiscalização pelo Ministério da Agricultura, o ministro destacou a importância da vigilância passiva, que é a comunicação da doença por produtores e pelos cidadãos que percebam sintomas em aves caseiras ou silvestres.  Ao perceber aves com sinais respiratórios, nervosos, digestivos ou alta mortalidade, inclusive em aves de vida livre, a informação deve ser feita imediatamente ao Serviço Veterinário Oficial municipal ou pela internet na plataforma e-Sisbravet.

    O ministro também destacou a eficiência do sistema de vigilância do Brasil. “Temos um bom sistema, que previne muito. Estamos preparados para enfrentar e continuar garantindo as nossas exportações e o status de um país que tem liderança regional na vigilância sanitária”, disse.

    Até o momento, nenhum caso de gripe aviária foi confirmado no Brasil. Recentemente, foram encontradas duas aves com sintomas no Rio Grande do Sul e uma no Amazonas, mas após coleta e análises de amostras, foi descartada a hipótese de H5N1. As amostras são enviadas ao laboratório de referência em Influenza Aviária, o LFDA- SP, em Campinas. O LFDA é referência para a detecção da Influenza Aviária na América Latina, tendo confirmado casos em países vizinhos do Brasil.

    O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Carlos Goulart, informou que o risco mais alto e agudo da entrada da doença no país acontece até abril e maio, pois o risco é relacionado à migração das aves. “Estamos passando pela fase aguda de risco de ocorrência, até elas voltarem à sua migração natural que ocorre todos os anos para o hemisfério norte”, disse.

    Na tarde de hoje, o Mapa está realizando reunião com todo o Sistema Brasileiro de Defesa Agropecuária, que reúne órgãos públicos e representantes da iniciativa privada, para estabelecer a cadeia de comando e ação para os casos de detecção ou sintoma de influenza aviária. O Departamento de Saúde Animal também está em contato em tempo real com as autoridades sanitárias dos países vizinhos, segundo Goulart.

    O Mapa também já tem um plano de contingência elaborado para desenvolver ações no caso da entrada da doença no país. “Se por acaso entrar a doença no país, o serviço veterinário oficial dos estados já entra com ações de bloqueio da área e outras ações previstas dentro do plano são executadas em um raio de 10 quilômetros da detecção. É uma série de ações que vão sendo desencadeadas à medida da necessidade”, explica a coordenadora de Assuntos Estratégicos do Departamento de Saúde Animal do Mapa, Anderlise Borsoi.

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  • Mapa premia 27 empresas e cooperativas do agronegócio por boas práticas de integridade

    Mapa premia 27 empresas e cooperativas do agronegócio por boas práticas de integridade

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) entregou, nesta terça-feira (14), no auditório da Apex-Brasil, em Brasília, o certificado para as empresas e cooperativas agropecuárias ganhadoras do Selo Mais Integridade. O prêmio é um reconhecimento para empresas que desenvolvem boas práticas de integridade com enfoque na responsabilidade social, sustentabilidade ambiental e ética.

    Neste ano, 27 organizações foram premiadas, sendo que 11 receberam a premiação pela primeira vez, representada pelo Selo Verde, e 16 alcançaram a renovação do certificado, representada pelo Selo Amarelo. As contempladas podem usar a marca do Selo em seus produtos, sites comerciais, propagandas e publicações.

    Além disso, as empresas premiadas podem ter: o reconhecimento de possíveis parceiros internacionais; o aumento motivacional da equipe e prestadores de serviços; melhor classificação de risco em operações de crédito junto às instituições financeiras oficiais; maior engajamento com outras corporações nacionais que se relacionam com o mercado internacional e precisam comprovar a prática de ESG (Environmental, Social and Governance – Ambiental, Social e Governança, em português).

    O secretário-executivo do Mapa, Irajá Lacerda, destacou que a administração pública avançou muito nos últimos anos e o Mapa teve destaque especial com uma atividade e agenda intensa sobre o tema Integridade. “A nossa gestão será marcada por reforçar os pilares que envolvem a governança e o fortalecimento da integridade”.

    O presidente da Apex-Brasil, Jorge Viana, disse que atualmente há um desejo grande de vários setores de trabalhar programas como o Selo Mais Integridade. “Isso é uma exigência do mercado, é uma exigência dos consumidores na hora da compra estabelecer critérios para levar o produto para casa. Isso vem crescendo no mundo”, destacou.

    “A nossa missão é sempre buscar uma agenda de coordenação dentro do governo visando garantir uma segurança jurídica muito maior para quem exerce atividade econômica no país”, disse o  ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho.

    Também participaram do evento o ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula; o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado federal Pedro Lupion; o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras(OCB), Márcio Lopes de Freitas, e a diretora da Alliance For Integrity, Alice Guimarães.

    Na ocasião, os representantes das empresas agraciadas também assinaram Pactos pela Integridade que firmam o compromisso público de manutenção das boas práticas, além de receberem a imagem do Selo.

    Esta é a quinta edição do Selo Mais Integridade e o Mapa é o pioneiro entre os ministérios do governo federal na implementação de um selo setorial alinhado ao Programa de Fomento à Integridade Pública (Profip), da Controladoria-Geral da União (CGU).

    Boas Práticas

    Durante a cerimônia, também foram reconhecidas as melhores iniciativas de boas práticas de empresas do setor. Na categoria “Integridade e Ética”, a empresa UPL do Brasil Indústria e Comércio de Insumos Agropecuários foi premiada pelo projeto “Game ‘Compliance em Ação’ + Programa de Embaixadores”.

    Na categoria “Responsabilidade Social” (enfoque trabalhista), o destaque foi para a Baldoni Produtos Naturais Comércio e Indústria com o programa “Projeto Anjos do Sertão”. Já na categoria “Sustentabilidade Ambiental”, as contempladas foram a Adecoagro Vale Do Ivinhema S.A. pelo “Projeto Biogás – Redução e eliminação do uso de combustíveis fósseis” e a Iharabras S/A Indústrias Químicas pelo programa “Cultivida”.

    Pela primeira vez, o Selo Mais Integridade foi entregue às cooperativas do setor do agronegócio.  Também foram entregues menção honrosa à Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo) que representam as organizações mais premiadas.

    Sobre o Selo Mais Integridade

    Para receber o selo, a empresa ou cooperativa precisa comprovar que tem programa de compliance, código de ética e conduta, canais de denúncia efetivos, ações com foco na responsabilidade social e ambiental e promover treinamentos para melhoria da cultura organizacional.

    É preciso também estar em dia com as obrigações trabalhistas e não ter multas relacionadas ao tema nos últimos dois anos, não ter casos de adulteração ou falsificação de processos e produtos fiscalizados pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, ter ações de boas práticas agrícolas enquadradas nas metas de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e não ter cometido crimes ambientais (nos últimos 24 meses).

    A documentação dos interessados é analisada pelo Comitê Gestor do Selo, composto por representantes de instituições públicas e privadas, que concede a premiação.

    Veja a lista das empresas premiadas em 2023:

    Selo Verde

    Agrobiológica Soluções Naturais Ltda (Agrobiológica Soluções)

    Agrobiológica Sustentabilidade S.A. (Agrobiológica Sustentabilidade)

    Aliança Agrícola do Cerrado S.A. (Aliança Agrícola do Cerrado – Sodrugestvo)

    Basf S.A. (Basf)

    Castrolanda – Cooperativa Agroindustrial Ltda

    Copacol – Cooperativa Agroindustrial Consolata

    Girassol Agricola Ltda (Grupo Girassol Agrícola)

    Laticínios Bela Vista Ltda (Piracanjuba)

    Ouro Fino Química S.A. (Ourofino Agrociência)

    Sinagro Produtos Agropecuários S.A. (Grupo Sinagro)

    Suinco – Cooperativa De Suinocultores Ltda

    Selo Amarelo

    Agrícola Xingu S.A. (Xinguagri)

    Agrifirm do Brasil Nutrição Animal Ltda (Agrifirm Do Brasil)

    Baldoni Produtos Naturais Comércio e Indústria (Baldoni Agroindústria)

    Bsbios Industria e Comercio De Biodiesel Sul Brasil S.A. (Bsbios – Energia Renovável)

    Companhia Nitro Química Brasileira (Nitro)

    Frigorífico Jahu Eireli (Frescatto Company)

    Icl America do Sul S.A.

    Iharabras S/A Indústrias Químicas (Ihara)

    Indústria e Comércio De Alimentos Supremo Ltda (Supremo Carnes)

    Marfrig Global Foods S.A.

    Mig Plus Agroindustrial Ltda

    Ouro Fino Saúde Animal Ltda

    Ouro Fino Agronegócio Ltda

    Solubio Tecnologias Agrícolas Ltda

    Três Corações Alimentos S.A.

    Três Tentos Agroindustrial S.A. (Três Tentos)

  • Mapa apreende 16 mil litros de suco de laranja integral adulterados

    Mapa apreende 16 mil litros de suco de laranja integral adulterados

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em nova ação de fiscalização para combate a fraudes na cadeia do suco de laranja integral, apreendeu cerca de 16 mil litros do produto adulterado. A operação ocorreu em um estabelecimento no estado de Santa Catarina.

    Na ocasião, auditores fiscais federais agropecuários do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal constaram a ocorrência da prática de adulteração por meio de sua diluição em água e pela adição de açúcares não provenientes da laranja.

    Durante a ação de fiscalização no estabelecimento, também foram encontrados ingredientes e equipamentos para mistura desses produtos não permitidos em seção não prevista no projeto inicial da fábrica apresentado ao Mapa.

    Além das irregularidades já apontadas, foi verificado ainda o uso não permitido de suco concentrado para elaboração de suco integral, tendo em vista que a designação de sucos integrais é exclusiva para produtos elaborados exclusivamente da fruta in natura, ficando caracterizado a fraude e engano ao consumidor.

    A fábrica fiscalizada teve parte de suas operações suspensas temporariamente, até que sejam implementados controles de produção e registros auditáveis que permitam a completa rastreabilidade dos ingredientes e matéria-prima utilizados para cada lote de produto elaborado.

    “Apesar da irregularidade constatada, o índice de conformidade do suco de laranja integral exposto à venda na região metropolitana de Florianópolis apresentou significativa melhora, não sendo constatada reincidência em fábricas que haviam recebido ação fiscal do Mapa nas operações passadas”, explica o chefe do Serviço de Operações Avançadas de Fiscalização e Combate a Fraudes, Kleber Basso.

    As amostras coletadas durante a operação passarão por análises no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Confirmados os resultados de fraude, o estabelecimento pode ser apenado com a inutilização dos produtos, combinada com a aplicação de multa, que pode chegar a R$ 150 mil por lote fraudado, além da representação junto aos órgãos competentes de proteção ao consumidor.

    “O Mapa seguirá monitorando a cadeia de produção de suco dentro da programação estratégica da fiscalização, realizando amostragens dos produtos nas fábricas e no comércio. As ações buscam garantir a seguridade dos produtos ofertados ao consumidor e a justa competitividade dos entes da cadeia de suco”, ressalta Basso.

    A relação das marcas do produto fraudado somente será passível de divulgação após o trânsito em julgado do processo administrativo de apuração das infrações destacadas.

     

  • Ministro reafirma apoio do Governo e BNDES ao setor agropecuário

    Ministro reafirma apoio do Governo e BNDES ao setor agropecuário

    As linhas de crédito para o setor agropecuário disponibilizadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) foram reabertas em janeiro de 2023 como uma das primeiras medidas do governo do Brasil. Elas estavam suspensas desde outubro do ano passado, ocasionando uma alta demanda por parte de produtores e suas cooperativas.

    Durante evento com produtores rurais de Mato Grosso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lembrou que, no mesmo dia em que Aloizio Mercadante foi definido como presidente do BNDES, foram destravados R$ 2,9 bilhões em créditos – montante superior à média mensal liberada em 2022.

    “Alguns mal informados ou, talvez, mal intencionados, dizem que o programa já foi suspenso. Não foi! Retomamos o investimento no setor e o anseio era tão grande que em poucos dias os valores liberados foram quase totalmente consumidos. Estamos providenciando mais recursos para continuar investindo e trazendo oportunidades para o agro”, declarou o ministro durante a cerimônia de posse da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), realizada na noite desta quinta-feira (9).

     

  • Fávaro e Simone fazem reunião de trabalho para fortalecimento ações do Agro

    Fávaro e Simone fazem reunião de trabalho para fortalecimento ações do Agro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, em uma reunião de trabalho nesta quinta-feira (9) para alinhar as pautas do agro brasileiro na contribuição do desenvolvimento econômico do país.

    Um dos principais focos de atuação do Mapa é a intensificação da agricultura de baixo carbono que será contemplada no Plano Safra. O trabalho transversal entre todos os ministérios vem norteando as diversas ações da gestão do presidente Lula.

    Após o anúncio do Ministério dos Transportes para a recuperação de rodovias para o escoamento da Safra 2022/2023, Fávaro e Simone avançaram na discussão sobre as cadeias produtivas e os projetos estruturantes para o setor.

    Mato Grosso do Sul

    Também participou da reunião o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, acompanhado dos secretários da Casa Civil; Eduardo Rocha, e de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Inovação e Tecnologia, Jaime Verruck. O estado se destaca entre os principais produtores do país e apresentou as propostas para otimizar a cadeia produtiva no território.

  • Mapa e Aprobio discutem aumento do percentual de biodiesel no óleo diesel

    Mapa e Aprobio discutem aumento do percentual de biodiesel no óleo diesel

    A Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio) apresentou nesta terça-feira (7) ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a proposta de retomada no  crescimento do percentual de mistura do biodiesel no óleo diesel. A ideia da entidade é que o percentual passe dos atuais 10% para 12% em março deste ano, com um crescimento gradual até março de 2024, quando deverá chegar a 15%.

    “Essa é uma matriz muito importante, terá todo nosso apoio para que possamos fortalecer a economia verde e a bioeconomia brasileira. É muito relevante essa matriz energética sustentável, que gera empregos, gera oportunidades e, mais que isso, dilui o preço na formação das rações, porque dá destino ao óleo e com isso o farelo de soja fica mais barato na produção de ração, consequentemente no preço das carnes”, disse Fávaro, ao fim do encontro.

    A definição sobre as mudanças na mistura deve ser aprovada no Conselho Nacional de Politica Energética (CNPE), do qual o Ministério da Agricultura e Pecuária faz parte.

    O diretor do Conselho de Administração da Aprobio, Erasmo Carlos Battistella, também apresentou ao ministro a proposta de criação de um programa nacional para tratar sobre biocombustíveis avançados,  implantando o diesel verde e o bioquerosene

    “Essa é uma necessidade. O Brasil é signatário do Acordo de Corsia e, a partir de 2027, vai ter a necessidade desse produto, e essa é uma grande oportunidade para o Brasil aumentar a produção de biocombustíveis”, disse.

    De acordo com os termos do Acordo, empresas aéreas que operam internacionalmente as rotas brasileiras terão obrigação de compensar suas emissões pela compra de créditos de carbono a partir de 2027.

  • BNDES anuncia a reabertura de contratações de crédito para programas agropecuários na safra 2022/23

    BNDES anuncia a reabertura de contratações de crédito para programas agropecuários na safra 2022/23

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou nesta sexta-feira (27) a importância da reabertura de protocolos e contratações de operações de crédito no âmbito dos Programas Agropecuários do Governo Federal, anunciada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). São cerca de R$ 2,9 bilhões para os protocolos de novas operações no âmbito de diversas linhas do Plano Safra 22/23, que haviam sido suspensos no ano passado em razão do nível de comprometimento dos recursos.

    “Isso mostra a sensibilidade do governo Lula de cumprir compromissos, revitalizar a agricultura, trazer investimentos que vão se transformar em oportunidades e em empregos. É só o começo de boas políticas públicas que vão fazer a agricultura brasileira cada vez mais forte, mais pujante e mais competitiva”, comentou o ministro, agradecendo ao presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

    Com a medida anunciada pelo BNDES, a reabertura em 1° de fevereiro prevê apoio à agricultura familiar e empresarial para custeio e investimento em diversas finalidades, como projetos de ampliação e modernização da produção, aquisição de máquinas e equipamentos, sustentabilidade, armazenagem, inovação e modernização de cooperativas.

    Lista dos programas que terão protocolos reabertos:

    1. Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Custeio;

    2. Programa Crédito Agropecuário Empresarial de Investimento;

    3. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF Custeio, no tocante à linha de crédito com taxa de juros prefixada de até 6% a.a. (seis por cento ao ano) – PRONAF Custeio Faixa II;

    4. Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – PRONAF Investimento.

    5. Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – PRONAMP Custeio e Investimento;

    6. Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária – Programa ABC

    7. Programa para Construção e Ampliação de Armazéns – PCA;

    8. Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária – INOVAGRO;

    9. Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido – PROIRRIGA;

    10. Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras – MODERFROTA;

    11. Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária – PRODECOOP; e

    12. Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias – PROCAP-AGRO Giro.

    *Com informações do BNDES