Tag: Cenário Agro

  • Mapa divulga Anuário da Cerveja 2022

    Mapa divulga Anuário da Cerveja 2022

    O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, atrás da China e dos Estados Unidos e deve alcançar, em 2023, o volume de vendas de 16,1 bilhões de litros, um crescimento de 4,5% em relação a 2022, de acordo com dados da empresa de mercado Euromonitor International, para o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja – Sindicerv. Em 2022, as cervejarias brasileiras registraram crescimento de 11,6%, em relação a 2021.

    Os dados são do Anuário da Cerveja 2022, publicação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que apresenta os números relativos ao registro de estabelecimentos e produtos junto ao órgão.

    Em parceria com o Mapa, o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, entidade que representa a indústria nacional de cerveja e suas cadeias produtivas, promove na quarta-feira (5/7), a partir das 19h, no Espaço Renata La Porta, em Brasília, o evento “Confraria Sindicerv: Números do Setor” para divulgar os principais resultados da publicação.

    Serviço: Confraria Sindicerv – Anuário da cerveja 2022
    Data: Quarta-feira, 5 de julho de 2023
    Local: Espaço Renata La Porta, no Setor de Habitações Individuais Sul EQI 9/11 Bloco D – Lago Sul, em Brasília.
    Horário: 19h – 00h

    Credenciamento: Profissionais de imprensa interessados em fazer a cobertura do evento devem confirmar presença até o dia 3/7 pelos e-mails imprensa@sindicerv.com.br; celso.souza@fsb.com.br e daniela.nogueira@fsb.com.br

  • Irregularidades na produção de vinho colonial foi alvo de fiscalização da 39ª Operação Ronda Agro

    Irregularidades na produção de vinho colonial foi alvo de fiscalização da 39ª Operação Ronda Agro

    A 39ª Operação Ronda Agro, do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira), esteve em Santa Catarina para combater a produção e comercialização de vinho colonial fraudado. Cerca de 41 mil litros foram encontrados em situação irregular. A ação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), além de proteger a saúde pública, busca coibir as condutas que levam à concorrência desleal com as indústrias que respeitam os ditames legais na produção e comercialização de bebidas e vinagres.

    Ação de fiscalização ocorreu em oito estabelecimentos produtores de vinho nos municípios de Salto Veloso, Pinheiro Preto, Tangará e Videira, oportunidade em que foram fiscalizados 232.651 mil litros de produtos, entre vinhos, vinagres e outras bebidas alcoólicas. A operação ocorreu na semana passada, dias 21 e 22.

    Além da apreensão cautelar dos 41 mil litros para análises dos produtos no Laboratório de Referência Enológica (Laren), também foram recolhidas meia tonelada de aditivos proibidos, como corante roxo vinho e metabissulfito de sódio, e rótulos falsificados constando a denominação “Vinho Colonial”.

    Ao todo, foram emitidos quatro autos de infração e 27 termos, entre apreensão, colheita de amostras e inspeção, que resultaram em um prejuízo aos infratores de aproximadamente R$ 478 mil em apreensões. Segundo Marcos de Sá, gerente do Vigifronteira, a ação teve como objetivo proteger os interesses do consumidor brasileiro e prevenir eventuais agravos à saúde pública, decorrentes do comércio de produtos irregulares e do uso de substâncias não autorizadas.

    À população, o coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota, alerta para os riscos de consumo de produtos que não possuem registro no Mapa. “Encontramos nos estabelecimentos fiscalizados a presença de aditivos que não são permitidos para uso nos produtos, ou seja, além dos consumidores estarem sujeitos a pagar caro por um produto não regularizado, a bebida pode também comprometer a sua saúde”, disse.

    A 39ª Ronda Agro ocorreu de forma conjunta com a Polícia Civil e a Polícia Científica do estado de Santa Catarina. O delegado regional de Polícia de Videira, Giovani Angelo Dametto, apoiou a ação com a destinação de mais de 20 policiais, os quais deram cumprimento a mandados de busca e apreensão deferidos pelos foros das Comarcas de Videira e Tangará. “Inquéritos policiais serão instaurados para apurar as eventuais práticas delituosas praticadas pelas empresas fiscalizadas, sendo que os crimes cometidos podem atentar contra a saúde pública, relações de consumo e contra a ordem tributária”, destacou Dametto.

    A operação contou com a participação de servidores da Secretaria de Defesa Agropecuária, principalmente dos especialistas em bebidas do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, e foi realizada em conformidade com as diretrizes do Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), sendo organizada e realizada de maneira integrada com órgãos federais e estaduais.

     

  • Nota de pesar pelo falecimento de Alysson Paolinelli

    Nota de pesar pelo falecimento de Alysson Paolinelli

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) comunica com pesar o falecimento do ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, uma das principais referências do agro brasileiro.

    Agrônomo, Alysson Paulinelli foi ministro da Agricultura de 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979, durante todo o mandato do presidente Ernesto Geisel. Nasceu em Bambuí (MG) em 1936. Também foi um dos responsáveis pela criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e indicado ao prêmio Nobel da Paz em 2021.

    “A contribuição de Paolinelli para a agropecuária e para o Brasil eternizam sua existência e fazem renascer a cada dia seu espírito inovador”, lamentou o ministro Carlos Fávaro.

    O Mapa manifesta solidariedade e condolências aos familiares e amigos.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/lucas-do-rio-verde/piccini-lamenta-falecimento-de-paolinelli-e-lembra-homenagem-feita-durante-o-show-safra/

  • Mapa fiscaliza duas distribuidoras de orgânicos do país

    Mapa fiscaliza duas distribuidoras de orgânicos do país

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) fiscalizou nesta semana em São Paulo duas grandes distribuidoras de produtos orgânicos do país. A fiscalização verificou as condições de armazenamento, processamento, embalagem, comercialização e rastreabilidade dos produtos orgânicos. Como as duas empresas distribuem produtos para todo o Brasil, o foco foi checar a rastreabilidade e coletar amostras de diferentes fornecedores.

    Em uma das distribuidoras, o processo de rastreabilidade demonstrou a alta capacidade que o setor tem de se adequar à legislação, já que o estabelecimento conseguiu comprovar a origem de todos os produtos fiscalizados. “Sabemos que é um desafio trabalhar com fornecedores diversos, ao mesmo tempo é estimulante verificar que o esforço dos envolvidos gera resultados positivos”, disse Virginia Germani, chefe do Núcleo de Suporte à Produção Orgânica (Nusorg-SP) da Superintendência de Agricultura e Pecuária de São Paulo (SFA-SP).

    As duas empresas vendem para o atacado e o varejo e os fiscais puderam acompanhar o fluxo de processamento, da recepção à expedição. No total, foram coletadas 14 amostras de frutas, legumes e grãos, que vão passar por análise em laboratórios do Mapa. Para a legislação de orgânicos, os produtos serão considerados conformes se não for encontrado nenhum resíduo de insumos não permitidos.

    A ação ocorreu no mesmo período em que uma palestra de orientação sobre a legislação que regulamenta a produção orgânica acontecia na Bio Brazil Fair, maior feira do ramo na capital paulista. O foco da palestra era o agricultor familiar que produz orgânicos e vende seus alimentos de forma direta.

  • Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2023 é estimado em R$ 1,179 trilhão

    Valor Bruto da Produção Agropecuária em 2023 é estimado em R$ 1,179 trilhão

    As estimativas do Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), obtidas com base nas informações de safras, indicam um valor de R$ 1,179 trilhão para 2023, superior em 3,8% em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,135 trilhão.

    O valor é influenciado pelos preços agrícolas, que têm sofrido redução para vários produtos, entre eles milho, soja e trigo, que têm forte relevância no cálculo do VBP. Os preços recebidos pelos produtores de soja e milho estão, respectivamente 8,93% e 14,37% abaixo dos preços do mês de abril.

    As lavouras têm um faturamento previsto em R$ 835,5 bilhões, 6,3% acima do obtido no ano passado. Tiveram bom desempenho produtos como amendoim, arroz, banana, cacau, cana-de-açúcar, feijão, laranja, mandioca, milho, soja e tomate.

    A pecuária, com faturamento de R$ 343,8 bilhões, apresenta uma retração real de 1,8% em relação a 2022.Contribuição positiva é dada pela carne suína, leite e ovos, e contribuição negativa vem de carne bovina (- 7,3%) e carne de frango ( -6,0%).

    Poucos produtos agrícolas neste ano estão tendo redução do VBP, como algodão pluma, com retração de -7,3%, batata inglesa (-8,1%), café (-4,5%) e trigo (-12,8%). Esse resultado ocorre devido principalmente à retração de preços, como no caso do algodão, café e trigo.

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    Recorde

    O VBP estimado para este ano é um valor recorde em uma série analisada que iniciou em 1989. Na composição deste indicador, vários produtos têm neste ano o mais alto valor obtido.

    Os cinco produtos mais relevantes da série são: soja, milho, cana-de-açúcar, café e algodão, que respondem por 58,25% do VBP total.

    No ranking dos estados, os cinco primeiros são: Mato Grosso, Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, gerando neste ano 60,4% do VBP do país.

  • Vigiagro fiscaliza 50 toneladas de rosas para o Dia dos Namorados

    Vigiagro fiscaliza 50 toneladas de rosas para o Dia dos Namorados

    Um avião cargueiro oriundo da Colômbia chegou ao Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), trazendo 50 toneladas de rosas destinadas a abastecer o mercado nacional para o Dia dos Namorados, celebrado na próxima segunda-feira (12). A carga foi importada por quatro empresas brasileiras e passou pela inspeção da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) antes de ser liberada a entrada no Brasil.

    Por se tratar de produto perecível, necessita de transporte e armazenamento sob temperatura controlada (2 a 8°C) para garantir sua qualidade até a comercialização no varejo, no dia 12 de junho. Ao desembarcarem, as rosas colombianas ocuparam duas câmaras frias do terminal de cargas e a fiscalização do produto demandou uma operação especial, objetivando a agilidade no desembaraço.

    Ao todo, foram mais de 36 horas para a conferência física e documental de toda carga, visto que as rosas eram de diversos produtores com variados tamanhos de haste e cores, especialmente a de cor vermelha. “Coube à equipe do Vigiagro realizar o minucioso trabalho de inspeção fitossanitária das rosas para assegurar a ausência de pragas que pudessem prejudicar a agricultura nacional”, explicou a chefe do Vigiagro em Viracopos, Rita Lourenço.

    Após a inspeção, com nenhuma ameaça encontrada, a carga foi liberada para o transporte terrestre. A operação realizada demonstra o trabalho do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atuando na salvaguarda do agronegócio brasileiro.

     

  • Mapa disponibiliza painel sobre focos confirmados de Influenza Aviária

    Mapa disponibiliza painel sobre focos confirmados de Influenza Aviária

     O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), buscando dar transparência e agilidade nas informações, disponibilizou um painel BI (Business Intelligence) para consulta de casos confirmados do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) – H5N1.

    A plataforma pode ser consultada por qualquer pessoa e será atualizada duas vezes ao dia, às 13h e às 19h, quando sair o laudo de uma investigação confirmando a detecção de IAAP. À medida que for necessário, o Mapa continuará aperfeiçoando a ferramenta para facilitar o acesso às informações para toda a população brasileira.

    Até o momento, são 24 focos confirmados em aves silvestres nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo, nas espécies: Thalasseus acuflavidus (trinta-réis-de-bando), Sula leucogaster (atobá-pardo), Thalasseus maximus (trinta-réis-real), Sterna hirundo (Trinta-réis-boreal), Megascops choliba (corujinha-do-mato), Cygnus melancoryphus (cisne-de-pescoço-preto), Chroicocephalus cirrocephalus (Gaivota-de-cabeça-cinza), Fregata magnificens (Fragata) e Nannopterum brasilianum (biguá).

    O Mapa segue alertando a população para que não recolham as aves que encontrarem doentes ou mortas e acionem o serviço veterinário mais próximo para evitar que a doença se espalhe.

    Não há mudanças no status brasileiro de livre da IAAP perante a Organização Mundial de Saúde Animal, por não haver registro na produção comercial.

  • Agro ganha reforço de R$ 7,6 bilhões em créditos rurais para os próximos dias

    Agro ganha reforço de R$ 7,6 bilhões em créditos rurais para os próximos dias

    Prestes a ser lançado o Novo Plano Safra 2023/2024, focado na Agricultura de Baixo Carbono, os produtores rurais do Brasil poderão contar com um reforço de aproximadamente R$ 7,6 bilhões em crédito rural e financiamento dolarizado para os próximos dias. O anúncio foi feito durante a abertura da Bahia Farm Show, nesta terça-feira (6), em Luis Eduardo Magalhães (BA).

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, anunciou o complemento de R$ 3,6 bilhões para o Plano Safra 2022/2023, que está em vigor. Disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), os recursos para a Safrinha ofertam crédito rural para todos os programas agropecuários do governo federal, permitindo investimentos em custeio, inovação, maquinário e comercialização e estarão à disposição dos produtores rurais que participam da feira em busca de novos investimentos e suas produções.

    “Estamos vivendo uma fase de muito incentivo. A retomada de programas de investimentos com toda a força e determinação do presidente Lula”, comentou o ministro lembrando que, em fevereiro, foram liberados R$ 2,9 bilhões para reforço do Plano Safra.

    Considerada um sucesso, a linha de financiamento em dólar para crédito rural, desenvolvida pela parceria entre Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e BNDES, conta com R$ 4 bilhões no BNDES Crédito Rural que, a partir de agora, também poderão ser utilizados para financiamento de construção e ampliação de armazéns, irrigação, formação e recuperação de pastagens, geração e distribuição de energias de fontes renováveis e regularização ambiental da propriedade.

    O financiamento conta com taxa de juros fixas de até 8,06% ao ano mais a variação do dólar e prazo de 120 meses, com até 24 de carência. “A novidade é que a linha passa a ser destinada para programas, para tudo aquilo que o produtor tiver necessidade, quer seja a compra de calcário, a conversão de pastagens, todos aqueles investimentos em máquinas, armazéns, inclusive a construção civil dessas obras podem ser financiadas -por essa linha de crédito dolarizada”, explicou Fávaro.

    Ao todo, neste primeiro semestre, o BNDES disponibiliza cerca de R$ 11 bilhões para o setor agropecuário. Já o Banco do Brasil, em maio de 2023, registrou o maior investimento de toda a sua história no setor, totalizando aproximadamente R$ 15 bilhões.

    O ministro ainda destacou que o Novo Plano Safra, ancorado na agricultura de baixo carbono, será robusto, com recursos de apoio à comercialização e dê condições para que os produtores continuem sendo competitivos.

    Competitividade

    Entre as propostas para ampliar a competitividade dos produtores da região, o ministro Carlos Fávaro anunciou uma parceria entre o Mapa e o Governo da Bahia para a realização de obras estruturantes nas estradas vicinais, como a substituição de pontes de madeira, drenagem, entre outras, que permitirão o melhor escoamento da safra.

    Informações à Imprensa
    imprensa@agro.gov.br

  • Em Dia de Campo, Mapa e Embrapa apresentam sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    Em Dia de Campo, Mapa e Embrapa apresentam sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em parceria com a Embrapa Cerrados e a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa/DF), realizou nesta sexta-feira (26) o Dia de Campo de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). O objetivo da ação foi apresentar aos produtores rurais, pesquisadores, extensionistas e estudantes como a produção agropecuária pode ser intensificada de forma sustentável.

    Os participantes conheceram as vantagens e os desafios dos sistemas de ILPF, durante a programação que faz parte da AgroBrasília 2023. O Dia de Campo demonstra que os sistemas propostos permitem a utilização mais eficiente dos recursos naturais, reduzindo o impacto ambiental e aumentando a produtividade. É possível, ainda, com a utilização desses sistemas, integrar as atividades produtivas de forma sinérgica, com benefícios para a fertilidade do solo, balanço de carbono, controle de pragas e doenças, conservação de água e biodiversidade.

    De acordo com o secretário substituto da SDI, Pedro Neto, dentre as tecnologias fomentadas pelo pelo Programa ABC+, o ILPF é uma das que possibilita melhores resultados em termos de ganhos de produtividade e eficiência na agropecuária. “A nossa meta é ampliar a adoção destes sistemas em 10 milhões de hectares até 2030. Nessa perspectiva, o Dia de Campo contribui para a divulgação do sistema de integração e da sensibilização para adoção por parte dos produtores rurais, uma vez que se constitui em um sistema ganha-ganha, que leva em conta os aspectos de sustentabilidade, produtividade e resiliência dos processos produtivos, dentro de uma abordagem integrada da paisagem”, explicou.

    O produtor de leite Artur de Heitor Andrade, do município de Tabatinga,trabalha há 15 anos com a integração. Ele apontou as diferenças e benefícios observados após a utilização do programa. “Conseguimos aumentar muito a produção de alimentos para o rebanho. A lavoura corrige o solo, prepara a terra e, com isso, a produção melhora, além de baixar o custo do alimento para as vacas.” Em relação à preservação ambiental e à rentabilidade do negócio, completou: “a gente produz mais gastando menos, pois precisa de uma área menor. Isso traz lucro para a atividade e diminui o impacto no meio ambiente”.

    O evento é patrocinado pela Rede ILPF, pela Associação Brasileira de Proteína Animal, e conta com o apoio do Programa Rural Sustentável Cerrado, da Associação Brasileira dos Produtores de Leite. Participaram as equipes do Departamento de Produção Sustentável e Irrigação (Depros) e do Departamento de Reflorestamento e Recuperação de Áreas Degradadas (Deflo) do Mapa.

    ILPF

    A integração entre as atividades de lavoura, pecuária e floresta (ILPF) é uma alternativa promissora para diversificar as atividades na propriedade agrícola e aumentar a produção com foco na sustentabilidade. Trata-se da utilização de diferentes sistemas produtivos, agrícolas, pecuários e florestais dentro de uma mesma área.

    A diversificação das atividades produtivas e a eficiência no uso de fertilizantes são alguns dos benefícios apresentados. A proposta contribui para a melhoria da qualidade de vida no campo e para a promoção do desenvolvimento rural, alcançando, dessa forma, novos mercados.

  • Mapa e Fazenda debatem propostas para o Plano Safra 2023/2024

    Mapa e Fazenda debatem propostas para o Plano Safra 2023/2024

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, voltou a se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (24), para tratar dos recursos que serão disponibilizados para o Plano Safra 2023/2024. Fávaro levou a proposta de um Plano Safra mais robusto do que o de 2022/2023, especialmente por causa das diferenças conjunturais entre aquele período e o atual.

    “Há um movimento de inovação na busca de recursos livres, com taxas de juros mais compatíveis com a conjuntura atual”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária. Ele citou o ineditismo da liberação de crédito rural em dólar pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

    “Pela primeira vez na história, tivemos liberação de crédito através do BNDES, com taxas de juros muito mais baratas do que o próprio Plano Safra e zero de recurso público para equalizar”, explicou o ministro.

    Fávaro ponderou que essas novas oportunidades de crédito atuam de forma paralela ao sistema de liberação de recursos pelo governo e os ministérios da Fazenda e da Agricultura e Pecuária estão intensificando a busca por mecanismos para permitir que o mercado possa financiar a agropecuária brasileira sem a participação do Tesouro.

    “Não podemos achar que essa será a regra principal, até porque quem produz milho, arroz, leite, feijão e hortaliças precisa de custeio e não tem hedge natural em dólar e por isso precisa de juros mais baixos para poder colocar o alimento na mesa dos brasileiros”, afirmou.