Tag: Cenário Agro

  • Mapa revisa mais de 70 mil atos normativos

    Mapa revisa mais de 70 mil atos normativos

    Com o propósito de garantir maior transparência e facilitar o acesso do cidadão à legislação vigente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou o levantamento e a revisão de mais de 70 mil atos editados desde a criação do órgão, em 1860, até o dia 31 de janeiro de 2020.

    A medida atende ao Decreto nº 10.139, de 28 de novembro de 2019, que estabeleceu que os atos normativos inferiores a decretos serão revistos e consolidados, gradualmente, sob a forma de portarias, resoluções ou instruções normativas.

    O consultor jurídico do Mapa, Maximiliano Tamer, explica que a revisão é uma ação importante, pois possibilita melhorar a técnica legislativa dos atos com a fusão de dispositivos repetitivos ou de valor normativo idêntico, a introdução de novas divisões do texto legal básico e a atualização da denominação de órgãos e entidades, como também de termos e de linguagem. “Haviam normas muito antigas de órgãos que nem existem mais”, ressalta.

    A Portaria do “Ministério dos Negócios da Agricultura, Comercio e Obras Públicas”, por exemplo, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), em 14 de março de 1871, período em que o Brasil era governado pelo imperador Dom Pedro II. O ato, assinado pelo então ministro Teodoro Machado Freire Pereira da Silva, decide que “Sua Magestade o Imperador Ha por bem aprovar” as tabelas das passagens e fretes da linha fluvial de Montevideo a Cuiabá.

    Outra Portaria, esta publicada em 17 de maio de 1929, “resolve approvar as Instrùcções” para exportação de laranjas para o estrangeiro. O documento é assinado por Geminiano Lira Castro, então ministro da “Agricultura, Indústria e Comércio” no governo de Washington Luís, último presidente do período histórico conhecido como “Primeira República” ou “República Velha”.

    Etapas

    Na primeira fase do trabalho de revisão e consolidação foi realizado um levantamento que identificou mais de 70 mil atos no âmbito do Mapa, dos quais, inicialmente, foram retirados 16.321 por não possuírem densidade normativa. Dessa forma, cerca de 53 mil atos passaram para a etapa seguinte.

    Os documentos foram examinados para a identificação daqueles que já estavam revogados ou não eram mais válidos. O trabalho resultou na publicação da  Portaria nº 319, de 23 de setembro de 2020, com uma listagem completa dos 10.064 atos normativos vigentes, publicados até o dia 31 de janeiro de 2020, que disciplinam as atividades de competência do Mapa.

    Na sequência, uma nova etapa foi iniciada para o cumprimento do Decreto nº 10.139, que determina a revogação expressa de normas cujos efeitos se exauriram no tempo; já revogadas tacitamente; e aquelas que estavam vigentes, mas cuja necessidade ou significado não pôde ser identificado.

    Esse trabalho de revisão resultou em 4.090 atos normativos considerados vigentes no âmbito do Mapa, publicados até 31 de janeiro de 2020. O ministério criou uma página na qual os atos podem ser consultados. Basta acessar o link.

    “Agora, estamos na fase em que as secretarias do Mapa estão fazendo a consolidação desses atos vigentes, acrescidos dos atos publicados a partir de fevereiro de 2021 até o momento. Então, por exemplo, se uma pasta tem dez atos de um determinado assunto, ela buscará consolidar em um ato só e revogar os anteriores”, explica o consultor jurídico do Ministério da Agricultura.

    Tamer ressalta, ainda, que 2020 e 2021 foram, na história do Mapa, os anos nos quais mais atos normativos foram editados. “Isso mostra o intenso trabalho de modernização das regras, de revisão e consolidação realizado nos últimos dois anos”.

    Inovação

    O Mapa está desenvolvendo o Sistema de Atos Normativos (Sisatos), para abrigar o acervo completo dos atos, portarias, resoluções e despachos. Com a nova ferramenta, prevista para ser lançada no primeiro semestre de 2022, o usuário conseguirá fazer pesquisas intuitivas, rápidas e personalizadas. A busca poderá ser realizada de acordo com o interesse do usuário, utilizando uma ou mais palavras-chaves, expressões, tipo de ato, data, origem ou situação (vigente ou revogado).

  • Mapa prorroga prazo e embarcações pesqueiras têm até dezembro de 2023 para cumprirem requisitos higiênico-sanitários

    Mapa prorroga prazo e embarcações pesqueiras têm até dezembro de 2023 para cumprirem requisitos higiênico-sanitários

    Indústrias, armadores e proprietários de embarcações pesqueiras de produção primária terão até o dia 29 de dezembro de 2023 para se adequar aos critérios e requisitos higiênico-sanitários para obtenção do Certificado Oficial de Boas Práticas Higiênico-Sanitárias a Bordo, junto à Secretaria de Aquicultura e Pesca, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A prorrogação do prazo consta na Portaria SAP/Mapa nº 508, publicada nesta terça-feira (28), que altera o art. 38 da Portaria SAP/MAPA nº 310, de 24 de dezembro de 2020.

    Após esta data, somente embarcações pesqueiras devidamente certificadas e identificadas em Lista Oficial da SAP/Mapa poderão fornecer matéria-prima para os estabelecimentos registrados no Serviço Oficial de Inspeção.

    Importante ressaltar a inclusão do parágrafo único ao art. 38 da Portaria SAP-MAPA nº 310, de 2020, que possibilita a exigência do Certificado Oficial de Boas Práticas Higiênico-Sanitárias a Bordo de embarcações pesqueiras de produção primária para atendimento a critérios estabelecidos em normas futuras, mesmo dentro do prazo de adequação.

    Esta cláusula visa estimular a adesão gradual de embarcações pesqueiras de produção primária ao controle sanitário sob competência do Mapa, por meio dos normativos de ordenamento pesqueiro que virão a ser publicados.

  • Pescadores profissionais devem fazer seu recadastramento on-line até setembro

    Pescadores profissionais devem fazer seu recadastramento on-line até setembro

    Pescadores e pescadoras profissionais de todo o país têm até o dia 30 de setembro de 2022 para fazer o cadastramento e recadastramento nacional no Registro Geral da Atividade Pesqueira (RGP). O recadastro por meio do Sistema Informatizado de Registro da Atividade Pesqueira (SisRGP 4.0) é obrigatório e, caso não seja realizado dentro do período estipulado, resultará no cancelamento da licença do pescador.

    O prazo vale tanto para pescadores com Licença de Pescador Profissional (carteirinha de pescador) na situação deferida como para o cadastramento dos pescadores com licença na situação suspensa. O cadastramento de pescadores sem protocolo também já pode ser feita, mas não há prazo para encerramento.

    Atualmente, 116.264 pescadores fizeram o recadastramento. A primeira etapa do recadastramento foi realizada em Pernambuco, e teve a adesão de mais de 6,6 mil pescadores.

    O novo sistema voltado para a inscrição de pescadores profissionais no RGP e concessão da Licença de Pescador Profissional tem por objetivo promover a regularização dos pescadores, mediante aperfeiçoamento das normativas, padronização dos fluxos processuais e aprimoramento do sistema. Com o SisRGP 4.0, os pescadores poderão realizar o cadastro ou atualizar a situação profissional de forma on-line, além de dar início à regularização dos que estão exercendo a atividade de pesca por meio de protocolo.

     

    Orientações

    Os procedimentos de cadastramento e recadastramento são realizados de forma totalmente on-line, por meio do SisRGP 4.0. O novo sistema é mais seguro, rápido e permite o cruzamento de dados, o que beneficiará os profissionais da pesca, auxiliará no combate a fraudes e permitirá a desburocratização do processo e a garantia a direitos, como o recebimento da licença de pescador profissional para atuar de forma regular na atividade de pesca, bem como acesso aos benefícios previdenciários e trabalhistas, como o seguro-defeso, aposentadoria e auxílios doença ou maternidade.

    Os pescadores profissionais atuantes no país, seja na categoria artesanal como na industrial, acessarão o sistema diretamente, sem intermédio de associações e entidades, conhecidas como colônias. Após o preenchimento de todos os dados e informações necessários, o pescador receberá imediatamente a carteira de pescador em formato digital com QR Code.

    Após o login, o pescador deve acessar o serviço “Sistemas Disponíveis SisRGP 4.0”, escolher a opção Registro Pescador Profissional e solicitar o acesso.

    Pronto, o sistema de Registro Pescador Profissional ficará disponível para realizar a solicitação de recadastramento.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/mais-de-26-mil-kg-de-pescado-ilegal-e-apreendido-em-mt-multa-de-r-318-mil/

     

  • Brasileiros se destacam em premiação mundial de cacau

    Brasileiros se destacam em premiação mundial de cacau

    Três produtores de cacau brasileiros foram premiados entre os 50 melhores do mundo no Cocoa of Excellence Awards. A cerimônia de premiação foi realizada nesta quinta-feira (16), de forma virtual, e transmitida para mais de 70 países, diretamente de Paris como parte da programação do Salão do Chocolate, maior feira para a indústria do cacau e do chocolate do mundo.

    O produtor do sul da Bahia João Tavares Bisneto recebeu a premiação na modalidade ouro da América do Sul, ao apresentar amostras do cacau catongo. Com produção no município de Uruçuca (BA), ele repetiu o feito já conquistado nas edições de 2010 e 2011 do prêmio.

    Em entrevista após o anúncio dos premiados, João Tavares destacou que cultivar cacau de alta qualidade e ser reconhecido como um dos melhores do mundo não é apenas uma honra, mas também tem impactos comerciais importantes. “Participamos do Cocoa of Excellence 2021 porque queremos dar visibilidade ao nosso trabalho. Isso é muito importante para a nossa receita: traz prosperidade ”, disse.

    João Tavares é a terceira geração de produtores de sua família. Sua mãe, Maria Angélica, produtora de Ilhéus (BA), também foi premiada nesta edição do prêmio internacional na modalidade prata. Com a prata também foi premiado João Evangelista Lima, do Pará, a partir da variedade híbrida do cacau.

    Na edição de 2021, o Cocoa of Excellence recebeu 235 amostras de grãos de cacau, de 53 origens nas quatro regiões produtoras de cacau do mundo – América do Sul; Ásia e Pacífico; América Central e Caribe e África e Oceano Índico.

    Para a avaliação da qualidade física das amostras, os grãos são cuidadosamente processados em licor para avaliação sensorial às cegas pelo Comitê Técnico do Cacau de Excelência, um painel de especialistas internacionais em cacau e chocolate. Após uma análise de dados robusta, as 50 melhores amostras foram selecionadas e processadas em um chocolate amargo (seguindo uma receita de 66% de cacau) para avaliação sensorial pelo Júri da Edição de 2021.

    O júri foi composto por 39 especialistas incluiu os membros do Comitê Técnico e especialistas adicionais de uma ampla gama de profissões de chocolatiers, especialistas em avaliação sensorial e fornecedores de sementes de cacau de 12 países.

    Cada país produtor que deseja participar da premiação internacional elege um comitê organizador que seleciona as amêndoas que irão para a avaliação do Cocoa of Excellence Awards. No caso do Brasil, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) coordena a participação dos produtores nacionais, tendo enviado oito amostras de cacau para a edição deste ano.

    O Cocoa of Excellence trabalha para aumentar a conscientização e promover a educação ao longo da cadeia de fornecimento do cacau sobre as oportunidades de produzir cacau de alta qualidade e a necessidade de preservar os sabores resultantes da diversidade genética, do terroir e do know-how dos agricultores que preparam o cacau.

     

  • Operação conjunta apreende produtos de uso veterinário e para alimentação animal no Rio Grande do Sul e em São Paulo

    Operação conjunta apreende produtos de uso veterinário e para alimentação animal no Rio Grande do Sul e em São Paulo

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com a Polícia Civil, realizou, nesta semana, a Operação Ronda Agro XV do Programa de Vigilância em Defesa Agropecuária para Fronteiras Internacionais (Vigifronteira). A ação, que tem o objetivo de combater as irregularidades com mercadorias agropecuárias, ocorreu nos municípios de Franca e São José do Rio Preto, no Estado de São Paulo, e Carazinho e Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul.

    Ao todo foram apreendidos 15.862 produtos de uso veterinário irregulares, dos quais 632 eram provenientes do contrabando e 98 produtos irregulares para uso na alimentação animal. Foram lavrados 17 autos de infração.

    “Dentre os produtos contrabandeados, alguns contavam com informação na rotulagem da presença de substâncias que poderiam ser utilizadas, inclusive, para o doping dos animais”, destaca o auditor fiscal federal agropecuário João Carlos Aranha.

    As ações realizadas em Franca e em São José do Rio Preto foram desdobramentos da Operação Ronda Pet, realizada com o apoio do Laboratório de Operações Cibernéticas e da coordenação geral de Combate ao Crime Organizado da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, tendo sido cumprido um mandado de busca e conduzidas as quatro pessoas à delegacia. Também como desdobramento de outra operação da Ronda Agro, foi realizada a fiscalização em um distribuidor de produtos de uso veterinário não registrado no Mapa, em Porto Alegre (RS).

    “A operação demonstrou a importância da integração entre os órgãos policiais e de fiscalização e do combate às atividades ilícitas praticadas com os mais variados tipos de mercadorias”, relatou o delegado seccional da Polícia Civil de Franca, Wanir José da Silveira Junior.

    Já em Carazinho e em Palmeira das Missões ocorreram em atendimento a denúncias feitas à Ouvidoria do Mapa, que reportaram a morte de quatro cavalos em provas de turfe realizadas nos Jockeis Clubes desses municípios, pelo provável uso de produtos veterinários contrabandeados. Com o apoio das Delegacias da Polícia Civil de Carazinho e de Palmeira das Missões, foram cumpridos três mandados de busca e conduzidas três pessoas envolvidas à delegacia para prestação de depoimento.

    “A população precisa se conscientizar de que produtos de uso veterinário sem registro no Mapa não têm qualquer comprovação de segurança e eficácia na saúde dos animais, podendo até ter o efeito inverso, causando a morte. O apoio dos órgãos policiais foi fundamental para o combate a atividades ilícitas como estas, que além de provocar prejuízos à economia nacional, induzem os consumidores ao erro e causam prejuízos à saúde e ao bem-estar dos animais”, informou Aranha.

    Participaram da operação auditores fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção de produtos de origem animal do Mapa.

     

  • Governo Federal lança nesta quarta-feira (8) selo nacional  para valorizar produtos típicos das Indicações Geográficas

    Governo Federal lança nesta quarta-feira (8) selo nacional para valorizar produtos típicos das Indicações Geográficas

    Com o objetivo de identificar e valorizar produtos/serviços tipicamente brasileiros reconhecidos pela origem, como vinhos, cafés e queijos, o Governo Federal lança nesta quarta-feira (8) os Selos de Indicação Geográfica (IG). Os selos são uma iniciativa do INPI, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ministério da Economia e Sebrae.

    O lançamento ocorrerá durante o IV Evento Internacional de Indicações Geográfica e Marcas Coletivas, na sede do Sebrae em Brasília, às 9h30, com a presença da ministra do Mapa, Tereza Cristina;  do secretário Especial Adjunto de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Bruno Portela; do presidente do Sebrae, Carlos Melles; do presidente do INPI, Cláudio Furtado; e da representante da OMPI, Alexandra Grazioli. O evento terá transmissão on line. 

    Sobre a IG

    A Indicação Geográfica, concedida no Brasil pelo INPI, é um reconhecimento da vinculação entre um produto/serviço e sua origem. Somente produtores/prestadores de serviço localizados na respectiva região,  que sigam os padrões determinados no Caderno de Especificações Técnicas e se submetam ao controle estabelecido, poderão usar o selo da IG.

    Existem duas modalidades de IG: a Indicação de Procedência (IP), na qual a região é conhecida por produzir determinado  produto/serviço; e a Denominação de Origem (DO), na qual o produto/serviço tem características e/ou qualidades devido ao meio geográfico, incluindo fatores naturais e humanos.

    Cada região com registro de IG pode  definir a própria representação gráfica do seu nome geográfico, ou seja, seu próprio selo, que é opcional. Porém, a partir de agora, haverá um selo nacional que todas as IGs poderão usar junto com a identificação da sua IG, como referência única, facilitando a identificação por parte do consumidor dos produtos/serviços das Indicações Geográficas e contribuindo para valorizar  essas riquezas típicas do Brasil.

  • Comissão Especial de Recursos do Proagro e Garantia-Safra passam para a estrutura da Secretaria de Agricultura Familiar

    Comissão Especial de Recursos do Proagro e Garantia-Safra passam para a estrutura da Secretaria de Agricultura Familiar

    Com a publicação do Decreto nº 10.827, de 2021, que aprovou a nova estrutura regimental do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Comissão Especial de Recursos do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (CER-Proagro) passou a fazer parte da estrutura da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, por meio da Condenação-Geral do Garantia-Safra do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural.

    Até então, a CER integrava a Secretaria de Política Agrícola (SPA). A comissão é responsável por analisar e julgar recursos administrativos, no âmbito do Proagro, apresentados por produtores rurais que recorrem da decisão do agente financeiro quanto ao pagamento de indenizações no programa.

    Em 2021, a CER julgou 1.842 processos nas onze sessões realizadas até outubro. Do total 84% dos recursos são referentes ao Proagro Mais, ou seja, de agricultores do Pronaf.

    O Proagro permite que pequenos e médios produtores que tiveram a colheita prejudicada por fenômenos naturais, como: enchentes, secas, geada, granizo e ventos fortes, fiquem desobrigados de liquidar suas operações de crédito rural para custeio junto à instituição financeira, conforme estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. O agricultor que não concordar com a decisão tem até 30 dias para apresentar recurso à Comissão Especial de Recursos junto ao agente financeiro, a contar da data em que o beneficiário tiver ciência da decisão do banco ou da cooperativa de crédito.

    Acesso aos resultados

    A comissão avalia cada caso com base em documentos, como notas fiscais, análises técnicas e laudos periciais, e julga administrativamente a divergência entre o produtor e a instituição financeira. Após a primeira avaliação, que é realizada por técnicos do Mapa, os recursos são julgados por um colegiado composto por representantes do Ministério da Agricultura, Banco Central e Ministério da Economia. Os resultados das decisões são publicados na Seção 1 do Diário Oficial da União.

    O produtor rural pode realizar a consulta da situação do seu processo na CER por meio do sistema Sisprocer. Em caso de dúvidas, o produtor pode entrar em contato pelo e-mail: coordenacao.cer@agricultura.gov.br. 

    Garantia-Safra

    O Programa Garantia-Safra também passou a fazer parte da estrutura da Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, por meio da Condenação-Geral do Garantia-Safra do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural.

    O Garantia-Safra tem como objetivo garantir condições mínimas de sobrevivência aos agricultores familiares de municípios sistematicamente sujeitos a perda de safra por razão do fenômeno da estiagem ou excesso hídrico. É uma ação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) inicialmente voltada para os agricultores familiares que vivem no Nordeste do Brasil e no Norte de Minas Gerais. 

     

     

  • Mato Grosso impulsiona recorde agropecuário brasileiro

    Mato Grosso impulsiona recorde agropecuário brasileiro

    O Brasil obteve recorde no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VPB) em 2020 e Mato Grosso foi o estado que mais contribuiu para isto. O VBP mato-grossense foi de R$ 134,3 bilhões, o que corresponde a 15,4% do total nacional, que foi de R$ 871,3 bilhões. Nos últimos dez anos, Mato Grosso apresentou crescimento de 75%.

    Os dados demonstram que as lavouras agrícolas têm um peso maior no VBP mato-grossense, representando 79% do total, enquanto o VBP da pecuária é 21% do total. No Brasil, o VBP das lavouras é 67% do total e o da pecuária 33% do total.

    “Mais uma vez, Mato Grosso mostrou a potência da sua produção agropecuária. O Governo do Estado vem trabalhando para transformar essa pujança em ainda mais desenvolvimento para os municípios, buscando parceiros para industrialização, novas cadeias produtivas e, desta forma, descentralizando a economia e levando emprego e renda para todas as cidades do Estado”, afirma César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso.

    De acordo com o compilado realizado pelo Observatório do Desenvolvimento, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a soja é o principal produto que compõe o VBP de Mato Grosso, somando R$ 73,5 bilhões – 55% do total, e teve um incremento de 58,6% entre 2019 e 2020. O milho representa 21% do VBP, somando R$ 27,8 bilhões e teve um incremento de 71,8% no ano.

    Na pecuária, os bovinos representam 16% do VBP do Estado, com valor de R$ 21,9 bilhões e crescimento também de 16%. O maior incremento foi na produção de suínos, com um aumento de 22,5% entre 2019 e 2020, somando R$ 1,6 bilhão.

    O valor bruto da produção agropecuária teve um incremento de 45,1% no Estado. “O crescimento destoou da série histórica substancialmente. Isso deve-se, essencialmente, aos incrementos ocorridos nos valores de soja e milho que, somados, promoveram a incorporação de aproximadamente R$ 38,8 bilhões em 2020 em relação ao ano anterior”, explica Sérgio Leal, coordenador do Observatório do Desenvolvimento.

  • A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), sugere o retorno presencial no plenário, das atividades do Congresso Nacional

    A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), sugere o retorno presencial no plenário, das atividades do Congresso Nacional

    ALEMANHA
    Os Ministérios das Relações Exteriores e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento saúdaram a conclusão no dia, 24/11/2020, de acordo que prevê a doação, pelo banco estatal alemão “Kreditanstalt für Wiederaufbau” (KfW), de até 25,5 milhões de Euros ao projeto “Inovação nas Cadeias Produtivas da Agropecuária para a Conservação Florestal na Amazônia Legal”. O objetivo do projeto é o de expandir e fortalecer práticas produtivas sustentáveis nas cadeias da carne, soja e madeira em estados da Amazônia Legal.

    REGISTRO
    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou a Plataforma Digital de Registro e Gestão de Tratores e Equipamentos Agrícolas (ID Agro), que vai permitir o registro oficial de tratores e equipamentos agrícolas, sem custo para o produtor rural. O sistema foi desenvolvido em parceira entre a Secretaria de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa e o Instituto CNA (ICNA). O registro vai permitir o trânsito de veículos em vias públicas, sem necessidade de licenciamento e emplacamento,  além de facilitar a comercialização de tratores usados, o acesso ao crédito e as ações de segurança em relação a roubos e furtos.

    PARLAMENTARES
    Diante do conhecimento adquirido e protocolos de segurança já estabelecidos nos últimos meses para o combate do Covid-19 no Brasil, é urgente a necessidade de respondermos aos anseios da sociedade por soluções efetivas na geração de emprego, renda e no equilíbrio da economia. Desta forma, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), composta por 245 deputados federais e 39 senadores, entende que é urgente e necessário o retorno das atividades do Congresso Nacional, cujo debate tem sido prejudicado por sessões remotas que analisam apenas o que é de consenso geral.

    FRUTAS
    Frutas brasileiras deverão ser mais exportadas para países árabes no próximo ano, apontou o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Eduardo Brandão. Quando se fala em embarques ao Oriente Médio e Ásia, as principais frutas são melão, uva, manga e limão-taiti, apontam dados da associação.

    VULNERÁVEIS
    Duas operações de leilões de compra, realizadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) dias (26 e 27), possibilitaram a aquisição de mais de 330 toneladas de produtos básicos para formação de 15.350 cestas de alimentos para doação a comunidades com insegurança alimentar e nutricional. Nos leilões do dia (26), a operação objetivou o atendimento de comunidades indígenas e quilombolas de Mato Grosso e da Paraíba, que permite a confecção de 10.850 cestas.

    IMAGEM
    Nos últimos 20 anos, o Brasil apresentou significativa ascensão no mercado internacional, tornando-se um dos principais exportadores de produtos agropecuários do mundo. Entretanto, a manutenção deste posto, bem como a expansão destas exportações, está ameaçada por alguns fatores que deverão receber especial atenção nos próximos anos, escreveu a pesquisadora do Cepea, Taís Cristina em artigo publicado.

    CÚPULA
    Um amplo panorama sobre a bioeconomia na América Latina e no Caribe e experiências concretas em áreas como química verde e biocombustíveis na Argentina, Brasil, Colômbia e Costa Rica, bem como seus impactos em termos ambientais, de desenvolvimento rural e de geração de empregos, foram apresentados em um seminário realizado na Global Bioeconomy Summit 2020, principal evento mundial sobre bioeconomia.

    CRESCIMENTO
    A quantidade de cana-de-açúcar processada pelas usinas do Centro-Sul totalizou 20,34 milhões de toneladas na 1ª metade de novembro, aumento de 2,24% sobre o valor apurado na mesma quinzena da safra 2019/2020. No acumulado desde o início do período 2020/2021 até 16 de novembro, a moagem somou 585,73 milhões de toneladas – crescimento de 3,69% no comparativo com o mesmo período agrícola.

    FRUTAS E HORTALIÇAS
    Pesquisa Nacional de Saúde indicou também que 40% praticam menos atividades físicas que o recomendado. A grande maioria dos brasileiros não consome a quantidade recomendada de frutas e hortaliças. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), do IBGE, divulgada, apenas 13% dos adultos tiveram esse consumo de maneira ideal em 2019, afirma matéria publicada no jornal O Globo.

    AGRC

    * O jornalista Mauricio Picazo Galhardo tem 63 anos, é paulistano. Esteve por dois anos morando no exterior; na República Oriental do Uruguai, República do Paraguai e República Argentina. Em 2013 se interessou pelo setor do agronegócio, e agora tem esta coluna semanal de noticias do agronegócio em geral. Também é o autor do quadrinho semanal Agro-Cartoon, publicado no site:
    www.agro-cartoons.blogspot.com.br. Email: mauricio.picazo.galhardo@gmail.com

  • Mato Grosso tem aumento na produção de leite

    Mato Grosso tem aumento na produção de leite

    Com objetivo de garantir opções de alimentação para o bovino leiteiro o ano todo, o pecuarista José Aparecido Ferri, do município de Sinop (500 km ao Norte de Cuiabá), produziu em sua propriedade, no Sítio São Sebastião, em torno de 400 toneladas de silagem, que pode durar até 24 meses. Ele possui um plantel de 90 cabeças de gado, entre vacas e novilhas, com uma produção diária de 250 litros de leite. A média é de 12 litros de leite/dia por animal. O objetivo do produtor é chegar a uma produção de 15 litros de leite/dia.

    Numa área de 33 hectares, José, juntamente com seu pai, Orlando Ferri, estão buscando alternativas para garantir alimentação com valor nutritivo também no período da seca, época que reduz a produção de leite. O produtor José conta que produzir silagem fica mais barato que manter o pastejo rotacionado, ou seja, dividir a área de pastagens em piquetes, com períodos alternados de pastejo e descanso. “Há mais de 14 anos a alimentação dos bovinos é feita com silagem consorciada com milho e capim”, explica.

    De acordo com o pecuarista, estão utilizando uma técnica que está dando certo. Durante o dia os animais recebem a alimentação e permanecem dentro do barracão, na sombra e com água fresca. No período da noite, os animais são soltos numa área de dois hectares para pastarem. Ele esclarece que esse método melhorou o manejo dos animais e reduziu as doenças e aumentou em 10% a produção de leite. A meta é aumentar a produtividade e chegar a produzir 15 litros de leite por animal/dia.

     

    Fabricação de silagem e técnica de manejo aumenta produção de leite 2
    Extensionista | Empaer

     

    Hoje com apenas 20 vacas leiteiras em produção, a família Ferri está utilizando touro geneticamente superior para aumentar o plantel e a produtividade. O zootecnista da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Breno de Moura Gimenez, fala que a lucratividade da pecuária leiteira na região norte de Mato Grosso, entre outros fatores, depende da utilização de silagem com bom valor nutritivo com baixo custo.

    Breno esclarece que o alto valor nutritivo é fundamental para que os animais tenham um desempenho produtivo e reprodutivo. No Sítio São Sebastião os produtores utilizam também o sorgo forrageiro para conservação na forma de silagem para alimentação do seu rebanho leiteiro no período da seca (abril a setembro). “O sorgo é uma cultura que produz silagens com boas características fermentativas e destaca-se por ser um volumoso com adequada concentração de carboidratos solúveis, essenciais para a fermentação lática”, explica.

    O especialista da Empaer relata que depois do milho, o sorgo é a cultura anual mais importante para produção de silagem, pois possibilita alta produção por unidade de área, possui bom valor energético e níveis médios de proteína bruta em torno de 8%. Outra característica importante do sorgo é a boa adaptação às variadas condições de clima e de solo. Conforme Gimenez, o planejamento detalhado, adoção correta de tecnologia e a organização das atividades executadas pelos pecuaristas é a garantia de eficiência e lucro na propriedade rural.