Tag: Cenário Agro

  • Mapa anuncia XVIII Campanha Anual de Promoção do Produto Orgânico nesta sexta-feira (20)

    Mapa anuncia XVIII Campanha Anual de Promoção do Produto Orgânico nesta sexta-feira (20)

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) irá lançar nesta sexta-feira (20), às 14h, a  XVIII Campanha Anual de Promoção do Produto Orgânico. A cerimônia virtual será transmitida pelo Youtube do Mapa e da Enagro.

    Voltada ao público consumidor, a campanha deste ano vem com slogan Produtos Orgânicos, Saudáveis por Natureza, focado em reforçar para a população os princípios da produção orgânica, caraterizada pela sustentabilidade ao longo de toda a cadeia de produção e que contribui para a saúde e justiça social.

    Durante a campanha, serão realizadas atividades de divulgação nos estados, entre elas, como é feita a fiscalização e controle para a garantia da qualidade orgânica e como os consumidores podem identificar produtos orgânicos nos mercados.

    A abertura da campanha contará com participação de representantes do Mapa e dos produtores orgânicos.

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  • Produção de grãos na safra 2021/2022 pode chegar a 270,2 milhões de toneladas

    Produção de grãos na safra 2021/2022 pode chegar a 270,2 milhões de toneladas

    A atual estimativa para a produção de grãos no país da Companhia Nacional de Abastecimento projeta uma colheita de 270,2 milhões de toneladas para a safra 2021/22, volume que representa um aumento de 0,3% sobre o ciclo anterior. Os dados estão publicados no 8º Levantamento da Safra de Grãos 2021/22, divulgado nesta quinta-feira (12). O acréscimo é justificado pelo aumento na área de soja e do melhor desenvolvimento no final do ciclo das lavouras, sobretudo de arroz, milho e da oleaginosa. Já em relação ao ciclo passado, que chegou a 255,5 milhões de toneladas, a elevação atinge 14,65 milhões de toneladas, ou seja, 5,7%.

    No caso do milho, a nova estimativa para a produção total está prevista para 114,58 milhões de toneladas. Na primeira safra do cereal, a colheita está em 24,67 milhões de toneladas, enquanto que na segunda a previsão é de uma produção de 87,69 milhões de toneladas e a terceira tem uma estimativa de 2,21 milhões de toneladas. Com a atualização, a Conab ainda espera uma forte recuperação na produtividade do grão com relação à temporada 2020/21, com consequente ampliação na colheita.

    “A atual safra não irá atingir a produtividade potencial, mas ainda tende a ser uma boa produção principalmente pelas lavouras implantadas mais cedo. No entanto, ainda precisamos ter atenção com o desenvolvimento da cultura. A maior parte do milho semeado se encontra em estágios de desenvolvimento em que o clima é preponderante. Para Mato Grosso e Goiás, há uma tendência de déficit hídrico. Já em Mato Grosso do Sul e no Paraná, a maior preocupação é com o risco de geadas”, pondera o diretor de Informações Agropecuárias e Políticas Agrícolas da Conab, Sergio De Zen.

    Outra importante cultura de segunda safra, as lavouras de algodão têm apresentado clima favorável para o desenvolvimento da fibra que, aliada ao ganho de área, resulta numa produção de 2,82 milhões de toneladas de pluma. Se confirmado, o volume estimado será o segundo maior já registrado na série histórica, sendo 19,5% superior à safra passada e menos apenas que o registrado no ciclo 2019/20.

    Para o feijão, a expectativa de uma boa segunda safra da leguminosa vem se confirmando. O clima mais favorável contribui para um maior rendimento dos grãos, na maioria das regiões produtoras, o que traz uma expectativa de colheita em 1,4 milhão de toneladas, um incremento de 23,3% em relação ao mesmo período da safra 2020/21.

    Entre as culturas de primeira safra, a soja já apresenta cerca de 95% da área colhida. A estimativa de produção da oleaginosa está em 123,8 milhões de toneladas, redução de 10,4% em relação à safra anterior. No caso do arroz, a colheita atinge 91% da área. A expectativa da Conab é que o Brasil produza 10,7 milhões de toneladas, queda de 9,1% em relação ao volume produzido na safra passada. A redução registrada para estes grãos neste ciclo é explicada pela estiagem registrada nos estados do Sul do país e em parte do Mato Grosso do Sul entre o fim de 2021 e início deste ano.

    Dentre as culturas de inverno, o panorama de mercado de trigo estimula os produtores. A expectativa de área plantada do grão no país teve uma elevação de 3% neste levantamento. Destaque para o Rio Grande do Sul, onde a intenção de plantio mostra uma elevação de 9,7%, saindo de 1,16 milhão de hectares para 1,27 milhão de hectares.

  • Zoneamento Agrícola para cultivo do algodão herbáceo é publicado para safra 2022/2023

    Zoneamento Agrícola para cultivo do algodão herbáceo é publicado para safra 2022/2023

    O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou nesta quarta-feira (18) as portarias, que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2022/2023, para o cultivo de algodão herbáceo.

    O algodoeiro necessita de condições adequadas de temperatura, umidade do solo e luminosidade para crescimento, desenvolvimento e boa produtividade. Dependendo do clima e da duração do ciclo, a planta necessita de 700 mm a 1300 mm de chuva para seu bom desenvolvimento, sendo que 50% a 60% das necessidades hídricas ocorrem no período de floração e formação do capulho (fruto do algodão).

    Por que seguir o Zarc?

    Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento.

    Aplicativo Plantio Certo

    Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do Governo Federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos:  iOS Android 

     

  • Mais de 92 mil agricultores familiares irão receber Garantia-Safra em maio

    Mais de 92 mil agricultores familiares irão receber Garantia-Safra em maio

    Neste mês, mais de 92 mil agricultores da Bahia e de Minas Gerais irão receber o benefício do Garantia-Safra, conforme a Portaria n° 279. A autorização foi publicada nesta quarta-feira (18) pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O montante em recurso chegará a mais de R$ 78 milhões.

    Em decorrência das medidas de enfrentamento da pandemia do Covid-19, o pagamento integral do benefício será realizado em parcela única de R$ 850.

    O objetivo do Garantia-Safra é certificar a segurança alimentar de agricultores familiares que residem em regiões com risco de perda de safra, por razão de estiagem ou enchentes. Têm direito a receber o benefício os agricultores com renda mensal de até um salário mínimo e meio, quando tiverem perdas de produção em seus municípios igual ou superior a 50%. O benefício Garantia-Safra é disponibilizado obedecendo o calendário de pagamento dos benefícios sociais.

    Benefício bloqueado

    Os agricultores aderidos ao Garantia-Safra que tiveram a concessão do benefício bloqueado nos municípios com autorização de pagamento no mês de maio/2022 devem cumprir com as orientações dispostas na Portaria nº 25, de 08 de julho de 2020, para regularização do benefício.

    Caso o benefício esteja bloqueado, o agricultor deve acessar o seu perfil no Sistema de Gerenciamento do Garantia-Safra, clicando neste link, e verificar o motivo do bloqueio conferindo a notificação que consta no perfil. O agricultor terá até 30 dias, após a publicação da Portaria que autoriza o pagamento do benefício, para se manifestar quanto ao bloqueio, por meio do serviço “Solicitar Requerimento de Defesa após Bloqueio do Benefício Garantia-Safra”, na plataforma Gov.br

    A relação dos agricultores que tiveram o benefício bloqueado, de forma cautelar, será encaminhada pelas Coordenações Estaduais aos gestores municipais.

    Outras informações sobre o Garantia-Safra podem ser solicitadas à Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo do Mapa pelo e-mail garantiasafra.cgs@agro.gov.br ou pelo telefone (61) 3218-3319.

  • Em reunião com ministros de mais de 30 países, Brasil defende livre comércio na agricultura para contribuir com a segurança alimentar global

    Em reunião com ministros de mais de 30 países, Brasil defende livre comércio na agricultura para contribuir com a segurança alimentar global

    O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, defendeu nesta quarta-feira (18) o livre-comércio na agricultura, de modo a promover a prosperidade e contribuir com a luta contra a fome e a má-nutrição mundial. Na reunião ministerial Global Food Security – Call to Action, realizada em Nova York (EUA), o ministro brasileiro disse que é preciso estimular um ambiente de negócios que permita um fluxo desimpedido do comércio internacional de alimentos e insumos.

    “Em um mundo interdependente e interconectado, nenhum país pode manter-se isolado e prosperar. A segurança alimentar, enquanto meta comum, é responsabilidade de todos”, disse.

    Marcos Montes representa o Brasil no evento, organizado pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, que reúne ministros de mais de 30 países na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. O objetivo é identificar os principais desafios e mobilizar ações para enfrentar a insegurança alimentar global.

    Os impactos do conflito na Ucrânia foram lembrados por representantes de diversos países no evento. Segundo o ministro brasileiro, os efeitos da guerra desestruturaram profundamente as cadeias globais de suprimentos de commodities, fazendo com que insumos essenciais, como os fertilizantes, fiquem expostos ao risco da escassez e da alta de preços.

    O ministro disse que o Brasil está ciente de sua responsabilidade como fornecedor confiável de alimentos de qualidade, pois é um dos únicos países do mundo capazes de aumentar sua produção sem incorporar novas áreas à atividade produtiva. No entanto, o sucesso do modelo brasileiro depende da integração das diversas cadeias produtivas de insumos e de produção de alimentos.

    “No mundo globalizado, produzir não significa apenas plantar e colher. Inclui, também, garantir o suprimento de sementes, fertilizantes, defensivos e combustíveis, combinar tudo isso com tecnologia e distribuir os gêneros alimentícios pelo planeta”, destacou Marcos Montes.

    O Brasil alcançou a posição de um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do planeta com o desenvolvimento de um modelo de agricultura tropical altamente eficiente. Nas últimas cinco décadas, o país usou a tecnologia para expandir a produção a partir do aumento da produtividade com sustentabilidade, alcançando até três colheitas por ano na mesma área.

  • Brasil quer ter mais acesso a fertilizantes produzidos no Egito e diversificar pauta comercial

    Brasil quer ter mais acesso a fertilizantes produzidos no Egito e diversificar pauta comercial

    O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, reafirmou na última segunda-feira (9), no Cairo, o compromisso do Brasil com a segurança alimentar global. Ao participar da abertura do Fórum Brasil–Egito, promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), ele ressaltou o forte interesse do Brasil em expandir as importações de fertilizantes do Egito.

    “O Brasil é um provedor de alimentos seguros, acessíveis e nutritivos. Desejamos aprofundar os laços que nos unem ao povo egípcio e o comércio é uma das formas de fazer isso: uma arte praticada aqui de maneira admirável há milênios. Com a adequada oferta de fertilizantes, atingiremos as metas da FAO para a oferta de alimentos para o mundo em 2050”, ressaltou o Ministro.

    No evento, a delegação do Mapa apresentou as metas do Plano Nacional de Fertilizantes e as expectativas para o abastecimento de nutrientes para a agropecuária a longo prazo, visando assegurar a produção de alimentos para o mundo. Vários empresários demonstraram interesse em fornecer fertilizantes para o Brasil. Também foi debatida a necessidade de reforçar a aproximação entre empresários e investidores de ambos os países para viabilizar os negócios.

    O Egito tem uma boa expressão na oferta de fertilizantes nitrogenados e potássicos, além de suas misturas em fertilizantes especiais, mas ainda sem grande expressão no mercado brasileiro.

    Diversificação

    Ainda na CCAB, foram discutidos temas de ampliação da oferta de proteína animal pelo Brasil e os desafios para os próximos anos. O ministro lembrou que o Egito é o principal destino das exportações brasileiras para o continente africano, com enorme potencial de crescimento de parcerias, com diversificação tanto em termos de exportação, quanto de importação.

    Desde 2019, foram abertos 21 novos mercados para produtos do agronegócio brasileiro no Egito, como carnes brasileiras, 11 tipos de sementes e produtos lácteos. Já o mercado brasileiro foi aberto para a importação de citrus, alho e uvas do Egito.

    “Os produtos brasileiros são competitivos, de qualidade reconhecida mundialmente. No Cairo, farei visitas a autoridades governamentais às quais manifestarei nossa disposição de dar continuidade ao diálogo para ampliar o comércio de produtos agropecuários entre nossos países”, disse o ministro.

    Nos próximos dias, Marcos Montes deverá se reunir com o vice-ministro da Agricultura do Egito, Moustafa El Sayeed, e com o ministro do Abastecimento, Aly Al Moselhy.

    A agenda internacional terá duração até o final da semana com reuniões técnicas e políticas com países árabes da África e Oriente Médio.

  • Zoneamento Agrícola do girassol é publicado para a safra 2022/2023

    Zoneamento Agrícola do girassol é publicado para a safra 2022/2023

    A Secretaria de Política Agrícola do Mapa publicou nesta quarta-feira (11) as portarias 127 a 153, que aprovam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ano-safra 2022/2023, para o cultivo do girassol no Brasil.

    O girassol é pouco influenciado pelas variações de latitude e de altitude, apresenta tolerância a baixas temperaturas e é relativamente resistente à seca, portanto é uma cultura que se desenvolve bem em diversas regiões do país. As fases mais sensíveis ao déficit hídrico ocorrem durante a semeadura e a emergência das plantas e, principalmente, do início da formação do capítulo ao começo da floração seguida da formação e enchimento de grãos.

    A planta desenvolve-se bem em temperaturas variando entre 20ºC e 25ºC, embora a temperatura ótima para seu desenvolvimento, situa-se na faixa de 27ºC a 28ºC. Para a obtenção de boas produtividades o girassol necessita de precipitação entre 500 a 700 mm de água, bem distribuídos durante o ciclo. O consumo de água pela cultura do girassol varia em função das condições climáticas, da duração do seu ciclo e do manejo do solo e da cultura.

    Também foi considerado no estudo de Zarc do girassol a associação das condições climáticas ao risco fitossanitário, uma vez que o clima pode ou não favorecer o desenvolvimento de importantes doenças que afetam a cultura.

    Por que seguir o Zarc?

    Os agricultores que seguem as recomendações do Zarc estão menos sujeitos aos riscos climáticos e poderão ser beneficiados pelo Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e pelo Programa de Subvenção ao prêmio do Seguro Rural (PSR). Muitos agentes financeiros só permitem o acesso ao crédito rural para cultivos em áreas zoneadas e para o plantio de cultivares indicadas nas portarias de zoneamento.

    Aplicativo Plantio Certo

    Produtores rurais e outros agentes do agronegócio podem acessar por meio de tablets e smartphones, de forma mais prática, as informações oficiais do Zarc, facilitando a orientação quanto aos programas de política agrícola do governo federal. O aplicativo móvel Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital (Campinas/SP), está disponível nas lojas de aplicativos:  iOS Android 

    Os resultados do Zarc também podem ser consultados e baixados por meio da plataforma  “Painel de Indicação de Riscos”.

  • Produtora de potássio da Jordânia planeja aumentar exportações do fertilizante para o Brasil

    Produtora de potássio da Jordânia planeja aumentar exportações do fertilizante para o Brasil

    Uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), liderada pelo ministro Marcos Montes, visitou neste sábado (7) a fábrica da Arab Potash Company (APC), na Jordânia, e recebeu a notícia de que a empresa poderá aumentar as exportações de potássio para o Brasil. Segundo o CEO da empresa, Maen Nsour, em cinco anos o total enviado ao Brasil poderá chegar a 1,2 milhão de toneladas.

    “Essa visita é um indicativo de que vamos construir uma relação estratégica de longa duração. Temos grandes planos para o mercado brasileiro, que é muito importante, não só porque queremos aumentar a exportação para esse mercado, mas porque percebemos a importância do Brasil na segurança alimentar da humanidade”, destacou Nsour, durante a visita. Segundo ele, neste ano a empesa deve exportar 320 mil toneladas de potássio para o Brasil.

    A visita do Mapa à Jordânia foi decisiva para a decisão da empresa em aumentar a oferta de potássio ao Brasil. A APC produz mais de 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano. A Jordânia é o 7º maior produtor mundial de potássio.

    Após conhecer o local de extração do potássio, o ministro Marcos Montes ressaltou a qualidade do fertilizante produzido pela APC. “Viemos aqui conhecer essa impressionante fábrica e estamos acertando para que ela continue fornecendo potássio ao Brasil”, disse, ressaltando a importância da cooperação da Jordânia com o Brasil. Durante a visita, o CEO da Arab Potash Company anunciou que a empresa deverá abrir um escritório no Brasil em breve para que as negociações com os importadores brasileiros fiquem mais próximas.

    As operações da APC estão localizadas a 110 km ao sul de Amã, onde a Companhia produz quatro tipos de potássio: potássio padrão, fino, granular e industrial. O embaixador do Brasil em Amã, Ruy Amaral, também participou da visita.

    O Brasil importa cerca de 85% de todo o fertilizante usado na produção agrícola nacional. No caso do potássio, o percentual importado é de cerca de 95%. Atualmente, o Brasil é o quarto consumidor e em 2021, as importações brasileiras de fertilizantes foram superiores a 41 milhões de toneladas, o que equivale a mais de US$ 14 bilhões.

     

  • Contratações do crédito rural somam R$ 230 bilhões em dez meses do Plano Safra

    Contratações do crédito rural somam R$ 230 bilhões em dez meses do Plano Safra

    Em dez meses do Plano Safra 2021/2022, foram financiados R$ 230,2 bilhões, correspondendo a 1,5 milhão de contratos de crédito rural. O número representa alta de 22% no valor da contratação em relação ao mesmo período da safra anterior.

    Do total desembolsado no crédito rural no período de julho/2021 a abril/2022, foram destinados R$ 122,3 bilhões para custeio (19%) e R$ 65,3 bilhões para os investimentos (13%). A comercialização teve alta de 51%, correspondendo a R$ 28 bilhões. Já a industrialização teve acréscimo de 42%, com desembolso de R$ 14,4 bilhões.

    Os agricultores familiares, beneficiários do Pronaf, tomaram de empréstimo R$ 34,8 bilhões (24%). Os médios produtores rurais, atendidos pelo Pronamp, contrataram R$ 25,7 bilhões (10%) e os demais produtores, R$ 169,6 bilhões, incremento de 23% nos financiamentos.

    No que se refere aos desembolsos por região, o Norte tem se destacado com incremento de 35% no valor das contratações, correspondendo a R$ 17,6 bilhões. O Sul contribuiu com R$ 75,9 bilhões (21%) e o Centro Oeste com R$ 60,7 bilhões das contratações, aumento de 16%. Os produtores do Sudeste corresponderam a R$ 55,9 bilhões (25%) e o Nordeste com R$ 20 bilhões (23%).

    Quanto aos programas de investimento, o Proirriga continua tendo forte demanda na contratação de recursos para financiar a irrigação e os cultivos protegidos, com aumento de 44%, somando R$ 1 bilhão. O Programa ABC teve desempenho favorável com R$ 2,9 bilhões, com incremento de R$ 39%.

    As fontes de recursos mais representativas foram os Recursos Obrigatórios (R$ 48,4 bilhões e 27%), a Poupança Rural Controlada (R$ 47,6 bilhões e 17%) e a LCA (R$ 40,9 bilhões e 34%).

    Os números fazem parte do Balanço de Desempenho do Crédito Rural, divulgado nesta sexta-feira (6) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

    PLN 01/2022

    Aguarda sanção presidencial o PLN 01/2022, que destina R$ 868,49 milhões para o Plano Safra, aprovada pelo Congresso Nacional no último dia 28. Os recursos irão atender financiamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e operações de custeio, de comercialização, e de investimento voltadas ao atendimento do Plano Safra 2021/2022.

    Os recursos para o pagamento das equalizações aos agentes financeiros apresentam perspectivas favoráveis para que as operações de crédito rural voltem à normalidade.

     

  • Mapa vai a Jordânia, Egito e Marrocos para ampliar negociações de fertilizantes

    Mapa vai a Jordânia, Egito e Marrocos para ampliar negociações de fertilizantes

    Uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento inicia hoje (5) uma missão para Jordânia, Egito e Marrocos. Liderado pelo ministro Marcos Montes, o grupo irá se reunir com representantes de empresas privadas e de governos desses três países para tratar sobre o fornecimento de fertilizantes e a ampliação de investimentos no Brasil. Os encontros também vão servir para reafirmar os mercados de destino de produtos brasileiros.

    Na Jordânia, o principal tema será o fornecimento de fertilizantes à base de potássio. No Egito, o foco serão os nitrogenados e em Marrocos, os fosfatados. O retorno ao Brasil está previsto para o dia 14 de maio.

    “Também vamos aproveitar a viagem para consolidar os nossos produtos agropecuários nesses três países, por isso, acredito que a viagem terá sucesso e voltaremos, se Deus quiser, com bons resultados”, disse o ministro, ao embarcar.

    Agenda

    A agenda do ministro na Jordânia, que começa no dia 7 de maio, prevê reuniões com diretorias de importantes empresas produtoras de potássio, como a Arab Potash Company (APC), que produz mais de 2,4 milhões de toneladas por ano, e a Jordan Phosphate Mining Company (JPMC), com capacidade de produção superior a 7 milhões de toneladas por ano. Também estão previstas reuniões do ministro Marcos Montes com o ministro da Agricultura da Jordânia, Khaled Musa Henefat, e com o ministro da Indústria, Comércio e Abastecimento, Youssef Al-Shamal.

    No dia 9 de maio, a delegação do Mapa chega ao Cairo, onde o ministro Marcos Montes deverá se reunir com o vice-ministro da Agricultura, Moustafa El Sayeed, e com o ministro do Abastecimento, Aly Al Moselhy. A delegação do Mapa participa do Fórum Brasil – Egito: Oportunidades no comércio bilateral, promovido pela Câmara de Comércio Árabe-Brasil. Também estão previstas reuniões com representantes do setor de fertilizantes e de proteína animal.

    A comitiva chega a Marrocos no dia 12 de maio. Está prevista uma reunião com o Ministro da Agricultura, Mohammed Sadiki, além de uma visita à usina de Jorf Lasfar  da Companhia Office Chérifien des Phosphates (OCP). A empresa estatal é atualmente a maior fornecedora de fósforo para o Brasil.

    Marrocos é o segundo maior produtor mundial de fertilizantes fosfatados, responsável por cerca de 17 % da produção global. Em 2021, o Brasil importou mais de US$ 1,6 bilhão em fertilizantes do Marrocos.