Tag: Cenário Agro

  • Abertura de novos mercados na Nova Caledônia e no Uruguai

    Abertura de novos mercados na Nova Caledônia e no Uruguai

    O governo brasileiro recebeu com satisfação a notícia da abertura de dois novos mercados: a exportação de pescados para o arquipélago de Nova Caledônia e de material genético suíno ao Uruguai.

    A Nova Caledônia é território francês que abrange dezenas de ilhas no sul do Oceano Pacífico. Encontra-se a mais de 14 mil km do Brasil, o que demonstra a competitividade e a confiabilidade do setor produtivo brasileiro, reconhecidas em mais de 150 países e territórios.

    No caso do Uruguai, tradicional parceiro comercial e sócio do Mercosul, o material genético brasileiro contribuirá para a qualidade do rebanho suíno.

    No ano passado, as exportações de pescado do Brasil aumentaram 15% em faturamento, chegando a USD 23,8 milhões. A exportação de material genético suíno pelo Brasil, por sua vez, é incipiente, mas apresenta perspectiva de crescimento.

    O resultado é fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores (MRE).

  • Não tem como ficar discutindo a poluição no mundo e continuar consumindo combustível fóssil, defende ministro

    Não tem como ficar discutindo a poluição no mundo e continuar consumindo combustível fóssil, defende ministro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defendeu a retomada da política do governo do presidente Lula de incentivo ao biodiesel. Desde a primeira reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), em fevereiro, ficou definido o aumento do percentual de biodiesel ao diesel nas misturas B13 e B15, de forma progressiva.

    “Não tem como nós ficarmos mais discutindo a poluição do mundo, não tem como discutirmos mais a captura de carbono, mas ficar consumindo produto fóssil, combustível fóssil. É inconcebível, no Brasil, querer fazer conta e comparar mísero R$ 0,01 que custa um litro de biodiesel na mistura na bomba por litro, em detrimento de termos que consumir diesel S-500, altamente poluidor, altamente carregado de enxofre, num momento em que o mundo fala em descarbonização”, destacou o ministro durante a abertura da IV Biodiesel Week, sediada no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), nessa quinta-feira (10).

    Além das questões de sustentabilidade relacionadas aos biocombustíveis, a produção de biodiesel, feita com matéria-prima nacional, gera empregos, oportunidades na agricultura familiar e na agroindustrialização, e ainda garante mais estabilidade ao mercado de soja e, consequentemente, das proteínas animais.

    De acordo com o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel do Mapa, Donizete Tokarski, o biodiesel é agregação de valor à indústria nacional e ao desenvolvimento regional, pois já possui 59 indústrias em 15 estados de todas as regiões brasileiras.

    Presidente da Frente Parlamentar Mista de Biodiesel (FPBio), o deputado federal Alceu Moreira evidenciou o trabalho com o biodiesel afirmando que o Brasil é um grande produtor e que é um fator de redenção social. “Um sistema permanente com absoluta confiabilidade de produção e consumo porque a máquina compradora são os produtores”, concluiu.

    O combustível renovável é uma ferramenta fundamental para a progressão da sustentabilidade do planeta, ressaltou o presidente do Conselho Superior da Ubrabio, Juan Diego. “Muito se escuta sobre a retomada dos efeitos econômicos e sociais que é importante e, principalmente, na sustentabilidade ambiental, social e econômica, três aspectos significativos. Além disso, aproveita as riquezas naturais, o sol, a chuva e as terras agricultáveis”, disse.

  • Exportações do agronegócio são recorde com US$ 14,4 bilhões em julho

    Exportações do agronegócio são recorde com US$ 14,4 bilhões em julho

    As exportações brasileiras de produtos do agronegócio alcançaram, em julho deste ano, o valor recorde de US$ 14,43 bilhões, crescimento de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

    Segundo análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa), o aumento do volume exportado foi responsável pelo incremento do desempenho da balança comercial, puxados, principalmente, pelo complexo soja, carnes de frango e suína, celulose e algodão. No geral, os preços médios de exportação dos produtos recuaram.

    A participação das exportações do agronegócio no total da balança comercial de julho foi de quase 50%.

    China, Argentina, Argélia e México são alguns dos países em que as exportações do agro tiveram aumento absoluto das exportações acima de US$ 100 milhões.

    exportacoes do agronegocio sao recorde com us 144 bilhoes em julho imagem 1 2023 08 12 972300179

    Soja em Grãos

    O complexo soja é o principal setor exportador do agronegócio brasileiro, representando 42,2% do valor total exportado pelo Brasil em produtos do agronegócio (US$ 6,09 bilhões).

    O valor embarcado de soja em grãos foi recorde para os meses de julho, com US$ 4,77 bilhões. O volume embarcado expandiu 29,2%, chegando próximo a 9,7 milhões de toneladas.

    A safra brasileira de soja em grãos está estimada, de acordo com o levantamento da Conab, em 154,6 milhões de toneladas na temporada 2022/2023 e explica o expressivo valor embarcado.

    Já as vendas externas de farelo de soja subiram 12,4%, suplantando a cifra de um bilhão de dólares (US$ 1,08 bilhão), valor recorde para os meses de julho. O volume embarcado também foi recorde no período, atingindo 2,2 milhões de toneladas (+12,6%).

    As estimativas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) apontam que o Brasil deve se tornar o maior fornecedor mundial de farelo de soja em 2023, ultrapassando a Argentina.

    Três mercados foram responsáveis pela aquisição de 73,4% do farelo de soja: União Europeia (US$ 458,83 milhões; +53,4%), Indonésia (US$ 178,88 milhões; +41,6%) e Tailândia (US$ 151,47 milhões; +3,6%).

    Carne suína

    As exportações de carnes foram de US$ 1,99 bilhão (-15,7%), com expansão de 3,8% no volume embarcado e queda de 18,8% no preço médio de exportação das carnes.

    Entretanto, a carne suína foi a única com expansão de volume (+7,5%) e preço (+3,7%), com US$ 245,55 milhões em vendas externas (+11,5%). O maior importador de carne suína brasileira é a China, com participação de 37,8%. As Filipinas, com registro de ocorrência de Peste Suína Africana (PSA) nas regiões produtoras, foi o segundo maior importador de carne suína in natura, com US$ 27,02 milhões adquiridos (+39,0%). Três mercados importaram mais de US$ 15 milhões: Vietnã (US$ 16,41 milhões; +71,9%); Chile (US$ 15,66 milhões; +107,5%); e Hong Kong (US$ 15,48 milhões; +15,3%).

    Carne de frango

    As vendas externas de carne de frango foram de US$ 845,59 milhões (-3,1%). Houve incremento do volume exportado em 7,8%. A China é a principal importadora da carne de frango in natura brasileira, com aquisições de US$ 124,44 milhões (+16,9%).

    Outros importadores foram: Emirados Árabes Unidos (US$ 98,58 milhões; +10,2%); Japão (US$ 87,83 milhões; +4,6%); Arábia Saudita (US$ 78,19 milhões; -22,9%); União Europeia (US$ 37,07 milhões; -8,8%); e Coreia do Sul (US$ 33,08 milhões; -23,1%).

    Celulose

    A celulose foi o principal produto exportado pelo setor, com exportações recordes de US$ 816,54 milhões para o mês (+20,2%). O volume exportado também foi recorde, com 1,79 milhão de toneladas (+6,0%). As exportações de produtos florestais foram de US$ 1,34 bilhão (-4,3%), em julho deste ano.

    A China é o principal país importador de celulose brasileira, com US$ 499,91 milhões (+82,8%). Esta cifra representou 61,2% do valor total exportado pelo Brasil do produto.

    Outros mercados importadores de celulose: União Europeia (US$ 98,40 milhões; -49,6% e participação de 12,1%) e Estados Unidos (US$ 88,65 milhões; +22,2% e participação de 10,9%).

    Recorde no acumulado do ano (janeiro a julho)

    De acordo com os analistas da SCRI, de janeiro a julho deste ano, as exportações do agronegócio alcançaram US$ 97,12 bilhões, alta de 3,9%. O crescimento nas vendas de soja em grão para o mercado chinês (+US$ 2,91 bilhões) e argentino (+US$ 1,62 bilhão) foi o que mais influenciou no resultado.

    O agronegócio representou metade das exportações totais do Brasil nos sete primeiros meses do ano (50%).

  • Protocolo entre Brasil e Indonésia abre mercados para o agro brasileiro

    Protocolo entre Brasil e Indonésia abre mercados para o agro brasileiro

    Dois importantes protocolos relativos à inspeção e aprovação do país e estabelecimentos para exportação de produtos da agropecuária brasileira foram firmados entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e as autoridades sanitárias da Indonésia. A medida permite a abertura de dois mercados para o Brasil e representa um avanço nas relações comerciais com o país.

    “Ao longo destes sete meses estamos trabalhando com muito afinco na expansão dos nossos mercados, na pauta de exportações com valor agregado, que gera emprego tanto para o campo, quanto para a cidade”, comentou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    De acordo com os protocolos firmados, poderão ser exportados gado, que contribuirá para o melhoramento genético do rebanho da Indonésia, e subprodutos de animais para alimentação animal. Somente entre os meses de janeiro a julho deste ano, as exportações de produtos brasileiros para a Indonésia somaram mais de U$ 1,98 bilhão. Farelos de soja e outros alimentos para animais (excluídos cereais não moídos), farinhas de carnes e outros animais representam 51% dos produtos exportados para o país no período.

    Em maio, Fávaro realizou uma reunião virtual com o ministro da Agricultura da Indonésia, Yasin Limpo, para tratar do fortalecimento das relações comerciais entre os países. No início deste ano, a Indonésia anunciou a abertura de mercado para a carne bovina brasileira.
    A cerimônia de assinatura dos protocolos foi realizada em Belém, no Pará, onde as autoridades sanitárias da Indonésia estiveram reunidas por ocasião da Cúpula da Amazônia.

    Estiveram presentes o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, o superintendente Federal de Agricultura e Pecuária do Pará, Jesus de Nazareno Magalhães de Sena, o ministro de Assuntos Marítimos e Investimentos da Indonésia, Luhut Binsar Pandjaitan, o diretor-geral de Pecuária e Saúde Animal da Indonésia, Dr. Ir. Nasrullah, e a diretora de Saúde Animal da Indonésia, Nuryani Zainuddin.

    Agora, já são 31 mercados abertos para os produtos da agropecuária brasileira desde o início do ano.

  • Defesa Agropecuária e Defesa Civil realizam oficina para enfrentamento de emergência zoossanitária de influenza aviária

    Defesa Agropecuária e Defesa Civil realizam oficina para enfrentamento de emergência zoossanitária de influenza aviária

    A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) realizaram nesta sexta-feira (11) uma oficina de preparação para enfrentamento de emergência zoossanitária de influenza aviária.

    O workshop, organizado pelo Centro de Operações de Emergências – COE-Unificado-IA, teve como objetivo a preparação tempestiva dos Órgãos Federais para atuação frente aos possíveis impactos da disseminação da doença no Brasil.

    “O importante em emergências é sabermos trabalhar coordenados, planejados. Cada emergência tem uma característica e o que vamos passar é nossa experiência nessa interlocução em interagências para que a gente possa ter uma ação conjunta integrada que evite vazios de atuação”, destaca o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres, Armin Braun.

    Em 22 de maio, o Mapa declarou estado de emergência zoossanitária em todo o território nacional. A declaração possibilita a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais – nas três instâncias: federal, estadual e municipal – e não governamentais.

    “Já trabalhamos de forma integrada no COE-Unificado-IA os três ministérios Mapa, Meio Ambiente e Saúde para prevenção, vigilância e cuidado com saúde pública, bem como a articulação das informações. Agora precisamos coordenar essas ações com os demais órgãos e agências”, relata o diretor do Departamento de Serviços Técnicos, José Luis Vargas.

    “Nossa expectativa é sair dessa oficina tendo muito claro qual que é o papel de cada órgão na prevenção e no enfrentamento da crise e quais serão os gatilhos para poder acionar cada uma dessas agências e, assim, evitar que se tenha vazios de atuação nos momentos críticos. Isso pra gente será muito importante”, ressalta o diretor do Departamento de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo.

    Durante a oficina, foram apresentados os riscos da influenza aviária e discutidos os possíveis danos e impactos em diversos setores, tais como: agropecuários, saúde pública, meio ambiente, comercial, econômico e social.

    A influenza aviária, também conhecida como gripe aviária, é uma doença viral altamente contagiosa que afeta, principalmente, aves silvestres e domésticas.

    É importante lembrar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves e nem de ovos. As infecções humanas pelo vírus da Influenza Aviária podem ser adquiridas, principalmente, por meio do contato direto com aves infectadas (vivas ou mortas). Deste modo, pedimos para que a população evite contato com aves doentes ou mortas e acione o serviço veterinário local ou realize a notificação por meio do e-Sisbravet.

    Participaram da oficina representantes dos Ministérios da Saúde; da Defesa; dos Portos e Aeroportos; Meio Ambiente (Ibama e ICMBio); Cidades; Integração e Desenvolvimento Regional; Comunicações; do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar; da Ciência, Tecnologia e Inovação; do Turismo e do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; da Caixa Econômica Federal; do Hospital das Forças Armadas; da Casa Civil e da Secretaria de Assistência e Promoção Social.

  • Ministro Fávaro debate biocombustíveis brasileiros em seminário

    Ministro Fávaro debate biocombustíveis brasileiros em seminário

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participa, nesta quinta-feira (10) da IV Biodiesel Week, evento que reúne parlamentares, pesquisadores, autoridades do governo e representantes da indústria de biodiesel. Fávaro fala no seminário que tratará de diversos temas importantes para o setor, tais como as oportunidades para inovação em biocombustíveis, a contribuição do biocombustível para a produção de alimentos e a adoção de novas tecnologias.

    Organizado pela União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), com apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), da Frente Parlamentar Mista do Biodiesel (FPBio), da Embrapa Agroenergia e do Fórum ProBrasil, o evento será realizado no auditório Olacyr de Moraes do Mapa.

    A abertura do evento será às 09h e durante o dia serão realizadas quatro mesas de debates. O encerramento do seminário acontece às 17h30.

  • Concurso do Mapa poderá ofertar até 520 vagas

    Concurso do Mapa poderá ofertar até 520 vagas

    O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) definiu a comissão especial que vai definir os requisitos e etapas do concurso público para novos servidores da pasta. A expectativa é de que sejam abertas 520 vagas para cargos de níveis médio, técnico e superior, conforme Portarias MGI nº 2.847 e 2.761, de 16 junho de 2023, do Ministério de Estado da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, que autorizam o Mapa a realizar o concurso.

    Em relação ao edital, o objetivo é que seja publicado até dezembro, conforme as exigências legais. Após a sua publicação, serão definidas as datas para a realização das provas, atendendo à necessidade de tempo para a preparação adequada dos candidatos e à disponibilidade de locais para a aplicação dos exames. A possibilidade de formação de cadastro reserva também será definida no edital do concurso, juntamente com demais informações.

    Deverão ser ofertadas vagas para os cargos de Agente de Atividades Agropecuárias; Agente de Inspeção Sanitária e Industrial de Produtos de Origem Animal e Técnico de Laboratório no Nível Médio Técnico e, para Nível Superior, Auditor-Fiscal Federal Agropecuário; Analista em Ciência e Tecnologia e Tecnologista. Os cargos são para atuação no Mapa e no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    A escolha da banca organizadora será feita de forma criteriosa, considerando a experiência, capacidade técnica e idoneidade da empresa selecionada.
    A remuneração pode chegar a mais de R$ 22 mil para nível superior e a distribuição das vagas será feita de acordo com as necessidades do ministério, levando em consideração as áreas de atuação e as demandas existentes.

    O último concurso realizado pelo Mapa ocorreu em 2017, onde foram ofertadas 300 vagas para Auditor-Fiscal Agropecuário, com mais de 19 mil inscritos.

  • Mapa conta com duas linhas no Novo PAC

    Mapa conta com duas linhas no Novo PAC

    Lançado nesta sexta-feira (11), o novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contempla, pela primeira vez, de forma direta, a agropecuária brasileira. Além da retomada de investimentos na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) também contará com investimentos para recuperação e ampliação de estradas vicinais que, além de melhorar o escoamento da safra, vão beneficiar o transporte nas zonas rurais.

    “Mais uma vez, na prática, o presidente Lula demonstra que, para ele, a eleição acabou e reconhece a importância da agropecuária brasileira. Depois de ter feito o maior Plano Safra da história, ter dado condições para aberturas de mercados, agora lança o PAC retomando investimentos na inovação e pesquisa, por meio da Embrapa e, pela primeira vez, contempla o Mapa com investimentos diretos no setor”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Na área de Inovação e Pesquisa, do eixo Educação, Ciência e Tecnologia, são previstos centros de pesquisa agropecuária, equipamentos para pesquisa agropecuária para todos os estados brasileiros e infraestrutura para organizações estaduais de pesquisa agropecuária.

    Já a novidade é a participação direta do Mapa no PAC com um programa de recuperação e ampliação das estradas vicinais que poderá atender por quatro anos,  mais de 11 mil km/ano, nas  cinco regiões do Brasil. As áreas a serem beneficiadas levam em consideração o Índice de Vulnerabilidade de Transporte (IVT) e a alta produção agrícola das microrregiões.

  • Tecnologias do agro brasileiro são motivos de orgulho, diz ministro Carlos Fávaro

    Tecnologias do agro brasileiro são motivos de orgulho, diz ministro Carlos Fávaro

    O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou da abertura do 22º Congresso Brasileiro do Agronegócio em São Paulo, nesta segunda-feira (7), e ressaltou que os brasileiros precisam se orgulhar das tecnologias e da sustentabilidade do agronegócio nacional. “Não podemos viver a síndrome do cachorro vira-lata. Temos um código florestal eficiente, produtores competentes, qualificados e treinados. Podemos incorporar 40 milhões de hectares na produção sem desmatamento. Somos um exemplo nesse setor para o mundo”, disse.

    Fávaro lembrou que há 50 anos o país importava alimentos. Com a criação da Embrapa, as pesquisas agropecuárias deram um salto e o Brasil passou a exportar seu excedente. “Nesse período, houve um crescimento de 580% na nossa produtividade. Que outro país do mundo conseguiu isso?”

    O ministro acaba de retornar de uma viagem à Coreia do Sul, Japão, Arábia Saudita e Emirados Arábes Unidos, onde foi apresentado o maior programa de produção sustentável de alimentos do mundo, capitaneado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A proposta consiste na conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produção para áreas de Integração-Lavoura-Pasto-Floresta (IFLP) e agricultáveis, que permitiram dobrar a extensão da produção para alimentos e energias renováveis com sequestro de carbono e mantendo o território preservado do Brasil.

    Ele lembrou que, enquanto o mundo destaca o avanço tecnológico de países asiáticos, o Brasil promoveu uma revolução na agropecuária, por meio da ciência, que permitiu o aumento da produtividade de forma muito superior ao crescimento das áreas de produção, o que pode ser a salvação do planeta em termos de segurança alimentar e climática.

    “Tivemos um aumento de 140% na área ocupada, mas um crescimento de 580% em produtividade. Ninguém no mundo fez isso e ninguém no mundo tem a capacidade de fazer isso. Nós podemos e vamos fazer mais”, destacou.

    Para isso, o ministro afirmou que a agropecuária terá papel fundamental no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que será lançado pelo presidente Lula nesta semana.

    Atualmente, a área de produção vem aumentando cerca de 2 milhões de hectares por ano. Com o PAC, por meio da captação de investimentos privados e internacionais, a ideia é que a possam ser convertidos cerca de 40 milhões de hectares nos próximos 10 anos. Isso porque o, conforme asseverou o ministro, o Código Florestal Brasileiro protege as florestas, que são um dos maiores ativos ambientais do planeta, sem cobrar nada do resto do mundo.

    Desta forma, durante a missão do Mapa na Ásia e Oriente Médio, agências e fundos soberanos dos países visitados demonstraram interesse e já firmaram parcerias para a recuperação de pastagens no Brasil.

  • No Japão, ministro Carlos Fávaro apresenta propostas brasileiras a investidores de diversos setores

    No Japão, ministro Carlos Fávaro apresenta propostas brasileiras a investidores de diversos setores

    Com o objetivo de captar investimentos estrangeiros de fundos internacionais para a ampliação de projetos de sustentabilidade da agropecuária brasileira, a missão do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) se reuniu com representantes de empresas de diversos segmentos para apresentar as possibilidades da agropecuária brasileira que contribuem para reduzir a emissão de carbono no planeta e a segurança alimentar no mundo.

    Uma delas está relacionada à energia renovável. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu com o vice-presidente do Conselho de Administração da Toyota, Shigeru Hayakawa, e lembrou que foi no governo do presidente Lula que ocorreu o lançamento do carro flex no Brasil e, desde então, seus mandatos têm um política de estímulo ao uso do combustível.

    “Temos história e tecnologia. Temos um enorme potencial para a produção de etanol, seja a partir da cana ou do milho, com a agropecuária brasileira trabalhando em prol de uma energia mais limpa e renovável, sem queima de carvão. O Brasil vai fortalecer e avançar na rota do etanol como combustível veicular”, destacou o ministro.

    Da mesma forma, Hayakawa ressaltou a importância do etanol para a estratégia de carbono neutro da empresa que busca cooperar na redução das emissões de gás carbônico (CO2) e, para isso, conta com o apoio do Brasil.

    Assim, a parceria entre os países deve celebrar a cooperação para o desenvolvimento e uso das tecnologias de combustíveis sustentáveis em ambos.
    Diretor-presidente e CEO da Sumitomo – companhia presente em 66 países e regiões -, Masayuki Hyodo destacou a importância das relações com o Brasil para as ações estratégicas da empresa, que tem histórico de atuação com a Agroamazônia.

    No encontro com o ministro Carlos Fávaro, foi tratada a abertura de novos mercados entre Brasil e Japão e também apresentada a possibilidade de a companhia investir na recuperação de pastagens de baixa produtividade no Brasil, permitindo a melhoria do solo e ganho de produtividade na produção de alimentos, com sequestro de carbono.

    A rodada também incluiu a reunião entre o ministro e o presidente do Conselho de Administração da Mitsui & Co, Tatsuo Yasunaga, ocasião em que também foram discutidas as possibilidades de diversificação do comércio entre os países, com abertura de mercados, e a importância do investimento em ações de sustentabilidade no Brasil que visam a redução da emissão de carbono no planeta.

    Os encontros ocorreram em Tóquio, capital do Japão, nesta quinta-feira (27).

    Seminário Empresarial

    Ainda neste primeiro dia da missão do Mapa no Japão, o ministro Carlos Fávaro participou do seminário Oportunidades e Parcerias para a Indústria de Proteína Animal. O evento contou com a participação de cerca de 200 autoridades e empresários japoneses e brasileiros. Durante o encontro, foram apresentadas as tecnologias desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para o avanço sustentável do agro, bem como a qualidade do sistema de defesa sanitário brasileiro, que vem se tornando internacionalmente reconhecido.

    Fávaro ressaltou a importância da parceria entre Brasil e Japão na cooperação técnica e comercial, que permitam cada vez mais o uso de tecnologias e da ciência aplicada no campo para uma agropecuária mais precisa, produtiva e sustentável.

    Agenda

    Nesta sexta-feira (28), o ministro Carlos Fávaro participa de reunião com a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), considerada uma das principais parceiras da Embrapa no avanço da agricultura tropical que permitiu a expansão da produção de grãos para a região do Cerrado.

    Em seguida, Fávaro se reúne com os ministros Agricultura, Florestas e Pesca, Tetsuro Nomura; e da Saúde, Trabalho e Bem Estar, Katsunobu Katō.

    A comitiva do Mapa deixa o Japão à noite e segue para a Arábia Saudita.

    Informações à imprensa
    imprensa@agro.gov.br