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  • Família de Andris Mattei agradece à empresa por apoio na repatriação do corpo para a Venezuela

    Família de Andris Mattei agradece à empresa por apoio na repatriação do corpo para a Venezuela

    Será transladado para a Venezuela o corpo de Andris David Mattei Nadale que foi assassinado em Lucas do Rio Verde. O rapaz veio ao Brasil para trabalhar numa empresa de alimentos e acabou sendo vítima de facção. A família chegou a iniciar uma campanha para arrecadar recursos para fazer a repatriação do corpo do jovem.

    A confirmação do translado foi dada por familiares do rapaz. Betsy Marcaskelly Nadale, irmã de Andris Mattei, gravou um vídeo expressando publicamente sua gratidão à empresa BRF pelo auxílio na repatriação do corpo de seu irmão à Venezuela, seu país natal. Segundo Betsy, a ajuda da empresa foi crucial para que a família pudesse proporcionar um sepultamento adequado a Andris, seguindo as tradições culturais de seu país.

    “Queremos agradecer profundamente à BRF por ter nos ajudado nesse momento tão difícil. Toda a família está muito agradecida porque meus irmãos poderão dar a ele a ‘cristianidade cultural’ aqui no nosso país natal”, afirmou Betsy. Ela também destacou o papel das pessoas que ajudaram a divulgar o desaparecimento de Andris, mesmo que, infelizmente, o desfecho não tenha sido o esperado.

    O corpo de Andris Mattei foi identificado pela Polícia Civil de Lucas do Rio Verde em um cemitério clandestino atribuído a uma facção criminosa. O local foi encontrado em uma área de mata próxima ao bairro Tessele Junior, onde o jovem venezuelano residia. Andris trabalhava na BRF, que contribuiu com os custos do translado do corpo após a confirmação de sua identidade.

    A família espera pelo retorno do corpo à Venezuela, onde será realizado o sepultamento. “Queremos agradecer a Deus e, sobretudo, à empresa pela colaboração nesse momento de dor”, concluiu Betsy.

  • Mais um corpo é localizado em cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde

    Mais um corpo é localizado em cemitério clandestino em Lucas do Rio Verde

    As buscas no cemitério clandestino descoberto no bairro Tessele Junior, em Lucas do Rio Verde, levaram à localização de mais um corpo na tarde desta segunda-feira (13). A operação é conduzida pelo Corpo de Bombeiros, com o auxílio de um cão farejador enviado de Cuiabá, e integra os esforços das forças de segurança desde a última sábado (11), dia seguinte quando o local foi desvendado pela Polícia Civil.

    O major Bertolazo, comandante da 13ª Companhia Independente de Bombeiros Militar (CIBM), confirmou que o 12º corpo foi encontrado a cerca de 300 metros do acesso à área de mata, próximo das primeiras covas. “Nossa equipe prosseguiu com as buscas, mesmo após a desmobilização de parte da estrutura montada no sábado. A cachorra indicou forte interesse em uma área já escavada anteriormente, e, ao prosseguirmos, localizamos mais um cadáver”, relatou o major.

    A área é associada a uma facção criminosa que utilizava o espaço como “tribunal do crime”, onde sentenças eram executadas contra indivíduos que contrariavam as diretrizes do grupo.

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    Avanço das investigações

    Até agora, 12 corpos foram recuperados, sendo quatro identificados pela Politec por meio da técnica de papiloscopia, graças ao bom estado de conservação parcial dos cadáveres. A identificação e a análise forense seguem em andamento para dar respostas às famílias e entender a magnitude dos crimes.

    Esforços integrados

    Além dos bombeiros e do cão farejador, agentes da Guarda Civil Armada estão atuando no local para garantir a segurança e auxiliar na operação. A equipe de busca com o cão permanece em Lucas do Rio Verde até quinta-feira (16), com o objetivo de localizar mais possíveis vítimas.

    As autoridades destacam a importância das investigações para desarticular as atividades da facção criminosa e enfatizam o compromisso de trazer respostas à sociedade e às famílias afetadas. As escavações também têm como foco a coleta de evidências que possam identificar os autores e suas ligações com os desaparecimentos e homicídios que preocupam a região.

    A operação segue com o suporte das forças estaduais de segurança, reafirmando o empenho em combater a criminalidade organizada no estado.

  • Família faz ação para repatriar corpo de jovem venezuelano assassinado em Lucas do Rio Verde

    Família faz ação para repatriar corpo de jovem venezuelano assassinado em Lucas do Rio Verde

    Os familiares de Andris David Mattey Nadales iniciaram uma campanha para arrecadar recursos para a repatriação do corpo do jovem, que foi assassinado em Lucas do Rio Verde. A ação iniciou neste domingo (12) após a confirmação de sua morte. O corpo de Andris Mattey é um dos que estavam sepultados no cemitério clandestino descoberto pela Polícia Civil nas proximidades do bairro Tessele Junior.

    Desde a sexta-feira (10), familiares tentavam buscar informações sobre o paradeiro do rapaz que veio a Lucas do Rio Verde trabalhar numa indústria multinacional. Segundo Betsi Mar Castelin Nadales, irmã de Andris, havia esperança de encontrá-lo com vida, tendo em vista que a linha telefônica e o aplicativo de WhatsApp estavam ativos.

    Após a triste confirmação, a família decidiu iniciar a campanha, tendo em vista as dificuldades financeiras que a família se encontra para custear o translado do corpo para que ser sepultado no país de origem. “Por favor, preciso que colaborem com uma pequena contribuição para que eu possa repatriar meu irmão, pois não temos os recursos, agradeço que Deus abençoe vocês”.

    Betsi também compartilhou um vídeo gravado por sua mãe, pedindo ajuda para fazer a repatriação do corpo do filho. “Meu nome é Luisa Nadales, mãe de Andris Mattey. Peço ajuda para me ajudar a expatriar o corpo do meu filho. Deixei ele ir lá, para o campo, procurar ajuda para ajudar a mim, o pai dele. Tive muitos projetos, tive muitas esperanças, de projetos para nos ajudar. Ele era meu bebê amado, me machucou quando ele me deixou”, diz na gravação.

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  • Politec é mobilizada para perícias e identificações de vítimas localizadas em cemitério clandestino

    Politec é mobilizada para perícias e identificações de vítimas localizadas em cemitério clandestino

    A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) mobilizou servidores das unidades de Sorriso, Nova Mutum, e Lucas do Rio Verde, para as perícias de localização de cadáveres enterrados em um cemitério clandestino neste município nesta sexta-feira (10/01).

    Até o final da tarde desta sexta-feira (10) haviam sido identificadas nove covas e removidos sete corpos.

    As equipes acompanham as forças de segurança na abertura das covas e remoção dos corpos para a perícia de local de encontro de cadáveres. Os restos mortais encontrados serão enviados para as unidades de Medicina Legal do interior e da capital, para exames antropológicos e de necropsia, e para a identificação técnica das vítimas.

    O IML realizará uma triagem para avaliar o grau de decomposição e o método mais adequado para a obtenção das identidades das vítimas, sejam elas por papiloscopia, odontologia legal ou DNA.

    Identificação Técnica

    A Politec orienta aos familiares de pessoas desaparecidas em Lucas do Rio Verde e região para que compareçam em uma das unidades de Medicina Legal do Estado, para a coleta de material genético para o confronto genético com as amostras biológicas das vítimas encontradas no cemitério clandestino do município.

    Caso a pessoa desaparecida tenha realizado algum tratamento dentário, é aconselhável que a família obtenha com os dentistas o prontuário odontológico da vítima, especialmente exames de imagem (radiografias e tomografias, por exemplo) e os forneçam ao IML.

    Para a doação do material genético é necessário que o grau de parentesco dos familiares do desaparecido seja de grau ascendente (pai, mãe, filho, ou mais de um irmão).

    A coleta é simples e indolor, com uma espécie de cotonete, que é passado na parte interna das bochechas da pessoa. Os materiais biológicos coletados serão processados e inseridos no Banco Nacional de Perfis Genéticos no laboratório forense da capital.

    Caso seja identificado um possível parentesco com os dados de alguma pessoa falecida, os peritos informarão a unidade de Medicina Legal de Lucas do Rio Verde, que entrará em contato com os familiares para que sejam realizados os procedimentos legais de liberação da unidade.

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  • Lucas do Rio Verde: Além de cemitério clandestino, local funcionava como ‘tribunal do crime’

    Lucas do Rio Verde: Além de cemitério clandestino, local funcionava como ‘tribunal do crime’

    Até o momento, 14 corpos foram resgatados do cemitério clandestino de uma facção criminosa descoberto durante operação da Polícia Civil em Lucas do Rio Verde. O espaço, localizado numa área de mata nas imediações do bairro Tessele Junior, além de servir como esconderijo para os cadáveres, também funcionava como um ‘tribunal do crime’, onde facções criminosas executavam seus membros.

    A operação é o desfecho de investigações que se arrastaram durante todo o ano de 2024. Em entrevista à imprensa, o delegado Allan Vitor explicou que a localização do cemitério foi possível graças a diligências intensivas após diversos casos de desaparecimentos, homicídios e sequestros, cujos corpos nunca haviam sido localizados. “Nosso objetivo sempre foi dar uma resposta à sociedade e às famílias das vítimas. Hoje, conseguimos identificar e recuperar esses corpos, o que representa um grande avanço nas investigações”, disse Vitor.

    Tribunal do crime e a guerra de facções

    Os corpos encontrados estavam em diferentes estágios de decomposição, incluindo alguns que haviam sido enterrados recentemente. O delegado João Antonio, responsável pelas investigações de homicídios, confirmou que a descoberta do local revela mais do modus operandi das facções criminosas que atuam na região, intensificando a guerra entre facções no estado.

    “O local funcionava como um tribunal do crime, onde indivíduos eram executados após serem punidos por suas facções. Foram encontrados vestígios de objetos como bitucas de cigarro, facas, cordas, cabos de telefone celular, que indicam que o local era utilizado para torturas e, eventualmente, assassinatos”, explicou o delegado.

    Esses indivíduos, segundo a investigação, poderiam ser membros de facções rivais ou pessoas que cometeram algum tipo de infração dentro do mundo do crime, como vender drogas para facções concorrentes ou realizar gestos simbólicos que indicavam lealdade a grupos rivais. O método de execução desses crimes incluía, frequentemente, videochamadas para determinar os castigos e torturas a serem aplicadas.

    Colaboração entre forças de segurança

    A operação foi possível graças à integração entre as forças de segurança de Lucas do Rio Verde, que contou com o apoio de policiais da Cavalaria da Polícia Militar. Durante um confronto armado na noite anterior, um suspeito foi detido e, após uma série de entrevistas e investigações, os policiais conseguiram localizar o cemitério clandestino.

    “Essa é uma ação bem-sucedida, que demonstra a importância da colaboração entre as diferentes forças de segurança. A partir da prisão de um indivíduo, conseguimos informações que nos levaram até esse local. A operação foi conduzida com grande profissionalismo pela Polícia Civil e todas as forças envolvidas”, disse o Tenente Coronel Fernandes da Cavalaria.

    Além da Polícia Civil e Militar, o Corpo de Bombeiros também está envolvido na operação, auxiliando na remoção dos corpos do local de difícil acesso. “Estamos prestando apoio na retirada dos corpos, utilizando equipes especializadas para garantir que o trabalho de escavação seja feito de maneira segura e eficiente”, informou o Capitão Bertolazzo, comandante do Corpo de Bombeiros, adiantando que militares e um cão farejador estão vindo de Cuiabá para reforçar as buscas na região.

    A Guarda Municipal está auxiliando com o isolamento da área para que os profissionais envolvidos nas buscas e identificações de covas possam dar sequência ao trabalho. “As forças integradas têm atuado de forma a dar uma resposta positiva à população, cada instituição prestando o papel que é devido dentro de suas atribuições”, comentou o comandante J. Lima.

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    Investigação em andamento e possível ligação com outras regiões

    A Polícia Civil ainda investiga se os corpos encontrados pertencem a pessoas da região de Lucas do Rio Verde ou se há vítimas de outras localidades. “Embora seja cedo para afirmar, estamos em contato com delegacias de cidades vizinhas, como Diamantino e Tapurah, que já registraram desaparecimentos que podem estar relacionados a esse local”, explicou o delegado João Antonio.

    O trabalho da Polícia Civil continuará, com a coleta de material genético e DNA para tentar identificar as vítimas e estabelecer qualquer vínculo com desaparecimentos registrados nas investigações. O uso de tecnologia, como análise de vestimentas e possíveis aparelhos de telefone encontrados no local, também será essencial para a identificação dos envolvidos e das vítimas.

    A descoberta do cemitério clandestino é mais uma prova da crescente violência ligada às facções criminosas em Mato Grosso, que têm adotado novas táticas para escapar da fiscalização das autoridades. Com a continuidade das investigações, espera-se que mais informações sobre os responsáveis por esses crimes sejam reveladas.

    Operação Tolerância Zero e o combate ao crime organizado

    A operação, que faz parte da “Operação Tolerância Zero” estabelecida pelo Governo do Estado, tem como objetivo combater o avanço do crime organizado no estado e, em particular, a guerra entre facções que tem gerado constantes casos de violência. O governador Mauro Mendes reforçou a importância da cooperação entre as forças de segurança e destacou que, apesar das dificuldades enfrentadas, o trabalho de investigação está sendo intensificado para desmantelar as redes criminosas.

    A localização do cemitério clandestino representa não apenas uma vitória no combate ao crime, mas também um alívio para as famílias das vítimas que esperavam respostas sobre o destino de seus entes queridos. As investigações continuarão, e a polícia segue trabalhando para identificar os responsáveis por essas execuções brutais e desmantelar a atuação dessas facções no estado.

  • Vários corpos são encontrados em cemitério clandestino atribuído a facção criminosa em Lucas do Rio Verde

    Vários corpos são encontrados em cemitério clandestino atribuído a facção criminosa em Lucas do Rio Verde

    Vários corpos foram localizados no cemitério clandestino, atribuído a uma facção criminosa, descoberto nesta sexta-feira (10) em uma área de mata próxima ao bairro Tessele Júnior, em Lucas do Rio Verde. No local, foram encontrados ao menos 11 corpos, mas o número pode subir até o fim das escavações, de acordo com o delegado João Antônio, que deverá fornecer mais detalhes sobre o caso em breve.

    Conforme CenarioMT informou mais cedo, a operação que localizou o cemitério clandestino é um desdobramento de investigações iniciadas após a morte de um criminoso e a prisão de outro, na noite de quinta-feira (9). Com o apoio da Polícia Militar e da Guarda Civil Municipal, a Polícia Judiciária Civil intensificou as buscas e localizou o cemitério clandestino.

    A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi acionada para realizar os trabalhos periciais necessários à identificação das vítimas e coleta de vestígios que possam contribuir para esclarecimento dos crimes. O Corpo de Bombeiros Militar também foi mobilizado para apoio técnico às escavações.

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    Foto: João Ricardo

    O local está sendo minuciosamente inspecionado pelas forças de segurança, que buscam identificar todas as vítimas e obter provas que possam ligar o cemitério às atividades da facção criminosa. A operação continua em andamento, e novas informações devem ser divulgadas nas próximas horas.

    Investigações

    A descoberta é resultado de investigações intensificadas após a morte de um criminoso e a prisão de outro na noite anterior. De acordo com o delegado Allan Vitor, o trabalho de investigação para localizar vítimas de homicídios, sequestros e desaparecimentos havia sido intensificado desde 2024. “Recebemos novas informações e, ao retornar ao local, encontramos esses corpos. Agora, nosso esforço será identificar as vítimas, dar respostas às famílias e responsabilizar os autores dessa tragédia”, destacou o delegado.

    O delegado Allan Vitor ressaltou o comprometimento das forças de segurança na busca por justiça e destacou que a operação reflete a política de tolerância zero contra o crime organizado promovida pelo governo do Estado.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/lucas-do-rio-verde/policia-civil-localiza-cemiterio-clandestino-de-faccao-criminosa-em-lucas-do-rio-verde/