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  • Anatel: nove em cada dez brasileiros têm acesso à telefone celular

    Anatel: nove em cada dez brasileiros têm acesso à telefone celular

    Nove em cada dez brasileiros têm acesso à telefonia móvel, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), divulgados neste sábado (5), Dia das Telecomunicações.

    De acordo com o levantamento, a maior parte da população brasileira com acesso à telefonia móvel reside em capitais e regiões metropolitanas.

    Os dados indicam também que 4.363 municípios brasileiros contam com infraestrutura de fibra óptica — o que proporciona mais velocidade, estabilidade e eficiência energética em serviços de telecomunicações.

    A Anatel aponta também a chegada da tecnologia 5G a 1,3 mil municípios brasileiros, e aposta no avanço do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê a implantação do 5G nos mais 5,5 mil municípios do país.

    O Novo PAC também inclui a expansão da tecnologia 4G para 6,8 mil distritos, vilas e áreas rurais distantes dos grandes centros urbanos.

    Em nota, o secretário de Telecomunicações da Anatel, Hermano Tercius, destaca que a expansão dos serviços de comunicação no Brasil enfrenta desafios devido à extensão territorial do Brasil e às áreas de difícil acesso. “Esse é o nosso desafio. O principal deles é levar conectividade de forma satisfatória e, ao mesmo tempo, evoluir em outros indicadores da conectividade significativa, como o letramento digital”, declarou.

    Satisfação dos consumidores

    Em março, a Anatel divulgou os resultados da sua décima edição da Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida a respeito de serviços de telecomunicações: telefonia fixa, telefonia celular (pré-paga e pós-paga), internet fixa e TV por assinatura.

    Em 2024, mais de dois terços dos consumidores pesquisados de todos os serviços se consideravam satisfeitos ou muito satisfeitos com a prestação do serviço de telecomunicações, de acordo com a Escala CSAT (Customer Satisfaction Score). Enquanto isso, mais de 10% dos consumidores se declaram muito insatisfeitos ou insatisfeitos.

    No questionário da pesquisa, também são realizadas perguntas sobre os padrões de uso dos consumidores, tecnologia, do Wi-fi, telefone fixo.

    Sobre a tecnologia das redes celulares utilizada com maior frequência, apesar da rede 4G ser a mais utilizada, mais de 64% dos consumidores de celular pós-pago e 67% dos consumidores de celular pré-pago, houve crescimento na percepção de uso mais frequente da rede 5G.

    Quanto à tecnologia para prestação do serviço de internet fixa, 78% dos consumidores usam fibra ótica.

    Entre os entrevistados que contratam o serviço de telefonia fixa, 16% responderam que o telefone fixo é o principal meio para realizar chamadas de voz quando está em sua residência. Estes usuários são os que possuem maior idade no grupo, menor renda média e em sua maioria do sexo feminino.

    Por último, 67% dos entrevistados que contratam o serviço de televisão por assinatura declararam usar o serviço diariamente.

    A pesquisa foi realizada entre os meses de julho e novembro de 2024, com 64 mil consumidores dos serviços de telefonia fixa e celular, internet fixa e TV por assinatura que eram clientes das prestadoras Algar, BrSuper, Brisanet, Claro, GB Online, Ligga, Oi, Proxxima, Sky, Tely, Tim, Unifique, Valenet, Vero e Vivo.

    A pesquisa de opinião é realizada anualmente. Os resultados desta edição – e das anteriores – podem ser consultados e baixados na página da Pesquisa no portal da Anatel.

  • Celular no carnaval: saiba como proteger dados em caso de furto

    Celular no carnaval: saiba como proteger dados em caso de furto

    O combo multidão, suor e diversão no Carnaval não combina com a dor de cabeça de ter o celular roubado. Muitos criminosos se aproveitam da distração do folião e dos espaços apertados para agir. Por isso, para dificultar a vida do ladrão, vale evitar ficar com o telefone na mão, principalmente em lugares movimentados. A recomendação é guardá-lo em local seguro.

    Se ainda assim, o roubo ou a perda do celular ocorrer, para minimizar o risco de uso indevido do dispositivo, a ação para evitar que terceiros acessem a linha telefônica e os dados pessoais armazenados no telefone extraviado deve ser rápida.

    Para isso, existe o aplicativo do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) Celular Seguro, que pode ser baixado gratuitamente nas lojas de aplicativos para Android e para Apple.

    O serviço permite o cadastro de pessoas de confiança do usuário que poderão comunicar o roubo (quando há uso de violência ou ameaça), o furto (sem contato ou intimidação) ou a perda do celular e, ao mesmo tempo, bloquear remotamente o aparelho e as contas vinculadas ao nome do dono do aparelho.

    Lançando em dezembro de 2023, a ferramenta registrou até as 8 horas desta quarta-feira (26) 111.852 alertas de bloqueio. Destes, 51.476 foram por roubo; 36.343 por furto; 22.652 por perda.

    O Ministério da Justiça contabiliza que 2.499.301 pessoas instalaram o aplicativo e estas cadastraram 1.713.757 na função chamada de Pessoa de Confiança.

    Celular Seguro

    A plataforma Celular Seguro é uma espécie de botão de emergência, que garante que mesmo sem acesso imediato à internet ou a outro dispositivo móvel, seja feito o bloqueio do celular rapidamente pelo próprio usuário ou por alguém em que ele confie.

    O Ministério da Justiça aconselha que seja cadastrada no aplicativo móvel mais de uma pessoa de confiança. A funcionalidade também serve para registrar mais de um celular em nome do mesmo usuário. Por segurança, a linha do aparelho deve estar cadastrada no Cadastro de Pessoa Física (CPF) do usuário. Caso contrário, o alerta não será emitido.

    Com o registro da ocorrência, o Celular Seguro enviará um alerta para entidades parceiras, que realizarão o bloqueio do aparelho e das contas vinculadas. As entidades participantes são bancos e instituições financeiras, operadoras de telefonia, entidades de classe, empresas multinacionais de tecnologia e aplicativos de serviços.

    Como se proteger

    No próprio aplicativo Celular Seguro, o interessado deve clicar na opção ‘Cadastrar Contato’ e preencher o formulário com o nome, o Cadastro de Pessoa Física (CPF), o telefone e o e-mail da pessoa escolhida.

    A pasta aconselha que a escolha das pessoas de confiança deve ser feita com segurança, porque o amigo ou familiar cadastrado terá permissão para solicitar o bloqueio do aparelho em caso de furto, roubo ou perda.

    O responsável de confiança precisa estar cadastrado no Celular Seguro e ter login no portal único de serviços digitais do governo federal, o Gov.br.  O objetivo é impedir que terceiros façam bloqueios indevidos. O ideal é que o programa esteja no próprio celular da pessoa de confiança.

    A partir do registro do nome, a pessoa de confiança passará a visualizar o aparelho no perfil do aplicativo dela.

    Se houver um incidente com o celular, um dos habilitados poderá acessar o aplicativo no próprio celular ou no site do programa e emitir um alerta para bloquear o aparelho listado em nome de quem registrou aquela pessoa de confiança. Basta clicar no botão “Emitir Alerta”.

    E mesmo que a pessoa de confiança não tenha nenhum celular cadastrado no aplicativo para si mesma, ainda assim pode ajudar outras pessoas que a escolheram como contato seguro.

    Emitir alerta

    Primeiramente, o aparelho cadastrado para o qual se deseja fazer a ocorrência deve ser selecionado.

    A plataforma permite escolher se o alerta será emitido pelo próprio usuário para avisar sobre ocorrências inesperadas com seus dispositivos ou se será o contato de confiança cadastrado previamente, no caso do usuário estar impossibilitado de agir. Para isso, é preciso clicar em “Meus Telefones” ou “Telefones de Confiança”.

    O programa ainda oferece duas modalidades de bloqueio:

    • Modo total – desativa a linha telefônica, as contas vinculadas às instituições parceiras e o IMEI (sigla em inglês para o número de identificação do celular), o que inutiliza o aparelho.
    • Modo recuperação – há a possibilidade de bloquear a linha telefônica e as contas vinculadas às instituições parceiras mantendo o IMEI ativo. Essa opção permite o retorno do aparelho à rede de telefonia tão logo seja instalado um novo chip, o que permite a recuperação do smartphone pela polícia.

    Com a ocorrência devidamente registrada, o aplicativo fará a integração com as instituições participantes. As operadoras de telefonia, então, suspenderão o dispositivo e os serviços ligados às instituições bancárias e financeiras.

    Para mais informações ou dúvidas sobre a funcionalidade, o internauta poderá acessar o botão Guia Rápido no site Celular Seguro.

  • Proibição de celular na escola é bem-vinda, mas não é suficiente

    Proibição de celular na escola é bem-vinda, mas não é suficiente

    A vida escolar de cerca de 47 milhões de estudantes do ensino fundamental e do ensino médio mudou radicalmente no ano letivo que acabou de iniciar. Conforme a Lei nº 15.100/2025, eles estão proibidos de usar “aparelhos eletrônicos portáteis pessoais durante a aula, o recreio ou intervalos entre as aulas, para todas as etapas da educação básica”.

    Para Danilo Cabral, 16 anos, estudante do 2º ano do ensino médio do Colégio Galois em Brasília, a medida exige mudança de comportamento. Vai alterar, por exemplo, a comunicação com a mãe ou com o pai. “Às vezes, no meio da manhã, eu decido que vou almoçar na escola, e fica um pouco mais difícil avisar aos meus pais.”

    Apesar do empecilho, Danilo acha que “é só uma questão de adaptação mesmo” e que vai ser “muito benéfico”, porque “para prestar atenção nas aulas, a gente não pode mexer no celular”, admite cerca de dez dias depois da volta às aulas.

    Joana Chiaretto, da mesma turma que Danilo e também com 16 anos, percebe “mudanças muito positivas” no pátio da escola. “Antes, a gente via todo mundo no próprio celular. Sem conversar, nem nada, os grupinhos separados. Agora a gente vê um grupão de meninas jogando carta. A gente vê as pessoas conversando mais. Aqui na escola todo mundo está trazendo jogos”, conta com entusiasmo.

    Para ela, “as pessoas são muito viciadas no celular.” E, entre os mais jovens, “é muito difícil. Chega a dar aquela angústia, de querer pegar o celular, de ligar pra alguém ou mandar uma mensagem.”

    Sem fotos do quadro

    A visão crítica dos dois adolescentes sobre o uso de celular no colégio e os benefícios da proibição são compartilhados por seus professores. “Melhorou muito no quesito entrosamento dos alunos. Eles têm que conviver juntos de novo”, ressalta Victor Maciel, professor de biologia do ensino médio.

    O professor observa que, sem o celular, “os alunos não tiram mais fotos do quadro” e, mais atentos, perguntam mais, tiram dúvidas e aprendem mais. “Eles têm que estar mais focados agora. A aula fica mais interessante para eles. Porque sabem que não vão ter tanta facilidade depois para conseguir aquele conteúdo.”

    Patrícia Belezia, coordenadora do ensino médio no Galois, também apoia a decisão. Ela se recorda de que, em ano anterior, a escola flagrou alunos jogando no celular inclusive em plataforma de apostas, “muitos viciados no jogo do tigrinho e em pôquer eletrônico. Eles faziam apostas entre eles.” Como o exemplo é uma forma de educar, a coordenadora destaca que a restrição aos celulares na escola é para todos. Se estende aos funcionários e aos professores.

    Dulcineia Marques, sócia fundadora do colégio, acha que “ganhou um presentão” com a lei aprovada no Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República. Para ela, o aparelho celular pode ser um marcador de desigualdades sociais em função do modelo e do pacote de dados.

    Ao seu ver, essas distinções distorcem o espírito das escolas que exigem o uso de uniforme igual para todos, que tem um propósito. “É o jeito de educar esses meninos. É assim para igualar as crianças e adolescentes. Para não trazer para dentro da escola o poder aquisitivo que os diferenciam pelos tênis e marcas de roupa.”

    Projeto pedagógico

    A escola de Dulcineia Marques, no Plano Piloto, atende a 1.198 meninos e meninas das quatro séries finais do ensino fundamental e dos três anos do ensino médio. A 32 quilômetros dali, em Ceilândia, no Centro Educacional n° 11, o diretor Francisco Gadelha atende a 1.512 estudantes dessas séries e também homens e mulheres de 18 a 60 anos do ensino de jovens e adultos (EJA). O diretor também faz elogios à proibição dos celulares.

    “No começo, eu era contrário à lei, por entender que o celular é uma ferramenta tecnológica. Mas agora estou observando em poucos dias como está sendo benéfico inclusive no comportamento. A gente está tendo menos brigas, menos situações de bullying.”

    Gadelha está aproveitando a entrada em vigor da Lei nº 15.100/2025 para provocar a reflexão dos alunos e dos professores. Na preparação do ano letivo, a escola adotou o livro “A geração ansiosa: como a infância hiperconectada está causando uma epidemia de transtornos mentais”, do psicólogo social Jonathan Haidt, como referência para a criação de um projeto pedagógico em andamento.

    Segundo ele, os três primeiros dias de aula no período diurno foram “cansativos” porque teve de guardar na escola 15 celulares que os alunos trouxeram de casa. Os aparelhos foram devolvidos aos responsáveis pelos estudantes. Apesar da escola retirar o telefone dos alunos, apenas um pai reclamou. “Em regra, os pais estão gostando muito”, avalia o diretor.

    Além da direção da escola durante o dia, Francisco Gadelha ainda leciona para adultos no período noturno. De acordo com ele, a proibição do celular “é mais difícil no EJA, porque os adultos estão mais viciados do que as crianças.” Com eles, a escola propõe um termo colaborativo para manter os aparelhos longe das salas de aula.”

    Uso consciente

    Para Luiz Fernando Dimarzio, analista pedagógico da Ctrl+Play, uma escola de tecnologia para crianças e adolescentes em cidades do Estado de São Paulo, a lei que proíbe celulares é “polêmica”, pois “a questão do permitir ou proibir é acabar indo muito nos extremos.”

    Dimarzio opina que é preciso buscar “como que a gente pode utilizar isso de forma saudável, e ensinar o uso consciente da coisa. Eu fico pensando, será que, de repente, definir momentos específicos para uso? Para uma pesquisa, tem inúmeros aplicativos educacionais, né? Será que, de repente, definir momentos específicos para o uso não seria mais interessante?”,

    Em suas indagações, o analista pedagógico lembra que a lei faculta o uso de aparelhos eletrônicos em sala de aula “para fins estritamente pedagógicos ou didáticos, conforme orientação dos profissionais de educação”.

    Victor Freitas Vicente, coordenador de educação do Instituto Felipe Neto, avalia que havia um clamor no país pela adoção da lei contra os celulares nas escolas “e que a proibição pode ser um passo importante no contexto de ambientes digitais cada vez mais tóxicos.”

    Ele, no entanto, pondera que “a escola não é um jardim murado. Ela é um polo conectado com os desafios da sociedade” e, nesse sentido, “precisa preparar as novas gerações para os desafios que as tecnologias digitais estão colocando, não só em relação ao comportamento, mas em relação a uma nova ordem econômica, a inteligência artificial.”

    O coordenador também defende os resultados da proibição do celular sejam avaliados em pesquisas sobre aprendizagem, e que seja implantada a Política Nacional de Atenção Psicossocial nas comunidades escolares, que ainda não têm regulamentação definindo as regras práticas para adoção nos diferentes sistemas de educação brasileiros. Além disso, ele é a favor de que o Congresso Nacional retome a elaboração da lei sobre funcionamento das redes sociais.

    Redes sociais

    Thessa Guimarães, presidenta do Conselho Regional de Psicologia do Distrito Federal (CRP-DF) considera “fundamental tirar da gaveta projetos de lei que contribuam para a regulação das redes sociais, compreendendo que hoje a nossa vida atravessa as redes sociais”. Ela ressalta que, por causa das redes sociais, “um dispositivo eletrônico é uma porta aberta a toda a produção humana que existe, inclusive a produção de discursos de ódio, a produção de difusão de métodos de auto-lesão e de suicídio.”

    Raquel Guzzo, pesquisadora e professora titular de Psicologia na PUC de Campinas, considera que as redes sociais, acessadas principalmente por meio de celulares, “têm um impacto significativo na autoestima e na percepção de si mesmos entre adolescentes, que podem se sentir pressionados a corresponder a padrões irreais de comportamento e estética.”

    Ela lembra que as redes sociais “são projetadas para maximizar o tempo que os usuários passam nelas, utilizando algoritmos que promovem o engajamento contínuo.” No entanto, “outros recursos do celular, como jogos e aplicativos, também podem contribuir para a dependência, especialmente quando usados excessivamente.”

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    Linguagem comprometida

    A psicopedagoga Gabriela de Martin, especialista em saúde mental pela UFRJ, avalia que a linguagem utilizada pelos mais jovens e os recursos para a escrita nos celulares também são comprometedores da linguagem e podem gerar barreiras quando forem buscar trabalho.

    Gabriela de Martin tem experiência com a colocação profissional de jovens aprendizes (14 a 18 anos) no mercado de trabalho, mas enfrenta, no entanto, “imensa dificuldade, porque os meninos nessa faixa etária estão analfabetos.”

    “Temos uma linguagem usada nos aplicativos de mensagem que não têm palavras por inteiro, cheia de erros de pontuação. Muitas vezes é o próprio teclado que vai criando o texto. Eu já vi muita gente que chega com 16, 17 anos sem capacidade de formular uma resposta”, lamenta Gabriela.

    Totalmente favorável à proibição dos celulares nas escolas, a presidenta do CRP-DF, Thessa Guimarães, alerta para os riscos de crise de abstinência pela ausência do celular, com efeitos físicos e psíquicos, que pode acontecer “na ausência de qualquer droga, lícita ou ilícita, na ausência de um companheiro amado a partir de uma separação, ou na ausência de um dispositivo que se tornou a centralidade da vida daquela criança e daquele adolescente.”

    Em caso de síndrome, Thessa Guimarães recomenda apoio familiar e busca de profissional qualificado para atendimento psicológico e “naturalmente, a substituição progressiva da centralidade daquele dispositivo por mais comunhão familiar e participação em atividades paradidáticas, extracurriculares.”

    “É preciso povoar a vida dessa criança e desse adolescente de novos interesses e de novas aberturas, para que ela possa se recuperar do vício e explorar outras potencialidades.”

  • Lula sanciona lei que restringe uso de celular em escolas

    Lula sanciona lei que restringe uso de celular em escolas

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta segunda-feira (13) o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo telefones celulares, nas salas de aula de escolas públicas e privadas do ensino básico em todo o país. Um decreto do presidente, que sairá em até 30 dias, vai regulamentar a nova legislação, para que passe valer para o início do ano letivo, em fevereiro. O projeto de lei foi aprovado no fim do ano passado pelo Congresso Nacional.

    “Essa sanção aqui significa o reconhecimento do trabalho de todas as pessoas sérias que cuidam da educação, de todas as pessoas que querem cuidar das crianças e adolescentes desse país”, afirmou o presidente, que fez questão de elogiar o trabalho dos parlamentares que aprovaram a medida.

    Brasília (DF), 13/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação Camilo Santana, durante a cerimônia de Sanção do Projeto de Lei n° 4.932/2024, que dispõe sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
    Brasília (DF), 13/01/2025 – Lula e Camilo Santana durante a cerimônia de sanção do projeto de lei que restringe o uso de celular nas escolas – Ricardo Stuckert/PR

    “Imagina uma professora dando aula e, quando ela olha para os alunos, está cada um olhando para o celular, um tá na China, outro tá na Suécia, outro tá no Japão, outro está em outro estado conversando com gente que não tem nada a ver com a aula que ela está recebendo. A gente precisa voltar a permitir que o humanismo não seja trocado por algoritmo”, enfatizou Lula ao comentar sobre a nova lei.

    Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já adotam legislações que restringem uso de celular em escolas. Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o projeto alcançou um amplo consenso no Legislativo, unindo governistas e oposicionistas.

    “Não dá para um aluno estar na sala de aula, no Tiktok, na rede social, quando o professor está dando aula. Toda vez que um aluno recebe uma notificação, é como se ele saísse da sala de aula. Toda vez que ele recebe uma notificação quando ele está numa roda de conversa, é como se a gente perdesse a atenção dele”, afirmou o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha, que é deputado federal licenciado e autor do projeto na Câmara. Ele classificou o projeto como uma das principais vitórias do século na educação brasileira.

    O que diz a lei

    De acordo com o ministro da Educação, Camilo Santana, a lei restringe o uso em sala de aula e nos intervalos, para fins pessoais, mas há exceções, como o uso para finalidade pedagógica, sob supervisão dos professores, ou em casos de pessoas que necessitem de apoio do aparelho para acessibilidade tecnológica ou por alguma necessidade de saúde.

    “Nós não somos contra acesso a tecnologias, até porque não há mais retorno no mundo de hoje. Mas nós queremos que essa tecnologia, essa ferramenta, seja utilizada de forma adequada e, principalmente, nas faixas [etárias] importantes da vida das crianças e adolescentes”, afirmou o ministro, que alertou sobre o uso cada vez mais precoce e prolongado do celular por crianças.

    “Estamos fazendo uma ação na escola, mas é importante conscientizar os pais de limitar e controlar o uso desses aparelhos fora de sala de aula, fora da escola”, acrescentou Camilo Santana.

    O ministro pediu engajamento das famílias e das comunidades escolares para fazer valer a nova lei.

    Brasília (DF), 13/01/2025 - Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Educação Camilo Santana, durante a cerimônia de Sanção do Projeto de Lei n° 4.932/2024, que dispõe sobre a utilização, por estudantes, de aparelhos eletrônicos portáteis pessoais nos estabelecimentos públicos e privados de ensino da educação básica, no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert/PR
    Brasília (DF), 13/01/2025 – Camilo Santana pede o engajamento dos pais – Ricardo Stuckert/PR

    A secretária nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva, que coordena a Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), afirmou que o colegiado vai publicar orientação para as redes públicas e privadas. “O Conselho Nacional de Educação vai fazer uma resolução que oriente as redes, as escolas, de como fazer isso sem parecer uma opressão”, disse. O MEC também deve publicar guias com orientações para as escolas de todo o país.

  • Especialistas apontam desafios para restrição de celular nas escolas

    Especialistas apontam desafios para restrição de celular nas escolas

    Colocar em prática as restrições ao uso dos celulares nas escolas de todo o país será um desafio, segundo professores e estudantes. Embora a proibição seja bem vista por grande parte da sociedade e da comunidade escolar, a lei sancionada nesta segunda-feira (13) encontrará desafios como a falta de infraestrutura nas instituições de ensino, para por exemplo, guardar os celulares em segurança; de formação dos professores, para que não abandonem o uso pedagógico das novas tecnologias; e de ensino, para que as aulas sejam atrativas para os alunos.

    Após tramitar pelo Congresso Nacional, a lei que proíbe o uso dos celulares nas escolas públicas e privadas, tanto nas salas de aula quanto no recreio e nos intervalos, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os aparelhos seguem sendo permitidos para o uso pedagógico, ou seja, quando autorizado pelos professores como instrumento para a aula.

    A principal justificativa para a nova lei é proteger as crianças e adolescentes dos impactos negativos das telas para a saúde mental, física e psíquica deles. A medida não é exclusiva do Brasil, países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já têm legislações que restringem uso de celular em escolas.

    Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Heleno Araújo, os professores, no geral, apoiam a proibição dos celulares nas salas de aula, mas apontam alguns desafios para colocar a medida em prática: “Onde vai ficar esse equipamento? Em que momento da aula você precisa do celular para que o conteúdo chegue com facilidade para entendimento por parte do estudante? Em que momento ele vai ser utilizado? Em que momento ele volta a ser guardado? E aí você vem para a escola pública e pergunta, a escola pública está equipada para isso? Tem segurança em guardar o equipamento do aluno sem estragar, sem perder o equipamento? Tem condições de fazer um planejamento onde sabe que momento o equipamento pode ser utilizado para aprimorar o conhecimento e que momento ele não deve ser utilizado?”, questiona Araújo.

    Segundo Araújo, deveria haver uma discussão maior nas redes de ensino. “Tudo isso precisaria de um aprofundamento. Uma lei que vem de cima para baixo, sem um fortalecimento da gestão democrática da escola, sem um fortalecimento da participação dos segmentos da comunidade escolar discutindo o tema, vai ficar inviável, porque você vai criar mais problemas, não vai conseguir cumprir a lei como ela determina”, diz.

    Falta de interesse

    Para os estudantes, não basta apenas proibir o celular, é preciso que a escola e as aulas sejam mais atrativas. “Não é proibir o celular na sala de aula que vai garantir que os estudantes tenham mais atenção nas aulas ou que se interessem mais pela escola. O que vai trazer essa solução que a gente tanto busca, que é trazer de novo o interesse da nossa turma para dentro da sala de aula, é trazer um ambiente mais tecnológico para a escola, dentro da sala de aula, é melhorar a dinâmica e a didática das nossas aulas, é garantir uma formação mais lúdica dos nossos estudantes”, defende o presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Hugo Silva.

    “Com toda certeza, eu vou preferir, enquanto estudante, olhar dez TikToks do que assistir uma aula que eu acho chata ou que eu acho que não me agrega em nada. Então, acho que a gente precisa fazer essa discussão. Se a aula é interessante, mais interessante que o TikTok, se a disciplina que eu estou aprendendo ali eu considero mais importante do que assistir esses dez TikToks, é claro que eu vou abandonar o celular e vou prestar atenção na sala de aula”, diz o estudante.

    Segundo Silva, restringir o uso de celular pode também contribuir para o aumento de desigualdade, sobretudo entre escolas públicas e particulares, em locais de maior vulnerabilidade e menos acesso à tecnologia. “A gente acredita, inclusive, que em muitos territórios e em muitos lugares, a única tecnologia que os estudantes secundários têm acesso é através do celular. Se a gente retira esse aparelho das salas de aula, a gente pode, inclusive, fazer com que esses estudantes não tenham acesso a nenhum tipo de tecnologia”.

    Entenda a nova lei

    As discussões sobre a proibição legal do uso dos celulares se estendem por mais de uma década. O projeto de lei que agora foi sancionado foi originalmente proposto na Câmara dos Deputados pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB/RS), em 2015. O texto foi, por sua vez, inspirado em outro projeto proposto pelo deputado Pompeo de Mattos (PDT/RS), que chegou a ser aprovado pela Comissão de Educação e Cultura e a receber parecer favorável do relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Em 2010, como fim da legislatura, não tendo sido aprovado pela Casa, acabou sendo arquivado.

    O texto original proibia o uso de aparelhos eletrônicos portáteis nas salas de aula dos estabelecimentos de educação tanto básica quanto superior, permitindo apenas o uso pedagógico autorizado pelos professores.

    O texto aprovado pelo Senado Federal, que agora virou lei, restringe a proibição para a educação básica, ou seja, da educação infantil ao ensino médio. O texto também apresenta exceções, permitindo o uso dos aparelhos por estudantes nas escolas para garantir a acessibilidade, a inclusão, para atender condições de saúde e garantir direitos fundamentais.

    O texto estipula ainda que as redes de ensino e as escolas devem elaborar estratégias para lidar com o sofrimento psíquico e saúde mental das crianças e adolescentes, bem como com o acesso a conteúdos impróprios. As escolas deverão estabelecer ambientes de escuta para estudantes que apresentem sofrimento em decorrência de nomofobia, que é o medo de estar longe do celular.

    Já em prática

    A restrição, que agora se torna nacional, já é realidade em alguns locais e escolas. O estado de São Paulo aprovou medida semelhante no final do ano passado, para valer a partir deste ano.

    Na cidade do Rio de Janeiro, a proibição vale desde agosto de 2024, por conta de decreto da prefeitura. O celular fica guardado e só pode ser usado para atividades pedagógicas, com a autorização dos professores.

    Segundo o presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), Elson Simões de Paiva, a medida favorece a socialização:

    “A gente sabe que hoje tem escolas que proíbem o uso até na hora do recreio, para poder possibilitar que a criança e o jovem voltem a fazer o que ele não está fazendo mais, que é a socialização. A socialização dele está sendo feita através de celular, não está sendo mais de pessoa com pessoa. Então, é importante essa questão também do uso do celular ser mais controlado dentro das escolas”.

    Assim como Araújo, ele também teme que agora com a proibição nacional, haja uma sobrecarga dos professores. “Quem vai controlar isso? Porque os professores, ou eles dão aula, ou eles vigiam se o aluno está usando o celular ou não”, diz e acrescenta: “[O professor] solicita que naquele dia o celular venha a ser utilizado na sala de aula. Mas e depois? Como é que vai ser esse controle para o aluno devolver esse celular ou deixar de usar o celular em uma outra aula que não vai utilizar esse material, esse instrumento?”

    Nas escolas particulares do município, de acordo com o diretor do Sindicato dos Estabelecimentos de Educação Básica do Município do Rio de Janeiro (Sinepe Rio), Lucas Machado, as restrições já eram feitas antes mesmo do decreto municipal. “No Rio de Janeiro, essa novidade é inexistente, porque o processo das escolas particulares é muito tranquilo, e isso já vinha adotando, já vinha acontecendo há mais de um ano. Muitas das escolas particulares, desde o ano passado, pelo menos, já proibiam, de acordo com os seus regimentos escolares, o uso de celular na sala de aula, para fins não pedagógicos”.

    Machado ressalta, no entanto, que uma lei nacional pode enrijecer as diversas realidades encontradas nas escolas. “Quando você generaliza, você está dificultando os regimentos das escolas”, diz. “De acordo com os regimentos existentes, você tinha, por exemplo, a prática de crianças com algum tipo de deficiência, algum tipo de dificuldade, você poderia, no seu regimento, ajustar isso para que pudesse atender essas necessidades dessas crianças. Era muito fácil de trabalhar com isso. Agora, partindo de uma lei federal, talvez haja algum tipo de restrição em que a gente tem que tomar cuidado para poder atender a necessidade da lei”.

    Falhamos em incorporar as tecnologias

    Segundo o professor da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília Gilberto Lacerda Santos, as restrições tanto no Brasil quanto em outros países são, na verdade, uma falha dos sistemas educacionais e da sociedade em entender e conseguir incorporar na educação de fato os potenciais da tecnologia.

    “É um auto reconhecimento de uma falência das instituições escolares, da sociedade como um todo, em entender as tecnologias e o seu potencial na educação, e, sobretudo, de integrá-las na formação de professores. Porque todo o problema reside no fato de que nossos professores não sabem lidar com a tecnologia na sala de aula e com tudo que a tecnologia oferece”, diz.

    De acordo com Santos, as tecnologias dão ao cidadão comum “um poder que ele nunca teve. Um poder de se informar mais e autonomamente. Um poder de se comunicar livremente. E, sobretudo, um poder de se expressar. Acontece que, para que nós consigamos nos informar de uma maneira condizente com princípios éticos, para que nós possamos nos comunicar adequadamente, e, sobretudo, para que nós possamos nos expressar adequadamente, nós precisamos de uma excelente educação de base. A educação de base nos falta. Então nós não sabemos usar as tecnologias, nós acabamos nos tornando escravos dela. Os jovens estão completamente perdidos, clicando, curtindo, curtindo, compartilhando notícias sem veracidade, porque falta educação de base. E esse é um problema-chave que a gente não conseguiu resolver ainda enquanto sociedade”.

    Para Santos, a solução é investir cada vez mais na formação dos professores. “O professor é um elemento chave para o sucesso da escola. Então nós precisamos fazer o que não foi feito, o que nós não temos conseguido fazer, que é instrumentá-lo adequadamente, formá-lo adequadamente, remunerá-lo adequadamente, para que ele é o ator intermediário para o uso inteligente, interessante da tecnologia”, defende.

  • 5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente

    5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente

    5 signos do zodíaco que nunca respondem imediatamente às mensagens: entenda o motivo por trás desse comportamento e como lidar com ele.

    Você já ficou esperando a resposta de alguém e sentiu que era quase um milagre quando finalmente chegou? Para algumas pessoas, o atraso pode parecer indelicado ou até mesmo um insulto pessoal, mas as razões para essa demora podem estar diretamente ligadas às estrelas.

    Certos signos do zodíaco possuem características únicas que os tornam mais propensos a demorar para responder mensagens. Descubra quais são esses signos, o que os leva a agir assim e como lidar com essa situação de maneira prática e sem estresse.

    Como lidar com quem demora para responder?

    Cada signo do zodíaco tem suas próprias motivações para a lentidão nas respostas. Antes de tudo, é importante lembrar que as estrelas influenciam, mas a escolha de como nos comunicamos é sempre nossa. Aqui estão algumas dicas para lidar com essa questão:

    • Não leve para o lado pessoal: Em muitos casos, o atraso não tem nada a ver com você, mas sim com as características do signo em questão.
    • Converse sobre isso: Se o silêncio prolongado incomodar, explique calmamente como você se sente. Às vezes, a pessoa nem percebe que está sendo inconveniente.
    • Não espere: Envie sua mensagem e siga com seus compromissos. A resposta virá no tempo certo.

    Peixes: distração ou mundo dos sonhos?

    Recado Valioso, Mulher lendo no Celular
    5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente

    Os piscianos vivem em um universo próprio, repleto de sonhos e fantasias. Muitas vezes, a realidade não cabe em sua agenda. Eles veem sua mensagem, mas podem se perder em pensamentos, livros ou músicas antes de respondê-la.

    Além disso, o tempo flui de maneira diferente na percepção de Peixes. Eles podem até deixar a mensagem não lida para “responder depois” e acabar esquecendo.

    Como reagir: Seja paciente e relembre educadamente depois de um tempo. Mostre que você não está bravo; isso faz toda a diferença.

    Gêmeos: ocupados demais para parar

    Recado Valioso, Mulher recebendo mensagem no Celular
    5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente

    Gêmeos é o rei da multitarefa. Eles estão sempre em movimento, lidando com dezenas de pessoas e atividades ao mesmo tempo. Não é incomum que sua mensagem se perca em meio às diversas conversas deles.

    Para Gêmeos, responder mensagens não é uma prioridade, especialmente quando estão envolvidos em algo mais interessante.

    Como reagir: Seja breve e direto. Mensagens curtas e objetivas podem captar a atenção de Gêmeos mais rapidamente.

    Libra: perfeccionistas na comunicação

    A mensagem dos anjos para cada signo do zodíaco
    5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente

    Libras valorizam a diplomacia e querem que suas respostas sejam perfeitas. Eles podem passar tanto tempo pensando na melhor forma de responder que acabam deixando a conversa esfriar.

    Além disso, os librianos têm medo de dizer algo errado ou de ferir os sentimentos alheios, o que os torna ainda mais lentos ao responder.

    Como reagir: Se precisar de uma resposta urgente, seja direto e peça prioridade.

    Aquário: priorizando o próprio tempo

    Namorado mensagem
    5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente

    Aquarianos nem sempre veem necessidade de responder rapidamente, especialmente se considerarem que a conversa não exige atenção imediata. Eles valorizam seu espaço e independência, e mensagens podem parecer ruído desnecessário.

    Para Aquário, responder só faz sentido quando estão dispostos ou realmente interessados no assunto.

    Como reagir: Não pressione. Tente capturar o interesse deles com perguntas ou ideias inovadoras.

    Sagitário: distração com novas aventuras

    Bela jovem loira pensativa vestindo moletom rosa isolado sobre fundo rosa com cópia espaço segurando e usando telefone celular olhando para a câmera e tendo perguntas - Fotos do Canva
    5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente – Fotos do Canva

    Sagitarianos estão sempre em busca de aventuras e raramente gostam de parar para responder mensagens. Eles veem sua mensagem, respondem mentalmente e, antes de perceberem, já estão distraídos com algo novo e empolgante.

    Para eles, a correspondência pode ser algo enfadonho e desnecessário, mas quando respondem, geralmente o fazem com entusiasmo.

    Como reagir: Não espere respostas instantâneas. Se for urgente, uma ligação pode ser mais eficaz.

    Escorpião: estratégia acima de tudo

    Mensagens de Ano Novo para enviar pelo WhatsApp aos amigos
    5 signos do zodíaco que nunca respondem às mensagens imediatamente | Canva

    Escorpianos não são rápidos para responder, especialmente em situações emocionalmente significativas. Eles pensam muito antes de responder para evitar revelar informações demais ou parecerem vulneráveis.

    Esse signo gosta de ter o controle da situação e acredita que a demora pode fortalecer sua posição.

    Como reagir: Dê tempo a eles e seja direto quando precisar de uma resposta.

    Entender as características de cada signo ajuda a evitar mal-entendidos e facilita a comunicação. Cada pessoa tem seu ritmo, e respeitar isso pode ser o segredo para uma interação mais harmoniosa.

  • Campanha nacional recupera mais de 2,6 mil celulares roubados

    Campanha nacional recupera mais de 2,6 mil celulares roubados

    Uma campanha de notificação eletrônica motivou mais de 2,6 mil pessoas que estavam em posse de telefones celulares furtados ou roubados a entregarem os aparelhos espontaneamente à Polícia Civil, em 11 das 27 unidades federativas. Os 2.606 aparelhos recuperados entre novembro e a primeira quinzena de dezembro deste ano serão agora devolvidos aos seus donos originais.

    As intimações para a devolução voluntária de aparelhos adquiridos irregularmente foram enviadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por WhatsApp, no âmbito da Operação Mobile, coordenada pelo Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil (Concpc).

    “Essa operação tem o intuito de incentivar as pessoas que tiveram os celulares roubados a procurarem uma delegacia para registrar a ocorrência”, disse a presidente do conselho e delegada-geral da Polícia Civil da Bahia, Heloísa Brito, em nota.

    Segundo ela, o objetivo da iniciativa é desestimular o comércio ilegal de telefones celulares no país.

    “Cada celular tem um número de identificação único e global, chamado Imei [do inglês, Identidade Internacional de Equipamento Móvel]. Com esse número nós conseguimos recuperar o celular. É preciso que as pessoas entendam que não se deve comprar um celular sem nota fiscal, pois essas compras incentivam os roubos”, disse Heloísa.

    Também em nota, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, explicou que a Operação Mobile foi uma oportunidade para testar o Protocolo Nacional de Recuperação de Celulares, inspirado em uma iniciativa do governo do Piauí que, segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública e especialistas, contribuiu para reduzir expressivamente o roubo e furto de aparelhos no estado.

    “A operação foi uma oportunidade para podermos validar as ações do protocolo nacional e evoluirmos no sentido de expandir a estratégia investigativa para o âmbito nacional”, comentou o secretário.

    Ainda de acordo com o ministério, a Operação Mobile foi uma primeira oportunidade para os 11 estados que integram o grupo de trabalho criado no início de agosto, com a missão de elaborar o protocolo e aplicar pela primeira vez, o protótipo do programa baseado na experiência piauiense.

    Integram o grupo o Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

    Celular Seguro

    Nesta quinta-feira (19), o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) lançou uma nova versão do aplicativo Celular Seguro. A principal novidade é a opção de envio de alerta apenas para bloqueio da linha telefônica e das contas vinculadas às instituições parceiras, mantendo o IMEI (número de identificação internacional de equipamento móvel) do celular ativo.

    Essa opção permitirá o retorno do aparelho roubado, furtado ou extraviado à rede de telefonia, tão logo seja instalado um novo chip.

  • Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

    Senado aprova projeto para restringir uso de celular em escolas

    O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite desta quarta-feira (18), o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

    O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

    Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

    De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

    “Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

    Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

    Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

  • Caminhoneiro relata furto de celular por travestis em Lucas do Rio Verde

    Caminhoneiro relata furto de celular por travestis em Lucas do Rio Verde

    Um caminhoneiro de 60 anos registrou um boletim de ocorrência após afirmar ter seu celular furtado na última sexta-feira (1º) em Lucas do Rio Verde. O incidente ocorreu na Avenida da Produção, próximo à passarela de travessia da BR-163.

    De acordo com o relato da vítima à Polícia Militar, ele foi abordado por um grupo de travestis que o acusaram de abrigar um homem escondido em seu caminhão. O caminhoneiro negou a alegação, assegurando que estava sozinho.

    Apesar de suas negativas, a situação se agravou e, durante o desentendimento, uma das integrantes do grupo teria tomado o celular de sua mão e fugido em direção desconhecida.

    A Polícia Militar registrou a ocorrência e o caso foi encaminhado à Polícia Civil, que investigará o furto para identificar os responsáveis e tomar as medidas necessárias.

  • Quais celulares vão receber o Android 15? Descubra se o seu está na lista!

    Quais celulares vão receber o Android 15? Descubra se o seu está na lista!

    Ansioso para experimentar as novidades do Android 15? Com recursos mais inteligentes, interface renovada e maior segurança, a nova versão do sistema operacional do Google promete revolucionar a forma como usamos nossos smartphones. Mas afinal, quais modelos terão o privilégio de receber essa atualização? Neste guia completo, vamos te mostrar quais celulares Samsung, Motorola, Google, Xiaomi e Asus estão na lista para o update do Android.

    Por que atualizar para o Android 15?

    Quais celulares vão receber o Android 15? Descubra se o seu está na lista!

    Antes de conferir a lista completa, vamos entender por que vale a pena atualizar para o Android 15. A nova versão traz:

    • Novas funcionalidades: Descubra recursos inovadores que vão tornar seu dia a dia mais prático e divertido.
    • Melhorias de desempenho: Experimente um celular mais rápido e fluido, com aplicativos abrindo instantaneamente.
    • Maior segurança: Proteja seus dados com as mais recentes medidas de segurança do Google.

    Quais modelos vão receber o update?

    Quais celulares vão receber o Android 15? Descubra se o seu está na lista!

    Samsung:

    • Série Galaxy S: Dos mais recentes S24 Ultra aos clássicos S21, a Samsung promete atualizar uma ampla gama de seus flagships.
    • Série Galaxy Z: Os dobráveis da Samsung também estão na lista, incluindo os modelos Z Fold e Z Flip.
    • Série Galaxy A: Diversos modelos da linha A, como o A54 e A34, receberão a atualização.

    Motorola:

    • Motorola Edge: A série Edge da Motorola, conhecida por seu design elegante e desempenho, estará entre os primeiros a receber o Android 15.
    • Moto G: Modelos populares da linha G, como o Moto G53 e G73, também estão confirmados.
    • Razr: Os dobráveis da Motorola, como o Razr 40 Ultra, não ficarão de fora.

    Google Pixel:

    • Pixel 8 e 7: É claro que os próprios celulares do Google serão os primeiros a receber o Android 15 em sua versão mais pura.

    Xiaomi:

    • Xiaomi 13 e 12: A Xiaomi promete atualizar seus flagships mais recentes, além de diversos modelos da linha Redmi e Poco.

    Asus:

    • ROG Phone e Zenfone: A Asus garante duas atualizações de sistema para seus smartphones, incluindo os poderosos ROG Phone e os versáteis Zenfone.

    Outros fabricantes:

    • OnePlus, Oppo, Vivo: Embora ainda não tenham divulgado listas oficiais, é esperado que esses fabricantes também atualizem seus principais modelos para o Android 15.

    Se você está ansioso para experimentar as novidades do Android 15, é hora de verificar se o seu celular está na lista. Lembre-se de que as datas de lançamento das atualizações podem variar de acordo com o fabricante e o modelo do dispositivo.