Tag: CDL

  • Comércio de Cuiabá “sente” instabilidade da economia

    Comércio de Cuiabá “sente” instabilidade da economia

    Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) relativos a março comprovam que o comércio é o setor que primeiro absorve os efeitos da macroeconomia. Comerciantes do Brasil, Mato Grosso e Cuiabá mostram que a cautela tem sido a palavra chave nestes primeiros meses de 2025.

    No primeiro trimestre do ano (de janeiro a março), o saldo entre admissões e demissões no comércio cuiabano ficou negativo em -83 postos. A marca correspondeu a uma queda de -121% em relação ao mesmo período de 2024.

    Já em Mato Grosso, o comércio totalizou 1.741 postos de saldo no emprego formal – um desempenho -52% inferior ao realizado de janeiro a março de 2024. No Brasil, o único setor cujo saldo ficou negativo no primeiro trimestre do ano foi o comércio (-13.650 postos).

    “Como principal atividade ligada ao consumo, o comércio, principalmente o varejo, é o primeiro setor a sofrer com as variações da economia. O ano de 2025 tem sido marcado por muita insegurança no mercado internacional, devido ao ‘Tarifaço’ dos Estados Unidos. Além disso, a alta taxa de juros no Brasil e a conjuntura política trazem ainda mais dúvida para o empresariado”, analisou o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam.

    Em março, Cuiabá somou no total 428 empregos formais de saldo entre demissões e admissões (-70,58% de variação em relação a fevereiro). Na análise estadual, a queda mensal foi bem maior: -455,92%, relativa ao saldo de -3.544 postos. A região Centro-Oeste registrou -75,17% de oscilação no mês e, o Brasil, -70,83%.

  • Lucas do Rio Verde recebe Workshop Sebrae de Negócios gratuito nesta quarta-feira (30)

    Lucas do Rio Verde recebe Workshop Sebrae de Negócios gratuito nesta quarta-feira (30)

    Empreendedores, futuros empresários e todos aqueles que desejam aprender mais sobre o mundo dos negócios têm encontro marcado em Lucas do Rio Verde nesta quarta-feira (30). O Sebrae promove o Workshop Sebrae de Negócios, com início às 19h, na sede da CDL, localizada na Avenida Pará, 434 S, bairro Alvorada. A participação é gratuita.

    O evento promete uma noite de muito conteúdo prático, dicas valiosas e uma oportunidade de networking com pessoas que também buscam crescimento no mercado. O foco será dividido em dois temas estratégicos: mercado internacional e mercado digital, com ênfase na plataforma Amazon, uma das maiores vitrines de vendas do mundo.

    Para inspirar e orientar os participantes, o workshop contará com a palestra de Pedro Trevisan, empreendedor, consultor e palestrante internacional, além de fundador e CEO da GlobalD.Ai. Com uma carreira consolidada no apoio à expansão de negócios em mercados globais e digitais, Trevisan trará insights sobre como aproveitar as oportunidades que o cenário internacional oferece e como o comércio eletrônico pode impulsionar o sucesso empresarial.

    O Workshop Sebrae de Negócios é uma chance de transformar ideias em ações e dar um novo passo rumo à consolidação de negócios mais fortes, competitivos e preparados para o futuro. O evento é voltado tanto para quem já tem um empreendimento quanto para quem deseja tirar uma ideia do papel, reforçando o compromisso do Sebrae em fomentar o empreendedorismo e a inovação no município.

  • Número de endividados aumenta 2,57% em março

    Número de endividados aumenta 2,57% em março

    Em março, o número de inadimplentes em Mato Grosso aumentou 2,57% em relação a fevereiro, informa o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Agora, são 1,224 milhão de pessoas com cadastro negativo – o que corresponde a 46,95% da população mato-grossense.

    Atento à inadimplência no estado, o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), Júnior Macagnam, explica porque os dados intensificam o sinal de alerta. “Manter o acesso ao crédito é uma questão de cidadania, por isso esses números mostram que as famílias mato-grossenses estão se superendividando”, argumentou.

    Em relação a março de 2024, a inadimplência aumentou 1,4% no estado, seguindo a tendência de alta tanto no Centro-Oeste (+7,33%) quanto no Brasil (+3,89%). Mas na análise mensal, o aumento de 2,57% de fevereiro para março em Mato Grosso ficou acima da média regional (+1,73%) e nacional (+1,54%).

    As dívidas junto ao comércio diminuíram -2,33% no mês de março e totalizam um decréscimo de -7,98% na análise que compara março de 2025 com março de 2024. O setor bancário respondeu por 50,96% do endividamento no mês, seguido por comércio (23,87%) e água e luz (12,08%).

    No total, os mato-grossenses têm 2,759 milhões de contas não pagas atualmente. Em média, cada consumidor com cadastro negativo no SPC Brasil no estado tem cerca de R$ 5,2 mil de dívida. Na soma de todos os inadimplentes, o valor devido é de R$ 6,375 bilhões.

    “É importante lembrar que os consumidores podem e devem buscar as empresas para tentar renegociar”, observou Macagnam.

    Os dados do SPC Brasil mostram que 53,68% dos inadimplentes cadastrados em Mato Grosso são do gênero masculino. A idade média é de 43,5 anos, predominando a faixa etária que vai de 30 a 49 anos (48,89%).

    Renegociação

    Além de aproveitar ações de renegociação do comércio, o consumidor com cadastro negativo pode buscar a própria CDL Cuiabá, uma das acionistas do SPC Brasil, para renegociar a dívida. Além disso, pelo aplicativo “SPC Consumidor”, é possível verificar a situação financeira e buscar alternativas de renegociação. No portal meubolsofeliz.com.br, há conteúdo informativo sobre educação financeira e recursos para ajudar quem está com dificuldades no orçamento.

  • CDL lança campanha “Amor em Dobro” para fomentar comércio luverdense

    CDL lança campanha “Amor em Dobro” para fomentar comércio luverdense

    A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Lucas do Rio Verde deu início a mais uma edição da campanha “Amor em Dobro”, uma iniciativa que busca impulsionar o comércio local nos meses de maio e junho, abrangendo datas comemorativas como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. O lançamento foi realizado na tarde desta quarta-feira (02) na sede da entidade. Com isso, os estabelecimentos participantes poderão receber os cupons promocionais a tempo, permitindo que, a partir de 1º de maio, os consumidores já possam concorrer aos prêmios.

    De acordo com o presidente da CDL, Petronílio de Souza, foram disponibilizados inicialmente 150 mil cupons para os comerciantes. “Apesar de darmos preferência aos associados, a campanha é aberta também a empresas não associadas que queiram participar, incentivando-as a conhecer os benefícios de fazer parte da CDL”, explica.

    Incentivo ao consumo local

    A campanha “Amor em Dobro” surge como uma estratégia para fortalecer o comércio em um período tradicionalmente desafiador para as vendas. “Tirando a semana do Dia das Mães, observamos uma queda no movimento comercial. Como as grandes campanhas normalmente acontecem no fim do ano, percebemos a necessidade de criar essa ação para incentivar os consumidores a comprarem no comércio local”, afirma Petronílio.

    O presidente da CDL também destaca a concorrência com as compras online. “O crescimento do e-commerce tem levado muitos consumidores a optarem por compras na internet, prejudicando o varejo local. Por isso, oferecemos essa campanha com diversos prêmios, incluindo mais de 20 vales-compras, para premiar quem valoriza o comércio de nossa cidade”, reforça.

    Benefícios de comprar no comércio local

    Petronílio enfatiza que, ao escolher comprar no comércio local, o consumidor contribui diretamente para o desenvolvimento econômico do município. “Ao comprar na cidade, garantimos empregos, arrecadação de impostos para investimentos em áreas essenciais como saúde e educação, e fortalecemos nossa economia. Muitas vezes, economizar alguns reais comprando pela internet pode resultar na perda de postos de trabalho em nossa própria comunidade”, alerta.

    Sorteios e premiação

    A edição deste ano bate recorde em prêmios, graças ao apoio de patrocinadores e parceiros. “Teremos prêmios como motos, geladeiras e vales-compras, que poderão ser utilizados no próprio comércio local. Se um consumidor ganhar um vale-compra de um estabelecimento onde não realizou sua compra, ainda assim poderá utilizá-lo no comércio participante”, detalha Petronílio.

    Os sorteios serão realizados em dois momentos: o primeiro no dia 30 de maio e o segundo no dia 30 de junho. “Os cupons do primeiro sorteio serão acumulados para a segunda etapa, aumentando as chances dos participantes”, explica.

    Sorteios em novos locais

    Uma novidade desta edição é a realização dos sorteios em espaços comerciais parceiros, fora da sede da CDL. “Os sorteios acontecerão no Mercado Cerrado, em maio, e no Delmoro, em junho. Durante os eventos, além dos prêmios oficiais, os comerciantes locais e a própria CDL sortearão brindes extras para os consumidores presentes”, adianta o presidente da entidade.

    O objetivo é transformar os dias de sorteio em momentos festivos para a população e para o comércio, reforçando o vínculo entre lojistas e consumidores. “A campanha já se tornou tradicional e temos certeza de que será mais um sucesso”, conclui Petronílio de Souza.

  • Oito em cada dez consumidores voltam a ser negativados em menos de um ano, aponta CNDL e SPC Brasil

    Oito em cada dez consumidores voltam a ser negativados em menos de um ano, aponta CNDL e SPC Brasil

    O Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revelou que oito em cada dez consumidores retornam aos cadastros de inadimplentes menos de um ano após terem quitado uma dívida. Em fevereiro de 2025, 85,88% das negativações registradas foram de consumidores reincidentes, ou seja, que já haviam sido incluídos no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

    Do total de reincidentes, 65,44% ainda possuíam pendências anteriores não quitadas até fevereiro, enquanto 20,44% haviam saído da lista de inadimplência no último ano, mas voltaram a dever. Apenas 14,12% das negativações registradas foram de consumidores que não tiveram restrições de crédito nos últimos 12 meses.

    Tempo médio de reincidência é de 2,4 meses

    O estudo apontou que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida e a reincidência é de 73 dias, ou seja, aproximadamente 2,4 meses. Essa dinâmica evidencia a dificuldade dos consumidores em manter o equilíbrio financeiro, agravada por fatores como inflação e taxas de juros elevadas.

    Apesar do alto índice de reincidência, o número de consumidores que voltaram a dever registrou queda de -7,51% nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2025, quando comparado ao mesmo período anterior.

    O presidente da CNDL, José César da Costa, alerta para os desafios econômicos que dificultam a recuperação de crédito no país. “A tendência para os próximos meses é de um cenário ainda mais desafiador, exigindo que os consumidores adotem estratégias como renegociação preventiva e um controle financeiro mais rigoroso”, afirmou.

    Brasileiros têm mais dificuldades para sair da inadimplência

    O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil revelou que o número de consumidores que quitaram suas dívidas caiu -8,17% nos 12 meses encerrados em fevereiro. A maior redução foi entre aqueles que levaram de 91 dias a um ano para regularizar seus débitos, com queda de -15,49%.

    Os dados também mostram que a faixa etária com maior número de consumidores reincidentes é de 30 a 39 anos (26,50%), enquanto a de maior recuperação de crédito é a de 50 a 64 anos (24,27%). A inadimplência também se distribui de forma equilibrada entre os sexos, sendo 53,09% de mulheres e 46,91% de homens.

    O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, destacou que programas do governo para ampliar o acesso ao crédito podem ajudar, mas alerta para o risco do endividamento excessivo. “O uso responsável desses recursos é essencial para evitar um ciclo de novas dívidas e dificuldades financeiras”, pontuou.

    Em fevereiro de 2025, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 2.034,23 na soma de todas as dívidas, sendo que 63,17% quitaram débitos de até R$ 500.

  • Inadimplência atinge 68,76 milhões de consumidores em fevereiro, aponta CNDL/SPC Brasil

    Inadimplência atinge 68,76 milhões de consumidores em fevereiro, aponta CNDL/SPC Brasil

    O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,50%) estavam negativados em fevereiro de 2025, o que representa 68,76 milhões de consumidores. Em comparação com fevereiro de 2024, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 3,22% em fevereiro de 2025. Na passagem janeiro para fevereiro, o número de devedores caiu ‐0,04%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em fevereiro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

    “A inadimplência no Brasil tem apresentado um crescimento constante, com poucas oscilações, enquanto a recuperação de crédito segue em declínio. A situação é preocupante e tende a se agravar, já que as taxas de juros, que já estão elevadas, têm previsão de alta. Além disso, a inflação nos alimentos tem pressionado o orçamento das famílias, reduzindo sua capacidade de honrar compromissos financeiros. O cenário se torna ainda mais preocupante diante da falta de avanços significativos na educação financeira do brasileiro”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (41,13%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em fevereiro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,81%). De acordo com a estimativa, são 17,03 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (50,13%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,08% mulheres e 48, 92% homens.

    Em fevereiro de 2025, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.650,21 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,15 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que três em cada dez consumidores (30,32%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 43,93% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em fevereiro de 2025, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 5,29% em relação ao mesmo período de 2024. O dado observado em fevereiro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de janeiro para fevereiro, o número de dívidas apresentou alta de 0,54%.

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 8,62%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐6,51%), Água e Luz (‐5,70%) e Comunicação (‐3,64%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “Algumas estratégias podem ser fundamentais para reduzir a inadimplência e ajudar os consumidores a recuperarem sua saúde financeira. Investir em educação financeira, revisar cuidadosamente as despesas para identificar cortes possíveis e poupar um valor antes de renegociar a dívida são medidas que aumentam as chances de sair da inadimplência de forma sustentável, reduzindo o risco de reincidência. A inadimplência gera um efeito dominó que prejudica tanto a economia quanto a população. Programas de renegociação de dívidas promovidos pelo governo federal também podem ajudar a melhorar esta situação”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 66,50% do total. Na sequência, aparece Comércio (10,00%), o setor de Água e Luz com 9,77% e Outros com 8,07% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (10,41%), seguida pelo Norte (5,92%), Nordeste (4,28%), Sudeste (4,13%) e Sul (2,06%).

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 45,23% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,05% da população adulta.

    Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Inadimplência tem pequena queda e atinge 68,49 milhões de consumidores em dezembro

    Inadimplência tem pequena queda e atinge 68,49 milhões de consumidores em dezembro

    O Indicador de Inadimplência realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que quatro em cada dez brasileiros adultos (41,51%) estavam negativados em dezembro de 2024, o que representa 68,49 milhões de consumidores. Em comparação com dezembro de 2023, o percentual de inadimplentes do Brasil teve crescimento de 1,92% em dezembro de 2024. Na passagem de novembro para dezembro, o número de devedores caiu ‐0,27%.

    A partir dos dados disponíveis em sua base, que abrangem informações de capitais e interior de todos os 26 Estados da federação, além do Distrito Federal, a CNDL e o SPC Brasil registram que a variação anual observada em dezembro deste ano ficou acima da observada no mês anterior.

    Número de pessoas inadimplentes

    “A inadimplência se mantém em patamares altos, o que reflete a dificuldade dos consumidores em manter todas as contas com o pagamento em dia. Chama a atenção o endividamento com os setores de bancos, que concentram 64,62% das dívidas. Esta dinâmica sugere que o planejamento financeiro de 2025 deve priorizar a renegociação de dívidas, especialmente aquelas com altas taxas de juros, além da construção de um fundo de emergência”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Número de pessoas inadimplentes por tempo de atraso

    O crescimento do indicador anual se concentrou no aumento de inclusões de devedores com tempo de inadimplência de 3 a 4 anos (36,32%).

    O número de devedores com participação mais expressiva em dezembro está na faixa etária de 30 a 39 anos (23,64%). De acordo com a estimativa, são 16,90 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,76%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados. A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 51,16% mulheres e 48,84% homens.

    Valor médio das dívidas

    Em dezembro de 2024, cada consumidor negativado devia, em média, R$ 4.432,05 na soma de todas as dívidas. Além disso, cada inadimplente devia, em média, para 2,10 empresas credoras, considerando todas essas dívidas.

    Os dados ainda mostram que quase três em cada dez consumidores (31,09%) tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 44,86% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.

    Em dezembro de 2024, o número de dívidas em atraso no Brasil teve crescimento de 2,87% em relação ao mesmo período de 2023. O dado observado em dezembro deste ano ficou acima da variação anual observada no mês anterior. Na passagem de novembro para dezembro, o número de dívidas apresentou recuo de ‐0,71%.

    Número de dívidas em atraso

    Abrindo a evolução do número de dívidas por setor credor, destacou‐se a evolução das dívidas com o setor de Bancos com crescimento de 5,08%. Em outra direção, as dívidas com o setor credor de Comércio (‐6,19%), Água e Luz (‐5,61%) e Comunicação (‐3,32%) apresentaram queda no total de dívidas em atraso.

    “Diante do um cenário de altas taxas de juros, e com mais dois aumentos previstos, a dificuldade do consumidor em colocar as contas em dia deve aumentar, já que os encargos tendem a dificultar a regularização financeira. O momento é de cautela e de priorizar o pagamento das contas antes de fazer novas dívidas”, destaca o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Júnior.

    Número de dívidas em atraso por setor credor

    Em termos de participação, o setor credor que concentra a maior parte das dívidas é o de Bancos, com 64,62% do total. Na sequência, aparece Água e Luz (10,87%), o setor de Comércio com 10,32% e Outros com 8,24% do total de dívidas.

    Na abertura por região em relação ao número de dívidas, a maior alta veio da região Centro‐Oeste (7,55%), seguida pelo Sudeste (2,16%), Nordeste (1,93%) e Norte (1,57%). Por outro lado, o Sul (‐0,85%) mostrou queda no número de dívidas na comparação anual.

    Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está na região Centro‐Oeste, onde 44,82% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, na região Sul, a proporção de negativados equivale a 37,00% da população adulta.

    Para todos os indicadores, considera-se que uma dívida é a relação de um credor com um devedor, mesmo que esse credor tenha incluído vários registros desse devedor junto ao SPC Brasil. Ou seja, mesmo que um devedor tenha quatro registros de um mesmo credor, assume-se que esse consumidor tem apenas uma dívida.

  • Lucas do Rio Verde celebra os destaques do comércio local em noite de gala

    Lucas do Rio Verde celebra os destaques do comércio local em noite de gala

    Foi realizado na noite deste sábado (09), em Lucas do Rio Verde, o Mérito Empresarial 2024, organizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O evento, que tem como objetivo premiar as melhores empresas e comércios da cidade com base em uma pesquisa de opinião pública, reuniu empresários, autoridades e representantes do setor produtivo local no Centro de Eventos Roberto Munaretto.

    A cerimônia, considerada um dos momentos mais esperados do ano para o comércio local, contou com uma decoração deslumbrante nos pavilhões do centro de eventos, que foram cuidadosamente preparados para a ocasião. O ambiente sofisticado e festivo proporcionou uma noite especial para todos os presentes.

    Antes da entrega dos prêmios às empresas, um dos momentos mais emocionantes da noite foi a homenagem especial do Mérito Empresarial concedida a Vera Carpenedo, uma figura icônica em Lucas do Rio Verde. A jornalista chegou ao município no início da década de 1980 e, através do Jornal Folha Verde, documentou e preservou a história da cidade, sendo reconhecida por sua dedicação ao jornalismo e à comunidade local. Vera recebeu o reconhecimento no palco sob aplausos, emocionando a plateia com seu legado de contribuição à cidade.

    Após a homenagem à jornalista, a cerimônia prosseguiu com a entrega dos troféus às empresas vencedoras. Um a um, os representantes foram chamados ao palco para receber o prêmio de destaque em suas respectivas categorias. As empresas premiadas foram escolhidas com base em uma pesquisa de opinião pública, realizada pelo Unilasalle, que avaliou a excelência no atendimento, inovação e impacto positivo no desenvolvimento econômico da região.

    O evento não se restringiu apenas à entrega de troféus. Para coroar a noite, os convidados foram agraciados com um jantar especial, cuidadosamente preparado para a ocasião, acompanhado de um show animado pela banda Novo Thempo. A apresentação musical trouxe um toque de descontração e alegria, encerrando a noite em um clima de celebração e confraternização.

    O Mérito Empresarial 2024 é visto como um marco anual para o reconhecimento dos esforços dos empreendedores locais, que trabalham para fortalecer a economia de Lucas do Rio Verde. Além disso, o evento promove um ambiente de networking e integração entre os diferentes segmentos do comércio e da indústria local, fomentando parcerias e novas oportunidades de negócios.

    Representantes do poder público também estiveram presentes, ressaltando a importância do segmento empresarial para o desenvolvimento contínuo do município. A noite contou com discursos que destacaram o espírito empreendedor da cidade e a dedicação das empresas premiadas em proporcionar serviços de qualidade à comunidade.

  • Busca por crédito cai em setembro. É o segundo mês consecutivo de queda, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    Busca por crédito cai em setembro. É o segundo mês consecutivo de queda, aponta indicador da CNDL/SPC Brasil

    A busca por crédito no país teve uma queda de -3,66% em setembro de 2024 em comparação com setembro de 2023. Na passagem de agosto para setembro, o número de consultas caiu ‐5,88%. É o que mostra o Indicador de Demanda por Crédito da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

    “A queda na busca por crédito reflete o atual cenário do país, marcado por altos níveis de endividamento das famílias e pelos juros ainda em patamares elevados. Com a taxa Selic em torno de 10,75%, o crédito fica caro, desestimulando as compras parceladas, financiamentos e a busca por novos empréstimos. A alta da inflação também impacta o poder de compra, levando as famílias a evitarem novas dívidas no orçamento”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    Analisando o perfil do consumidor que buscou crédito no Brasil em setembro, nota‐se que o público predominante é o masculino, com participação de 53,67%. Na abertura por faixa etária, o público com participação mais expressiva foi de 40 a 49 anos, que representou 25,04% do total.

    O indicador aponta que, do público consultado, 0,93% contrataram algum serviço de crédito. Os dados mostram que desse público, 76,53% contrataram Empréstimo e 21,71% Financiamento, totalizando 98,24%. Lembramos que um mesmo CPF pode contratar mais de um produto.

    Observando a abertura por grupos financeiros que realizaram consultas em setembro, o grupo com participação mais expressiva no Brasil foi Intermediação monetária depósitos à vista (32,36%), seguido por Seguros de vida e não vida (29,18%), que totalizam 61,55% das consultas.

    No momento da consulta, 30,62% dos consumidores possuíam alguma restrição ativa.

    “A taxa de inadimplência alta impõe uma limitação na capacidade de endividamento, forçando as instituições financeiras a serem mais criteriosas na concessão de crédito. Além disso, as projeções de um cenário econômico mais apertado, com possível manutenção de juros altos a médio prazo, reforçam a tendência de cautela tanto dos consumidores quanto das instituições financeiras”, alerta o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Abrindo os resultados por região, o Sudeste apresentou a maior participação no número de consultas em setembro, com 47,20%, seguido pelo Nordeste (20,20%), Sul (18,64%), Centro‐Oeste (7,98%) e Norte (5,98%).

  • Oito em cada dez consumidores que atrasaram contas em setembro são reincidentes, aponta CNDL/SPC Brasil

    Oito em cada dez consumidores que atrasaram contas em setembro são reincidentes, aponta CNDL/SPC Brasil

    De acordo com o Indicador de Reincidência da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), oito em cada dez consumidores retornam para os cadastros de negativação menos de um ano após o pagamento de uma conta negociada. O Indicador aponta que, em setembro de 2024, do total de negativações, 85,75% foram de devedores reincidentes, isto é, que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes nos últimos 12 meses.

    Considerando o universo de devedores reincidentes, 60,88% foram de consumidores que ainda não tinham pagado dívidas antigas até setembro; e 24,87% tinham saído do cadastro de devedores nos últimos 12 meses, mas retornaram. O restante, 14,25%, não esteve com restrições no CPF ao longo dos últimos 12 meses e, por isso, não foram considerados reincidentes.

    “A diminuição no número de reincidentes nos últimos 12 meses sugere um cenário positivo nas condições de pagamento e, também mostra o empenho dos consumidores em se livrar da inadimplência. Apesar disso, o país ainda tem um número muito alto de endividados, uma realidade desafiadora tano para o setor econômico do país, quanto para a recuperação financeira de muitos brasileiros”, destaca o presidente da CNDL, José César da Costa.

    O indicador ainda revela que o tempo médio entre o vencimento de uma dívida para outra é de 74,1 dias, ou seja: depois de 2,5 meses (em média) de ficar inadimplente, o consumidor volta a atrasar o pagamento de uma segunda conta.

    Os dados do indicador mostram que, nos últimos 12 meses encerrados em setembro de 2024, houve uma queda de ‐17,54% no número de devedores reincidentes, aqueles que já tinham aparecido no cadastro de inadimplentes no período analisado. A comparação é com os 12 meses anteriores.

    “A análise por faixa etária revela que a maior concentração de inadimplentes reincidentes está entre 30 e 39 anos, enquanto a faixa etária de 50 a 64 anos lidera a recuperação de crédito. Isto evidencia as diferenças nos perfis de endividamento e de recuperação, com um equilíbrio entre os gêneros. A situação geral ainda aponta para a necessidade de políticas públicas de apoio aos inadimplentes e de educação financeira da população”, avalia o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.

    Número de pessoas reincidentes

    A abertura por faixa etária dos devedores reincidentes mostra que o número de reincidentes com participação mais expressiva no Brasil em setembro foi da faixa de 30 a 39 anos (25,76%). A participação dos devedores reincidentes por sexo segue bem distribuída, sendo 53,51% mulheres e 46,49% homens.

    O Indicador de Recuperação de Crédito de Pessoas Físicas do SPC Brasil mostra a evolução do número de consumidores que deixaram os cadastros de inadimplentes por terem realizado o pagamento das suas dívidas em atraso. São utilizadas as informações de saídas de CPFs das bases às quais o SPC Brasil tem acesso. Em conjunto com os dados de reincidência, esses dados permitem melhor monitoramento da inadimplência no país, que atinge cerca de 40,91% da população adulta.

    Os dados do indicador de recuperação de crédito mostram que, nos 12 meses encerrados em setembro de 2024, houve queda de ‐4,63% no número de consumidores que conseguiram sair das listas de negativados. A comparação é com os 12 meses anteriores.

    Número de pessoas que recuperaram o crédito

    A queda do indicador acumulado em 12 meses se concentrou na diminuição da recuperação de consumidores que levaram de 3 a 4 anos (‐15,34%) para efetuarem o pagamento de todas suas dívidas.

    Observando a abertura por faixa etária dos consumidores que quitaram suas dívidas, o número de consumidores recuperados com participação mais expressiva no Brasil em setembro foi da faixa de 50 a 64 anos (23,71%).

    A participação dos consumidores recuperados por sexo segue bem distribuída, sendo 52,09% mulheres e 47,91% homens.

    Em setembro de 2024, cada consumidor recuperado pagou, em média, R$ 2.349,52 na soma de todas as dívidas que tinha. Os dados ainda mostram que 59,23% pagaram até R$ 500 nas dívidas que possuíam.