Tag: Caso Isabele

  • Servidores da Politec recebem moções de aplausos pelas perícias do caso Isabele

    Servidores da Politec recebem moções de aplausos pelas perícias do caso Isabele

    Nesta segunda-feira (08.02), dezenove servidores da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que atuaram nas perícias criminais do “caso Isabele”, receberam moções de aplausos nº 651/2020, de autoria do Deputado Estadual, João Batista.

    O crime aconteceu no dia 12 de julho de 2020, no condomínio Alphaville I, em Cuiabá quando a adolescente Isabele Guimarães Ramos foi morta com um tiro de pistola disparado por uma amiga da mesma idade, na casa da amiga.

    Os trabalhos realizados pela Politec resultaram em doze laudos periciais – de local de crime, balística, áudio e video, computação forense, biologia forense, toxicologia, necropsia, reprodução simulada, que consistem nas provas materiais que compõem o inquérito policial, embasando toda a persecução penal, até a sentença judicial.

    Para o deputado estadual João Batista, os trabalhos revelam a independência e capacidade técnica dos profissionais da Politec, e merece ser reconhecida pela sociedade. “O mais importante de tudo isso é poder mostrar para a sociedade o alto nível técnico que têm os nossos profissionais da Politec, e nesse caso em específico, como teve grande visibilidade na mídia é poder mostrar para a sociedade o nível de autonomia que estes profissionais tem, que não se deixar viciar, seja por pressão política, psicológica ou física, são profissionais de excelência o que faz com que a sociedade acredite cada vez mais no trabalho que eles desenvolvem aqui dentro”, destacou.

    O diretor-geral da Politec, Rubens Sadao Okada agradeceu em nome da instituição pela homenagem recebida.

    “Essa honraria dada pelo deputado é muito importante em relação ao reconhecimento a esses profissionais que atuam de forma incansável em todas as perícias do Estado. Este caso é apenas um dentre as 57 mil perícias realizadas em 2020. Eles trabalham nos bastidores, com a autonomia necessária, com tranquilidade, para que seja esclarecido o que realmente em qualquer fato, esse é papel do perito – materializar o fato de qualquer local de crime, para auxiliar a Justiça”, frisou.

    Um dos servidores homenageados, que atuou na necropsia da vítima, o médico legista Eduardo Andraus Filho, reforçou a importância da Medicina Legal para a elucidação do crime. “Toda a Medicina Legal fica muito honrada em ter seu serviço reconhecido. Nosso serviço sempre prestado em situações que não inspiram alegria nas pessoas, mas é necessário para que, através da ciência a Justiça seja feita. E nós procuramos, todos os dias, incansavelmente, trabalhar para entregar um serviço de qualidade, oferecer a prova para que a verdade seja desvelada e as autoridades possam ter certeza em suas decisões”, afirmou.

    Perícias

    Conforme os laudos da Politec, a vítima estava no banheiro da casa de propriedade do empresário Marcelo Cestari, pai da autora do ato. Em depoimento à Polícia, a garota alegou que o disparo contra a amiga foi acidental e ocorreu quando tentou guardar o case da arma, deixado na residência pelo seu namorado.

    Porém, os laudos colocaram em xeque esta versão, apontando que o disparo não teria acontecido de maneira acidental. Conforme os peritos, o autor do crime estava de frente para a vítima, atirou frontalmente e a curta distânca (20 a 30 cm da vítima). O tiro atingiu o nariz da menor e transfixou para a sua cabeça, ainda segundo o laudo. De acordo com a descrição dos laudos, o impacto do disparo fez com que o corpo caísse de joelhos para frente e depois para trás no banheiro, com sua cabeça no box.

    A reconstituição do crime, realizada pela Polícia Civil de Mato Grosso e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), contou com a participação de seis servidores da Politec.

    O inquérito, presidido pelos delegados Wagner Bassi, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) e Fernando Kunze, da Delegacia dos Direitos da Criança e do Adolescente de Cuiabá – Deddica, foi finalizado no dia 02 de setembro, levando à conclusão de que Isabele foi morta com um tiro disparado intencionalmente por sua amiga. Para os delegados a perícia técnica foi fundamental para esclarecer o que aconteceu na noite do crime.

  • Caso Isabele: Fantástico mostra que atiradora estava de frente à Isabele

    Caso Isabele: Fantástico mostra que atiradora estava de frente à Isabele

    Caso Isabele – O programa Fantástico, da Rede Globo, repercutiu neste domingo (16) os resultados de perícias referentes à morte da adolescente de 14 anos, Isabele Guimarães Ramos, ocorrida em julho, no  condomínio Alphaville, em Cuiabá, por um suposto tiro acidental. 

    Segundo a reportagem, o resultado põe em xeque a versão da amiga, que disse que o disparo que matou Isabele teria sido acidental. 

    O laudo da perícia feita na arma também revelou que o disparo não foi acidental.

    A reportagem ainda repercutiu as mensagens enviadas pelos namorado da adolescente que atirou em Isabele com irmão mais velho dele. Em um trecho das conversas, o irmão mais velho aconselhou o jovem a fazer prints das mensagens mais importantes para evitar que fosse responsabilizado.

    Sobre trechos da conversa que haviam sido excluídas, a defesa do adolescente disse que as mensagens apagadas entre os irmãos eram  áudios e textos compartilhados por terceiros e não tinham envolvimento sobre a tragédia ou qualquer nexo com objeto principal da investigação.

    O Fantástico citou ainda o apontamentos feitos pela perícia sobre os desafio para desvendar o que aconteceu naquela noite, como falhas no isolamento do local. A próxima perícia será realizada na roupa da adolescente e de sua irmã que foram usadas no dia da fatalidade.

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  • Caso Isabele: Politec esclarece que não realizou perícia nos celulares decorrentes do caso Isabele Ramos

    Caso Isabele: Politec esclarece que não realizou perícia nos celulares decorrentes do caso Isabele Ramos

    A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esclarece que, ao contrário do que vem sendo veiculado pela mídia, não foi requisitada à instituição a realização de perícia nos celulares de suspeitos envolvidos na morte da adolescente Isabele Guimarães Ramos. As referidas mensagens divulgadas foram extraídas de um relatório de análise feito pela Polícia Judiciária Civil.

    A Gerência de Perícias de Computação Forense realizou, apenas, a extração das imagens do circuito interno de segurança. As imagens extraídas nas câmeras de segurança também estão sendo analisadas pela Gerência de Perícias em Áudio e Video da Politec.

     

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/pericia-descarta-tiro-acidental-em-caso-de-adolescente-morta-por-amiga-em-cuiaba/

  • Caso Isabele: Perícia descarta tiro acidental em caso de adolescente morta por amiga em Cuiabá

    Caso Isabele: Perícia descarta tiro acidental em caso de adolescente morta por amiga em Cuiabá

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    Isabele Guimarães Rosa, de 14 anos, morreu ao ser atingida por tiro na cabeça no condomínio Alphaville, em Cuiabá — Foto: Instagram/Reprodução

    Laudo de balística da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) atesta que o tiro que matou a adolescente Isabele Ramos no dia 12 de julho em um condomínio de luxo de Cuiabá não foi disparado acidentalmente, conforme disse em depoimento a adolescente de 14 anos suspeita de ter atirado acidentalmente na vítima.

    G1 tenta localizar a defesa da família da adolescente que teria atirado na amiga.

    O laudo é assinado pelo Perito Oficial Criminal Reinaldo Hiroshi dos Santos.

    De acordo com o laudo da Politec, a arma de fogo utilizada não pode produzir tiro acidental. Nas circunstâncias alegadas constantes do Termo de Declarações da adolescente, a arma de fogo, da forma como foi recebida pela perícia, somente se mostrou capaz de realizar disparo e produzir tiro estando carregada (cartucho de munição inserido na câmara de carregamento do cano), engatilhada, destravada e mediante o acionamento do gatilho.

    Ainda conforme o documento, a arma de fogo tem mecanismos incompletos ou deficientes e diversas modificações.

    A arma de fogo passou por testes para verificar a possibilidade de produzir de tiro da forma descrita pela adolescente em seu depoimento: foi inserido cartucho sem projétil e sem pólvora (somente estojo e espoleta) na câmara de carregamento do cano; a arma AFQ1 foi balançada ao ar livre, em diferentes posições, e foi impactada moderadamente contra superfície emborrachada.

    Entenda o caso

    A situação ocorreu por volta de 22h30 de 12 de julho em um condomínio de luxo localizado no Bairro Jardim Itália, em Cuiabá.

    O advogado da família da adolescente que efetuou o disparo, Rodrigo Pouso, explicou que o pai da suspeita do tiro acidental estava na parte inferior e pediu para que a filha guardasse a arma no andar superior, onde estava Isabele.

    A adolescente pegou o case – uma maleta onde estavam duas armas – e subiu obedecendo ao pai. Apesar de estar guardada, a arma estava carregada.

    Segundo o advogado, uma das armas caiu no chão e a adolescente tentou pegar, mas se desequilibrou e o objeto acabou disparando.

    A menina negou que brincava com a arma ou que tentou mostrar o objeto para a amiga.

    As duas famílias, a da adolescente que disparou, e a do namorado dela praticam tiro esportivo.

    A Federação de Tiro de Mato Grosso (FTMT) disse que a adolescente que matou a amiga é praticante de tiro esportivo há pelo menos três anos.

    Segundo a federação, o pai e a menina participavam das aulas e de campeonatos há três anos. Os nomes deles constam nos grupos, chamados ‘squads’, que participavam das competições da FTMT.

    Outros membros da família também participavam desses grupos e praticam o esporte.

    O advogado da família contestou a informação e afirmou que a adolescente praticava o esporte há apenas três meses.

  • Caso Isabele: MPMT ingressa com recurso requerendo majoração de fiança em 100 salários

    Caso Isabele: MPMT ingressa com recurso requerendo majoração de fiança em 100 salários

    O Ministério Público do Estado de Mato Grosso ingressou com recurso em sentido estrito requerendo que a fiança aplicada ao empresário Marcelo Martins Cestari, pai da adolescente que fez o disparo de uma pistola que provocou a morte de outra adolescente no Condomínio Alphaville, em Cuiabá, seja majorada para 100 salários mínimos. Com a medida, o MPMT espera reformar a decisão que estabeleceu o valor da fiança em R$ 52.240,00, o equivalente a 50 salários mínimos. A decisão judicial foi proferida em 03 de agosto.

    No recurso, o promotor de Justiça Marcos Regenold Fernandes destaca que o empresário possui alto padrão financeiro, lembrando que o próprio valor dos “materiais bélicos” do recorrido acautelados quase se iguala ao valor da fiança. O MPMT contesta os argumentos apresentados pelo empresário de que estaria enfrentando dificuldades financeiras.

    O promotor de Justiça aponta ainda os efeitos gravíssimos da prática do ilícito que resultou na morte da adolescente. Afirma também que o empresário não está indiciado formalmente apenas pelo delito do art.12 da Lei 10.826/03 (posse de arma), mas também em outros delitos.

    Em tese, o empresário também poderá responder por homicídio culposo e por entregar à adolescente arma ou munição. “É importante dizer que não se está a propugnar pelo arbitramento da fiança por conta do indiciamento em tais delitos, mas apenas que sirvam, por via reflexa, de baliza para a majoração da fiança para o seu grau máximo no delito do artigo 12 do Estatuto do Desarmamento, já que foi este tão somente por absoluta leniência da autoridade policial, que “justificou” a prisão em flagrante do mesmo”, destacou o promotor de Justiça.

    Segundo consta no recurso, em 12 de julho o empresário foi preso em flagrante com duas armas de fogo de uso permitido, sem a devida documentação. Na data dos fatos, em decorrência da suposta conduta que vitimou a adolescente Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, a polícia localizou na residência do recorrido sete armas de fogo, das quais duas não possuíam o registro em seu nome, e as demais, no momento da prisão não possuíam qualquer documentação.

    Na ocasião, o empresário foi colocado em liberdade provisória após o pagamento de R$ 1.000,00. Em 14 de julho, o MPMT manifestou-se no processo e pugnou pela majoração do valor da fiança para 100 salários mínimos. Em 15 de julho, o juiz aplicou uma fiança em R$ 209.000,00. Logo em seguida, a defesa recorreu ao Tribunal de Justiça e conseguiu suspender a decisão.

    No dia 03 de agosto, o juízo proferiu uma nova decisão estabelecendo o valor da fiança em 50 salários mínimos.

  • Caso Isabele: Irmãos de suspeita de matar adolescente são ouvidos em investigação

    Caso Isabele: Irmãos de suspeita de matar adolescente são ouvidos em investigação

    Os irmãos da menor acusada de matar acidentalmente a adolescente Isabele Ramos de 14 anos prestaram depoimento na manhã desta terça-feira (28), na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

    Defensor da família, o advogado Renan Serra, afirmou que o empresário Marcelo Cestari não estava foragido e que já atualizou seus novos endereços à Justiça. =

    A defesa da família da vítima havia pedido previsão preventiva do empresário, caso ele não fosse localizado pelo oficial de justiça em uma nova tentativa.

    Não tem sumiço nenhum, a família momentaneamente se ausentou da residência por conta da tragédia. A defesa compareceu no processo, foi intimada. Não existe sumiço, está dentro do prazo para se manifestar”, explicou Serra.

    Os irmãos da acusada são testemunhas na ação e como o inquérito tramita sob segredo de Justiça, o advogado não comentou sobre o caso. Ainda disse que por ser tratar de menores, ele não acompanhou o depoimento. As testemunhas saíram pelos fundos da delegacia.

    A Isabele Ramos, 14, foi morta no dia 12 de julho na casa da suspeita, de quem era amiga. Ela alegou à polícia que a arma disparou sozinha quando caiu da casa em que estava armazenada.

    https://www.cenariomt.com.br/mato-grosso/cuiaba-semana-sera-marcada-por-novas-oitivas-no-caso-isabele/

  • Cuiabá: semana será marcada por novas oitivas no caso Isabele

    Cuiabá: semana será marcada por novas oitivas no caso Isabele

    A última semana de julho ainda deve ser marcada por novas oitivas no caso da Isabele Guimarães, 14 anos, que morreu vítima por suposto disparo acidental de arma pela amiga, da mesma idade, no condomínio Alphaville I, região nobre da Capital, na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).

    Segundo a Polícia Civil, depoimentos devem prosseguir nesta semana, mas não foi informado de quem ou quando serão. Porém, não confirma que uma reconstituição do crime esteja programa para os próximos dias.

    Na semanada passada, a DEA concluiu os depoimentos dos principais envolvidos na tragédia. O caso segue sob sigilo por envolver menor. Assim, o conteúdo da investigação (laudo, depoimentos, outras provas coletadas) não pode ser divulgado de forma oficial.

    O crime

    O tiro que resultou na morte de Isabele ocorreu por volta de 22h30 de domingo, 12 de julho, no condomínio de luxo Alphaville, localizado no bairro Jardim Itália.

    A jovem que atirou tem a mesma idade da vítima e alega que estava guardando a arma deixada na casa dela pelo namorado, quando ela disparou matando a amiga. A arma era usada na prática de tiro esportivo. Tanto a família da adolescente que atirou, quanto do seu namorado são adeptos do esporte.

    Uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local, mas a vítima já havia morrido. Ela foi encontrada no banheiro da residência. O laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) indica que o disparo que matou Isabele Guimarães Ramos foi dado a curta distância.

  • Caso Isabele: Politec esclarece que informação sobre distância do disparo não consta no laudo

    Caso Isabele: Politec esclarece que informação sobre distância do disparo não consta no laudo

    Diante de notícias veiculadas pela imprensa sobre informações de laudos periciais referente ao caso “Isabele Ramos”, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esclarece que a informação divulgada acerca da distância de disparo – 30cm a 40cmnão se encontra no Laudo de Medicina Legal, sendo objeto de análise da Gerência de Perícias de Balística e Perícias de Mortes Violentas.  Exames ainda estão em andamento.

    A Politec informa que, na manhã desta quarta-feira (22.07), o diretor metropolitano de Medicina Legal, Eduardo Andraus Filho, entregou em mãos o Laudo Pericial de Necropsia da adolescente ao Delegado Titular da Delegacia Especializada do Adolescente, Wagner Bassi.

  • Caso Isabele: Laudo afirma que tiro que matou adolescente foi dado a curta distância

    Caso Isabele: Laudo afirma que tiro que matou adolescente foi dado a curta distância

    Dois delegados e um promotor do Ministério Público (MPE) se reuniram na manhã desta quarta-feira (22) na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA) para analisar um laudo preliminar sobre a morte da vítima Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos.

    A menor morreu com um tiro no rosto dentro da casa de uma amiga no condomínio Alphaville.

    Dono da arma que matou adolescente Isabele disponibiliza imagens e senhas de celulares

    Conforme o laudo, que ainda é considerado preliminar, o tiro teria sido feito a curta distância. Informações preliminares, colhidas durante a reunião dos investigadores, apontam que o tiro teria sido dado em linha reta e que existiria a presença de pólvora na vítima, apontando que o disparo teria sido feito de curta distância.

    Porém, a Politec informou que ainda não existe laudo definitivo pronto e que ele deve ser finalizado apenas na próxima semana, quando houver uma reconstituição do crime.

     

    NOTA DA POLITEC

    Diante de notícias veiculadas pela imprensa sobre informações de laudos periciais referente ao caso “Isabele Ramos”, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) esclarece que a informação divulgada acerca da distância de disparo – 30cm a 40cmnão se encontra no Laudo de Medicina Legal, sendo objeto de análise da Gerência de Perícias de Balística e Perícias de Mortes Violentas.  Exames ainda estão em andamento.

    A Politec informa que, na manhã desta quarta-feira (22.07), o diretor metropolitano de Medicina Legal, Eduardo Andraus Filho, entregou em mãos o Laudo Pericial de Necropsia da adolescente ao Delegado Titular da Delegacia Especializada do Adolescente, Wagner Bassi.

  • Dono da arma que matou adolescente Isabele disponibiliza imagens e senhas de celulares

    Dono da arma que matou adolescente Isabele disponibiliza imagens e senhas de celulares

    WhatsApp Image 2020 07 21 at 10.18.16O empresário Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa, dono da arma que matou a adolescente Isabele Guimarães, no dia 12 deste mês, e causou grande comoção social, afirmou nesta terça-feira (21), que entregou imagens das câmeras de segurança da residência do prédio, além de todas as senhas de celulares da família para à Polícia Civil. As entregas foram realizadas de forma espontânea, segundo a defesa.

    A família também respondeu todos os questionamentos feitos na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), na segunda-feira (20).

    O filho de Glauco é namorado da adolescente, identidade não divulgada, que acabou disparando a arma e matando a amiga, as duas com 14 anos. Foi o rapaz que levou duas pistolas 380 até à residência do empresário Marcelo Cestari, no dia 12, quando ocorreu a tragédia. Ele disse que deixou a arma na casa da família porque teve medo de ser parado em uma blitz.

    Confira a nota na íntegra da defesa:

    “Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa e seu filho, por meio de sua defesa técnica, conforme já veiculado na Imprensa, informam que prestaram depoimentos nesta segunda-feira (20), acerca do trágico e noticiado acidente envolvendo a jovem Isabelle Guimarães Ramos.

    No interesse das investigações, ambos se colocaram à disposição das autoridades policiais e disponibilizaram, espontaneamente, imagens das câmeras de segurança da residência, prédio, além das senhas de celulares da família, bem como esclareceram todas as indagações formuladas pela autoridades policiais.
    Ademais, esclareceram ainda que o adolescente não estava no local, no momento em que ocorreu o acidente, e seu depoimento se concentrou no transporte das armas até a residência de Marcelo Cestari.

    A defesa não pode adentrar no teor do depoimento, uma vez que o procedimento investigativo é sigiloso, bem ainda porque tem por objetivo preservar as famílias que estão devastadas com o trágico acidente, em especial à de Isabelle Guimarães.

    No mais, consigna que ambos seguem à completa disposição das autoridades para prestar quaisquer esclarecimentos que se mostrem necessários à elucidação dos fatos”.