Tag: carteira assinada

  • Mato Grosso registra 25,8 mil empregos gerados no primeiro trimestre do ano

    Mato Grosso registra 25,8 mil empregos gerados no primeiro trimestre do ano

    A Região Centro-Oeste acumula saldo positivo de mais de 97,3 mil empregos formais gerados nos três primeiros meses de 2025. Em Mato Grosso, apesar de o desempenho em março ter ficado negativo em 3.544 postos, o estado apresenta resultado positivo no primeiro trimestre, com 25,8 mil postos com carteira assinada gerados entre janeiro e março. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira (30/4), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
    Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o saldo registrado em Mato Grosso é de 25.620 empregos formais, resultado de 657,8 mil admissões e 632,2 mil desligamentos. Com esses resultados, o estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas formalizadas atuando no estado chegou em março deste ano a 969,9 mil pessoas.
    As novas vagas com carteira assinada geradas em março em Mato Grosso foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (1.110). Jovens de até 17 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 1.054.
    Apesar do saldo negativo em março, três setores da economia em Mato Grosso apresentaram resultados positivos. O setor da Construção fechou o mês tendo registrado a abertura de 1.914 novos postos formais, enquanto no setor de Serviços foram abertas 1.370 novas vagas. A Indústria registrou 481 novos empregos.
    A capital, Cuiabá, foi a cidade que registrou o maior número de empregos: 428. Em seguida, aparecem as cidades de Rondonópolis (355), Barra do Bugres (348), Jaciara (306) e Sinop (274).

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  • Trabalhar por conta ou com carteira assinada? Veja os prós e contras antes de decidir

    Trabalhar por conta ou com carteira assinada? Veja os prós e contras antes de decidir

    Trabalhar por conta ou com carteira assinada é uma decisão cada vez mais comum entre brasileiros que buscam mais autonomia, estabilidade ou melhor renda.

    Com o avanço da tecnologia, o crescimento do trabalho remoto e a popularização dos MEIs, muitos profissionais têm repensado o modelo tradicional de emprego.

    Mas será que vale a pena largar a segurança dos direitos trabalhistas para tentar empreender? Ou o risco de ser autônomo é alto demais diante da garantia do salário fixo e benefícios?

    Neste artigo, vamos comparar os dois formatos de trabalho, mostrando os pontos positivos e negativos de cada um para ajudar você a decidir com mais clareza.

    O que é trabalhar com carteira assinada (CLT)?

    Foto de carteira de trabalho carteira de trabalho
    O que é trabalhar com carteira assinada (CLT)?
    • Regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)

    • Oferece estabilidade e benefícios garantidos por lei, como:

      • 13º salário

      • Férias remuneradas

      • FGTS

      • Licença maternidade/paternidade

      • Seguro-desemprego

    • Ideal para quem busca segurança e previsibilidade de renda

    Vantagens do emprego formal:

    • Renda fixa e previsível

    • Acesso facilitado a crédito e financiamentos

    • Proteção em caso de demissão (com seguro-desemprego)

    • Contribuição automática para a aposentadoria

    ❌ Desvantagens:

    • Horário fixo e menos liberdade

    • Menor flexibilidade para escolher projetos ou clientes

    • Crescimento financeiro pode ser limitado ao cargo

    O que é trabalhar por conta própria (autônomo ou MEI)?

    CARTÃO-MEI
    Microempreendedor Individual: Como formalizar seu negócio e trabalhar legalmente?
    • Pode ser informal ou com CNPJ (como Microempreendedor Individual)

    • Você é responsável pelos próprios ganhos, horários e estrutura de trabalho

    • É comum entre motoristas de app, freelancers, vendedores online, designers, etc.

    • Oferece mais liberdade, mas exige mais disciplina e gestão financeira

    ✅ Vantagens do trabalho por conta:

    • Horários flexíveis e possibilidade de trabalhar de onde quiser

    • Potencial de renda maior (sem teto salarial)

    • Liberdade para escolher projetos e clientes

    • Possibilidade de crescimento mais rápido (se bem gerido)

    ❌ Desvantagens:

    • Renda variável e instável

    • Sem benefícios garantidos (precisa pagar por conta própria INSS, plano de saúde etc.)

    • Maior risco e responsabilidade

    • Dificuldade de acesso a crédito se não tiver comprovação de renda regular

    Então, o que é melhor: ser autônomo ou CLT?

    otimista no trabalho - Foto Canva
    Então, o que é melhor: ser autônomo ou CLT? – Foto Canva

    Depende do seu perfil. Veja alguns pontos para refletir:

    • Você valoriza segurança ou liberdade?

    • Consegue se organizar financeiramente em meses de baixa?

    • Está pronto para lidar com incertezas e impostos como MEI?

    • Ou prefere estabilidade para planejar a vida no longo prazo?

    Escolher entre trabalhar por conta ou com carteira assinada não tem resposta certa — tudo depende do seu momento de vida, personalidade e objetivos.

    O ideal é pesar os prós e contras, experimentar (se possível) e estar preparado para se adaptar. E vale lembrar: muitos brasileiros hoje combinam os dois modelos — têm um emprego fixo e fazem renda extra como autônomos.

    O importante é buscar equilíbrio entre segurança e liberdade, sem deixar de pensar no futuro.

  • Jovens e trabalhadores com ensino médio completo são os mais contratados em Mato Grosso

    Jovens e trabalhadores com ensino médio completo são os mais contratados em Mato Grosso

    Mato Grosso segue com um desempenho econômico positivo, registrando um saldo de mais de 45 mil novos empregos com carteira assinada nos primeiros onze meses de 2024, segundo dados do Novo Caged. O resultado representa um aumento de 15,17% em relação ao mesmo período do ano anterior, consolidando o estado como um dos motores da economia brasileira.

    O setor de serviços foi o grande destaque, com a criação de mais de 18 mil novas vagas. Em seguida, vieram os setores da construção civil, indústria e comércio, demonstrando a diversidade da economia mato-grossense.

    Os dados do Caged revelam que os homens foram os mais contratados, representando 52% das novas vagas. Os jovens entre 18 e 24 anos foram os que mais encontraram oportunidades no mercado de trabalho, ocupando 24.421 novos postos.

    Em relação à escolaridade, os trabalhadores com ensino médio completo foram os mais procurados pelas empresas, representando 31,37% do total de novas vagas.

    Desafios e perspectivas

    Apesar dos resultados positivos, o mês de novembro registrou um saldo negativo de 7.852 demissões, com destaque para os setores da agropecuária e da construção civil. Essa queda pode estar relacionada a fatores sazonais e ajustes no mercado de trabalho.

    Para o secretário de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso, César Miranda, os resultados do Novo Caged mostram que o estado está no caminho certo, com a economia aquecida e a geração de empregos. “O resultado é fruto de um trabalho conjunto entre o governo e o setor privado, com foco em políticas que estimulam o crescimento econômico e a geração de emprego e renda”, afirmou o secretário.

    As perspectivas para o mercado de trabalho em Mato Grosso são positivas. Com a continuidade das políticas de incentivo ao desenvolvimento econômico e a diversificação da matriz produtiva, espera-se que o estado continue a gerar novos empregos e a atrair investimentos.

  • Empregos com carteira assinada e informais batem recordes

    Empregos com carteira assinada e informais batem recordes

    O recorde de emprego registrado no trimestre encerrado em outubro deste ano (103,6 milhões) foi provocado pelo desempenho tanto dos postos com carteira assinada quanto por aqueles sem carteira. O número de empregados no setor privado com carteira (exceto trabalhadores domésticos) atingiu 39 milhões, o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.

    Houve aumentos de 1,2% em relação ao trimestre anterior (encerrado em julho deste ano) e de 3,7% na comparação com o trimestre encerrado em outubro do ano passado.

    Os empregos sem carteira assinada atingiram 14,4 milhões, também recorde na série histórica. Os aumentos dos sem carteira foram ainda mais expressivos que aqueles registrados pelos empregos com carteira: altas de 3,7% na comparação trimestral e 8,4% na comparação anual.

    “No emprego com carteira no setor privado, a gente destaca a indústria que, expandindo, traz consigo o crescimento com carteira. No caso do emprego sem a carteira assinada, a gente tem, influenciando esse crescimento, a expansão verificada na construção e nos outros serviços”, explica a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

    A população informal, que inclui trabalhadores sem carteira e aqueles por conta própria sem CNPJ, chegou a 40,3 milhões, um crescimento de 2,1% em relação ao trimestre anterior, um aumento superior ao registrado pela população ocupada total (1,5%).

    A taxa de informalidade, isto é, o percentual de trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada, foi de 38,9%, ante 38,7 % no trimestre encerrado em julho e 39,1 % no mesmo trimestre de 2023.

    Atividades

    Na comparação com o trimestre anterior, os setores que mais se destacaram na geração de postos de trabalho foram a indústria (2,9%), construção (2,4%) e outros serviços (3,4%). Nenhuma atividade apresentou queda nesse tipo de comparação.

    Em relação ao trimestre encerrado em outubro do ano passado, foram registradas altas na indústria (5%), construção (5,1%), comércio (3,3%), transporte, armazenagem e correio (5,7%), informação e comunicação (4,5%), administração pública, saúde e educação (4,4%) e outros serviços (7,2%). Apenas agricultura apresentou perda de postos (-5,3%).

    Segundo a Pnad Contínua, o nível de ocupação, que representa o percentual de pessoas ocupadas em relação àquelas em idade de trabalhar, subiu para 58,7%, outro recorde da série histórica.

    Taxa de desemprego

    A taxa de desemprego ficou em 6,2% no trimestre encerrado em outubro deste ano, a menor desde 2012. O trimestre anterior, encerrado em julho deste ano, havia registrado taxa de 6,8%. Em outubro do ano passado, havia ficado em 7,6%.

    A população desocupada recuou para 6,8 milhões, o menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.

    “Os indicadores do mercado de trabalho são muito consistentes. É uma melhoria que vem sendo sustentada trimestre a trimestre. E vem superando recordes lá de 2013 e 2014, considerados, em termos de alguns indicadores, o melhor momento do mercado de trabalho”, afirma Adriana Beringuy.

    O rendimento médio real do trabalhador (R$ 3.255) ficou bem próximo do recorde anterior, do trimestre encerrado em julho de 2020 (R$ 3.292). A diferença, segundo a pesquisadora, é que naquela época, no auge da pandemia, houve muita perda de postos de trabalho, principalmente os informais, que têm renda mais baixa, o que contribuiu para elevar a renda média.

    Desta vez, o rendimento cresceu junto com o aumento da população ocupada. Na comparação com o trimestre encerrado em outubro de 2023, o rendimento aumentou 3,9%. Desde outubro de 2022, o indicador vem apresentando altas.

    A população subutilizada, isto é, aquela que está em busca de emprego ou que poderia trabalhar mais do que trabalha atualmente, chegou a 17,8 milhões, a menor desde o trimestre móvel encerrado em maio de 2015 (17,7 milhões).

    A taxa composta de subutilização (15,4%) foi a menor para um trimestre encerrado em outubro desde 2014 (14,8%).

    A população desalentada, isto é, aquela que gostaria de trabalhar e estava disponível, mas que não buscou trabalho por vários motivos (não conseguiria trabalho adequado, não tinha experiência profissional, não havia trabalho na localidade, era muito jovem ou muito idoso), somou 3 milhões. É a menor população desalentada desde o trimestre encerrado em abril de 2016 (2,9 milhões).

  • Empregos com carteira assinada batem recorde, segundo IBGE

    Empregos com carteira assinada batem recorde, segundo IBGE

    O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado atingiu 37,995 milhões no trimestre encerrado em fevereiro deste ano. É o maior valor da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Houve um aumento de 0,7% em relação ao trimestre anterior (encerrado em novembro de 2023) Segundo o IBGE, não é uma variação estatisticamente relevante e significa estabilidade.

    “Essa estabilidade vem sendo precedida por sucessivos aumentos da população com carteira de trabalho assinada”, afirma a pesquisadora do IBGE Adriana Beringuy.

    Em relação ao ano anterior (trimestre encerrado em fevereiro de 2023), por exemplo, foi registrado crescimento de 3,2%, ou seja, mais 1,2 milhão de trabalhadores com carteira assinada no setor privado.

    Esses números não consideram os trabalhadores domésticos, ainda que tenham carteira assinada. Esses se mantiveram estáveis (5,9 milhões de pessoas) em ambas comparações temporais. O mesmo aconteceu com os trabalhadores por conta própria (25,4 milhões) e os empregadores (4,2 milhões).

    Os empregados sem carteira no setor privado somaram 13,3 milhões, estatisticamente estável na comparação trimestral. Na comparação com o ano anterior, no entanto, houve crescimento de 2,6%, ou seja, mais 331 mil pessoas.

    Informalidade

    O número de trabalhadores informais ficou em 38,8 milhões, abaixo dos 39,4 milhões de trimestre anterior, mas acima dos 38,2 milhões de fevereiro de 2023.

    A população ocupada (100,25 milhões) manteve-se estatisticamente estável no trimestre, apesar da variação negativa, mas estatisticamente não significante, de 258 mil.

    “A parte informal da população ocupada caiu em 581 mil pessoas, ou seja, a informalidade caiu mais do que a população ocupada como um todo. Então viramos o ano com uma redução mais acentuada do segmento informal da ocupação”, explica a pesquisadora.

    A taxa de informalidade que é o percentual dos trabalhadores informais em relação ao total da população ocupada ficou em 38,7% no trimestre encerrado em fevereiro deste ano, abaixo dos 39,2% de novembro.

    Ocupação

    Como a população ocupada cresceu 2,2% na comparação anual, a taxa de informalidade de fevereiro deste ano também é inferior à registrada em fevereiro do ano passado (38,9%), mesmo que tenha tido um número absoluto de trabalhadores informais superior (38,8 milhões contra 38,2 milhões).

    O nível de ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em relação àquelas em idade de trabalhar, ficou em 57,1% em fevereiro deste ano, abaixo dos 57,4% do trimestre anterior mas acima dos 56,4% do ano passado.

    Na comparação trimestral, os setores com quedas na ocupação foram agricultura (-3,7%) e administração pública, saúde e educação (-2,2%), enquanto transporte, armazenagem e correio foi o único segmento com alta (5,1%).

    Já na comparação anual, foi observada queda apenas na agricultura (-5,6%). Altas foram registradas na administração pública, saúde e educação (2,8%), informação e comunicação (6,5%), armazenagem e correio (7,7%) e indústria (3,1%).

    Desemprego

    A taxa de desemprego ficou em 7,8% em fevereiro deste ano, 0,3 ponto percentual acima do trimestre anterior (7,5%). Esse crescimento é sempre registrado no início do ano, devido à base de comparação ser o final do ano anterior, quando há mais geração de postos de trabalho por conta do Natal.

    Apenas em 2022, quando havia o efeito da pandemia de covid-19, não foi registrada alta da taxa de desemprego de novembro para fevereiro. Por outro lado, na comparação com fevereiro do ano passado (8,6%), a taxa caiu 0,8 ponto percentual.

    A população desocupada ficou em 8,5 milhões, alta de 4,1% na comparação trimestral (ou seja, com novembro de 2023) e queda de 7,5% na comparação anual (ou seja, com fevereiro do ano passado).

    Subutilização

    A pesquisa também avalia o total de subutilizados no mercado de trabalho, contingente que soma desempregados, trabalhadores que gostariam de trabalhar mais horas, que gostariam de trabalhar mas estavam impedidos por algum motivo e aqueles que chegaram a buscar emprego mas não queriam trabalhar.

    Os subutilizados somaram 20,637 milhões de pessoas, ou seja, 3,4% a mais do que no trimestre anterior, mas 4,5% abaixo de fevereiro de 2023. A taxa de subutilização ficou em 17,8%, 0,5 ponto percentual acima de novembro mas 1 ponto percentual abaixo do ano anterior.

    Rendimento

    O rendimento real habitual de todos os trabalhos (R$ 3.110) cresceu 1,1% no trimestre e 4,3% no ano.

    A massa de rendimento real habitual (R$ 307,3 bilhões) atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012. Não houve variação significativa no trimestre, mas houve alta de 6,7% (mais R$ 19,3 bilhões) na comparação anual.

    Edição: Maria Claudia

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  • Brasil gera mais de 190 mil postos com carteira assinada em outubro

    Brasil gera mais de 190 mil postos com carteira assinada em outubro

    Em outubro, o Brasil gerou 190.366 postos de trabalho com carteira assinada. Com isso, acumula, ao longo do ano, um saldo positivo de 1.784.695 novas vagas em todas as unidades da Federação em quatro dos cinco grupamentos econômicos que constituem o levantamento. A exceção foi a Agricultura, que teve saldo negativo.

    Os números constam do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

    Setores

    O saldo positivo de outubro resulta das 1.941.281 admissões e dos 1.750.915 desligamentos registrados no mês. Segundo o MTE, a maioria dos empregos formais foram criados nos setores de Serviços (109.939) e de Comércio (49.647).

    Com o resultado acumulado do ano, o estoque total recuperado para o Caged ficou em 44.229.120 postos de trabalho formais. “O maior crescimento do emprego formal em outubro ocorreu no setor de Serviços, com um saldo de 109.939 postos, com destaque para Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que teve saldo positivo de 65.128 empregos”, informou por meio de nota o ministério.

    Ainda segundo a pasta, a segunda maior geração foi observada no setor de Comércio, com 49.647 postos de trabalho gerados no mês, “principalmente no comércio varejista de mercadorias, com predominância de supermercados (saldo positivo de 6.307 postos) e hipermercados (1.925), além dos artigos de vestuário (5.026)”, complementa o estudo.

    O terceiro maior crescimento registrado foi na Indústria: saldo positivo de 20.954 novos postos com carteira assinada. O maior destaque ficou com o setor de fabricação de açúcar em bruto (1,5 mil) e fabricação de móveis, com saldo de 1.330. Já a Construção Civil teve saldo positivo de 11.480 empregos.

    Saldo negativo

    O único setor que registrou saldo negativo foi o da Agropecuária, com 1.656 empregos perdidos no mês. “É um saldo pequeno, mas negativo, resultado da coleta de produtos como o café, entre outros”, avaliou o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, em entrevista a imprensa.

    Segundo o MTE, esse resultado decorre da desmobilização do café (-2.850), do cultivo de alho (-1.677), cultivo de batata-inglesa (-1.233) e de cebola (-1.138) que superaram o aumento nas atividades de produção de sementes (4.088).

    São Paulo foi o estado que obteve o maior saldo de empregos formais. A maior parte dos 69.442 mil novos postos está concentrada no setor de serviços, que obteve saldo positivo de 44.112 novos postos. No Rio de Janeiro, foram gerados 18.803 novas vagas, enquanto no Paraná, o saldo positivo ficou em 14.945 postos.

    Acumulado de 2023

    São Paulo é também o estado com maior número de novos postos de trabalho no acumulado do ano, com um total 502.193 novas contratações. Na sequência vem Minas Gerais, com 187.485 novos postos e Rio de Janeiro (141.981 vagas formais).

    “O maior crescimento do emprego formal no acumulado do ano ocorreu no setor de Serviços, que gerou 976.511 postos de trabalho até outubro (54,4% do saldo), com destaque para as atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (355.869), e para as atividades de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (312.552)”, detalhou o levantamento.

    Na Construção Civil foram gerados 253.876 postos, com destaque para as obras de infraestrutura (86.099). A indústria apresenta, ao longo do ano, um saldo positivo de 251.11 novos postos, com destaque para a fabricação de produtos alimentícios (81.523).

    O comércio gerou 193.526 novas vagas formais, com destaque para o setor de supermercados (17.491), minimercados (12.207) e produtos farmacêuticos (12.684); e a Agropecuária gerou 109.698 postos, tendo como destaques os cultivos de soja (15.870), cana-de-açúcar (15.475) e laranja (7.949).

    Tendo como recorte os grupos populacionais, o Caged verificou em outubro saldo positivo tanto para mulheres (90.696 vagas geradas). como para os homens (99.671). Do total de vagas geradas no mês, 110.240 foram para pessoas declaradas como pardas; 64.660 brancas; 22.300 declaradas pretas ; 15.395 amarelas e 652 são declaradas indígenas. Foram também criados 1.699 novos postos de trabalhos para pessoas com deficiência.

    Edição: Aline Leal
    — news —

  • Quase 2 milhões de trabalhadores podem ser incluídos no PIS-Pasep

    Quase 2 milhões de trabalhadores podem ser incluídos no PIS-Pasep

    Cerca de 1,9 milhão de trabalhadores podem ser incluídos no cadastro do Programa de Integração Social (PIS) e no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) para passarem a receber o abono salarial. A Dataprev, empresa estatal de tecnologia, está revisando possíveis inconsistências na Relação Anual de Informações Sociais (Rais) até 15 de março.

    De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, responsável pelo pagamento do abono salarial, a análise tem como objetivo evitar pedidos adicionais de revisão e garantir o direito dos trabalhadores.

    Segundo a pasta, o montante de 1,9 milhão de trabalhadores equivale a apenas 3,5% dos 55 milhões de cadastros verificados pela Dataprev neste ano. Neste ano, o abono salarial referente ao trabalho em 2020 está sendo pago em fevereiro e março. Nos anos anteriores, o pagamento ocorria ao longo de 12 meses.

    De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, os trabalhadores que tiverem a revisão do cadastro aprovada serão avisados a partir de 16 de março por meio do aplicativo Carteira de Trabalho Digital e pela plataforma Serviços do Trabalho no Portal Gov.br.

    Além dos registros na Rais, este é o primeiro ano em que os registros no e-Social (plataforma eletrônica de registro dos dados de trabalhadores) estão sendo usados no processamento dos dados do abono salarial.

    Até agora, a Dataprev concluiu o processamento de 96,5% dos cadastros, que resultaram em 22,7 milhões de trabalhadores elegíveis para receberem o abono salarial, 30,4 milhões inelegíveis e 1,9 milhão com a necessidade de processamento adicional.

    Quem tem direito

    Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS/Pasep há, pelo menos, cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por, no mínimo, 30 dias no ano-base considerado para a apuração, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

    Também é necessário que os dados tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).

    O abono salarial não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o benefício exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito ao benefício.

    Valor

    O valor do abono é proporcional ao período em que o empregado trabalhou com carteira assinada em 2020. Cada mês trabalhado equivale a um benefício de R$ 101, com períodos iguais ou superiores a 15 dias contados como mês cheio. Quem trabalhou 12 meses com carteira assinada receberá o salário mínimo cheio, de R$ 1.212.