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  • Mercado de carne de frango apresenta cenário regionalizado em janeiro, aponta Cepea

    Mercado de carne de frango apresenta cenário regionalizado em janeiro, aponta Cepea

    O mercado de carne de frango encerrou o mês de janeiro de 2025 com comportamentos distintos entre as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Enquanto em algumas praças os preços foram pressionados pelo enfraquecimento da demanda, típico deste período de menor poder de compra do consumidor brasileiro, em outras, a oferta enxuta de produtos de origem avícola garantiu valorizações.

    Comportamento dos preços e demanda

    Pesquisadores do Cepea destacam que o cenário regionalizado reflete as diferentes dinâmicas de mercado em cada localidade. Em regiões onde a demanda está mais fraca, os preços da carne de frango sofreram pressão, enquanto em áreas com oferta reduzida, as cotações apresentaram valorização.

    No caso dos cortes de frango, o enfraquecimento das vendas levou algumas indústrias a reajustarem negativamente os preços, com o objetivo de evitar o acúmulo de estoques. Essa estratégia foi adotada para equilibrar a oferta e a demanda, especialmente em um período marcado por menor consumo.

    Fatores que influenciaram o mercado

    O mês de janeiro é tradicionalmente caracterizado por um menor poder de compra dos consumidores, que ainda se recuperam dos gastos realizados durante as festas de fim de ano. Esse cenário impactou diretamente a demanda por carne de frango, especialmente em regiões onde a oferta está mais equilibrada.

    Por outro lado, em áreas onde a oferta de produtos avícolas está mais restrita, os preços se mantiveram firmes ou até mesmo registraram valorizações. A oferta enxuta nesses locais foi um fator determinante para sustentar as cotações, mesmo com a demanda mais fraca.

    Impactos para o setor avícola

    O comportamento regionalizado do mercado de carne de frango em janeiro reforça a importância de estratégias adaptadas às particularidades de cada região. Enquanto algumas indústrias precisaram reduzir preços para evitar o acúmulo de estoques, outras se beneficiaram da oferta mais restrita para manter ou aumentar as cotações.

    Para os produtores, o cenário exige atenção aos movimentos de mercado e à gestão de custos, especialmente em um período de volatilidade nos preços e na demanda. A expectativa é que, com a retomada do poder de compra dos consumidores nos próximos meses, o mercado de carne de frango volte a apresentar um comportamento mais uniforme.

    Perspectivas para o setor

    O Cepea segue monitorando as tendências do mercado de carne de frango, que deve continuar sendo influenciado por fatores como a demanda interna, a oferta de produtos e os custos de produção. A retomada do consumo e a estabilização dos preços dos insumos, como milho e soja, serão determinantes para o desempenho do setor nos próximos meses.

    Enquanto isso, os agentes do mercado devem se preparar para um cenário de ajustes, buscando equilibrar oferta e demanda e garantindo a sustentabilidade da atividade avícola em todo o país.

  • Demanda aquecida impulsiona preços da carne de frango e do animal vivo em dezembro

    Demanda aquecida impulsiona preços da carne de frango e do animal vivo em dezembro

    Os preços da carne de frango e do animal vivo registram alta no início de dezembro, impulsionados pela forte demanda no mercado interno. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), as expectativas para as próximas semanas indicam que o consumo deve permanecer elevado, sustentado pela tradição de aumento nas vendas de proteínas durante as festas de final de ano.

    Além disso, colaboradores do Cepea destacam que o aumento dos preços das aves natalinas tem levado consumidores a buscar alternativas mais acessíveis, como a carne de frango comum. Este cenário reforça a tendência de valorização do produto, beneficiando avicultores e frigoríficos em um momento estratégico do calendário comercial.

    Com as festas se aproximando, o setor avícola segue atento à continuidade desse movimento, que pode garantir margens positivas e fortalecer a cadeia produtiva nos últimos dias de 2024.

  • Carne de frango amplia competitividade frente às proteínas suína e bovina

    Carne de frango amplia competitividade frente às proteínas suína e bovina

    Levantamentos do Cepea indicam que a carne de frango tem ganhado competitividade em relação às carnes suína e bovina, uma vez que sua valorização foi menos acentuada que a das concorrentes.

    Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a oferta limitada de suínos e bovinos tem pressionado os preços dessas carnes, enquanto o aumento do preço do frango reflete, em grande parte, o maior poder de compra da população no início de setembro e a crescente procura pela proteína avícola.

    Esse cenário favorável tem levado o setor atacadista a intensificar as compras, buscando recompor os estoques e atender à demanda aquecida. Assim, a carne de frango segue como uma opção mais acessível para o consumidor, mantendo-se como uma forte escolha no mercado interno, especialmente em períodos de maior pressão sobre os preços das demais proteínas.

  • Brasil suspende preventivamente as exportações de carne de aves e seus produtos

    Brasil suspende preventivamente as exportações de carne de aves e seus produtos

    Após a confirmação de um foco da doença de Newcastle (DNC) em estabelecimento de produção avícola comercial, no município de Anta Gorda, no estado do Rio Grande do Sul, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) reviu a certificação para exportações de carnes de aves e seus produtos para 44 países.

    A certificação para exportação é um acordo bilateral entre países parceiros, e por isso o Mapa revisou preventivamente os Certificados Sanitários Internacionais (CSI) de forma a atender às garantias e os requisitos acordados. Seguindo-se as regras internacionais de comércio de aves e seus produtos, a suspensão da certificação temporária é conduzida pelo Brasil, de forma a garantir a transparência do serviço oficial brasileiro, frente aos países importadores dos produtos.

    Desta forma, as suspensões estão relacionadas a área ou região com impedimento de certificação, que varia desde a suspensão por pelo menos 21 dias para todo território nacional ou até mesmo a restrição circunscrita a um raio de 50Km do foco identificado.

    Para países como República Popular da China, Argentina e México a suspensão vale para todo Brasil, por enquanto. Neste caso, os produtos com restrições são carnes de aves, carnes frescas de aves e seus derivados, ovos, carne para alimentação animal, matéria-prima de aves para fins opterápicos, preparados de carne e produtos não tratados derivados de sangue.

    Já do estado do Rio Grande do Sul, ficam restritas as exportações para África do Sul, Albânia, Arábia Saudita, Bolívia, Cazaquistão, Chile, Cuba, Egito, Filipinas, Geórgia, Hong Kong, Índia, Jordânia, Kosovo, Macedônia, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Polinésia Francesa, Peru, Reino Unido, República Dominicana, Sri Lanka, Tailândia, Taiwan, Ucrânia, União Europeia, União Econômica Euroasiática, Uruguai, Vanuatu e Vietnã.

    Entre os produtos estão carne fresca, resfriada ou congelada de aves; ovos e ovoprodutos; carnes, produtos cárneos e miúdos de aves; farinha de aves, suínos e de ruminantes; cabeças e pés; gorduras de aves; embutidos cozidos, curados e salgados; produtos cárneos processados e termoprocessados; e matéria-prima e produtos para alimentação animal.

    Já de um raio de 50 km do foco não podem ser exportados carnes de aves; farinha de aves, penas e peixes para uso na alimentação animal; e produtos cárneos cozidos, termicamente processados, não comestíveis derivados de aves, para países como Canadá, Coreia do Sul, Israel, Japão, Marrocos, Maurício, Namíbia, Paquistão, Tadjiquistão, Timor Leste. Os CSI’s para esses destinos com data de produção até 8 de julho não entram nas restrições e poderão ser emitidos.

    Destaca-se que produtos submetidos a tratamento térmico como termoprocessados, cozidos e processados destinados a Argentina, África do Sul, Chile, União Europeia e Uruguai não possuem qualquer limitação e poderão ser normalmente certificados.

    Ainda, o Mapa ressalta que as regras de suspensão são revisadas diariamente, tendo em vista as tratativas em curso com os países parceiros, nas quais são apresentadas todas as ações que estão sendo executadas para erradicar o foco.

    Exportações

    O Rio Grande do Sul é o terceiro maior exportador de carne de frango do Brasil, ficando atrás do Paraná e de Santa Catarina.

    Nos primeiros seis meses do ano, o estado exportou 354 mil toneladas, gerando uma receita de US$ 630 milhões. Essas exportações representaram 13,82% dos US$ 4,55 bilhões gerados pelo país e 14,1% das 2,52 milhões de toneladas exportadas pelo Brasil no mesmo período.

    No primeiro semestre, os principais destinos da carne de frango gaúcha foram os Emirados Árabes Unidos (48 mil toneladas – US$ 94 milhões), Arábia Saudita (39 mil toneladas – US$ 77 milhões), China (32 mil toneladas – US$ 52 milhões) e Japão (20 mil toneladas – US$ 43 milhões)

  • Competitividade da carne de frango aumenta em julho com queda de preços

    Competitividade da carne de frango aumenta em julho com queda de preços

    Levantamentos realizados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) indicam que os preços da carne de frango estão em queda neste início de julho, comparado ao mês anterior, no atacado da Grande São Paulo. Em contraste, as cotações das carnes suína e bovina têm registrado alta, o que tem aumentado a competitividade da proteína avícola em relação às suas principais concorrentes.

    Segundo os pesquisadores do Cepea, a desvalorização da carne de frango está principalmente associada ao enfraquecimento da demanda, que tem mantido baixa a liquidez no setor atacadista. Esta queda nos preços pode ser vista como uma resposta direta à menor procura, pressionando os preços para baixo à medida que os vendedores buscam atrair compradores.

    Por outro lado, o mercado de carne suína tem mostrado sinais de recuperação. As vendas reagiram positivamente no início deste mês, o que levou os frigoríficos nacionais a intensificarem as compras de novos lotes de animais para abate. Este aumento na demanda tem contribuído para a elevação dos preços da carne suína.

    No mercado de carne bovina, as vendas seguem em um ritmo moderado, mas constante, com um leve aquecimento especialmente para os cortes mais baratos. Essa tendência sugere uma procura estável, embora não intensa, que tem suportado a elevação das cotações da proteína bovina.

    A combinação desses fatores – queda nos preços da carne de frango devido à baixa demanda, aumento das vendas e preços da carne suína, e estabilidade nas vendas da carne bovina – tem fortalecido a competitividade da carne de frango no mercado atacadista da Grande São Paulo. Este cenário destaca as dinâmicas distintas dos mercados de proteínas animais e reflete como a demanda e a oferta influenciam diretamente os preços e a competitividade de cada tipo de carne.

  • Exportações de carne de frango do Brasil têm recuperação em março, mas ainda abaixo do ano anterior

    Exportações de carne de frango do Brasil têm recuperação em março, mas ainda abaixo do ano anterior

    As exportações brasileiras de carne de frango mostraram sinais de recuperação em março, revertendo uma tendência de queda observada nos dois meses anteriores. De acordo com dados da Secex analisados pelo Cepea, o volume total embarcado foi de 418,1 mil toneladas, representando um aumento de 5,2% em relação a fevereiro de 2024. No entanto, esse número ainda reflete uma redução significativa de 18,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior, março de 2023.

    No acumulado do primeiro trimestre de 2024, as exportações de carne de frango totalizaram 1,2 milhão de toneladas, o que representa uma queda de 7,2% em relação ao mesmo período de 2023. Apesar desse desempenho menos favorável, o setor avícola nacional mantém a confiança, principalmente devido à habilitação de oito novas plantas frigoríficas para exportação à China, que continua sendo o principal parceiro comercial do Brasil nesse setor.

    Embora as exportações para a China tenham diminuído 7,4% entre fevereiro e março, atingindo 38 mil toneladas, a abertura de novas plantas frigoríficas para esse mercado abre perspectivas promissoras para o setor avícola brasileiro. Essa expansão da capacidade exportadora pode contribuir para impulsionar as vendas externas nos próximos meses e compensar parcialmente as quedas observadas em outros mercados.

    Diante desse cenário, os pesquisadores do Cepea destacam a importância da continuidade das políticas de abertura de novos mercados e da manutenção dos padrões de qualidade e segurança alimentar, garantindo a competitividade e a sustentabilidade do setor avícola brasileiro no mercado internacional.