Tag: #carnebovina

  • Marrocos abre mercado para miúdos bovinos e impulsiona exportações de Mato Grosso

    Marrocos abre mercado para miúdos bovinos e impulsiona exportações de Mato Grosso

    A recente abertura do mercado do Marrocos para a importação de miúdos bovinos do Brasil, oficializada em 8 de abril, representa uma nova oportunidade para o aumento das exportações da cadeia da bovinocultura em Mato Grosso. A avaliação é do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), que atua na promoção internacional dos produtos bovinos do estado.

    “Essa nova oportunidade com o Marrocos é relevante porque contribui para a diversificação da nossa carteira de clientes. Ainda que o volume comercializado inicialmente possa não ser tão expressivo quanto o da China, ampliar o número de mercados e garantir que eles sejam consistentes pode nos ajudar em momentos em que grandes compradores reduzam suas importações da carne bovina mato-grossense”, explica o diretor de projetos do Imac, Bruno de Jesus Andrade.

    Com uma população de cerca de 37 milhões de habitantes, o Marrocos é considerado um mercado estratégico para o Brasil, com potencial significativo de expansão. Em 2023, as exportações brasileiras de carne bovina para o país superaram os US$ 43 milhões, posicionando o Brasil como o segundo maior fornecedor. Com a liberação para a importação de miúdos, a expectativa é de que esse valor cresça já a partir de 2025.

    Para que o novo acordo fosse concretizado, o governo marroquino aprovou a proposta de Certificado Sanitário Internacional, atualizando os critérios exigidos para a exportação de carne bovina. A medida também abre caminho para a consolidação de novas parcerias comerciais, especialmente considerando que o Brasil, com Mato Grosso na liderança da produção de carne bovina, apresentou um sistema de controle sanitário rigoroso.

    “As perspectivas são positivas, resultado do trabalho do Instituto Mato-Grossense da Carne, que tem atuado fortemente na promoção dos nossos produtos. Mostramos ao mundo que produzimos com sustentabilidade e com qualidade, e que a carne de Mato Grosso merece cada vez mais espaço no mercado internacional”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico e presidente do Conselho Deliberativo do Imac, César Miranda.

    A abertura do mercado marroquino para os miúdos bovinos brasileiros não apenas diversifica os destinos das exportações mato-grossenses, mas também reforça a confiança internacional na qualidade e segurança dos produtos agropecuários do estado. Com iniciativas como essa, Mato Grosso consolida sua posição como um dos principais players no cenário global da carne bovina.

  • Exportações de carne bovina de MT têm queda em fevereiro, mas registram 2º maior volume para o mês

    Exportações de carne bovina de MT têm queda em fevereiro, mas registram 2º maior volume para o mês

    Apesar da redução no volume embarcado em relação ao mês anterior, as exportações de carne bovina de Mato Grosso em fevereiro de 2025 apresentaram desempenho expressivo no contexto histórico. Segundo dados da Comex-Stat, foram exportadas 49,39 mil toneladas equivalentes de carcaça (TEC) ao longo do mês, uma queda de 9,09% em comparação a janeiro. No entanto, o volume representa o segundo maior já registrado para o mês de fevereiro.

    Outro destaque do período foi o preço médio pago pela tonelada exportada, que atingiu o quarto maior valor da série histórica para meses de fevereiro. O resultado demonstra que, mesmo com retração no volume, a carne bovina mato-grossense segue valorizada no mercado internacional.

    A performance positiva em termos de preço reforça a competitividade da proteína brasileira, mesmo diante de um cenário global marcado por ajustes na demanda e desafios logísticos. Mato Grosso, maior produtor nacional de bovinos, mantém posição de destaque nas exportações do setor.

  • Exportações de carne bovina de Mato Grosso registram aumento na atratividade em janeiro, mas destinos impactam rentabilidade

    Exportações de carne bovina de Mato Grosso registram aumento na atratividade em janeiro, mas destinos impactam rentabilidade

    O Índice de Atratividade das Exportações de carne bovina de Mato Grosso registrou alta de 1,96% em janeiro de 2025, comparado ao mesmo período do ano anterior, atingindo 80,60 arrobas por tonelada, conforme levantamento do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). O aumento reflete a valorização da carne em alguns mercados internacionais, mas a rentabilidade variou conforme o destino das exportações.

    A União Europeia, apesar de representar uma fatia menor no volume total exportado, pagou preços mais elevados pela carne mato-grossense, alcançando um valor de 126,60 arrobas por tonelada, o que representa um crescimento anual de 4,40%. Em contrapartida, a China, principal destino das exportações do estado, apresentou menor valor pago pela tonelada do produto, o que afetou sua posição no ranking de atratividade. O índice destinado ao mercado chinês foi de 79,90 arrobas por tonelada, refletindo uma leve queda de 0,61% em relação ao ano anterior.

    A diferença nos preços pagos pelos países compradores mostra que, apesar da alta geral no índice, a atratividade das exportações de Mato Grosso segue dependente da valorização imposta pelos principais mercados. A China continua sendo o maior comprador, mas o menor valor pago reduz o impacto positivo do crescimento no índice geral. Essa dinâmica reforça a importância da diversificação de destinos e da busca por mercados que ofereçam melhor rentabilidade aos exportadores do estado.

  • Mato Grosso receberá o maior evento global da carne este ano

    Mato Grosso receberá o maior evento global da carne este ano

    Com o maior rebanho bovino do país e um potencial de produção gigante, Mato Grosso está pronto para sediar o Congresso Mundial da Carne – World Meat Congress (WMC). De 27 a 30 de outubro de 2025,  Cuiabá se transformará na capital global da proteína animal, reunindo líderes, especialistas e representantes da indústria para debater o futuro da produção e do comércio de carne. Organizado pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) em parceria com o Secretariado Internacional da Carne (IMS), o WMC é um dos mais importantes fóruns globais da proteína animal.

    O evento, que acontece a cada dois anos, já passou por países como Estados Unidos, Argentina e Uruguai, chega ao Brasil pela primeira vez, consagrando Mato Grosso como protagonista no cenário mundial de carnes.

    De acordo com a diretora executiva do Imac, Paula Sodré Queiroz, o congresso será uma oportunidade para debater os desafios e as perspectivas do setor agropecuário, com fóruns de alto nível que irão tratar de produção sustentável, sanidade, rastreabilidade, mercado internacional e a segurança dos alimentos.

    “Nossa história de décadas nos permitiu acumular um conhecimento único, que nos coloca em posição de destaque na produção de carne bovina, suína, peixes, aves e outras. Se Mato Grosso fosse um país, hoje estaria na sétima posição em termos de produção e exportação de proteína animal. E será de extrema relevância colocar o Estado no centro das atenções e discussões mundiais, relacionadas ao setor”, destacou Paula.

    Tanto o Imac como a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) são entidades brasileiras do setor que irão representar o Brasil nesse fórum de discussões. A oportunidade visa entender as dificuldades e criar possibilidades que atendam os interesses dos envolvidos na cadeia de produção e dos consumidores de proteína animal.

    Destaque na produção e exportação

    Em 2024, Mato Grosso bateu recorde nas exportações, atingindo 630 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de 2 bilhões de dólares. O Estado projeta um cenário positivo para as exportações em 2025, impulsionado por novos mercados, logística eficiente e alta qualidade do produto.

    World Meat Congress – WMC – Há décadas, o WMC é um importante evento para todas as partes interessadas na cadeia de valor da carne em todo o mundo, onde são discutidos desafios e oportunidades relevantes relacionados com a produção de proteínas.

    Com a participação internacional de diferentes setores integrantes da cadeia produtiva de carnes, na programação serão abordadas questões como as melhorias na produtividade, sustentabilidade, temas relativos à sanidade, negociações comerciais, cuidados com os animais, nutrição e tendências de consumo.

    Serão realizados painéis sobre temas específicos, análises das tendências do mercado atual e apresentações de pesquisas científicas que proponham mecanismos para produção sustentável. Além de discutir desafios difíceis, incluindo as barreiras não tarifárias e proteínas desenvolvidas em laboratórios.

  • Preço da carne bovina sobe no atacado, enquanto arroba do boi gordo segue estável

    Preço da carne bovina sobe no atacado, enquanto arroba do boi gordo segue estável

    O mercado da carne bovina na Grande São Paulo tem registrado pequenos aumentos no atacado nas primeiras semanas de fevereiro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Enquanto isso, os preços da arroba do boi gordo para abate apresentam estabilidade ou leves desvalorizações.

    Fatores que influenciam o mercado

    Pesquisadores do Cepea apontam que as oscilações no valor do boi gordo estão relacionadas ao alongamento das escalas de abate, impulsionado por uma maior oferta de animais. Essa dinâmica gera momentos de pressão sobre os preços, impedindo valorizações mais expressivas.

    Já no atacado, a carne bovina tem mostrado tendência de alta, ainda que modesta. No acumulado parcial de fevereiro, o preço da carcaça casada de boi registrou um aumento superior a 1%, enquanto o boi gordo segue praticamente estável no estado de São Paulo.

    Perspectivas para o setor

    O comportamento do mercado nas próximas semanas dependerá da demanda interna e do ritmo das exportações, fatores que podem influenciar diretamente os preços tanto no atacado quanto no campo. A estabilidade da arroba, por sua vez, pode impactar a estratégia de confinadores e pecuaristas, que monitoram o cenário antes de definir novos investimentos na produção.

  • Imac marca presença no Acrimat em Ação e reforça parceria com pecuaristas de MT

    Imac marca presença no Acrimat em Ação e reforça parceria com pecuaristas de MT

    Pecuaristas de várias regiões de Mato Grosso terão a oportunidade de conhecer as ações e programas desenvolvidos pelo Instituto Mato-grossense da Carne (Imac), durante o Acrimat em Ação. Promovida pela Associação dos Criadores de Mato Grosso, a iniciativa contribui para o fortalecimento da pecuária do Estado, promovendo a integração entre produtores, técnicos e entidades do setor. A 13ª edição começa nesta segunda-feira (03.02) pela Região Oeste de Mato Grosso.

    Em todo o percurso, o Imac promoverá uma palestra sobre o Programa de Reinserção e Monitoramento (PREM), que auxilia produtores em situação de bloqueio a retornarem ao mercado formal da carne.

    Segundo o analista técnico de Gestão da Informação do Imac, Valdecir Junior, a participação reforça o compromisso da instituição em trabalhar em conjunto com os pecuaristas. A instituição é parceira da ação desde a 10ª edição.

    “A nossa intenção é alcançar o maior número possível de produtores que almejam voltar ao mercado da carne. E o PREM é uma grande oportunidade. Com o programa podemos auxiliar aqueles que foram bloqueados a regularizar a sua situação e voltar a fornecer seus animais, beneficiando não só os produtores, mas também o meio ambiente e as indústrias, que poderão manter seus fornecedores”, destacou Valdecir.

    O Acrimat em Ação é o maior programa itinerante da pecuária de corte mato-grossense. Nesta edição, serão percorridas quatro rotas até o mês de abril, totalizando 30 municípios visitados. A previsão é de que a Rota 4, que encerra a ação, aconteça na cidade de Barra do Garças, no dia 9 de abril.

    Sobre o IMAC – O Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC) é uma organização não governamental que tem como objetivo promover a carne bovina de Mato Grosso, valorizando sua qualidade, sustentabilidade e segurança. O IMAC atua em diversas frentes, como a promoção de eventos, a realização de pesquisas, o desenvolvimento de programas de apoio aos produtores e a divulgação da carne mato-grossense no mercado nacional e internacional.

  • Demanda firme mantém preços da carne bovina em alta no início do ano

    Demanda firme mantém preços da carne bovina em alta no início do ano

    Os preços da carne bovina continuam sustentados pela forte demanda, conforme apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O movimento tem levado frigoríficos a intensificar as compras e a reajustar os valores da arroba para atender tanto ao mercado interno quanto às exportações, que iniciaram o ano com números positivos.

    Segundo o Cepea, a oferta de animais prontos para abate permanece limitada, especialmente devido à baixa elevação de pastagens nas propriedades rurais. Este cenário é agravado pela ocorrência de lagartas em diversas regiões do país e pela irregularidade das chuvas, que comprometem a disponibilidade de forragem. Além disso, muitos confinadores estão reduzindo as entregas neste início de ano, o que reforça a restrição de oferta.

    Combinados, esses fatores têm resultado em reajustes para a arroba em diversas regiões monitoradas pelo Cepea, evidenciando um cenário de firmeza para os preços no curto prazo. A capacidade do atacado de absorver o volume produzido e o bom desempenho das exportações são os principais impulsionadores dessa dinâmica.

  • Em 2025 exportações de carne bovina crescem em função da alta demanda global

    Em 2025 exportações de carne bovina crescem em função da alta demanda global

    Mato Grosso, maior produtor e exportador de carne bovina do Brasil, projeta um cenário positivo para as exportações em 2025. A combinação de alta qualidade do produto, investimentos em tecnologia e abertura de novos mercados internacionais deve consolidar o Estado como protagonista global no agronegócio.

    As exportações de carne bovina de Mato Grosso devem seguir em crescimento em 2025, impulsionadas por novos mercados, logística eficiente e alta qualidade do produto. Com a China mantendo a liderança e a expectativa de entrada nos mercados do Japão e da Coreia do Sul, o Estado reafirma seu protagonismo no cenário global e fortalece a economia regional.

    Para 2025, as expectativas são de novos avanços com a possível abertura dos mercados japonês e sul-coreano. Ambos os países são conhecidos por suas exigências de qualidade e alto valor agregado. “Estamos otimistas com as negociações em andamento. Esses mercados representam grandes oportunidades para cortes especiais, e Mato Grosso possui capacidade e tecnologia para atender essa demanda”, afirmou Bruno de Jesus Andrade, diretor Técnico-Operacional do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac).

    Bruno lembra que o Porto de Santos é o grande canal de saída da carne mato-grossense, responsável por 50,58% do volume exportado. “Em seguida, vem o Porto de Paranaguá, com 32,67%. Essa infraestrutura estratégica é fundamental para manter o estado no topo da cadeia produtiva de carne bovina”, destaca.

    Além disso, o acordo entre Mercosul e União Europeia deve trazer benefícios ao setor. A cota Hilton, que atualmente possui tarifas de 20%, terá redução gradual até zerar nos próximos anos, facilitando a exportação de cortes nobres. O valor agregado desse mercado é significativo, com a tonelada exportada para a Europa atingindo cerca de US$ 7 mil, muito acima dos valores negociados com a China, que giram em torno de US$ 4 mil.

    Com o maior rebanho bovino do país e um potencial de produção ainda elevado, Mato Grosso aposta na intensificação da pecuária em áreas já abertas. “O Estado possui cerca de 7 milhões de hectares de pastagens degradadas que podem ser recuperadas com tecnologia e manejo adequado, aumentando a oferta de carne sem a necessidade de abrir novas áreas”, destacou Bruno Andrade.

    Balanço

    Em 2024, o Estado exportou 630 mil toneladas de carne bovina, movimentando mais de 2 bilhões de dólares. A China, principal compradora, foi responsável por 284 mil toneladas, quase metade do volume total exportado. Outros mercados importantes, como Emirados Árabes Unidos, Egito e Turquia, também registraram crescimento expressivo neste ano que se encerrou. Os Emirados, por exemplo, ampliaram sua fatia de mercado de 4% para 10%, evidenciando a diversificação dos destinos da carne mato-grossense.

  • Exportações recordes de carne bovina em Mato Grosso em outubro de 2024 impulsionam novo marco histórico

    Exportações recordes de carne bovina em Mato Grosso em outubro de 2024 impulsionam novo marco histórico

    Em outubro de 2024, Mato Grosso registrou um volume recorde nas exportações de carne bovina, com um total de 79,83 mil toneladas equivalente carcaça (TEC) embarcadas para o exterior, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Esse volume representa o maior patamar mensal já alcançado pelo estado, destacando sua relevância no cenário nacional de exportações de carne.

    Ao analisar o acumulado de janeiro a outubro de 2024, Mato Grosso já exportou 628,84 mil toneladas TEC. Esse volume não apenas supera o desempenho dos anos anteriores, mas também estabelece um novo marco histórico, ultrapassando o recorde anterior de 605,35 mil toneladas TEC, que havia sido registrado em 2022.

    O desempenho expressivo nas exportações é impulsionado pela crescente demanda internacional por carne bovina brasileira, especialmente devido à qualidade e competitividade do produto mato-grossense. A busca por novos mercados e a ampliação das exportações para destinos já consolidados têm contribuído para o aumento dos volumes exportados. Além disso, o cenário econômico global e os acordos comerciais recentes têm favorecido a colocação da proteína brasileira em mercados estratégicos.

    A alta nas exportações também reflete o esforço dos pecuaristas e indústrias locais em melhorar a produtividade e a eficiência na cadeia de produção, assegurando que a carne bovina atenda aos rigorosos padrões de qualidade exigidos pelos mercados internacionais. A expansão das exportações é, portanto, um indicativo do fortalecimento da cadeia produtiva de Mato Grosso, que se consolida cada vez mais como um dos principais polos de produção e exportação de carne bovina no Brasil.

    Com esse ritmo de crescimento, a expectativa é de que Mato Grosso continue a expandir sua presença no mercado global, contribuindo significativamente para o superávit da balança comercial brasileira e fortalecendo a economia local. As exportações recordes também demonstram a resiliência do setor diante de desafios econômicos e logísticos, evidenciando a capacidade do estado em manter a competitividade no cenário internacional.

  • Imac reforça compromisso com a sustentabilidade e a legalidade da cadeia produtiva no Diálogos Boi na Linha

    Imac reforça compromisso com a sustentabilidade e a legalidade da cadeia produtiva no Diálogos Boi na Linha

    O Instituto Mato-grossense da Carne (Imac) participou ativamente da 2ª edição do Diálogos Boi na Linha, realizado no dia 23 de outubro, em Cuiabá. O evento trouxe o aprofundamento de discussões sobre a evolução do programa, que existe desde 2019, por iniciativa do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora), em parceria com o Ministério Público Federal. O Imac contribuiu com os debates, trazendo esclarecimentos sobre rastreabilidade e ações em andamento na cadeia produtiva da pecuária, para atender às leis do Código Florestal, em parceria com o Ministério Público Federal.

    O primeiro painel do evento colocou em evidência o papel crucial do programa Boi na Linha quanto à promoção da legalidade na cadeia produtiva da carne bovina. Os participantes concordaram que o programa contribui para o cumprimento do Código Florestal ao estabelecer mecanismos de rastreabilidade e controle do desmatamento ilegal.

    A diretora executiva do Imac, Paula Queiroz, participou do painel e ressaltou que o evento Boi na Linha desempenha um papel fundamental na divulgação das ações e iniciativas que estão sendo implementadas para promover a sustentabilidade e a rastreabilidade da cadeia produtiva da carne bovina, em Mato Grosso.

    “O Imac, por meio do projeto ‘Boi na Linha’, tem sido essencial na promoção de práticas sustentáveis na cadeia produtiva da carne bovina mato-grossense. Ao adotar o protocolo de monitoramento de fornecedores de gado da Amazônia Legal e o compromisso com o combate ao desmatamento ilegal, o Imac demonstra sua liderança na busca por soluções inovadoras para os desafios ambientais. A oferta de diversas metodologias e o apoio aos produtores na compreensão dos requisitos legais são importantes para garantir o sucesso desse projeto e a construção de uma cadeia produtiva mais responsável”, pontuou Paula.

    Segundo Paula, o evento é fundamental para fortalecer a cooperação entre os diferentes atores da cadeia produtiva e reforçar a importância do monitoramento contínuo das atividades, visando garantir a sustentabilidade e a legalidade da produção de carne bovina em Mato Grosso.

    “Ao reunir produtores, indústria e órgãos reguladores, como o Ministério Público Federal, o evento permite um diálogo aberto sobre as complexidades de um setor que enfrenta desafios como a logística, a legislação ambiental e a demanda por produtos sustentáveis. O Imac, por meio dessa iniciativa, busca simplificar as normas e regulamentações, garantindo que sejam adaptáveis à realidade do campo. Ao ouvir os atores envolvidos, o evento contribui para a construção de soluções mais eficientes e sustentáveis para a cadeia produtiva, beneficiando tanto os produtores quanto os consumidores”, afirmou a diretora executiva do Imac, Paula Queiroz.

    O Procurador da República pelo Amazonas, Rafael Rocha, que coordena o grupo de trabalho da Amazônia Legal, trouxe sua visão sobre o andamento do programa. “Eu trouxe aqui a cláusula do acordo, mostrando que, o que o Ministério Público Federal exige é que os frigoríficos façam o bloqueio à compra de gado, nos casos em que as fazenda tiverem feito desmatamento ilegal, ou seja, não autorizado pelo órgão estadual de Meio Ambiente, ou se for um desmatamento de área não consolidada, de acordo com o Código Florestal. Essa ação representa um passo significativo na luta pela preservação da Amazônia, pois visa desincentivar o desmatamento e garantir a origem legal da carne bovina”, destacou.

    Para o procurador, o evento é fundamental para fortalecer os laços de parceria com o Imac e com os produtores, além de esclarecer dúvidas e impulsionar a regularização da cadeia produtiva da pecuária. “Esses encontros permitem que continuemos dialogando e buscando, juntos, a regularização completa do setor. Ao apresentar os resultados das auditorias no Amazonas, pude demonstrar o avanço do programa. Nosso estado já alcançou um percentual médio de regularidade de 90% em compras e conformidade, mas nosso objetivo é ir além, buscando índices ainda mais elevados, como 95%, 99% e, finalmente, 100%”, acrescentou.

    Nós temos rastreabilidade!

    Durante a tarde, um painel foi palco de debates importantes sobre os desafios e oportunidades do setor, com um foco especial na sustentabilidade e inclusão. Os representantes de entidades convidados apresentaram iniciativas inovadoras como a adoção de pastagens mais eficientes, tecnologias para o monitoramento do gado e a implementação de programas de certificação ambiental.

    A importância da rastreabilidade na pecuária para acessar novos mercados e agregar valor à carne foi o tema do painel moderado por Bruno Andrade, diretor operacional do Imac, que reforçou o compromisso da instituição em posicionar Mato Grosso como referência em produção de carne bovina de qualidade, destacando a importância da união de todos os elos da cadeia produtiva para alcançar esse objetivo.

    Bruno falou sobre o projeto do Passaporte Verde, que é uma política pública que está sendo executada em parceria com os membros do conselho e representantes da indústria e produtores. “Para nós, é importante participar de discussões como essa porque ratifica o que estamos fazendo. Temos que estar sempre observando o que o produtor, a indústria e o estado estão buscando”.

    O diretor operacional destacou ainda a importância de validar o que o Imac está realizando em prol de promover a carne bovina do estado.

    “É importante apresentar para o setor e para a sociedade como é possível melhorar a transparência e a reputação do estado, quando se fala de qualidade e sustentabilidade de carne bovina. O Passaporte Verde funciona como uma espécie de guarda-chuva que vai reunir todos os demais projetos que a instituição tem. Nosso principal objetivo é valorizar a produção de carne bovina aqui no estado de Mato Grosso”, afirmou.