Tag: câncer de pele

  • Verão intensifica risco de câncer de pele em Mato Grosso: cuidados são essenciais

    Verão intensifica risco de câncer de pele em Mato Grosso: cuidados são essenciais

    Com a chegada do verão e as altas temperaturas, o risco de câncer de pele aumenta significativamente em todo o Brasil, e Mato Grosso não é exceção. As autoridades de saúde alertam para a importância da prevenção, especialmente em um estado com alta incidência solar.

    De acordo com estimativas, Mato Grosso deve registrar cerca de 2.300 novos casos de câncer de pele nos próximos três anos, com destaque para Cuiabá, que concentra cerca de 460 casos. Nos últimos quatro anos, o estado já diagnosticou mais de 1.500 casos da doença.

    Os tipos de câncer de pele e seus riscos

    Os principais tipos de câncer de pele são o carcinoma basocelular, o mais comum e menos agressivo, o carcinoma espinocelular, mais invasivo e com maior risco de metástase, e o melanoma, o mais grave e com alta taxa de mortalidade.

    Prevenção é a melhor arma

    A principal forma de prevenir o câncer de pele é evitar a exposição excessiva ao sol, especialmente entre 10h e 16h, quando a radiação ultravioleta é mais intensa. Outras medidas importantes incluem:

    • Uso de protetor solar: Aplicar protetor solar com FPS 30 ou superior a cada duas horas, mesmo em dias nublados.
    • Uso de roupas protetoras: Vestir roupas de manga longa, chapéu de abas largas e óculos de sol com proteção UV.
    • Buscar sombra: Evitar exposição direta ao sol, principalmente nos horários de pico.
    • Realizar autoexame: Observar regularmente a pele em busca de pintas ou manchas suspeitas.
    • Visitar o dermatologista: Fazer check-ups regulares com um dermatologista para identificar qualquer alteração na pele.

    Mato Grosso se mobiliza contra o câncer de pele

    O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) reforça a importância da prevenção e alerta para os riscos da exposição solar sem proteção. A Secretaria de Estado de Saúde oferece serviços de diagnóstico e tratamento do câncer de pele em diversos municípios.

  • Casos de câncer de pele disparam em Mato Grosso; saiba como se proteger

    Casos de câncer de pele disparam em Mato Grosso; saiba como se proteger

    A Secretaria de Estado de Saúde (SES) de Mato Grosso orienta a população sobre as medidas de prevenção e detecção precoce do câncer de pele, o tipo de câncer mais comum no Brasil.

    Segundo o Sistema de Informação de Câncer (Siscan), nos últimos quatro anos, foram diagnosticados 1.543 casos da doença em Mato Grosso. Destes, 351 são do período de janeiro a agosto de 2024.

    O mês de dezembro, marcado pelo início do verão nos países do hemisfério sul, foi escolhido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) para instituir a campanha “Dezembro Laranja”, cujo objetivo é orientar a população sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de pele.

    De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e é considerado raro em crianças e pessoas negras. Ele é causado, principalmente, pela exposição excessiva ao sol e ocorre principalmente nas áreas do corpo que são mais expostas, como rosto, pescoço e orelhas.

    É importante observar qualquer mancha no corpo, até mesmo aquelas de nascença, e verificar se houve alteração na cor, no contorno e tamanho. Ao notar qualquer alteração ou surgimento de novas manchas, marcas ou lesões, procurar um médico para eliminar qualquer dúvida e, se for diagnosticado, dar início ao tratamento o quanto antes.

    O câncer de pele ocorre quando as células se multiplicam sem controle e pode ser classificado de duas formas:

    •    Câncer de pele melanoma: tem origem nas células produtoras da melanina, substância que determina a cor da pele, e é mais frequente em adultos brancos;
    •    Câncer de pele não melanoma: mais frequente no Brasil, responsável por 30% de todos os casos de tumores malignos registrados no País.

    Ambos os tipos são tratados, de forma integral e gratuita, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Os principais cuidados para a prevenção do câncer de pele são: evitar exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h, procurar lugares com sombra, usar proteção adequada, como roupas, bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV, sombrinhas e barracas; e aplicar filtro solar com fator mínimo 30 na pele, antes de se expor ao sol.

    Para diagnóstico da doença em Mato Grosso, a SES disponibiliza pontos de coleta de Material no Centro Estadual Regional de Média e Alta Complexidade (Cermac) e em ambulatórios espalhados pelo Estado. O tratamento para o câncer de pele é realizado no Hospital de Câncer (Hcan) e no Hospital Estadual Santa Casa, em Cuiabá.

  • Dermatologista fala sobre como identificar o câncer de pele no início

    Dermatologista fala sobre como identificar o câncer de pele no início

    De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, cerca de 60% da população se expõe ao sol sem qualquer proteção no nosso país. O Dezembro Laranja é o mês para chamar a atenção para a prevenção e cuidados com a pele, já que o câncer de pele é um dos mais comuns no Brasil.

    A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Essas células se dispõem formando camadas e, de acordo com as que forem afetadas, são definidos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo de câncer da pele.

    De acordo com o médico dermatologista Gustavo Martins, o câncer de pele quando diagnosticado e tratado no início tem uma grande chance de cura.

    O Instituto Nacional do Câncer (INCA) divulgou que cada ano surgem 185 mil novos casos de câncer de pele no Brasil, doença que responde por 33% de todos os diagnósticos dessa doença no país.

    O médico também pontuou que alguns cuidados o câncer da pele pode se assemelhar a pintas, eczemas ou outras lesões benignas.

    “Somente um exame clínico feito por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer da pele. Só que os sintomas geralmente, são: uma lesão na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada e que sangra facilmente, também pode ser um pinta preta ou castanha que muda sua cor, ou até uma mancha desconhecida”, pontuou.

    Sobre Dr. Gustavo 

    Dr. Gustavo Martins é médico Graduado pela Universidade Federal de Santa Maria-RS. É dermatologista e cirurgião dermatológico com títulação pela Sociedade Brasileira de Dermatologia e Associação Médica Brasileira. Há 12 anos atua na área de tricologia e transplante capilar, sendo um dos primeiros brasileiros a realizar a técnica FUE, na qual são retirados unidades foliculares. Possui mais de mil pacientes operados, com vasta experiência no ramo. Palestrou nos maiores congressos nacionais e internacionais sobre transplante capilar e tricologia. Possui dezenas de artigos científicos publicados em revistas renomadas.

  • Brasileiros devem redobrar cuidados no verão contra câncer de pele

    Brasileiros devem redobrar cuidados no verão contra câncer de pele

    A campanha deste ano do Dezembro Laranja, promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), quer aliar os cuidados com a pandemia de covid-19 à prevenção do câncer de pele, com o tema “Adicione mais fator de proteção ao seu verão”.

    Segundo o coordenador do Departamento de Oncologia Cutânea da SBD e da campanha Dezembro Laranja 2021, Renato Bakos, o país está vivenciando ainda este período difícil de pandemia, com muitos cuidados para manter a saúde. Acrescentou que, “com a proximidade do verão, é natural que as pessoas queiram se expor um pouco mais a um lazer, ao meio ambiente, e podem estar sujeitas a riscos, como queimaduras solares e, por isso, devem se proteger também contra o câncer de pele”.

    A campanha recomenda que além do uso do álcool em gel, máscaras e respeito ao distanciamento social, a população deve adotar hábitos de fotoproteção para garantir sua saúde de modo pleno. A queda nos indicadores de morbidade e de mortalidade relacionados à covid-19 abre a expectativa de que as praias e os espaços abertos voltarão a ser ocupados, durante o verão, com mais intensidade. Bakos afirmou que, atualmente, existe uma conscientização cada vez maior por parte da população. “A gente percebe que as pessoas têm essa preocupação de procurar evitar grandes exposições ultravioleta, seja escolhendo o horário adequado para estar no sol, usando chapéus, camisetas, protetor solar, procurando sombras em horários de sol muito intenso. Todas essas são recomendações muito válidas”.

    O coordenador da campanha lembrou que o câncer de pele tem diferentes tipos e que, em caso de aparecimento de sinais e sintomas suspeitos, o médico dermatologista deve ser consultado para fazer o diagnóstico precoce. O tipo de câncer de pele que requer mais atenção é o melanoma, que se caracteriza por ser uma mancha escura que cresce de forma assimétrica, com bordas irregulares, cores variadas em tons de marrom e preto e que, muitas vezes, vai atingir diâmetro maior que seis milímetros. “Sinais como esses são de muito alerta para as pessoas procurarem atendimento (médico). Ou, por exemplo, quando têm feridas que não cicatrizam, lesões que ficam sangrando, verrugas crescentes. Tudo isso pode ser importante”.

    Fatores de risco

    Segundo a SBD, a rotina do autoexame facilita o reconhecimento dos casos. Com diagnóstico precoce, a resolução dos casos pode ser atingida em sua maioria, assegurou o especialista. “Por isso, a importância de fazer as revisões e estar sempre atento à presença de alguma lesão suspeita”.

    A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, são os principais fatores de risco do câncer de pele. Embora esse problema de saúde possa afetar qualquer pessoa, há grupos mais propensos ao surgimento desse tipo de câncer. Estão incluídos aí pessoas de pele, cabelos e olhos claros, indivíduos com histórico familiar da doença, portadores de múltiplas pintas pelo corpo e pacientes imunossuprimidos ou transplantados.

    Distribuição

    Renato Bakos informou que a distribuição de casos de câncer de pele ocorre em todo o país, embora áreas com população maior apresentem, em números absolutos, incidência também maior. “Mas é um problema que a gente encontra em diferentes áreas”. De acordo com o Painel da Oncologia do Ministério da Saúde, o Brasil registrou em torno de 205,18 mil diagnósticos de câncer de pele entre  2013 e 2021. Na verdade, o número pode ser bem superior a esse, se for considerada a subnotificação. Somente em maio de 2018, passou a ser obrigatório o registro do cartão nacional de saúde e da Classificação Estatística Internacional de Doenças (CID-10), o que provocou um aumento expressivo no número de registros de casos. O painel foi criado também naquele ano.

    Os números registrados pela plataforma mostram que, entre 2013 e 2017, a proporção de novos diagnósticos de câncer de pele foi de aproximadamente 4 mil a cada ano. Com o aperfeiçoamento da ferramenta e dos fluxos de informação, esse número saltou significativamente. Entre 2018 e julho de 2021, o total de diagnósticos de câncer de pele registrados chegou a 184,09 mil, ou cerca de 46 mil ao ano.

    Os estados que mais totalizaram casos de câncer de pele, entre 2013 e 2021, foram São Paulo, com 52,87 mil, Paraná (27,20 mil), Rio Grande do Sul (27,05 mil), Minas Gerais (22,66 mil) e Santa Catarina (16,97 mil). O painel revela que a região com maior percentual em relação ao número total de registros foi o Sudeste, com 42% dos casos do país. Enquanto o Sul tem três estados no ranking das cinco unidades da Federação que mais concentraram casos de câncer de pele no país no período citado, com 34,7% do total nacional, a Região Norte foi a que menos contabilizou no período analisado –  2,7%. O Nordeste respondeu por 14,2% do total dos casos em todo o país e o Centro-Oeste, por 6,3%.

    De 2013 a 2021, a doença gerou 374 mil internações na rede pública de saúde do Brasil e foi a causa da morte de quase 32 mil pessoas, de acordo com dados do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SUS). São Paulo foi o estado que registrou o maior volume de internações no período (96,87 mil), representando 26% do total, seguido pelo Paraná (57,41 mil) e o Rio Grande do Sul (38,59 mil). No período analisado, as unidades da Federação com menores registros foram Roraima (194), Acre (162), e Amapá (150).

    A doença

    A Sociedade Brasileira de Dermatologia esclareceu que o câncer de pele é provocado pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Esse é o tipo de câncer mais comum no Brasil, informa o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). Quando descoberto no início, tem mais de 90% de chances de cura. A doença corresponde a 27% de todos os tumores malignos no país, sendo os carcinomas basocelular e espinocelular (não melanoma) responsáveis por cerca de 180 mil novos casos da doença por ano. Já o câncer de pele melanoma tem em torno de 8,5 mil casos novos por período. A incidência é maior do que os cânceres de próstata, mama, cólon e reto, pulmão e estômago.

    O carcinoma basocelular é o câncer de pele mais frequente na população, correspondendo a cerca de 70% dos casos. Se manifesta por lesões elevadas peroladas, brilhantes ou escurecidas que crescem lentamente e sangram com facilidade. Por sua vez, o carcinoma espinocelular surge como o segundo tipo de câncer de pele de maior incidência no ser humano. Ele equivale a mais ou menos 20% dos casos da doença. É caracterizado por lesões verrucosas ou feridas que não cicatrizam depois de seis semanas. Podem causar dor e produzir sangramentos.

    O melanoma, por sua vez, apesar de não ser o mais incidente, é o mais agressivo e potencialmente letal. Apesar de corresponder a apenas 10% dos casos, é o câncer de pele mais grave, porque quadros avançados podem provocar metástases para outros órgãos do corpo humano e levar à morte. Esse tipo é geralmente constituído de pintas ou manchas escuras que crescem e mudam de cor e formato gradativamente. As lesões também podem vir acompanhadas de sangramento.

    Adesão

    A campanha Dezembro Laranja é realizada desde 2014. Este ano, conta com a adesão voluntária dos atores Tony Ramos e Carmo Dalla Vecchia, das cantoras Kelly Key e Karol Conká, da modelo Claúdia Liz e dos jornalistas Tom Borges e Eliane Cantanhede. Também aderiram à iniciativa instituições públicas e privadas, como o Congresso Nacional, a Federação das Indústrias de São Paulo, o Conselho Nacional de Justiça, o Conselho Federal de Medicina, governos estaduais e prefeituras municipais.