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  • Alta nos preços do açúcar cristal branco marca início da safra 2025/26 no estado de São Paulo

    Alta nos preços do açúcar cristal branco marca início da safra 2025/26 no estado de São Paulo

    Apesar do início oficial da safra 2025/26 nas usinas paulistas em abril, os preços do açúcar cristal branco mantiveram-se em alta no mercado spot do estado de São Paulo. De acordo com pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a oferta reduzida de açúcar de melhor qualidade, como o Icumsa até 180, foi insuficiente para gerar pressão de baixa nas cotações.

    A média do Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal, cor Icumsa de 130 a 180, no mercado spot paulista, fechou abril em R$ 142,35 por saca de 50 kg, o que representa uma alta de 1,91% em relação ao mês de março, quando o valor médio foi de R$ 139,69 por saca.

    Segundo a Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia), o Centro-Sul do Brasil processou 16,59 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de abril, um crescimento de 3% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do avanço no volume moído, o mercado ainda não sentiu reflexos significativos no aumento da disponibilidade do açúcar cristal de melhor qualidade.

    O cenário indica que a demanda aquecida, combinada à oferta ainda restrita, sustentou os preços em patamares elevados no início desta nova temporada.

  • Mato Grosso consolida vice-liderança nacional na produção de etanol com crescimento de 17% na safra 2024/25

    Mato Grosso consolida vice-liderança nacional na produção de etanol com crescimento de 17% na safra 2024/25

    O superintendente do Sistema Famato, Cleiton Gauer, participou nesta segunda-feira (5) da coletiva de imprensa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (Fiemt) e pelo Sindicato das Indústrias de Bioenergia do Estado de Mato Grosso (Bioind-MT), para divulgar o balanço da safra 2024/25 de etanol de milho e cana-de-açúcar em Mato Grosso.

    O evento aconteceu no auditório da Fiemt e destacou o protagonismo do estado no setor de bioenergia. Além de Gauer, participaram da coletiva o presidente da Fiemt, Silvio Rangel, e o diretor-executivo da Bioind, Giuseppe Lobo.

    Durante a coletiva, Gauer apresentou o Panorama da Safra 2024/25 de Etanol e as perspectivas para o novo ciclo produtivo, ambos elaborados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O estudo confirma a consolidação de Mato Grosso como o segundo maior produtor nacional do biocombustível, atrás apenas de São Paulo.

    Segundo os dados do Imea, a produção estadual alcançou 6,70 bilhões de litros de etanol, o que representa um crescimento de 17% em relação à safra anterior, superando a média nacional de 3,65%. Com esse desempenho, Mato Grosso foi o estado com o maior avanço entre os cinco principais produtores do país.

    O levantamento revela que o etanol de milho continua sendo o principal motor da expansão do setor. Do total de 6,70 bilhões de litros produzidos em Mato Grosso, 5,62 bilhões têm como base o milho, o que faz com que o estado responda por 68% da produção nacional de etanol de cereais. Para alcançar esse volume, a moagem do grão aumentou de 10,11 para 12,50 milhões de toneladas, resultando em uma produção de 5,62 bilhões de litros — um crescimento de 23,77%. Também houve incremento na fabricação dos coprodutos: a produção de DDG/DDGS cresceu 28,28%, chegando a 2,72 milhões de toneladas, e o óleo de milho teve alta de quase 30%, com 257,5 mil toneladas produzidas.

    Por outro lado, o etanol oriundo da cana-de-açúcar registrou uma leve retração. A moagem caiu 2,37% e a produção do biocombustível recuou 8,63%, somando 1,08 bilhão de litros. Apesar disso, o setor direcionou esforços para a fabricação de açúcar, que teve um aumento de 6,21% e atingiu 571,1 mil toneladas.

    Para a próxima safra, 2025/26, a expectativa é de um crescimento de 5% na produção total de etanol em Mato Grosso, que deverá atingir 7,03 bilhões de litros. Desse total, 5,98 bilhões devem ser provenientes do etanol à base de milho, impulsionados pela entrada em operação de duas novas usinas e pelo aumento projetado na moagem do grão, que deve chegar a 13,3 milhões de toneladas. Por outro lado, para o etanol à base de cana-de-açúcar, espera-se uma queda de 2,10%, totalizando 1,08 bilhão de litros.

    Além de etanol, as indústrias bioenergéticas mato-grossenses também produzem energia elétrica, grãos de destilaria e óleo de milho, além de gerar Créditos de Descarbonização (CBIOs), movimentando o mercado financeiro e contribuindo com a agenda da transição energética.

    O Imea, responsável pelo levantamento, atua há 28 anos com um corpo técnico de 43 profissionais. A instituição monitora os 142 municípios de Mato Grosso, organizados em 21 microrregiões e sete macrorregiões, e mantém mais de 5 mil contatos e 300 indicadores atualizados para análise do agronegócio estadual.

    Durante a apresentação, foram detalhados: o ranking nacional da produção de etanol (milho + cana); a evolução mensal da produção por tipo de produto; o comportamento dos mercados de etanol de milho e de cana; e as projeções para a safra 2033/34.

    Para a safra 2033/34, a expectativa é de que a produção de etanol de milho em Mato Grosso mais que dobre, atingindo 12,62 bilhões de litros. A projeção segue a tendência de crescimento do setor, impulsionada pela entrada de novas plantas industriais e pelo aumento da capacidade das unidades já existentes.

  • Cana-de-açúcar tem produção estimada em 663,4 milhões de toneladas na safra 2025/26

    Cana-de-açúcar tem produção estimada em 663,4 milhões de toneladas na safra 2025/26

    O ciclo 2025/26 de cana-de-açúcar tem produção estimada em 663,4 milhões de toneladas, volume 2% inferior quando comparado com o obtido na última temporada. A área destinada para a cultura se mantém relativamente estável em relação a 2024/25, com um ligeiro aumento de 0,3% chegando a 8,79 milhões de hectares. Já a produtividade média dos canaviais está estimada em 75.451 quilos por hectares, uma queda de 2,3% quando comparada com a última safra. Essa redução se deve às condições climáticas desfavoráveis durante as fases de desenvolvimento das lavouras em 2024. Os dados estão no 1º Levantamento da Safra de Cana-de-açúcar 2025/26 divulgado nesta terça-feira (29) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    A queda da colheita esperada para a região Sudeste, principal região produtora da cultura, afetou a redução da produção nacional. Na região, é esperada uma queda na colheita de cana neste ciclo de 4,4% quando se compara à safra 2024/25, totalizando 420,2 milhões de toneladas. A região registrou uma condição climática desfavorável durante o desenvolvimento das lavouras, sobretudo em São Paulo, onde, além das baixas pluviosidades e altas temperaturas, foram registrados focos de incêndios, que afetaram parte dos canaviais. Esse cenário influenciou negativamente a produtividade média em 3,3%, estimada em 77.573 kg/ha. Além do menor desempenho das lavouras, a Conab também estima uma redução na área colhida.

    Já no Centro-Oeste, a segunda região que mais produz cana-de-açúcar no país, tem a estimativa para esta safra de produzir 148,4 milhões de toneladas. O volume representa um crescimento de 2,1% sobre o ciclo 2024/25, influenciado pelo aumento da área cultivada em 3,4% chegando a 1,91 milhão de hectares. Esse incremento compensa a perda esperada na produtividade média de 1,2%, projetada em 77.574 quilos por hectare, decorrente de condições climáticas menos favoráveis durante a fase evolutiva das lavouras.

    Na região Sul, a produtividade tende a se manter estável, em torno de 69 mil quilos por hectare. Já a área deve apresentar uma elevação de 2,3%, chegando a 497,1 mil hectares, o que resulta em uma produção de 34,4 milhões de toneladas.

    Já no Nordeste do país, onde as lavouras estão na fase de crescimento com previsão do início da colheita a partir de agosto, o incremento de área e a expectativa de melhores produtividades deverão aumentar a produção em 3,6%, com expectativa de colheita em 56,3 milhões de toneladas.

    Cenário semelhante é encontrado na região Norte. A expectativa de uma maior área destinada ao setor sucroenergético e melhora na produtividade, estimada em 82.395 kg/ha com o fator climático favorável, aponta para uma produção de 4,2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar.

    Subprodutos – Mesmo com a redução na safra de cana no atual ciclo, a expectativa é de um incremento na produção de açúcar, podendo chegar a 45,9 milhões de toneladas. Caso o volume se confirme ao final do ciclo, esta será a maior fabricação do produto na série histórica da Conab.

    Por outro lado, a produção de etanol, somados os derivados da cana-de-açúcar e do milho, tende a apresentar redução de 1% em relação à safra anterior, estimada em 36,82 bilhões de litros. Quando se analisa apenas o combustível oriundo do esmagamento da cana-de-açúcar, a diminuição chega a 4,2% influenciado pela menor estimativa de colheita da matéria-prima. Essa queda é compensada pelo aumento da fabricação do etanol a partir do milho, que deverá ser acrescida em 11%.

    Mercado – A safra 2025/26 traz um cenário de expectativas positivas ainda que marcado por desafios climáticos, sobretudo para o açúcar, pois a competitividade brasileira no mercado internacional segue elevada, tendo em vista os custos de produção relativamente baixos e a possibilidade de menor oferta em outros grandes produtores, como a Índia e Tailândia, por exemplo. Neste panorama, a manutenção dos embarques em patamar robusto é esperada.

    Já no etanol, internamente a demanda continua vinculada à competitividade frente à gasolina e às políticas de precificação de combustíveis. Destaque para o aumento do combustível fabricado a partir do milho. Nos últimos anos, o setor tem expandido a capacidade de processamento do cereal, diversificando a matriz de combustíveis renováveis e garantindo maior estabilidade de preços. Para a safra 2025/26, essa expansão tende a prosseguir, ajudando a suprir a crescente demanda interna e dando suporte ao mercado mesmo quando a disponibilidade de etanol de cana estiver reduzida

    Os dados do 1° Levantamento da Safra 2025/26 de cana-de-açúcar e as condições de mercado do açúcar e etanol podem ser acessados no Boletim divulgado na página da Companhia.

  • Preços do açúcar cristal seguem firmes com oferta restrita no início da safra

    Preços do açúcar cristal seguem firmes com oferta restrita no início da safra

    Os preços do açúcar cristal branco continuam firmes no mercado spot do estado de São Paulo, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Entre os dias 22 e 25 de abril, a média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar com cor Icumsa de 130 a 180 foi de R$ 144,24 por saca de 50 quilos, o que representa uma alta de 0,9% em comparação com o período anterior.

    De acordo com o Cepea, o suporte aos preços vem, principalmente, da restrição de oferta do açúcar tipo Icumsa até 180 neste primeiro mês oficial da safra 2025/26. Na semana passada, as negociações se concentraram entre terça e quinta-feira, período em que a liquidez captada foi maior. Já na sexta-feira, 25, a movimentação caiu devido às chuvas em regiões produtoras de cana-de-açúcar no estado, o que paralisou a produção e levou algumas usinas a retirarem suas ofertas do mercado.

    A expectativa é que, conforme a safra avance e a moagem de cana-de-açúcar se intensifique, o comportamento dos preços possa sofrer novos ajustes, dependendo da dinâmica de oferta e demanda.

  • Bagaço de cana vira embalagem que protege equipamentos eletrônicos sensíveis

    Bagaço de cana vira embalagem que protege equipamentos eletrônicos sensíveis

    Dispositivos eletrônicos sensíveis, como chips e semicondutores, têm alto valor e precisam ser acondicionados em embalagens especiais para evitar danos por descargas eletrostáticas. Eles estão presentes no nosso dia a dia, em computadores, celulares, TVs e até automóveis. Pesquisadores do CNPEM (Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais) desenvolveram uma nova embalagem antiestática e sustentável, feita a partir do bagaço da cana-de-açúcar e de negro de fumo, para proteção desses equipamentos.

    Chamado de criogel condutivo, o composto é feito a partir da celulose extraída de plantas e resíduos agroindustriais, como o bagaço de cana-de-açúcar, e do negro de fumo, material produzido pela combustão incompleta de matéria vegetal, como carvão e alcatrão de carvão, ou produtos petrolíferos. Pode ser usado em embalagens para transportar microchips, semicondutores e outros componentes eletrônicos, garantindo segurança sem comprometer o meio ambiente.

    Criogel condutor Boa condutividade eletrica

    A pesquisa do CNPEM que resultou no produto, publicada na revista Advanced Sustainable Systems, inova ao oferecer um material alternativo às espumas plásticas, derivadas de petróleo, hoje usadas para proteger componentes eletrônicos e evitar danos por descargas eletrostáticas. A ideia é que o criogel, de origem predominantemente vegetal, substitua o produto plástico, altamente poluente.

    Financiado pela Fapesp, o estudo é assinado pelas pesquisadoras Gabriele Polezi, Elisa Ferreira, Juliana da Silva Bernardes e pelo pesquisador Diego Nascimento, todos do LNNano (Laboratório Nacional de Nanotecnologia) do CNPEM. O produto não tem similares no mercado e já teve a patente depositada. O CNPEM buscará agora por meio de sua Assessoria de Inovação parcerias com empresas dispostas a investir na produção em escala industrial.

    A nova embalagem protege materiais cada vez mais presentes em equipamentos eletrônicos avançados. Segundo relatório do Departamento de Comércio dos EUA, o mercado global de embalagens de produtos sensíveis a descargas eletrostáticas deve atingir USD 5,1 bilhões até 2026.

    “Nosso objetivo é oferecer uma alternativa sustentável para a indústria de embalagens de produtos eletrônicos sensíveis, substituindo materiais plásticos por opções menos poluentes e de alto desempenho”, explica Juliana Bernardes, coordenadora do estudo.

    O material do CNPEM tem estrutura leve e porosa, com alta resistência mecânica e propriedades que dificultam a propagação de chamas. Sua capacidade de conduzir eletricidade pode ser ajustada conforme a necessidade: em baixas concentrações de negro de fumo (1% a 5%), dissipa cargas eletrostáticas lentamente; em concentrações mais altas (acima de 10%), torna-se um condutor eficiente e pode ser usado em aplicações mais avançadas para proteger equipamentos eletrônicos altamente sensíveis.

    Apesar de os custos de produção ainda não estarem precificados, o criogel condutivo tem uma série de vantagens ambientais e competitivas. Oferece maior resistência ao fogo, versatilidade e usa matérias-primas abundantes. A celulose, por exemplo, pode ser obtida do bagaço de cana e outros resíduos agroindustriais, como palha de milho e cavacos de eucaliptos. O negro de fumo é usado na produção de pneus e na indústria – chineses e egípcios antigos já usavam o pó preto para pinturas de murais e impressão.

  • Etanol hidratado mantém preços firmes no início da moagem em São Paulo

    Etanol hidratado mantém preços firmes no início da moagem em São Paulo

    O mercado paulista de etanol hidratado registrou preços firmes na última semana, impulsionado pelo início gradual da moagem e pelos estoques ainda reduzidos nas usinas. De acordo com o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), entre os dias 7 e 11 de abril, o Indicador CEPEA/ESALQ do etanol hidratado foi de R$ 2,7460 por litro (valor líquido de ICMS e PIS/Cofins), representando uma leve alta de 0,23% em comparação com a semana anterior.

    Segundo os pesquisadores, o início das atividades industriais em várias regiões produtoras e a limitação na oferta explicam a sustentação dos preços neste começo de safra. No entanto, o etanol anidro seguiu direção oposta: o preço médio recuou 2,48%, fechando em R$ 3,0809 por litro, também líquido de impostos.

    A proximidade dos feriados prolongados de abril influenciou a movimentação do setor, favorecendo negociações com volumes maiores ao longo da semana. Ainda assim, o total comercializado ficou abaixo das expectativas dos agentes de mercado, o que indica certa cautela na retomada das atividades e no ritmo das vendas neste início de temporada.

  • Preço do açúcar cristal recua em janeiro, aponta Cepea

    Preço do açúcar cristal recua em janeiro, aponta Cepea

    Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) revela que os preços do açúcar cristal registraram queda em janeiro, primeiro mês oficial da entressafra 2024/25 da cana-de-açúcar no estado de São Paulo. A média do Indicador CEPEA/ESALQ para o açúcar cristal de cor Icumsa entre 130 e 180 foi de R$ 155,31 por saca de 50 kg, uma redução de quase 4% em relação a dezembro de 2024, quando o preço médio foi de R$ 161,64 por saca.

    De acordo com o Cepea, a queda foi impulsionada pela pressão exercida por compradores ao longo do mês, levando agentes de usinas a cederem nos preços, principalmente em negociações envolvendo açúcar cristal Icumsa 180 e maiores volumes. No dia 28 de janeiro, o Indicador CEPEA/ESALQ atingiu R$ 149,63 por saca, o menor valor nominal desde a primeira quinzena de outubro de 2024.

  • Produtividade da cana da safra 2025/26 deve ser menor

    Produtividade da cana da safra 2025/26 deve ser menor

    Para a próxima safra sucroenergética 2025/26, que se inicia oficialmente em abril de 2025, os principais focos de atenção de agentes do setor brasileiro estão relacionados à qualidade e à produtividade da cana-de-açúcar. Vale lembrar que as lavouras foram prejudicadas pelo clima adverso (quente e seco) ao longo de 2024 e pelos incêndios em agosto/24 na região Centro-Sul, especialmente no estado de São Paulo. Consultorias e entidades são unânimes em apontar consequências do clima e da queimada para a temporada.

    As preocupações recaem sobre o desenvolvimento da lavoura, especialmente as que serão colhidas entre abril e julho. Ressalta-se que, na safra 2025/26, a moagem de cana-de-açúcar da região Centro-Sul já está menor e deve encerrar abaixo das previsões iniciais.

    O processamento é estimado em um intervalo de 581 milhões de toneladas a 620 milhões de toneladas, ambas com queda frente ao processado no ciclo anterior. Em termos de investimentos, a expectativa para 2025 é otimista. Novos “greenfield” devem entrar em ação, especialmente em unidades localizadas no Centro-Oeste, dada a importância do Brasil como protagonismo na discussão da transição energética e na diversificação dos tipos de produtos.

    Em 2025 também deve entrar em vigor a Lei que estabelece que o percentual de mistura de etanol à gasolina passará a ser dos atuais 27,5% até os 35%, constatada a viabilidade técnica. Por fim, é fato que o clima seco e quente e os incêndios trarão seus efeitos sobre a produtividade, mas por outro lado, espera-se que a safra 2024/25 sirva de modelo e oportunidades para a introdução de mudanças e avanços, sobretudo, na área agrícola.