Tag: Campos dos Goytacazes

  • Criança sequestrada pelo pai no Rio de Janeiro resgatada pela Polícia Civil em Diamantino após 85 dias

    Criança sequestrada pelo pai no Rio de Janeiro resgatada pela Polícia Civil em Diamantino após 85 dias

    A Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT) resgatou um menino de 3 anos que havia sido sequestrado pelo pai em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, em dezembro de 2023.

    A criança estava viajando em condições precárias na cabine de um caminhão com o pai, que foi preso em flagrante.

    A mãe do menino relatou à polícia que o pai havia levado o filho para passar uns dias com ele e prometido devolvê-lo antes do réveillon. No entanto, ele não cumpriu a promessa e deixou de atender às ligações e mensagens da mãe.

    Após a mãe buscar ajuda judicial, uma medida de busca e apreensão foi expedida contra o pai da criança. Uma equipe de investigadores da PCMT descobriu que o homem trabalhava como caminhoneiro e estava saindo de Rondônia com destino a cidade de Paranatinga (MT).

    No dia 5 de março, as buscas aéreas e terrestres foram iniciadas para localizar a criança. No sábado (09), os policiais finalmente encontraram o homem e a criança em Diamantino (MT).

    O pai da criança foi preso em flagrante e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil. O menino foi resgatado e devolvido à mãe, que o aguardava ansiosamente.

  • TSE nega habeas corpus e mantém condenação criminal de Garotinho

    TSE nega habeas corpus e mantém condenação criminal de Garotinho

    O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) negou nesta quinta-feira (23), por unanimidade, um habeas corpus por meio do qual o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho buscava a anulação de uma condenação criminal.

    A nulidade do processo seria decorrente da suposta suspeição de um dos juízes que atuaram no caso, alegou a defesa. O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRF-RJ) não aceitou o pedido para que o magistrado fosse considerado suspeito, e os advogados então acionaram o TSE.

    Nesta quinta-feira (23), os ministros do TSE também rejeitaram a suspeição do juiz Glaucenir de Oliveira. O magistrado atuou como substituto na vara eleitoral que condenou Garotinho a 13 anos e nove meses de prisão por compra de votos na campanha de 2016 à prefeitura de Campos dos Goytacazes (RJ).

    A defesa apresentou diversos argumentos para atestar a suposta suspeição do juiz e consequente anulação de todo o processo que levou à condenação. Entre eles, o fato de o magistrado ter sido condenado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) após ter divulgado um áudio acusando o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de ter recebido propina para conceder um habeas corpus favorável a Garotinho no caso.

    Para o relator no TSE, ministro André Ramos Tavares, os argumentos apresentados pela defesa já foram analisados e rejeitados em outros processos, e o episódio do áudio contra Mendes não é suficiente para se declarar a suspeição do juiz, muito menos a nulidade de todo o processo.

    “Quanto às declarações do magistrado, são uma opinião pessoal sem nenhuma relação com a ação penal que se pretende anular”, afirmou Tavares. O ministro frisou que o juiz de primeiro grau não foi responsável por conduzir o caso de Garotinho. O único ato assinado por ele teria sido uma ordem de prisão preventiva contra o ex-governador, em 2017, mas que acabou logo revertida pelo TSE. “Nenhum outro ato instrutório ou decisório foi atribuído a e esse magistrado”, disse o relator.

    Ao rejeitar o habeas corpus, o ministro foi acompanhado por Raul Araújo, Isabel Galotti, Floriano Marques, Cármen Lúcia, Nunes Marques e Alexandre de Moraes.

    Entenda

    Garotinho foi condenado em março do ano passado a 13 anos e nove meses de prisão, bem como à perda dos direitos políticos, no âmbito da Operação Chequinho, que apurou desvios em um programa social de distribuição de renda da prefeitura de Campos de Goytacazes, em 2016.

    A condenação se deu com base em denúncia da Promotoria Eleitoral em Campos dos Goytacazes. Segundo a acusação, Garotinho utilizou irregularmente o programa social para cooptar votos para seu grupo político.

    Naquele ano, a prefeita era a esposa do réu, Rosinha Matheus, e Garotinho era o secretário municipal de Governo. Segundo a Justiça, o esquema concedia o benefício, voltado a famílias de baixa renda, em troca do compromisso de votar nos candidatos indicados.

    Em julho do ano passado, o TRE-RJ confirmou a condenação do ex-governador, o que o deixou inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Ele posteriormente teve negado seu registro de candidatura a deputado federal nas eleições gerais de 2022.

    Edição: Juliana Andrade
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