Tag: Campo

  • Jacaré esbanja agilidade e desvia de trator em estrada alagada no interior do Brasil

    Jacaré esbanja agilidade e desvia de trator em estrada alagada no interior do Brasil

    No coração do interior do Brasil, em meio a uma estrada alagada pela força das chuvas, uma cena inusitada chamou a atenção e arrancou boas gargalhadas: um jacaré esperto deu um verdadeiro show de reflexo ao ser surpreendido por um trator que avançava lentamente em seu caminho.

    O operador da máquina, acostumado a ver de tudo no campo, se espantou ao notar o réptil saindo da frente da roda com a mesma destreza de um atleta olímpico.

    A cena, que poderia ter sido preocupante, terminou de forma tranquila — e até divertida. O jacaré, com toda sua pose ancestral, acelerou o passo e saiu da rota pesada do trator, ganhando segurança e respeito. “Ele parecia saber exatamente o que estava fazendo”, contou o operador, que preferiu não ser identificado, mas registrou o momento e compartilhou com os colegas.

    Embora encontros com jacarés em áreas alagadas sejam comuns em várias regiões do Brasil, especialmente próximas a rios, lagoas e brejos, a presença desses animais em estradas rurais reforça um alerta: o avanço da atividade humana sobre habitats naturais exige mais atenção e respeito à fauna silvestre.

    Jacaré foge de trator com agilidade e vira sensação no interior do Brasil

    Conhecendo o astro da vez: o jacaré

    O protagonista da história pertence a uma das espécies mais emblemáticas da fauna brasileira: o jacaré-do-papo-amarelo (Caiman latirostris) ou o jacaré-açu, dependendo da região.

    Esses répteis podem chegar a mais de 3 metros de comprimento e vivem em ambientes aquáticos, sendo fundamentais para o equilíbrio ecológico. Apesar da fama de ferozes, são discretos e preferem evitar confrontos — como demonstrado pelo nosso “atleta reptiliano”.

    Além de serem excelentes nadadores, os jacarés são surpreendentemente rápidos em terra firme, principalmente quando precisam escapar de uma ameaça. E sim, um trator se enquadra perfeitamente como algo a ser evitado!

    Se os dentes não estiverem alinhados e você não conseguir ver o quarto dente inferior, é um jacaré.
    Se os dentes não estiverem alinhados e você não conseguir ver o quarto dente inferior, é um jacaré.

    A cena serve como lembrete de que o campo é casa para muitos — e que, mesmo em meio à rotina agitada do trabalho rural, a natureza sempre dá um jeito de nos surpreender com sua sabedoria instintiva.

  • Políticas públicas e valorização profissional estimulam o jovem a permanecer no campo

    Políticas públicas e valorização profissional estimulam o jovem a permanecer no campo

    A permanência dos jovens no campo e a continuidade das propriedades familiares dependem diretamente de estratégias que garantam seu envolvimento nas atividades rurais. A principal solução apontada por pesquisadores e produtores é a criação de nichos de especialização e a autonomia na tomada de decisão dentro da propriedade. Essa abordagem é essencial para estimular a inovação e garantir que uma nova geração de agricultores continue no setor.

    O pesquisador Ivan Alvarez, da Embrapa Meio Ambiente, explica que estudos realizados no Estado de São Paulo indicam que a falta de incentivo à autonomia dos jovens e a pressão urbanística são os principais desafios para a sucessão familiar na agricultura. De acordo com Alvarez, uma pesquisa focada no município de Valinhos, que faz parte do Circuito das Frutas, estabelece três perfis distintos de produtores: agricultores familiares tradicionais, aqueles em transição para um modelo empresarial e aqueles que já operam de forma empresarial, com maior autonomia dos jovens.

    “A urbanização acelerada, a valorização imobiliária e a falta de políticas públicas adequadas têm impactado diretamente a permanência dos jovens nas propriedades rurais”, destaca Alvarez. Para enfrentar esses desafios, pesquisadores e produtores sugeriram, em workshops realizados com produtores locais, a criação de incentivos financeiros, acesso à educação, políticas de inclusão digital e medidas de proteção da agricultura periurbana nos planos diretores municipais.

    A pesquisa utilizou o método AHP (Processo de Análise Hierárquica) para priorizar soluções junto aos agricultores, resultando na definição da “união familiar” como o fator mais relevante para garantir a continuidade das propriedades. O estudo também apontou a necessidade de políticas específicas para diferentes perfis de produtores, oferecendo soluções adaptadas à realidade de cada grupo.

    Os resultados demonstram que a revitalização da agricultura periurbana exige a implementação de medidas concretas que garantam o futuro do setor. A sucessão familiar no campo é um desafio que precisa ser tratado com urgência para evitar o avanço da urbanização nas áreas produtivas e garantir a continuidade da produção de alimentos no Estado de São Paulo.

    Uma análise de campo realizada com agricultores familiares periurbanos revelou a existência de três grupos diferentes de produtores, cada um com características próprias e diferentes desafios em relação à sucessão familiar e à modernização do setor. A pesquisa que envolve a manutenção das propriedades rurais está diretamente relacionada à autonomia dos jovens na gestão e à capacidade de agregar valor à produção.

    O primeiro grupo compreende pequenos agricultores familiares, com propriedades variando entre um e quatro módulos fiscais, cuja renda provém exclusivamente da terra. A gestão desses estabelecimentos é limitada e a produção destinada ao mercado interno, com forte presença em centros de abastecimento como Ceasa/Ceagesp em São Paulo e Campinas. Nessas famílias, a mão de obra é essencialmente familiar, com pais e filhos envolvidos em todas as etapas, desde o plantio até a comercialização.

    No segundo grupo, encontramos os produtores que estão em transição para um modelo mais empresarial, utilizando máquinas e tecnologia digital para aprimorar a produção. Apesar de manterem uma base familiar, já contratam mão de obra local e buscam expandir seus mercados, investindo em processos de exportação e agregação de valor aos produtos.

    O terceiro grupo engloba agricultores tecnificados, com propriedades superiores a 20 hectares. Esses produtores possuem gestão estruturada e comercialização eficiente, destinando parte significativa de sua produção para exportação. A gestão familiar foca na administração do negócio, enquanto a mão de obra externa é amplamente utilizada na produção.

    A pesquisa também demonstrou que a sucessão familiar é um desafio comum entre os grupos. O método AHP utilizado na análise apontou que a “união da própria família” é a solução interna mais valorizada pelos produtores, seguida pela “iniciativa para buscar novos mercados” e “iniciativa para buscar cursos”. Em relação às soluções externas, os grupos destacam-se a “educação e extensão rural”, os “subsídios financeiros para iniciar atividade” e as “cooperativas para fortalecimento” como principais prioridades.

    “O estudo revela ainda que o êxodo rural está mais presente entre os filhos de agricultores em situação de exclusão econômica, enquanto aqueles pertencentes a famílias capitalizadas tendem a permanecer no campo. A autonomia dos jovens na gestão da propriedade e a existência de um nicho de atuação dentro da atividade são fatores determinantes para a permanência na atividade agropecuária, informou Sandro Pereira, analista da Embrapa Meio Ambiente.

    No primeiro grupo, os filhos atuam majoritariamente como trabalhadores, executando tarefas operacionais sem autonomia na gestão. Muitos não possuem formação superior ou optaram por cursos não relacionados ao agronegócio. No segundo grupo, a gestão é mais compartilhada, e os filhos começam a buscar seu próprio espaço dentro da atividade. No terceiro grupo, os jovens desempenham funções estratégicas na gestão e logística, geralmente possuindo formação em administração ou relações internacionais, com foco na expansão e internacionalização do negócio.

    O estudo enfatizou a necessidade de políticas públicas externas à educação e à qualificação técnica dos jovens rurais, além do incentivo às cooperativas e ao acesso ao crédito. Sem o suporte adequado, as dificuldades da agricultura periurbana continuarão comprometendo a renovação geracional e a sustentabilidade da produção familiar no Brasil. O estudo reforça que a inclusão dos agricultores familiares no processo de formulação de políticas é essencial para garantir a permanência e a prosperidade dessas comunidades no cenário agrícola nacional.

    O trabalho completo foi publicado na Revista Contemporânea, vol. 4, nº. 12, 2024. ISSN: 2447-0961 e teve também a participação do pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Fagoni Calegario.

  • Com menor taxa de desemprego do país, MT tem sobra de vagas de emprego no campo

    Com menor taxa de desemprego do país, MT tem sobra de vagas de emprego no campo

    Com a menor taxa de desemprego do Brasil, Mato Grosso tem mais demanda do que oferta de mão de obra no campo, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), divulgada nesta segunda-feira (1º.07). Ações e programas do Governo do Estado ofertam capacitação para ampliar oferta de profissionais qualificados.

    A pesquisa “Mão de obra: um desafio para os produtores rurais de Mato Grosso” aponta que 70,66% dos empresários do agro enfrentam dificuldade para encontrar funcionários.

    Para ampliar essa oferta de mão de obra qualificada, o Governo de Mato Grosso oferece cursos gratuitos pelo SER Família Capacita, idealizado pela primeira-dama do Estado, Virginia Mendes, e coordenado pela Secretaria Estadual de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setasc), que já formou mais de 12 mil pessoas. Também são oferecidos cursos técnicos nas Escolas Técnicas Estaduais, sob a gestão da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Seciteci).

    “Diferente de muitos estados que sofrem com o desemprego, nós enfrentamos a falta de pessoas. Uma saída é trazer trabalhadores de outros estados para ocupar essas vagas de trabalho, investir em capacitação e em educação, ações estas que o Governo de Mato Grosso tem realizado com cursos técnicos, investimentos nas escolas públicas, fazendo que o Estado melhorasse os indicadores no ensino público, além dos cursos do SER Família Capacita”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda.

    Conforme a pesquisa, 37% dos produtores indicaram a necessidade de operadores de máquinas, evidenciando o problema de falta de mão de obra no campo, tendo em vista que esse é um profissional crucial para o desenvolvimento das operações.

    Outros profissionais que são mais necessários são vaqueiros (20,66%), profissionais de campo (10,71%), serviços gerais (10,71%), técnicos de agricultura de precisão (4,59%), cargos de gerência (2,55%), administrativos e financeiro (1,79%) e motorista (1,28%).

    O SER Família Capacita tem vagas de qualificação em quase todas as profissões necessárias para o campo. No caso de operador de máquinas agrícolas foram três turmas formadas em Alto Taquari, Tapurah e uma que deve encerrar em Barra do Garças em agosto.

    A permanência no cargo também se mostrou um problema enfrentado pelos entrevistados, devido à rotatividade significativa de colaboradores nas propriedades do Estado. Um a cada três produtores tiveram que buscar funcionários fixos em outros estados. Cerca de 47,59% dos produtores rurais bonificam seus funcionários para além dos salários para mantê-los nas propriedades.

    O superintendente do Senar, José Luiz Martins Fidelis, disse que está buscando diálogo junto ao Governo do Estado para criar meios e mecanismos para atrair pessoas de outros estados para se mudarem a Mato Grosso e trabalhar. Ele também destacou que o governo Mauro Mendes tem devolvido aos produtores parte dos recursos do Fethab com investimentos em infraestrutura.

    “O Governo tem feito a parte dele. Contudo, a falta de mão de obra é um problema bom que nós temos, pois o Estado tem muito emprego, isso é graças também à força do agronegócio. Precisamos qualificar mais pessoas, pois seja nas lavouras de grãos ou na pecuária tem se tornado cada vez mais tecnificado”.

    O presidente da Famato, Vilmondes Tomain, disse que o estudo é fundamental para conhecer a realidade do agronegócio e buscar soluções para resolver o “apagão” da mão de obra no Estado, mostrando a demanda de profissionais mais necessários no campo.

    “Nosso Estado está crescendo e por isso essa necessidade de trazer pessoas de outros estados. O Governo tem feito a parte dele, com investimentos em pavimentação asfáltica para algumas regiões que não tinham e incentivado e facilitado a opção dos produtores fazer a transição de pastagens degradadas em área de agricultura, que exige um transporte melhor. Isso tem criado novas demandas de mão de obra. Vejo como um bom problema e temos que atrair mão de obra de outros Estados para suprir essa lacuna”, afirmou.

    A pesquisa ouviu 392 produtores rurais, incluindo agricultores e pecuaristas de todas as sete macrorregiões do Estado.

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  • Patrulha Rural trouxe tranquilidade para o campo em Mato Grosso

    Patrulha Rural trouxe tranquilidade para o campo em Mato Grosso

    Agricultores familiares relatam o aumento da sensação de segurança e a redução de crimes após o Governo de Mato Grosso implantar a Patrulha Rural, da Polícia Militar, em 2021. A atuação da polícia intensificou a segurança pública nas comunidades rurais.

    Moradora da Comunidade do Tatu, em Nossa Senhora do Livramento, Eudete Delgado, afirmou que a presença constante da Patrulha Rural implantada em 2021, trouxe segurança para a população da região.

    “Nos ajuda muito, porque temos mais segurança com os policiais fazendo patrulhamento em nossa comunidade. A presença deles nos tranquiliza”, comentou Eudete.

    Antes da implementação da Patrulha Rural, os moradores viviam assustados devido à alta incidência de crimes. Eudete relembrou um episódio traumático de um assalto à casa dos pais.

    “Minha mãe e meu pai foram assaltados há cerca de 5 a 6 anos e levaram nosso carro e muito mais. Meus sobrinhos desenvolveram síndrome do pânico por causa desse problema. Agora, graças a Deus, melhorou muito”, disse.

    Para o agricultor familiar Adalto Lima da Silva, também morador de Nossa Senhora do Livramento, a presença da Patrulha Rural inibiu a criminalidade na região.

    “É uma maravilha essa patrulha para nós. Hoje está sendo bem melhor, não estamos tendo mais problemas. Tudo está mais calmo. As rondas da polícia fazem os criminosos ficarem com medo. Vimos recentemente a polícia pegando quatro suspeitos que iam assaltar aqui, três meses atrás. Se não fosse essa ronda, eles teriam assaltado alguém daqui”, relatou Adalto.

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    As equipes da Patrulha Rural fazem o monitoramento georreferenciado das propriedades rurais, assentamentos e chácaras, com policiamento especializado voltado a trechos de plantações, locais de difícil acesso, comunidades rurais, fazendas e áreas ribeirinhas.

    “Essa atuação das forças de segurança é importante para que os agricultores familiares vivam no campo sem medo. O Governo de Mato Grosso tem investido em programas e ações para ajudar as famílias a gerarem renda no campo, e, com segurança, elas podem trabalhar com tranquilidade, sabendo que estão protegidas”, destacou o secretário estadual de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro.

    O secretário de Segurança Pública, César Roveri, ressaltou o compromisso do Governo de Mato Grosso com a segurança rural e ações de repressão permanentes, além de investimento em monitoramento com câmeras pelo programa Vigia Mais MT, aumento de efetivo, viaturas e armarmentos modernos.

    “Este trabalho é apoiado por estratégias de inteligência que nos permitem identificar e prevenir possíveis mobilizações criminosas, visando impedir invasões e outros crimes nas áreas rurais”, pontuou.

    A atuação tem dado resultados efetivos, como a redução em 82% nos crimes de roubos e furtos de gado e de 73% nos furtos de cargas, segundo dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp).

    De acordo com o comandante da PM, coronel Alexandre Mendes, a Patrulha Rural ainda coordena um trabalho preventivo com visitações, orientações e realizando cadastros de propriedades rurais em todo Estado, promovendo uma aproximação com a população e garantindo uma maior segurança nas áreas rurais.

    “A presença constante da Patrulha Rural é uma prova do nosso compromisso em proporcionar um ambiente seguro e pacífico para que todos os agricultores e moradores do campo possam desenvolver os seus trabalhos e viverem em segurança, em seus lares com suas famílias”, disse.

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  • Bezerro nelore faz arte e cai em bebedouro: peripécia viral nas redes sociais

    Bezerro nelore faz arte e cai em bebedouro: peripécia viral nas redes sociais

    Um vídeo hilário que circula nas redes sociais mostra um bezerro nelore protagonizando mais uma das suas peripécias. Veja outros conteúdos em Mundo Animal.

    Dessa vez, o brincalhão bovino conseguiu cair dentro do bebedouro de água, proporcionando momentos de suspense e humor aos internautas.

    Como o bezerro foi parar nesse lugar; ASSISTA

    Nelore travesso: bezerro cai em bebedouro e provoca momentos de susto e diversão em vídeo viral

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    Mergulho inesperado

    O vídeo, que faz parte da série “As Peripécias dos Nelore”, mostra o bezerro se aventurando próximo ao bebedouro. Em um momento de desequilíbrio, o animal cai de cabeça na água, ficando com o focinho para fora por pouco. A cena, que poderia ser trágica, se transforma em um momento cômico, com o bezerro confuso e tentando se livrar da situação.

    Felizmente, os peões que cuidam do bezerro logo percebeu o problema e correu para ajudar. Com alguns empurrões, ela consegue tirar o filho da água, que sai em disparada, aparentemente ileso.

    O vídeo termina com a mãe observando o bezerro, como se estivesse dando uma bronca por sua travessura.

    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte
    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte

    Alerta e cuidados

    O incidente serve como um lembrete da importância de manter os bezerros sob observação constante, especialmente em áreas com água. Bebedouros precisam ter medidas de segurança para evitar que animais caiam e se afoguem. A responsabilidade dos criadores é fundamental para garantir a segurança e o bem-estar dos animais sob seus cuidados.

    A série “As Peripécias dos Nelore” diverte os internautas, mas também serve como um alerta para a importância de cuidar dos animais com responsabilidade. A segurança e o bem-estar dos animais devem ser sempre a prioridade dos criadores.

  • Bezerro nelore se dá mal em aventura e resgate mobiliza peões: veja o vídeo!

    Bezerro nelore se dá mal em aventura e resgate mobiliza peões: veja o vídeo!

    Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um bezerro nelore cai em um buraco cheio de água e precisa ser resgatado por peões.

    As imagens, engraçadas e comoventes, revelam o lado mais “arteiro” dos bovinos e a importância do trabalho em equipe no campo.

    Como o bezerro foi parar nesse lugar; ASSISTA

    Aventura bovina: Bezerro nelore cai em buraco e mobiliza peões em resgate emocionante. Assista!

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    Uma publicação compartilhada por AGRO BRUTTA ® (@agrobrutta)

    Resgate de bezerro preso em buraco revela união e força do trabalho em equipe no campo

    No vídeo, é possível observar o bezerro preso no buraco, balindo e tentando se livrar da situação. Os peões, ao perceberem o animal em apuros, se mobilizam para o resgate.

    Veja o raríssimo bezerro mutante nascido no Brasil

    Usando cordas, cavadeiras e muita força, eles conseguem içar o bezerro para fora do buraco.

    Os bovinos, especialmente os nelores, são animais curiosos e aventureiros. Essa característica, aliada à falta de experiência dos bezerros, pode levar a situações de risco.

    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte
    Bezerro fica preso entre os vãos do madeiramento de ponte

    A importância do trabalho em equipe no campo

    O vídeo também serve como um exemplo da importância do trabalho em equipe no campo. A união dos peões foi fundamental para o resgate do bezerro, demonstrando a força da colaboração em situações adversas.

    Onça pega bezerro na calada da noite

    Através da divulgação de histórias como essa, podemos conscientizar o público sobre a necessidade de cuidado com os animais e a importância da colaboração no trabalho rural.

  • Sucuri gigante desliza sobre gramado e desaparece em buraco misterioso

    Sucuri gigante desliza sobre gramado e desaparece em buraco misterioso

    Uma sucuri gigante foi filmada deslizando sobre uma vegetação rasteira, tipo gramado, porém, em um banhado. O vídeo, que foi gravado no município de Bonito, no Mato Grosso do Sul, mostra o poder e a agilidade da maior cobra do Brasil. Veja mais em Mundo Animal.

    Nas imagens, a sucuri aparece deslizando sobre o gramado com facilidade. Ela é tão grande que parece uma árvore se movendo. Em determinado momento, a sucuri para e entra dentro de um buraco. O buraco é tão pequeno que a sucuri consegue se esconder por completo.

    Gato curioso brinca com a sorte ao incomodar cobra píton e viraliza

    Sucuri some em misterioso buraco

    Sucuri gigante encanta por sua agilidade e destreza

    O vídeo foi gravado por um turista que estava visitando o Parque Nacional da Serra da Bodoquena, onde o banhado fica localizado. O turista, que preferiu não se identificar, disse que ficou impressionado com o tamanho e a agilidade da sucuri.

    Sucuri gigante toma sol no rio Formoso e impressiona internautas

    “Eu nunca vi uma cobra tão grande”, disse o turista. “Ela era enorme e se movia com muita facilidade.”

    As sucuris são cobras constrictoras, o que significa que elas matam suas presas por sufocamento. Elas são encontradas em uma variedade de habitats, incluindo florestas, savanas e campos.

    As sucuris são animais importantes para o equilíbrio ecológico. Elas ajudam a controlar a população de outros animais, como roedores e capivaras.

    O vídeo da sucuri deslizando sobre o gramado e desaparecendo em um buraco misterioso é um exemplo da importância da preservação da natureza. As sucuris são animais importantes para o ecossistema e ajudam a controlar a população de outros animais.

    Porca brinca com cobra sucuri e escapa por sorte

    Além disso, as sucuris são um importante atrativo turístico para a região de Bonito. O município é conhecido por suas belezas naturais e pela sua rica fauna e flora.

  • Acampamento reúne jovens do campo, águas e florestas em Brasília

    Acampamento reúne jovens do campo, águas e florestas em Brasília

    Mais de dois mil jovens camponeses de 22 estados e de países como a Venezuela, Cuba, Equador e Colômbia estão reunidos desde sexta-feira (13), em Brasília, no Acampamento da Juventude em Luta, por Terra e Soberania Popular.

    O encontro é articulado pela Via Campesina Brasil, organização que reúne diversos movimentos sociais representando trabalhadores do campo, das águas e das florestas. A mobilização segue até esta terça-feira (17), no Ginásio Nilson Nelson, no centro da capital federal.

    Brasília (DF) 16/10/2023 - Daniel S de Souza participa do acampamento da Juventude em Luta, por Terra e Soberania Popular realizado pela Via Campesina. reúne dois mil jovens camponeses de 22 estados. Na programação, debates sobre a conjuntura política nacional e global, a questão feminista e antirracista, arte, cultura e as tarefas da juventude frente às questões ambientais. Foto: José Cruz/Agência Brasil Brasília (DF) 16/10/2023 – Daniel S de Souza participa do acampamento da Juventude em Luta, por Terra e Soberania Popular realizado pela Via Campesina. reúne dois mil jovens camponeses de 22 estados. Na programação, debates sobre a conjuntura política nacional e global, a questão feminista e antirracista, arte, cultura e as tarefas da juventude frente às questões ambientais. Foto: José Cruz/Agência Brasil

    Daniel Souza participa do evento que reúne dois mil jovens camponeses de 22 estados – José Cruz/Agência Brasil

    O objetivo é debater os desafios da juventude e reunir as diversas reivindicações em uma pauta para, então, dialogar com autoridades públicas, convidadas a participar das conversas.

    O representante do Coletivo Nacional de Juventude do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) Daniel Souza mora em Rondônia e conta que o acampamento é resultado da construção coletiva de lutas, discutidas desde os territórios de cada um dos participantes.

    “A gente está se organizando para, a partir daqui, ter uma plataforma de luta comum da juventude camponesa do Brasil. A gente pauta o governo também com esse documento, mas a partir do que veio dos nossos municípios e nossas comunidades, com tudo aquilo que é um norte para a juventude.”

    Durante estes dias, jovens de 14 a 29 anos têm participado de debates e mesas redondas, oficinas, apresentações culturais, plantio de árvores, entrega de doação de alimentos a comunidades em situação vulnerabilidade social e, ainda, da mostra de produção da juventude com alimentos saudáveis, artesanatos e sementes que promovem a geração de renda no campo.

    Brasília (DF) 16/10/2023 - Acampamento da Juventude em Luta, por Terra e Soberania Popular realizado pela Via Campesina. reúne dois mil jovens camponeses de 22 estados. Na programação, debates sobre a conjuntura política nacional e global, a questão feminista e antirracista, arte, cultura e as tarefas da juventude frente às questões ambientais. Foto: José Cruz/Agência Brasil

    Acampamento conta com jovens de países como a Venezuela, Cuba, Equador e Colômbia – José Cruz/Agência Brasil

    Segundo a organização do Acampamento da Juventude em Luta, o último evento deste tipo ocorreu em 2014, no Rio Grande do Sul. Para a vice-presidente da União Nacional dos Estudantes, a pernambucana Daiane Araújo, de 27 anos, após este hiato de nove anos, o acampamento deste ano marca um momento de retomada da organização política e de uma agenda de mobilização.

    “É um momento muito importante, porque a gente passou uma geração inteira com retrocessos e retirada de direitos. A pandemia [de Covid-19] também interferiu muito na nossa organização política, enquanto juventude”.

    Segundo Daiane, outro destaque do evento é a oportunidade de reunir os jovens do campo com os da cidade:

    “O que a juventude também quer dizer é que a gente é capaz de construir um projeto de Brasil. Sem a juventude brasileira, a gente não consegue esperançar um futuro.”

    On line

    No acampamento, a juventude da Via Campesina se mobiliza nas redes sociais por meio da hashtag #JuventudeEmLuta, e com o perfil Juventude em Luta para reafirmar a identidade camponesa e unificar as discussões em torno das pautas do encontro nacional.

    Brasília (DF) 16/10/2023 - Acampamento da Juventude em Luta, por Terra e Soberania Popular realizado pela Via Campesina. reúne dois mil jovens camponeses de 22 estados. Na programação, debates sobre a conjuntura política nacional e global, a questão feminista e antirracista, arte, cultura e as tarefas da juventude frente às questões ambientais. Foto: José Cruz/Agência Brasil Brasília (DF) 16/10/2023 – Acampamento da Juventude em Luta, por Terra e Soberania Popular realizado pela Via Campesina. reúne dois mil jovens camponeses de 22 estados. Na programação, debates sobre a conjuntura política nacional e global, a questão feminista e antirracista, arte, cultura e as tarefas da juventude frente às questões ambientais. Foto: José Cruz/Agência Brasil

    Programação inclui debates sobre a conjuntura política nacional e global, além de arte, cultura e as tarefas da juventude frente às questões ambientais – José Cruz/Agência Brasil

    Via Campesina

    A Via Campesina Brasil faz parte de um movimento internacional que coordena organizações camponesas representantes de pequenos e médios agricultores, povos indígenas, comunidades tradicionais, pescadores de pequena escala, de diversas partes do mundo. O movimento camponês luta pela produção de alimentos como solução para o combate à fome e garantia da soberania alimentar, de forma igualitária para todos.

    No Brasil, a Via Campesina é composta pelas entidades:

    • Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST);
    • Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA);
    • Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB);
    • Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM);
    • Movimento de Mulheres Camponesas (MMC);
    • Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq);
    • Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais do Brasil (MPP)
    • Pastoral da Juventude Rural (PJR)

    Edição: Denise Griesinger
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  • Campo: o impacto da falta de chuva e do sol para a produtividade

    Campo: o impacto da falta de chuva e do sol para a produtividade

    “Sempre penso que esta terra que estou cultivando hoje, será a mesma terra que meus filhos, netos e tataranetos vão plantar. Nossa missão, como agricultores, é produzir alimentos fortes, saudáveis, de qualidade, preservando o meio ambiente e tendo a natureza a nosso favor”, destaca Dalla Vecchia, produtor de grãos em Mangueirinhas, cidade do sudoeste do Paraná de cerca de 17 mil habitantes, a 389 km de Curitiba.

    Ele explica que um dos cuidados com a terra é a utilização de plantas de cobertura para controle de doenças, redução de herbicidas e reciclagem de nutrientes.

    “O solo não pode ver o sol diretamente. As plantas de cobertura trabalham como se fossem painéis solares, já que recebem diretamente a luz do sol. Elas ajudam na conservação da vida do solo.” Segundo Della Vecchia, elas são responsáveis pela fotossíntese, transformando a luz solar em massa e carbono orgânico. “A matéria orgânica é a principal matéria prima da soja, cerca de 90%”, diz.

    O uso sustentável do solo também passa pela escolha de produtos que preservam e alimentam a matéria orgânica da terra. Tais práticas ajudaram a fazenda a manter a produtividade mesmo diante da estiagem recente registrada no Paraná. Para reduzir perdas de safra, entraram em cena as boas práticas no cultivo que fazem a diferença em anos bons, mas em anos ruins, são fundamentais.

    “Ainda estamos vivendo um período bastante difícil por conta da escassez hídrica. Tiveram regiões que ficaram 45 dias sem chuva. Poucos anos atrás eu colhia 90 sacos por hectare, em média. Em 2021, foram 80 sacos, pois choveu muito e não tivemos luminosidade suficiente. Este ano, colhi 70 sacos, em média, por hectare. Perderemos potencial produtivo, devido ao estresse do sol. Mas, ainda assim, estou muito feliz pois mesmo com a falta de chuvas, estamos colhendo muito bem. As boas práticas minimizam a perda”, conta Della Vecchia.

    Com essas boas práticas, o custo de produção não foi alto e, ainda que o volume da safra não seja o ideal, o agricultor se diz realizado, comparado aos demais produtores do município, que colheram em média 55/60 sacas.

    Quanto à agricultura de princípios, além de praticar a rotação de cultura e usar plantas de cobertura para proteger o solo e os grãos, a ideia é aprimorar, frequentemente, os testes na terra, utilizando fertilizantes sustentáveis, sem cloro na composição. O agricultor explica que o cloro, inclusive, é um dos vilões da lavoura, pois prejudica a sobrevivência das plantas de cobertura e a biodiversidade do solo.

    O uso exacerbado do cloro gera um desequilíbrio natural que torna o ambiente mais propício às pragas. “Os fertilizantes à base de potássio mais utilizados no Brasil normalmente são feitos com KCl, produto importado constituído por metade cloro e metade potássio. Contudo, esse teor de cloro mata a microbiota do solo e prejudica a produtividade da plantação no longo prazo.”, ressalta Della Vecchia.

    “Procuro usar a natureza a meu favor. O melhor jeito de evoluir é por as ações em prática, é testando e compartilhando o que dá certo. Cada vez que você compartilha uma informação, você ganha duas de volta”, salienta Della Vecchia.

    Para o agricultor, o agronegócio brasileiro é também um grande produtor de novas tecnologias para tornar a agricultura mais sustentável e rentável a longo prazo. Della Vecchia inclui em sua rotina no campo a substituição do cloreto de potássio (mais tradicional, o KCl) por produtos brasileiros livres de cloro. “É muito importante nos inteirarmos de iniciativas que buscam criar processos de produção e produtos aliados à natureza e aos agricultores”, destaca.

    Outro exemplo de boas práticas com o uso de novas tecnologias agrícolas é o Monitoramento Intensivo de Pragas (MIP). Na natureza, há inúmeros insetos presentes nas plantas, mas nem todos são prejudiciais. O agricultor ressalta que só é preciso interferir quando realmente há necessidade.

    “Enquanto os bichinhos ‘do bem’ estão ‘ganhando a guerra’ não é preciso nenhuma aplicação química. Temos um pano de batida, abanamos a soja com ele e começamos a perceber e aprender quais bichos são favoráveis para o cultivo e quais não são. A maioria é predador daqueles que prejudicam a planta. Monitoro tudo. Minha principal estratégia, que me rendeu o prêmio nacional do Cesb, é a assistência, o monitoramento e as boas práticas agrícolas”, diz o produtor rural de Mangueirinhas.

    “Temos uma vida intensa no solo e cada vez que a gente o expõe ao cloro, muitos microrganismos bons morrem. Se pudermos não agredi-lo, ele consegue se recuperar ainda mais rápido. Um solo rico e fértil produz um alimento muito mais saudável, com mais vitaminas. A qualidade da terra reflete na mesa do consumidor e se a gente a trata bem, ela responde ao nosso manejo e nos devolve frutos bons”, conclui Della Vecchia.

    Como monitorar o Clima na sua fazenda?

    Otimizar o plantio, ficar de olho no Clima para avançar com os trabalhos no campo e observar o desenvolvimento da cultura para evitar perdas são algumas das decisões que você produtor rural precisa tomar durante a safra.

    O AgroclimaPRO é um serviço de tecnologia da Climatempo que utiliza o conhecimento meteorológico. Com ele você pode acessar o histórico de dados de Clima para sua fazenda e pode detectar áreas com menor vigor vegetativo. Além disso, você fica sabendo como será a demanda hídrica da sua lavoura nos próximos 15 dias e ainda consegue identificar os melhores dias e horários para realizar as pulverizações.

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