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  • Seleção feminina treina nos EUA para reencontro com donas da casa

    Seleção feminina treina nos EUA para reencontro com donas da casa

    A seleção feminina de futebol está em Long Beach, na Califórnia (Estados Unidos), para dois amistosos contra as donas da casa. A equipe chegou na cidade na última terça-feira (1º) e, desde então, segue em preparação até quinta (4). O primeiro duelo será nesta sexta (5), no SoFi Stadium, em Los Angeles, às 18h (horário de Brasília). Depois, na próxima terça (8), os times medem forças no PayPal Park, em San José, às 23h30.

    “Minha função é que a gente consiga ser uma equipe que marque muito bem, que anule os principais pontos que os Estados Unidos têm a seu favor: a qualidade do meio-campo, a velocidade das atacantes, a eficiência delas, as bolas paradas. Então, é uma equipe que realmente vai nos testar muito defensivamente, mas também que a gente consiga criar mais oportunidades de gol e que, obviamente, consiga ter eficiência para sair com resultado positivo”, disse o técnico Arthur Elias, em entrevista à CBF TV.

    Entre as convocadas, a novidade é Luany. A atacante de 22 anos, do Atlético de Madrid, da Espanha, foi chamada para treinos que antecederam a Olimpíada de Paris, na França, na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), mas não fez parte do grupo que conquistou a medalha de prata, superado na final justamente pelos EUA, por 1 a 0. Cerca de nove meses depois, a ex-jogadora de Fluminense e Grêmio vive a expectativa de, enfim, estrear pela seleção principal.

    “Era um objetivo meu me destacar ao máximo no Atlético e voltar para a seleção. Consegui e estou muito feliz, estou com as meninas que conheço, em um ambiente muito bom, com uma comissão técnica muito boa. Estou muito ansiosa, mas também tranquila e muito confiante para, se receber uma oportunidade, aproveitar da melhor forma possível”, comemorou Luany, também à CBF TV.

    Luany - seleção brasileira feminina - abril/2025 - treino nos EUA
    Convocada para treinos que antecederam a Olimpíada de Paris, Luany não chegou a entrar em campo com a seleção, vice-campeã em Paris.A atacante vive a expectativa de estrear com a amarelinha – Rafael Ribeiro/CBF/Direitos Reservados

    Nos EUA, a jogadora do Atlético de Madrid pôde reencontrar a zagueira Tarciane, ex-Corinthians, que atualmente joga no Lyon, da França. As duas foram reveladas no Daminhas da Bola, projeto social de Duque de Caxias (RJ) idealizado por Thaissan Passos, hoje técnica do Grêmio, e também atuaram juntas no Fluminense. Pela seleção Sub 20, as amigas foram campeãs sul-americanas em 2022 e ficaram em terceiro lugar no Mundial da categoria, no mesmo ano.

    “É uma parada muito doida que só eu e ela entendemos. Fico muito feliz porque a vejo voando. Era um objetivo nosso sair para um time junto, só que ela foi para o Corinthians e me deixou, já fiquei brava com ela. Mas é claro que estou sempre torcendo por ela, não consigo explicar a amizade que tenho com ela”, brincou Luany, que passou por Seattle Reign (dos EUA) e Madrid CFF (da Espanha), antes de chegar ao Atlético de Madrid.

    Nos jogos contra as atuais campeãs olímpicas, Luany vestiará a camisa 19, enquanto Tarciane, prata em Paris, será dona da camisa 3. A numeração foi divulgada pela CBF nesta quarta-feira (2).

    Numeração da seleção feminina

    GOLEIRAS

    Lorena – 1

    Natascha – 12

    Camila – 22

    ZAGUEIRAS

    Tarciane – 3

    Isa Haas – 23

    Kaká – 16

    Lauren – 4

    LATERAIS

    Bruninha – 13

    Antônia – 2

    Yasmim – 6

    Fê Palermo – 15

    MEIO-CAMPISTAS

    Duda Sampaio – 5

    Angelina – 8

    Laís Estevam – 17

    Mariza – 20

    ATACANTES

    Adriana – 9

    Gio Queiroz – 21

    Jheniffer – 7

    Amanda Gutierres – 11

    Kerolin – 10

    Gabi Portilho – 18

    Ludmila -14

    Luany – 19

  • Paris: Duda e Ana Patrícia levarão bandeira do Brasil no encerramento

    Paris: Duda e Ana Patrícia levarão bandeira do Brasil no encerramento

    As campeãs olímpicas do vôlei de praia Duda Lisboa e Ana Patrícia serão as porta-bandeiras do Brasil na cerimônia de encerramento dos Jogos de Paris, às 16h (horário de Brasília) de domingo (11), no Stade de France. As jogadoras foram anunciadas pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na tarde deste sábado (10). Duda, sergipana de São Cristóvão, e a mineira Ana Patrícia, nascida em Espinosa, faturaram a medalha dourada na sexta (9), após 28 anos de jejum de ouros no vôlei de praia feminino. A dupla fez uma campanha invicta (sete triunfos seguidos) em Paris, coroada com vitória na final contra as canadenses Melissa e Brandie por 2 sets a 1 (26-24, 12-21, 15-10).

    “Duda e Ana Patrícia representaram com excelência os principais valores olímpicos e nos encheram de orgulho. Quebraram um jejum de ouros para o Brasil no vôlei de praia que perdurava por 28 anos, desde o histórico título de Jackie Silva e Sandra Pires em Atlanta 1996. A bandeira brasileira está em excelentes mãos”, afirmou Paulo Wanderley, presidente do COB.

    Jackie e Sandra foram as primeiras a subir ao topo do pódio olímpico no vôlei feminino na edição de Atlanta, numa final 100% brasileira: elas venceram na final Adriana Samuel e Mônica. Nos Jogos seguintes, em Sidney (2000), o Brasil voltou a subir ao pódio, desta vez, com dobradinha de prata (Adriana Behar e Shelda) e bronze (Adriana Samuel e Sandra Pires). Foi na edição de Sidney quem Sandra Pires foi escolhida como porta-bandeira e tornou-se a primeira mulher a representar a delegação na cerimônia olímpica.

    “O vôlei de praia é uma modalidade importantíssima para o esporte brasileiro, que frequentemente vai a pódios em Campeonatos Mundiais e Jogos Olímpicos há pelo menos três décadas. Esta escolha por Duda e Ana Patrícia se deve muito ao merecimento delas, e também uma homenagem a tantos atletas do passado que construíram essa história de sucesso”, acrescentou Rogério Sampaio, chefe da comissão brasileira em Paris e diretor-geral do COB.

    Na abertura da Olimpíada em Paris no último dia 26 de julho, os porta-bandeiras brasileiros foram o canoísta Isaquias Queiroz – prata no C1 1.000m nesta edição dos Jogos – e a jogadora de rugby Raquel Kochhann.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

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