Tag: Campanha

  • Saúde antecipa vacinação contra gripe; campanha começa em 25 de março

    Saúde antecipa vacinação contra gripe; campanha começa em 25 de março

    A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe vai começar no dia 25 de março. Em nota, o Ministério da Saúde informou que a imunização, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, foi antecipada este ano em razão do aumento da circulação de vírus respiratórios no país.

    A pasta informou ainda ter negociado a entrega antecipada das doses, que estão previstas para serem distribuídas aos estados das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul a partir do dia 20 de março. Municípios do Norte já realizaram a imunização entre novembro e dezembro do ano passado, atendendo às particularidades climáticas da região.

    De acordo com o ministério, a vacina previne contra os vírus que geralmente começam a circular no país nos meses de maio, junho e julho. Nessa quarta-feira (29), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que a pasta vem observando uma antecipação da circulação de vírus respiratórios no Brasil.

    A dose utilizada é a trivalente e, portanto, conta com três tipos de cepas combinadas, protegendo contra os principais vírus em circulação no Brasil. A estimativa do ministério é que 75 milhões de pessoas sejam imunizadas. A pasta informa que a vacina influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação.

    Público-alvo

    – Crianças de 6 meses a menores de 6 anos;

    – Crianças indígenas de 6 meses a menores de 9 anos;

    – Trabalhadores da saúde;

    – Gestantes;

    – Puérperas;

    – Professores dos ensinos básico e superior;

    – Povos indígenas;

    – Idosos com 60 anos ou mais;

    – Pessoas em situação de rua;

    – Profissionais das forças de segurança e de salvamento;

    – Profissionais das Forças Armadas;

    – Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

    – Pessoas com deficiência permanente;

    – Caminhoneiros;

    – Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

    – Trabalhadores portuários;

    – Funcionários do sistema de privação de liberdade;

    – População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (entre 12 e 21 anos).

    Crianças que vão receber o imunizante pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias entre elas.

    Edição: Graça Adjuto

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  • Campanha destaca benefícios do etanol na transição energética

    Campanha destaca benefícios do etanol na transição energética

    A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) inicia nesta quinta-feira (18) uma campanha para esclarecer dúvidas dos consumidores e incentivar os motoristas a abastecerem seus veículos com etanol.

    Com um toque de humor e bastante didática, a campanha será veiculada em rádio e TV e também usará influenciadores nas redes sociais. Com o bordão “Vai de Etanol”, serão veiculados 10 vídeos e quatro spots de rádio, nos principais centros de consumo de etanol do Brasil.

    “A iniciativa ocorre em decorrência da necessidade urgente de acelerar a substituição dos combustíveis fósseis por biocombustíveis, reduzindo a emissão dos gases que provocam o efeito estufa”, explica Evandro Gussi, presidente da UNICA. Em 2023, o planeta entrou em ebulição com mais da metade dos dias com temperatura acima do limiar para a ocorrência de eventos extremos climáticos, como mostra relatório do Programa Copernicus, da agência espacial europeia.

    Nesse sentido, o etanol surge como um dos biocombustíveis capazes de contribuir para a solução do problema, acelerando a transição energética no país. Entre o lançamento dos motores flex – março de 2003 – e o fim de 2023, o consumo de etanol no Brasil evitou a emissão de 662 milhões de toneladas de CO2 equivalente.

    O momento não poderia ser mais apropriado. Ao longo de todo ano de 2023, o biocombustível foi tema central de alguns dos principais fóruns econômicos e ambientais do mundo.

    Em setembro, durante a reunião de cúpula do G-20, em Nova Déli, Brasil, Índia, Estados Unidos e outros 19 países e 12 organizações internacionais lançaram a Aliança Global para os Biocombustíveis. A iniciativa tem o objetivo de fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis no mundo, tendo o Brasil como uma das referências em tecnologia e boas práticas.

    Durante a Conferência do Clima das Nações Unidas, a COP28, nos Emirados Árabes, o texto final do acordo menciona a eliminação progressiva dos combustíveis fósseis e abre uma grande oportunidade para os biocombustíveis.

    A campanha

    Os roteiros da TV foram pensados para englobar os mais diversos públicos. Desde motoristas de táxi e aplicativos, idosos, mulheres executivas, aficionados por carros e até mesmo os frentistas dos postos, a ideia é retratar, com bom humor, um pouco do que acontece no dia a dia das pessoas, abordando as dúvidas e receios, para trazer a mensagem atualizada do setor.

    Os quatro spots de rádio seguem a mesma dinâmica, sempre com o ator apresentando as vantagens do etanol. Ao final de cada entrada, uma assinatura sonora marcará a campanha.

    “Também teremos um site exclusivo da campanha, o vaideetanol.com.br. Além de reunir todos os vídeos e spots de rádio, decidimos incluir uma série de ‘verdades e mentiras’ sobre o etanol, uma calculadora que mostra quanto de CO2 as pessoas deixam de emitir ao abastecer com etanol e até um quiz para medir o grau de conhecimento dos motoristas”, afirma Patrícia Audi, diretora-executiva da UNICA.

    Segundo o vice-presidente de criação, Fábio Mello, o conceito do trabalho mostra para o consumidor que o etanol é bom para ele, para o carro, para o país e para o planeta.

    “Vamos derrubar alguns mitos que ainda existem, como o que o etanol prejudica o motor, que polui mais, que é ruim no inverno, entre tantos outros. Ao final, perguntamos: e aí, vai de etanol?”, afirma Mello.

    Redes sociais

    A campanha terá desdobramentos nas redes sociais. Cerca de 20 influenciadores abordarão com seus públicos as mensagens da ação. Foram selecionados influenciadores que falam sobre meio ambiente, automóveis e motoristas de aplicativos, trazendo suas experiências diárias para as redes sociais.

    “Atualmente, as redes sociais e os influenciadores exercem um papel fundamental na comunicação. Além de falar com a população em geral, usando a TV e o rádio, vamos abordar também públicos específicos por meio das redes sociais”, explica Patrícia.

    Mentiras e verdades

    “Pesquisas indicam que ainda existe desconhecimento sobre as vantagens do uso de etanol nos veículos. Além de esclarecer essas dúvidas, os filmes tratam dos benefícios ambientais, sociais e econômicos que o biocombustível tem”, afirma o presidente da UNICA.

    Entre as informações equivocadas relacionadas ao etanol estão possíveis prejuízos aos motores pelo uso do biocombustível. Diferente do que muita gente pensa, o etanol mantém o motor dos veículos mais limpo do que a gasolina. No caso do biocombustível, o acúmulo de sujeira nos bicos injetores é menor.

    Há também quem pense que seja necessário intercalar os combustíveis ou mesmo esperar que um acabe para poder usar o seguinte. O motor flex foi desenvolvido para trabalhar com ambos os combustíveis, em qualquer proporção. O veículo pode passar a vida inteira rodando somente com etanol, sem qualquer tipo de prejuízo aos componentes ou perdas de rendimento.

    Existe ainda o mito do funcionamento prejudicado nos períodos de temperaturas mais baixas. Nos carros da década de 1980, essa era uma realidade. Contudo, o carro consegue funcionar mesmo em condições mais frias, pois todo veículo flex ou movido a etanol tem um sistema de partida a frio, que aquece o etanol próximo ao bico injetor.

  • Campanha busca atrair eleitores para escolha de conselheiros tutelares

    Campanha busca atrair eleitores para escolha de conselheiros tutelares

    Uma coalizão de 12 organizações de direitos humanos criou uma campanha para estimular os brasileiros a votar nas eleições para os conselhos tutelares, que acontecem no dia 1º de outubro. Como o voto é facultativo, essas votações costumam atrair um número pequeno de eleitores.

    A campanha A Eleição do Ano é capitaneada por organizações como a Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Coalizão Brasileira pelo Fim da Violência contra Crianças e Adolescentes e Agenda 227.

    Um site explica como funcionam as eleições, o que esperar dos candidatos e também sugere, aos eleitores, os nomes de candidatos que se comprometem com 12 princípios, como participação popular na construção de políticas públicas, respeito à liberdade religiosa e aos direitos LGBT+, além da prioridade ao acionamento da rede de proteção (em vez de medidas punitivas) e à manutenção dos vínculos familiares.

    Os candidatos que concordarem com os compromissos podem se inscrever no site, para terem seus nomes indicados aos eleitores. “Esse é um cargo público por nomeação direta da população brasileira, então, no dia 1º de outubro, é importante olhar para sua cidade e escolher o melhor candidato, porque, por quatro anos, essas pessoas vão ter a responsabilidade de proteger a vida de crianças e adolescentes no seu município”, explica o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira da Silva.

    Rio de Janeiro (RJ), 15/09/2023 - Fachada do Conselho Tutelar, que terá eleições em 1º de outubro outubro, em Laranjeiras. Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilRio de Janeiro (RJ), 15/09/2023 – Fachada do Conselho Tutelar, que terá eleições em 1º de outubro outubro, em Laranjeiras. Foto: Fernando Frazão/Agência BrasilFachada do Conselho Tutelar em Laranjeiras, no Rio de Janeiro Foto:Fernando Frazão/Agência Brasil

    De acordo com a pesquisadora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Silene Freire, a eleição é importante porque permite uma participação da sociedade civil na escolha dos guardiões dos direitos das crianças e adolescentes.

    Ela alerta para a importância de eleitores buscarem informações sobre os candidatos e votarem no dia 1º de outubro. Segundo ela, muitos conselhos têm sido ocupados por políticos e indicados por eles. Há, de acordo com a professora, casos de loteamento por partidos políticos em alguns municípios.

    “Se você tem candidatos do prefeito naquele município, essa relação [do conselho com a prefeitura] fica muito limitada. O conselho tutelar deveria buscar a ampliação e garantia dos direitos das crianças e adolescentes via políticas públicas”, afirma Silene. “Fazer essa mediação com as políticas públicas tem sido algo extremamente falho nessas mais de três décadas de conselho”.

    A professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Miriam Krenzinger também destaca a necessidade de participação dos eleitores no pleito, já que isso definirá quem são as pessoas que atuarão nos bairros ou municípios no sistema de proteção das crianças e adolescentes.

    “A gente quer eleger pessoas que tenham um perfil não só qualificado na área mas que também conheça o campo das políticas públicas, que defendam os direitos humanos, que tenham um perfil progressista, democrático. Enfim, que possam olhar para os desafios que afetam essas crianças e famílias, sem um olhar criminalizador, punitivista ou de tutela assistencialista. Sem um olhar que tenha interesses escusos de ocupar um espaço de poder para outros fins, como aquilo virar um trampolim para as próximas eleições ou virar um espaço de poder do campo religioso daquela pessoa”, conta Miriam.

    O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) lista 20 atribuições do conselho tutelar em relação à garantia dos direitos do público infantojuvenil, entre eles: aconselhar pais; requisitar serviços públicos na área de saúde, educação, serviço social, segurança, previdência; encaminhar à Justiça e Ministério Público casos de infrações contra os direitos desse público, atender a vítimas de violência doméstica e requisitar medidas protetivas à Justiça (como encaminhamento a abrigos em casos de violência).

    “É importante frisar que não são eles que vão julgar, decidir ou aplicar qual medida judicial será tomada. Eles também não fazem trabalho de investigação, nem podem invadir as casas das famílias. Mas eles podem sim requisitar o apoio das forças policiais para cumprir algumas ações que precisam ser feitas para defender os direitos das crianças e dos adolescentes”, destaca Miriam.

    Saiba o que os conselhos tutelares podem ou não podem fazer, segundo informações do Ministério Público do Paraná (MPPR).

    Edição: Valéria Aguiar
    — news —

  • Vigilância Sanitária espera vacinar 15 mil animais contra a raiva. Dia D será neste sábado (16)

    Vigilância Sanitária espera vacinar 15 mil animais contra a raiva. Dia D será neste sábado (16)

    A Vigilância Sanitária de Lucas do Rio Verde espera vacinar 15 mil animais contra a raiva durante a campanha antirrábica animal. O Dia D da campanha será neste sábado (16). Das 7h às 17h, todos os PSF’s da área urbana do município funcionarão como local de vacinação. A orientação é que os tutores mantenham a caderneta de vacinação atualizada.

    Além dos PSF’s, a Vigilância Sanitária também contará com um ponto extra, que funcionará no sistema drive thru. “Será na Faculdade La Salle em sistema drive thru. Nos PSF’s a população pode ir é de forma pedestre levar o seu animal e lá na La Salle teremos a opção drive thru”, explicou a coordenadora da Vigilância em Saúde, Cláudia Engelmann.

    A vacina contra a raiva deve ser aplicada anualmente em animais domésticos, considerando que esse é um vírus 100% letal, ou seja, que leva animal a óbito. “Então se você vacinou ano passado precisa todo ano estar levando o seu animal de estimação pra imunizar”, disse Cláudia.

    Para ser vacinado, o animal precisa ter, pelo menos, três meses de vida e não apresentar nenhuma doença no dia da aplicação. No caso das fêmeas, não podem estar em período de gestação ou amamentação.

    A Nota Técnica nº 01/2023, da Secretaria de Estado de Saúde, reforça que é proibido entregar vacinas aos proprietários dos cães e/ou gatos para serem aplicadas em casa, delegando aos mesmos a responsabilidade da vacinação de seus animais. Os donos devem levar os animais ao local para a aplicação.

    Em 2022, mais de 10 mil cães e gatos foram imunizados contra a raiva durante todo o período de vacinação. Este ano a expectativa é imunizar 15 mil animais, sendo 13 mil cães e 2.100 gatos.

    Zona rural

    A coordenadora da Vigilância em Saúde informou ainda que a vacinação na zona rural acontecerá em breve. “Posteriormente divulgaremos o dia que acontecerá a vacinação na zona rural, nas unidades de Itambiquara, de São Cristóvão e Campinho Verde”, disse.

  • Termina na quinta vacinação em estações de trem, metrô e ônibus de SP

    Termina na quinta vacinação em estações de trem, metrô e ônibus de SP

    Terminam nesta quinta-feira (31) as ações de vacinação contra covid-19 e influenza, vírus causador da gripe, nas estações do Metrô, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e em terminais de ônibus, que ocorre em todas as regiões da cidade. Segundo a prefeitura de São Paulo, desde o início da campanha nesses locais, em 17 de julho, foram aplicadas 155.634 doses, sendo 73.605 contra covid-19 e 80.341 contra influenza.ebc 7

    De acordo com a prefeitura, a campanha de vacinação contra o vírus influenza começou no dia 10 de abril, foi ampliada para toda a população acima dos 6 meses de idade no dia 15 de maio e prorrogada por tempo indeterminado, desde o dia 30 do mesmo mês. Até o momento, ao todo, a capital registra 3.604.986 doses do imunizante aplicadas.

    A imunização contra a covid-19 continua disponível para toda a população a partir dos seis meses. Estão aptos a tomar a dose de reforço com a Pfizer bivalente todos os cidadãos acima de 18 anos de idade que receberam a dose anterior há pelo menos quatro meses. Em toda a capital, foram aplicadas, desde fevereiro, 2.894.575 doses desse imunizante.

    Para encontrar a unidade de saúde mais próxima da sua residência basta cessar a plataforma Busca Saúde, por meio do link: http://buscasaude.prefeitura.sp.gov.br/

    Edição: Denise Griesinger

  • Agosto Vermelho busca conscientizar sobre acidentes com rede elétrica

    Agosto Vermelho busca conscientizar sobre acidentes com rede elétrica

    A Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) inaugura no calendário nacional o Agosto Vermelho: mês de conscientização sobre acidentes com a rede elétrica.  A iniciativa da Abradee faz parte da 17ª Campanha Nacional de Segurança para a prevenção de acidentes elétricos: “Se ligue! Entre a vida e a sorte, escolha viver com segurança.”

    Segundo a Abradee, somente no último ano, foram registrados no Brasil 756 acidentes envolvendo a rede elétrica – 270 com mortes. O maior número de mortes está relacionado à construção ou manutenção predial, cabo energizado no solo, furto de condutor e equipamento de energia, ligação elétrica clandestina e incidentes com equipamentos e máquinas agrícolas.

    Para reforçar a campanha, durante todo o mês de agosto a Abradee e as distribuidoras de energia elétrica em todo o país vão promover uma série de iniciativas educacionais e de conscientização. A campanha será veiculada em mídias sociais, com o objetivo de alcançar o maior número possível de pessoas.

    “Essas campanhas são de extrema importância, pois ajudam a sensibilizar a população para questões preventivas. Além disso, elas ajudam a mobilizar a sociedade para ações concretas como a mudança de comportamento”, afirmou, em nota, o presidente da Abradee, Marcos Madureira.

    “Queremos promover o Agosto Vermelho anualmente para lembrar à população como é importante cuidar para que atividades próximas à rede elétrica sejam realizadas de forma consciente, escolhendo a segurança em vez da sorte”, disse ele.

     

    Edição: Graça Adjuto

  • Julho Amarelo alerta para o perigo das hepatites virais

    Julho Amarelo alerta para o perigo das hepatites virais

    Neste mês de julho, a iluminação de prédios públicos com luzes de cor amarela, palestras, atividades educativas, eventos e campanhas passam a ser dedicadas à conscientização e prevenção das hepatites virais.

    A lei que altera norma de 2019 e estabelece novo calendário de atividades para celebrar o Julho Amarelo foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e está publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (4).

    Por serem doenças silenciosas, que atingem o fígado em um processo infeccioso, as hepatites virais muitas vezes evoluem para doenças mais graves, como câncer hepático ou cirrose, sem que o paciente tenha um diagnóstico. No Brasil, as hepatites mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem ainda os vírus D e E, menos frequentes.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas Américas cerca de 5,4 milhões de pessoas vivem com infecções por hepatite B, enquanto 4,8 milhões estão infectadas com hepatite C. Apenas 18% dos que vivem com hepatite B sabem que estão infectados e apenas 3% recebem tratamento.

    O objetivo da nova lei é envolver a administração pública, instituições da sociedade civil e organismos internacionais, presentes no Brasil, em atividades que tenham foco na conscientização, prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos. A lei determina ainda que essas atividades devem ser desenvolvidas de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS).

    Com a entrada em vigor da nova lei, as ações serão anuais, com o objetivo de aumentar o número de pessoas diagnosticadas, além de tratadas e curadas, já que a hepatite tipo C tem cura.

    Ainda neste 28 de julho, o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais lembra que a meta da OMS é a eliminação das infecções virais por hepatite B e C, até 2030.

    Edição: Fernando Fraga

  • Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya

    Saúde lança campanha após aumento da dengue, Zika e chikungunya

    Em meio ao aumento de casos de dengue, Zika e chikungunya no Brasil, o Ministério da Saúde lançou nesta quinta-feira (4) a campanha nacional de combate às três arboviroses. Com a mensagem Brasil unido contra a dengue, Zika e chikungunya, a pasta alerta para sinais, sintomas, prevenção e controle das doenças, transmitidas por um mesmo vetor, o mosquito, em particular o Aedes aegypti, popularmente conhecido como pernilongo rajado em razão das listras brancas nas pernas.

    A reintrodução do vírus da dengue no Brasil aconteceu em 1986. Já o chikungunya foi registrado pela primeira vez em 2014, enquanto o Zika foi identificado no país em 2015.

    De acordo com a diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Alda Cruz, o Brasil registra epidemias sucessivas de dengue com intervalos cada vez mais curtos entre os surtos, enquanto Zika e chikungunya também se mantêm com taxas endêmicas ao longo dos anos.

    Fumacê

    Este ano, foram investidos mais de R$ 84 milhões na compra de insumos para o controle vetorial do Aedes aegypti. Popularmente conhecido como fumacê, um dos inseticidas usados no controle do mosquito na forma adulta, será distribuído ao longo das próximas semanas após atraso no fornecimento causado por problemas na aquisição pela gestão passada, segundo o ministério. A expectativa é que a pasta receba cerca de 275 mil litros do produto ainda neste mês, normalizando o envio aos estados e Distrito Federal.

    Situação epidemiológica

    Dados do Ministério da Saúde indicam que, de janeiro a abril deste ano, houve aumento de 30% no número de casos prováveis de dengue em comparação com o mesmo período de 2022. As ocorrências passaram de 690,8 mil no ano passado para 899,5 mil neste ano, além de 333 óbitos confirmados. Os estados com maior incidência são Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Acre e Rondônia.

    “Fatores como a variação climática e aumento das chuvas no período em todo o país, o grande número de pessoas suscetíveis às doenças e a mudança na circulação de sorotipo do vírus são fatores que podem ter contribuído para esse crescimento”, destacou o ministério.

    Já em relação ao chikungunya, de janeiro a abril foram notificados 86,9 mil casos da doença, com taxa de incidência de 40,7 casos por 100 mil habitantes. Quando comparado com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 40%. Este ano, até o momento, 19 óbitos foram confirmados. As maiores incidências da doença estão no Tocantins, em Minas Gerais, no Espírito Santo e em Mato Grosso do Sul.

    Os dados de Zika indicam que, até o final de abril, foram notificados 6,2 mil casos da doença, com taxa de incidência de três casos por 100 mil habitantes. De acordo com o ministério, houve um aumento de 289% nos casos se comparados com o mesmo período de 2022, quando o país registrou 1,6 mil ocorrências de Zika. Até o momento, não houve óbitos pela doença. Os estados com maior incidência são Acre, Roraima e Tocantins.

    Sintomas e prevenção

    Os sintomas de dengue, chikungunya e Zika são semelhantes e incluem febre de início abrupto acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, além de náuseas, vômitos e dores abdominais.

    A orientação do ministério é que a população procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência assim que surgirem os primeiros sinais de qualquer uma das três arboviroses.

    “A prevenção é a melhor forma de combater a doença. Evitar acúmulo de inservíveis, não estocar pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas d’água, receber a visita do agente de saúde são algumas iniciativas básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, coloca os seus ovos”, recomenda o ministério.

    Painel

    A partir desta quinta-feira, a pasta disponibiliza um painel atualizado regularmente com os principais dados de dengue, Zika e chikungunya e a situação epidemiológica das três doenças do país. Na plataforma, é possível filtrar as informações por estado e por tipo de arbovirose, além de visualizar orientações e recomendações sobre sintomas e prevenção.

    Ouça na Radioagência Nacional:

    Edição: Fernando Fraga

  • Ministério da Saúde lança campanha contra malária

    Ministério da Saúde lança campanha contra malária

    O Ministério da Saúde (MS) lançou hoje (25) uma campanha voltada para a prevenção e combate à malária. Com o slogan O combate à malária acontece com a participação de todos: cidadãos, comunidade e governo, a campanha tem como foco a Região Amazônica, que concentra 99% dos casos no país. A doença, cuja incidência ocorre nas populações de maior vulnerabilidade social, representa um grande problema de saúde pública no país. A data marca o Dia Mundial de Luta Contra a Malária e os 20 anos de atuação do Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária.

    Em 2019, o Brasil registrou mais 153 mil casos de malária; em 202 0 foram 143 mil; em 2021, 193 mil casos e em 2022, foram registrados 129 mil casos da doença e 50 óbitos. Dados preliminares da pasta mostram que, nos dois primeiros meses de 2023, já foram registrados 21.273 casos, um aumento de 12,2% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Segundo o Ministério da Saúde, a campanha de publicidade será veiculada na televisão, rádio, internet, redes sociais e outdoors nos estados da Região Amazônica (AC, AM, AP, MA, MT, PA, RO, RR e TO). A campanha será divulgada também em carros e barcos de som, para que a informação chegue à população das localidades mais vulneráveis.

    A malária, também conhecida como impaludismo, paludismo, febre palustre, febre intermitente, febre terçã benigna, febre terçã maligna, é transmitida por meio da picada da fêmea do mosquito do gênero Anopheles infectada por uma ou mais espécies de protozoário do gênero Plasmodium.

    A doença tem cura e o tratamento é eficaz, simples e gratuito. Entretanto, a doença pode evoluir para suas formas graves se não for diagnosticada e tratada de forma oportuna e adequada.

    O Plasmodium falciparum é considerado o mais agressivo, por ser associado à forma grave da doença, cujos sintomas são: prostração, alteração da consciência, dispneia ou hiperventilação, convulsões, hipotensão arterial ou choque e hemorragias.

    No Brasil, 30 municípios concentraram 80% dos casos da doença. Considerando apenas malária por P. falciparum, 16 municípios concentram 80% dos casos. Na região extra-amazônica, composta pelas demais unidades federativas, as ações se concentram em evitar a transmissão autóctone (local).

    A diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Alda Cruz, disse que a campanha vai ser veiculada nas regiões, consideradas especiais e mais afetadas, com foco em alertas, as formas de prevenção e tratamento da doença.

    “O dever de casa é diagnosticar e tratar todos os casos de forma adequada e oportuna, com a realização das atividades de prevenção e controle, incluindo educação em saúde e evitar o restabelecimento nas áreas sem transmissão autóctone nos últimos três anos, que vem sendo implementado na região extra-amazônica”, destacou.

    Alda informou que todos os medicamentos para o tratamento de malária estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e que o ministério distribuiu 171,9 mil testes, para atender estados da federação e Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs). Outros 300 mil testes serão entregues em duas etapas ao longo do ano de 2023. Ainda para este ano, o SUS está preparado para tratar mais de 800 mil pessoas com a doença, incluindo malária grave.

    Os dados do MS, mostram que houve, entre 2021 e 2022, uma redução na transmissão de malária em áreas especiais, a exceção da área de garimpo, que apresentou um aumento de 11, 4% dos casos, passando de 20.554, em 2021, para 22.889 no ano seguinte.

    Na área rural, o número de casos caiu de 50.896 para 47.621, uma redução no período de 6,4%; no assentamento houve  diminuição de 7.727 para 6.961, queda de 9,9%; na área urbana o número de casos caiu de 11.976 para 10.483, redução de 12,5%; e na área indígena a queda foi de 15,7%, passando de 46.048 para 38.807.

    Para a oficial nacional de malária e doenças neglicenciadas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Sheila Rodovalho, é preciso ter atenção detalhada porque a forma de transmissão da doença varia em cada área. Ela destacou que a organização estuda fortalecer o apoio para a equipe nacional que trabalha na área, especialmente no estado do Amapá.

    “Estamos avaliando um apoio para fortalecer a equipe nacional, mas também em um estado específico que estamos trabalhando hoje, que é o Amapá. É um estado que conseguimos identificar várias situações: temos área indígena, temos garimpo, ribeirinhos, temos áreas de fronteira onde tem uma ameaça de resistência a medicamentos”, disse.

    A secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do MS, Ethel Maciel, disse que, além da campanha, a pasta deve lançar nos próximos dias, um plano estratégico de combate à malária específico para a Amazônia Legal. Entre as ações que devem ser realizada estão a capacitação de lideranças para a eliminação da doença.

    “Trabalharemos nessas duas frentes: um plano específico visando o preenchimento de alguns vazios, tanto na vigilância quanto na assistência. Quando olhamos a distribuição, inclusive dos equipamentos de saúde no Brasil, eles são um tanto diferenciados por região e a Região Norte é aquela que precisamos olhar de forma diferenciada para efetivar a equidade em saúde”, explicou.

    Edição: Valéria Aguiar

  • Prefeitura de Lucas do Rio Verde antecipa lançamento da Campanha do Agasalho

    Prefeitura de Lucas do Rio Verde antecipa lançamento da Campanha do Agasalho

    Foi lançado nesta sexta-feira (14), pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde, a Campanha do Agasalho 2023. O ato, ocorrido no auditório dos Pioneiros, reuniu representantes de instituições que serão pontos de coleta da campanha.

    Este ano, a Secretaria de Assistência Social e Habitação antecipou o lançamento da campanha. O objetivo é evitar que famílias sejam surpreendidas com dias de temperaturas amenas para os padrões de Mato Grosso.

    “Apesar de morar numa terra que faz bastante calor, sempre tem aqueles dias de frio que chegam e às vezes a gente está desprevenida. Nós, enquanto Assistência Social, gostaríamos sempre de ter condições e auxiliar as pessoas nos momentos das dificuldades”, explicou Janice Ribeiro, responsável pela pasta.

    A Câmara de Lucas do Rio Verde é uma das parceiras da Prefeitura na campanha. A presidente Sandra Barzotto enalteceu a iniciativa e o reflexo positivo que terá sobre as famílias menos favorecidas.

    “É uma ação muito importante. Nós temos famílias chegando todos os dias em nosso município e muitos não têm roupas para o dia a dia, ainda mais quando chega um período de frio pra poder se aquecer. Então não custa nada pra população doar uma peça que muitas vezes está no guarda roupa e não tem mais utilidade. Com certeza será de grande valia para quem precisa”, destacou.

    Adesão

    Várias empresas e instituições já contam em suas sedes com as caixas destinadas para coleta de roupas e calçados em condições de uso.

    Porém, ainda é possível aderir à campanha. Basta procurar a Secretaria de Assistência Social e Habitação e manifestar sua intenção.

    “Se alguém quiser fazer parte, somar conosco e colocar uma caixa em seu estabelecimento, recolher roupas e trazer pra nós, ligar para que a gente possa buscar, pra que possamos arrecadar bastante roupas, agasalhos, ajudar as pessoas nesses dias de frio”, ressaltou a secretária.