Tag: CAMPANHA DE VACINAÇÃO

  • Vacinação nas escolas: crianças são imunizadas e atualizam caderneta

    Vacinação nas escolas: crianças são imunizadas e atualizam caderneta

    Isis Caiano de Almeida tem 10 meses de idade e chegou cedo ao Centro de Educação de Primeira Infância Sempre Viva, em Ceilândia, a cerca de 30 quilômetros de Brasília. A agenda na creche nesta terça-feira (15), entretanto, foi um pouco diferente dos demais dias. Com a autorização dos pais, a bebê foi imunizada por profissionais da Secretaria de Saúde do Distrito Federal dentro da própria instituição de ensino.

    A equipe de enfermagem no centro conseguiu atualizar toda a caderneta de vacinação de Isis, que estava com cinco doses em atraso. Agora, a bebê está imunizada contra a febre amarela, a gripe e a covid, além de receber os reforços contra a poliomielite e da chamada pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B.

    Ana Liz do Nascimento, de 7 meses de idade, era a próxima na fila para ser imunizada na instituição de ensino. Como estava com a caderneta de vacinação em dia, a bebê recebeu apenas a dose contra a gripe, que começou a ser aplicada no Distrito Federal há poucas semanas.

    Do lado de fora da sala de vacina montada na creche, Manuela Almeida, de 2 anos de idade, e a amiga Sofia dos Santos, de 3 anos, se preparavam para serem imunizadas.

    “Não vamos chorar”, garantiram as duas, enquanto aguardavam, de mãos dadas, no pátio da escola.

    No momento da aplicação das doses, entretanto, o cenário foi um pouco diferente. Manuela, que permanecia calma até então, juntou as mãozinhas e ficou apreensiva. Ameaçou chorar, mas logo voltou a sorrir com as brincadeiras da tia do maternal. Sofia, que faz aniversário nesta terça-feira, recebeu três picadinhas, conseguiu segurar o choro e viu a equipe de saúde toda cantar parabéns pra ela.

    “A gente tem todas as vacinas aqui. Só não tem a da dengue, porque fora do ambiente da UBS [Unidade Básica de Saúde], precisaríamos da presença de um médico, e a BCG, que é uma vacina dada em crianças ao nascer. As demais, todas, a gente tem. Aquela criança que está com o cartão atrasado pode atualizar aqui, sem necessitar dos pais se deslocarem de casa, saírem do trabalho. É uma oportunidade muito boa”, explicou a enfermeira da sala de vacinas da UBS 12, de Ceilândia, Thais Maria Alves Pereira.

    Thais lembra que a vacinação nas escolas tem como meta ampliar as coberturas vacinais no país e como a ação é implementada.

    “Primeiro, a gente faz uma triagem na caderneta, para ver qual a necessidade da criança e se há vacinas em atraso. Antes disso, a gente já mandou uma autorização para a direção da creche, que foi encaminhada aos pais ou responsáveis. Tem pai que autoriza, por exemplo, só a vacina da gripe. Outros, só a da covid”, explicou.

    De acordo com a diretora do Centro de Educação de Primeira Infância Sempre Viva, Josy Gabriela Cordeiro, a ação de vacinação acontece todos os anos na instituição.

    “É uma necessidade. Nem sempre as famílias têm condições de atualizar a caderneta de vacinação das crianças. Vou puxar sardinha para os pais aqui da escola, porque eles são muito participativos e comprometidos. Nas nossas salas, nem todas as crianças precisam ser vacinadas. Mas esse processo facilita muito para aqueles que não conseguem”, disse.

    “É o nosso papel dar assistência. A gente está aqui para dar assistência a essas famílias. E garantir o direito à saúde das crianças, promovendo bem-estar”, disse.

    “Facilita muito. Vale ressaltar também a confiança que as famílias têm em nós. No caso daquelas crianças que choram demais ou que têm alguma reação à vacina, a gente liga para os pais. Não tendo [reações], elas permanecem as 10 horas, no período integral, aqui. De 7h30 às 17h30”.

    Segundo Josy, a parceria com a UBS próxima à escola vai além da vacinação das crianças e se estende ao longo de todo o ano letivo inteiro.

    “Eles são nosso parceiro número um. Fazemos marcação de consulta e atendimento de fato para todas as famílias. A UBS faz também saúde bucal aqui na creche, marcação de consulta, saúde da mulher. Tem muita parceria, não só com as vacinas”, garante.

    Entenda

    Escolas públicas de todo o país iniciaram na segunda-feira (14) uma mobilização para atualizar a caderneta de vacinação dos alunos. A ação faz parte do Programa Saúde na Escola, uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação para ampliar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes.

    Ao todo, 5.544 municípios participam da campanha, que envolve cerca de 27,8 milhões de alunos de 109,8 mil escolas, 80% das instituições da rede pública de ensino do país.

    De acordo com o Ministério da Saúde, é a maior adesão da história do programa, criado em 2007.

    A meta é vacinar, até o próximo dia 25, pelo menos 90% dos estudantes menores de 15 anos de idade. Serão aplicadas doses contra a febre amarela, além da tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), da DTP (tríplice bacteriana), da meningocócica ACWY e da vacina contra o HPV.

    “As ações contam com a participação de profissionais do SUS [Sistema Único de Saúde], cujas equipes vão vacinar no ambiente escolar, ou as instituições de ensino levarão os estudantes até uma Unidade Básica de Saúde, sempre com a autorização dos responsáveis”, informou o ministério.

  • Vacina contra gripe: mitos e verdades que você precisa saber

    Vacina contra gripe: mitos e verdades que você precisa saber

    A campanha de vacinação contra a gripe começou na última segunda-feira (7), nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com o objetivo de imunizar 90% do público-alvo, composto principalmente por idosos, crianças de idades entre 6 meses e 6 anos, gestantes e puérperas.

    O Ministério da Saúde convoca esses grupos e os demais aptos a se vacinar procurem a proteção o mais rápido possível em unidades de saúde de seus municípios, porque o vírus causador da gripe circula com mais força no outono e no inverno nessas regiões. No segundo semestre, será a vez da Região Norte ser imunizada, para cobrir o “inverno amazônico”, período de chuvas de dezembro a maio.

    Mas um obstáculo importante que a sociedade brasileira precisa superar para atingir a meta de vacinação são as muitas informações falsas circulando nas redes sociais. A presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Monica Levi, alerta que o maior risco são os grupos vulneráveis acreditarem na desinformação e correrem riscos, inclusive de morte, sem a proteção.

    “Informação falsa, às vezes, é mais letal do que a própria doença. Essa é uma das grandes ameaças à saúde humana”, avisa . “Algumas pessoas podem deixar de se vacinar, acreditando em histórias falsas e consequentemente vão continuar vulneráveis, o que pode até levar ao óbito”, ela complementa.

    De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença.

    Dando inicio a campanha nacional de Vacinação contra influenza o Ministro de Estado e da Saúde, Alexandre Padilha, e a médica do Presidente Dra. Ana Helena Germoglio realizam a vacina no Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e no Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmim, durante a visita e cerimônia de inauguração da Fábrica da Novo Nordisk. Fábrica da Novo Nordisk, Montes Claros - MG. Foto: Ricardo Stuckert / PR

    Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, é vacinado contra a gripe Ricardo Stuckert / PR

    Saiba o que é verdade e o que é fake news

    Veja abaixo as explicações da presidente da SBIm que desmentem algumas das informações falsas que mais circulam contra a vacina da gripe e colocam em risco a vida das pessoas:

    MENTIRA: “A vacina pode fazer algumas pessoas pegarem a gripe”

    VERDADE: De acordo com a especialista, essa é a época do ano em que mais circulam o rinovírus, o metapneumovírus, o vírus sincicial respiratório, entre outros vírus, mas as pessoas chamam qualquer quadro respiratório de gripe. Mesmo que a pessoa tenha febre, dor de garganta e tosse, pode ser outro vírus respiratório, como o da covid, por exemplo. Além disso, se a pessoa já tiver sido infectada, e estiver incubando o vírus, os sintomas podem aparecer depois que ela tomou a vacina. E é preciso duas semanas, no mínimo, para desenvolver a proteção. Nesse período, a pessoa continua vulnerável, inclusive à gripe, como quem não foi vacinado.

    MENTIRA: “A vacina contra a gripe não é segura e pode provocar a morte de pessoas mais velhas”

    VERDADE: Essa é uma vacina extremamente segura, tanto que os grupos prioritários escolhidos para tomar a vacina são os que têm maior comprometimento da imunidade. Uma pessoa que faz um transplante de medula óssea, a primeira vacina que ele tem que tomar, três meses pós-transplante, é a vacina contra a gripe. Por que ela é segura? Porque é uma vacina inativada, ou seja, o vírus é morto, fracionado e você só usa uma fração dele na produção de anticorpos.  Então, em qualquer pessoa, seja imunocompetente ou imunocompromtida, seja uma pessoa que tenha alguma comorbidade, ela vai ser extremamente segura.

    MENTIRA: “A vacina não evita totalmente o contágio, logo, não tem eficácia”

    VERDADE: A vacina contra a gripe é eficaz principalmente para proteger contra a doença grave e suas complicações e contra o óbito. Dependendo da faixa etária e do grau de resposta imunológica da pessoa vacinada, ela pode ter uma menor eficácia contra o contágio pelo vírus, mas ela continua sendo muito importante para prevenir a forma grave da doença. Por isso, a recomendação é que as pessoas que são mais vulneráveis se vacinem todos os anos para não correr esse risco.

    MENTIRA: “A gripe é uma doença comum, sem gravidade. Por isso, não é importante se vacinar”

    VERDADE: A gripe é uma doença potencialmente grave. Nem todos casos vão ser assim, tem gente que vai ter sintomas, por mais ou menos uma semana, sem consequências. Mas algumas pessoas vão desenvolver pneumonia, vão desenvolver uma descompensação de outras doenças, como, por exemplo, diabetes, cardiopatia ou doença pulmonar obstrutiva crônica. Por isso que essa é uma vacina muito importante na faixa etária dos idosos, porque eles apresentam mais quadros graves, com mais internação e mais óbitos. Depois, as pessoas com comorbidades e as crianças pequenas são as mais atingidas pelas formas graves.

    MENTIRA: “Os profissionais de saúde estão misturando a vacina da gripe com a vacina da covid”

    VERDADE: Não se faz alquimia com nenhuma vacina. Cada uma tem os seus ingredientes, o seu volume, o seu conteúdo e jamais, nunca houve essa história de vacinas serem misturadas. O que existe são vacinas combinadas, que protegem contra várias doenças, mas elas já são fabricadas assim pelo próprio laboratório, com todas as quantidades e excipientes de cada um dos componentes, calculados, testados, com estudos clínicos e a aprovação de órgãos regulatórios. Mas isso não feito com a vacina da gripe e a vacina da covid.

    Vacina atualizada

    Todos os anos, a vacina é atualizada para proteger contra os três tipos do vírus influenza com maior circulação, por isso, o imunizante que está sendo aplicado previne contra a influenza A H1N1 e H3N2 e contra a Influenza B.

    Por isso, para se manter protegido, é necessário receber a vacina todo ano.

    Quem deve se vacinar contra a gripe

    •  Idosos
    •  Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
    •  Gestantes e puérperas
    •  Povos indígenas
    •  Pessoas em situação de rua
    •  Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais
    •  Pessoas com deficiência permanentes
    •  População privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens
    •  Profissionais das Forças Armadas e das áreas de saúde, educação, segurança pública, salvamento, unidades prisionais, transporte rodoviário coletivo e de carga e portos.

  • Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda

    Campanha de vacinação contra a gripe começa nesta segunda

    Começa nesta segunda-feira (7) a campanha nacional de vacinação contra a influenza. A meta é imunizar 90% dos chamados grupos prioritários, que incluem crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos e gestantes. Também podem receber a dose:

    – trabalhadores da saúde;

    – puérperas;

    – professores dos ensinos básico e superior;

    – povos indígenas;

    – pessoas em situação de rua;

    – profissionais das forças de segurança e de salvamento;

    – profissionais das Forças Armadas;

    – pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade);

    – pessoas com deficiência permanente;

    – caminhoneiros;

    – trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso);

    – trabalhadores portuários

    – funcionários do sistema de privação de liberdade;

    – e população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas (com idade entre 12 e 21 anos).

    Proteção

    De acordo com o Ministério da Saúde, o imunizante distribuído na rede pública protege contra um total de três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença.

    Em 2025, a dose contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. A administração, de acordo com o ministério, pode ser feita junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.

    Doses

    Para a vacinação deste ano, a pasta adquiriu um total de 73, 6 milhões de doses. No primeiro semestre, 67,6 milhões de doses devem ser distribuídas para as regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. No segundo semestre, 5,9 milhões serão enviadas para o Norte.

    Inverno amazônico

    A campanha, este ano, será realizada em dois momentos:

    – primeiro semestre (março/abril): nas regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul

    – segundo semestre (setembro): na Região Norte, alinhando-se ao período de maior circulação viral na região, o chamado inverno amazônico.

    Eficácia e segurança

    Ainda de acordo com a pasta, a vacina contra a gripe é capaz de evitar entre 60% e 70% dos casos graves e dos óbitos relacionados à doença.

    O imunizante é contraindicado para crianças menores de 6 meses e pessoas com histórico de anafilaxia (reação alérgica) grave após doses anteriores.

    Cobertura

    Em 2024, a cobertura vacinal contra a gripe entre os públicos prioritários foi de 48,89% na Região Norte e 55,19% nas demais regiões.

    “O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação e conta com a participação de toda a população. Vacinar-se é um ato de cuidado próprio e coletivo. As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas.”

  • Dengue: Brasil aplicou 2 milhões de total de 4,7 milhões de doses

    Dengue: Brasil aplicou 2 milhões de total de 4,7 milhões de doses

    Das 4.792.411 doses da vacina contra a dengue distribuídas no Brasil, 2.085.613 foram registradas no sistema e, portanto, aplicadas efetivamente em crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, público-alvo definido para a campanha. Os números foram apresentados pelo Ministério da Saúde nesta quinta-feira (29), durante reunião da Comissão Intergestores Tripartite, em Brasília.

    “Temos um quantitativo de aproximadamente cinco milhões de doses da vacina que foram distribuídas nesse período [até 21/8]. Há um delay em relação ao registro das doses aplicadas. Na realidade, esse quantitativo é bem maior do que 2,1 milhões aproximadamente. Esses números são atualizados semanalmente”, destacou o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio.

    Ao todo, 1.921 municípios foram selecionados pelo ministério para receber doses da vacina Qdenga, produzida pela farmacêutica japonesa Takeda. A seleção precisou ser feita em razão da quantidade limitada de imunizantes a serem fornecidos pelo laboratório fabricante. As cidades contempladas em 2024, segundo a pasta, compõem regiões de saúde classificadas como endêmicas para a doença.

    Apesar de a bula da Qdenga indicar a dose para pessoas com idade entre 4 e 60 anos, o ministério definiu que, no Sistema Único de Saúde (SUS), o público-alvo, num primeiro momento, incluiria apenas crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, grupo que concentra maior número de hospitalizações por dengue, atrás apenas dos idosos. A decisão foi motivada pelo baixo estoque de doses disponibilizadas.

    Edição: Aécio Amado

    — news —

  • Saúde lança nova campanha de vacinação contra covid-19

    Saúde lança nova campanha de vacinação contra covid-19

    Após receber a primeira remessa de doses atualizadas contra a covid-19, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha de vacinação contra a doença. A proposta é imunizar pelo menos 70 milhões de pessoas.

    Na primeira quinzena de maio, o Brasil recebeu 9,5 milhões de doses atualizadas com a variante XBB.1.5. Em nota, o ministério informou que as vacinas estão em processo de distribuição aos estados, de acordo com o agendamento junto à operadora logística.

    “Muitos estados já começaram a aplicar as vacinas monovalentes XBB. O primeiro lote começou a ser entregue no dia 9 de maio aos estados, que têm autonomia para começar a aplicação imediatamente.”

    O quantitativo de doses, segundo a pasta, configura uma espécie de aquisição emergencial, suficiente para abastecer estados e municípios até que as próximas aquisições sejam concluídas.

    “As primeiras doses possuem data de validade para os meses de junho e julho de 2024, inscrita nos frascos, mas estendida pela Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] para setembro e outubro de 2024, conforme recomendado por órgãos de avalição internacional.”

    Nova vacina

    De acordo com a pasta, o perfil de segurança da vacina covid-19 monovalente XBB é conhecido em razão do amplo uso em outros países e semelhante ao das versões bivalentes, “com a vantagem adicional de ser adaptada para a variante XBB.1.5”.

    “As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) são eficazes, efetivas, seguras e passam por um rigoroso processo de controle de qualidade antes de chegarem aos braços da população.”

    Esquema vacinal:

    Confira o esquema vacinal recomendado pelo Ministério a partir de 1º de janeiro de 2024:

    – para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, a vacina foi incluída no calendário de vacinação;
    – uma dose anual ou semestral para grupos prioritários com 5 anos de idade ou mais, independentemente do número de doses prévias recebidas;
    – pessoas com mais de 5 anos que não pertencem aos grupos prioritários poderão receber uma dose.

    “O Ministério da Saúde enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas contra as variantes em circulação no país. O esquema vacinal completo, incluindo as doses de reforço, quando recomendado, é essencial para evitar formas graves e óbitos pela doença”, destaca a pasta.

    Edição: Juliana Andrade

    — news —

  • Amazonas realiza Dia D de multivacinação de crianças e adolescentes

    Amazonas realiza Dia D de multivacinação de crianças e adolescentes

    O Amazonas realiza hoje (20) o Dia D da campanha de multivacinação no estado. O objetivo é imunizar crianças e adolescentes de até 14 anos. Estarão disponíveis os imunizantes do calendário básico de vacinação infantil.

    Em Manaus, a vacinação pode ser feita em unidades de saúde, escolas, centros comunitários e igrejas até às 16h. A lista com os locais onde será feita a imunização está disponível no site da secretaria municipal de saúde.

    Poliomielite

    Uma das vacinas aplicadas durante a ação é a que previne a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil. De acordo com o Ministério da Saúde, desde 1989 não há registros da doença no país. Contudo, a pasta alerta para queda da cobertura vacinal no Amazonas, que ficou em 77,46% do público alvo no ano passado, enquanto a meta é atingir 95% dele.

    Edição: Aline Leal

  • Ação do Governo Federal vai levar 7,5 mil procedimentos médicos a 86 mil indígenas

    Ação do Governo Federal vai levar 7,5 mil procedimentos médicos a 86 mil indígenas

    Na terça-feira (19/04), o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, realizou uma série de ações que vai levar 7,5 mil atendimentos, exames, procedimentos médicos e cirurgias a mais de 86 mil indígenas. A ação “SESAI Mais Saúde Indígena” vai chegar a 700 aldeias e beneficiar povos originários de nove etnias diferentes até o dia 23 de abril.

    A iniciativa acontece nos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI) do Leste de Roraima e Yanomami, levando assistência médica à população da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, que compreende as cidades de Boa Vista, Normandia, Pacaraima e Uiramutã.

    A população será atendida nas especialidades oftalmologia, odontologia, otorrinolaringologia, clínica médica, pediatria, ginecologia e ortopedia. O Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, vai realizar também 300 cirurgias oftalmológicas (cataratas e pterígios) e cirurgias gerais (hérnias epigástricas, inguinais e umbilicais) entre outras de pequena e média complexidade.

    O filho de Mariana Braga da Silva, que mora na Comunidade Cajueiro, da Etnia Macuxi, vai precisar fazer uma cirurgia no rosto para a retirada de um nódulo. “Gostei muito, tanto é que meu filho vai ser operado. Graças a Deus, através dessa ação, agora eu vou conseguir. Ele já tem 16 anos e se sente um pouco envergonhado”, pontuou.

    Um Centro Cirúrgico Móvel, moderno e adaptável às condições mais extremas da floresta Amazônica, vai viabilizar a realização das cirurgias. A estrutura abriga salas de cirurgia geral, pequenos procedimentos, conforto médico, sala de espera para pacientes, vestiário e Centro de Material e Esterilização (CME). As cirurgias acontecerão com toda segurança uma vez que serão usados os mesmos equipamentos usados de grandes hospitais.

    A farmacêutica Taynara de Souza Paula, indígena, da Etnia Juruna, da Comunidade Boa Vista, do estado do Pará, ressalta a importância da iniciativa para os pacientes. “Eu, como indígena, fico muito feliz de o Governo Federal estar proporcionando essas cirurgias. Então é muito importante para os pacientes, é muito gratificante”, conclui.

    Uma fábrica de óculos também será montada em parceria com a ONG Renovatio, para doações de óculos com lentes corretivas.

    A SESAI Mais Saúde Indígena conta com o apoio logístico do Ministério da Defesa. Por meio das Forças Armadas, a pasta colabora com o transporte aéreo de 17 toneladas de carga, com transporte terrestre de pacientes e acompanhantes e apoio em alimentação, por meio da estrutura de cozinha do 2º Pelotão Especial de Fronteira/Normandia. A ação conta, ainda, com a parceria da organização não-governamental Expedicionários da Saúde (EDS).

    DSEI Leste de Roraima

    O Distrito atende a 56,7 mil indígenas de sete etnias diferentes. São elas: Makuxi, Wapchana, Taurepang, Wai Wai, Sapará, Patamona e Ingarico. Responsável por uma área de 69,7 mil km², o DSEI é composto por 1.177 profissionais, 323 Unidades Básicas de Saúde Indígena (UBSI), 34 Polos Base e uma Casa de Saúde Indígena (CASAI).

    DSEI Yanomami

    Já o Distrito Yanomami atende a mais de 29.500 indígenas das etnias Yanomami e Yekuana em 366 comunidades. São 31 Unidades Básicas de Saúde Indígena, 37 Polos Base e uma Casa de Saúde Indígena, com 751 profissionais de saúde abrangendo uma área de 96.650 km².

    Vacinação Indígena

    O Governo Federal aplicou mais de 729 mil doses de vacina Covid-19 na população indígena. Com isso, 91% tomou a primeira dose e 86% completou o esquema vacinal. A dose de reforço também chegou a essa população. Do público acima de 18 anos, 51% cumpriu esta etapa da campanha.