Tag: Caminhoneiro

  • Caminhoneiro Zé Trovão se apresenta à PF, após dois meses foragido

    Caminhoneiro Zé Trovão se apresenta à PF, após dois meses foragido

    O caminhoneiro Marcos Antonio Pereira Gomes, conhecido como Zé Trovão, se apresentou nesta terça-feira (26) à tarde na Delegacia da Polícia Federal, em Joinville, Santa Catarina, cidade onde mora, após permanecer quase dois meses foragido. A informação foi confirmada pela Polícia Federal, em Brasília.

    “A Polícia Federal cumpriu nesta terça-feira (26), em Joinville/SC, mandado de prisão preventiva expedido pelo Supremo Tribunal Federal nos autos do Inquérito 4879, que investiga atos antidemocráticos”, disse a corporação, em nota.

    O mandado de prisão foi expedido em 1º de setembro deste ano, pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. Segundo a PF, o líder caminhoneiro se apresentou no início da tarde na Delegacia de Polícia Federal em Joinville e permanecerá à disposição da Justiça.

    Zé Trovão foi levado para o presídio estadual da cidade de Joinville.

    Antes de ser decretada a ordem de prisão, Zé Trovão fugiu para o México e tinha sido localizado pela Polícia Federal escondido naquele país.

    Pedido de prisão

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão do caminhoneiro no inquérito que investiga ameaças à democracia e incitação à violência em atos que estavam sendo organizados para o feriado de 7 de Setembro.

    Segundo o ministro, as investigações feitas pela PF mostram a “presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhante àqueles identificados com a nítida finalidade de atentar contra a democracia e o Estado de Direito”.
    O caso começou a ser apurado em abril do ano passado após manifestantes levantarem faixas pedindo a intervenção militar, o fechamento do STF e do Congresso durante atos realizados em Brasília e outras cidades do país.

    https://www.cenariomt.com.br/cenario-politico/direto-de-brasilia/alvaro-dias-critica-projeto-que-altera-regras-do-icms-sobre-os-combustiveis/

  • Caminhoneiro que residia em Lucas do Rio Verde é encontrado morto no interior do Paraná

    Caminhoneiro que residia em Lucas do Rio Verde é encontrado morto no interior do Paraná

    Um caminhoneiro que residia em Lucas do Rio Verde foi encontrado morto neste sábado (25) de manhã em Paranavaí, interior do Paraná. Elemar Japeniski, 39, estava na cabine do caminhão. O veículo estava no estacionamento de uma indústria de alimentos, localizada na PR-218, no distrito de Graciosa.

    A Polícia Civil foi acionada por volta das 7h. Quando os investigadores chegaram ao local, a vítima já estava sob os cuidados do médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que confirmou o óbito.

    Os investigadores não encontraram indícios de violência no homem. Mesmo assim, o Instituto Médico-Legal (IML) de Paranavaí foi acionado para recolher o corpo e realizar exames para confirmação da causa da morte.

    De acordo com a imprensa de Paranavaí, familiares informaram que o corpo de Elemar seria transladado para Cristal do Sul, cidade onde nasceu. Na cidade, o corpo seria velado no pavilhão da Linha São Miguel do Braga e sepultado no cemitério local.

    Devido ao corpo do mesmo precisar passar por necropsia e a distância do translado ser de, aproximadamente, 710 Km, o corpo chegaria ao local do velório neste domingo,  26,  por volta das 13h.

    Nas redes sociais, amigos e familiares lamentaram o falecimento de Elemar.

  • Lucas do Rio Verde: “Projeto vem dar mais dignidade aos nossos caminhoneiros”, diz Albieri

    Lucas do Rio Verde: “Projeto vem dar mais dignidade aos nossos caminhoneiros”, diz Albieri

    Empresas localizadas na área urbana de Lucas do Rio Verde que possuem pátios de manobras para carga, descarga ou estacionamento, deverão ter esses espaços pavimentados ou calçados. Essas condições são estabelecidas por projeto de lei aprovado ontem (14) pela Câmara Municipal, durante sessão ordinária. Se sancionado, o projeto vai estipular prazo para que as empresas providenciem a pavimentação ou calçamento desses locais.

    De acordo com o projeto, as empresas já instaladas no município terão prazo de 1 ano e 6 meses para cumprir com o determinado. Já as que pretendem se estabelecer em Lucas do Rio Verde terão 2 anos de prazo, após a sua instalação. As empresas que não cumprirem a legislação ficarão passiveis de multas, que de 300 a 900 UFL’s.

    O principal foco da lei são as empresas que exercem a atividade de movimentação de grãos. O autor do projeto, vereador Márcio Albieri, cita existem no município grandes armazéns de cereais que movimentam grandes quantidades de grãos. Todas recebem caminhões de grande porte para essa movimentação. Em sua maioria, essas empresas não possuem pátios pavimentados ou calçados, ocasionando quando em época de chuva muita lama. Em épocas de seca há grande quantidade de poeira. “Afeta em muito a qualidade de vida dos cidadãos que residem no entorno dessas empresas causando, por vezes, doenças respiratórias e principalmente uma situação lamentável para nossos caminhoneiros que sofrem com essa situação”, justifica o vereador.

    Dignidade

    Albieri cita que o foco do projeto é dar mais dignidade aos caminhoneiros e transportadoras. “Em outras cidades, talvez a realidade seja outra, mas nós temos que dar exemplo. E esse projeto vem na intenção de dar qualidade de vida melhor para os nossos caminhoneiros, eles que durante essa pandemia nunca pararam um dia sequer, sempre transportando alimentos de norte a sul do Brasil”, observou.

    O vereador observa que o caminhoneiro em trânsito costuma fazer suas refeições numa pequena estrutura existente ao lado do caminhão. Como o estacionamento não tem infraestrutura, quando está preparando os alimentos, o profissional fica a mercê da poeira e lama que acabam sendo lançados contra ele.

  • PRF recebe doações para os caminhoneiros

    PRF recebe doações para os caminhoneiros

    A Polícia Rodoviária Federal (PRF) já está recebendo doações de kits de higiene, alimentos, marmitas, dentre outros que vão ser entregues aos caminhoneiros em todas as rodovias. A iniciativa que foi começou hoje faz parte da campanha “Siga em Frente, Caminhoneiro”.

    O principal objetivo é auxiliar e minimizar os efeitos que foram provocados devido à situação de calamidade pública por causa do COVID-19, para que assim esses profissionais possam contar com as condições básicas para dar continuidade aos trabalhos.

    Como é conhecido e lembrado pela própria PRF, os caminhoneiros são fundamentais para a logística de distribuição, tanto de vacinas quanto de medicamentos em todo o Brasil. De acordo com nota divulgada pela própria instituição “Com o funcionamento de poucos estabelecimentos durante o período de quarentena que foi imposto como meio de prevenção a disseminação do novo coronavirus, observa-se que os motoristas de caminhão tem encontrado dificuldades quanto aos pontos de apoio que lhes assegure as necessidades básicas de alimentação e higiene”, ponderou a PRF.

    As pessoas interessadas em colaborar com a campanha podem fazer as suas doações e entregá-las em qualquer posto da PRF, entre às 9 horas e 13 horas. Estima-se que aproximadamente 1.000 voluntários devem fazer o trabalho de distribuição desses produtos arrecadados aos caminhoneiros de todo o Brasil.

    Em cada ponto de apoio haverá 3 voluntários dispostos, devidamente identificados e uniformizados que entregarão as doações aos motoristas de caminhões e carretas em um sistema semelhante ao drive thru. Dessa forma, os motoristas não devem descer de seus veículos.

    Nesta semana, o governo inseriu, por meio de um decreto oficial, que borracharias e oficinas mecânicas fazem parte dos serviços essenciais para oferecer o suporte aos caminhoneiros que precisam realizar a manutenção dos seus veículos para percorrer as estradas de todo o Brasil.

  • ANTT atualiza tabela dos valores do piso mínimo do frete

    ANTT atualiza tabela dos valores do piso mínimo do frete

    A Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT) publicou hoje (16), no Diário Oficial da União a resolução que atualiza a tabela com os valores do piso mínimo de frete para o transporte rodoviário de carga. Entre as mudanças nas regras, está a inclusão no cálculo do piso das diárias do caminhoneiro. A nova tabela entra em vigor na próxima segunda-feira (20).

    A partir de agora, as regras se aplicam a 12 categorias, pois houve a inclusão de um novo tipo de carga, a pressurizada. Também foram criadas duas novas tabelas para as cargas de alto desempenho, aquelas que levam menor tempo para carga e descarga. Na resolução anterior não havia esse tipo de diferenciação. Houve ainda a atualização monetária de itens que compõem a tabela, como pneu e manutenção do caminhão.

    Pelas novas regras, não entram no cálculo do piso mínimo a margem de lucro do caminhoneiro, custos com pedágios e relacionados às movimentações logísticas complementares ao transporte de cargas com uso de contêineres e de frotas dedicadas ou fidelizadas e, também, despesas de administração, tributos e taxas. Esses itens serão negociados entre caminhoneiros e embarcadores para compor o valor final do frete.

    De acordo com a agência, a nova resolução também prevê o pagamento do frete de retorno para as operações proibidas de trazer carga de retorno, como, por exemplo, no caso de caminhão que transporta combustível e não pode voltar transportando outro tipo de carga.

    Outro tema presente na resolução da ANTT é o detalhamento da multa para quem contratar o serviço abaixo do piso mínimo. A pena a ser aplicada é de duas vezes a diferença entre o valor pago e o piso devido, sendo que é de no mínimo R$ 550 e de, no máximo, R$ 10.500. Já quem ofertar contratação do transporte de rodoviário de carga abaixo do piso mínimo pode ser multado em R$ 4.975.

    Criada após a greve dos caminhoneiros de 2018, a Lei 13.703, de 2018, que instituiu a Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, especifica que os pisos mínimos de frete deverão refletir os custos operacionais totais do transporte, definidos e divulgados nos termos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com priorização dos custos referentes ao óleo diesel e aos pedágios.

    De acordo com a legislação, a tabela deve trazer os pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado por eixo carregado, consideradas as distâncias e as especificidades das cargas, bem como planilha de cálculos utilizada para a obtenção dos pisos mínimos. Esses valores serão reajustados sempre que houver uma variação negativa ou superior de 10% no preço médio ao consumidor do óleo diesel.

  • Bolsonaro veta avaliação anual de saúde a motoristas autônomos de caminhão

    Bolsonaro veta avaliação anual de saúde a motoristas autônomos de caminhão

    O presidente Jair Bolsonaro decidiu vetar integralmente o Projeto de Lei do Senado 407/2012, de autoria do ex-senador Eduardo Amorim, que prevê a realização para motoristas autônomos de cargas de uma avaliação anual de saúde no âmbito de programa de controle médico da saúde ocupacional do Sistema Único de Saúde (SUS). O veto foi publicado no Diário Oficial da União na quinta-feira (26).

    O Executivo apresentou duas razões para vetar o PL 407/2012: não havia a previsão de onde viria a fonte de recursos para o SUS custear esses exames e seria uma ofensa ao princípio da liberdade dos motoristas a obrigação de realizá-los. Participaram do veto os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da Saúde, Luiz Mandetta.

    Na justificativa do autor, Eduardo Amorim, a situação dos transportadores autônomos de carga — os motoristas autônomos de caminhões — é grave, pois enquanto os motoristas empregados têm uma empresa que lhes realiza exames periódicos, os autônomos não têm esse recurso. Além disso, suas condições de trabalho, que incluem tensão, desgaste físico e ameaça à própria vida, justificariam a necessidade desses exames periódicos. Por isso, o SUS deveria realizá-los, pois a saúde é direito constitucional e dever do estado.

    Na mesma linha, a relatora do projeto no Senado, ex-senadora Ana Amélia, afirmou que no atual cenário catastrófico das estatísticas de acidentes de trânsito no país, tem-se o dever de apoiar todas as iniciativas que possam reduzir o número desses acidentes e contribuir para a melhoria do transporte rodoviário de cargas.

    O texto vetado agora volta ao Congresso Nacional, que, após o seu recesso, deverá colocá-lo em votação para decidir se mantém ou derruba o veto presidencial.