Tag: Calor

  • Bebês e gestantes precisam de comidas leves e mais líquido no calor

    Bebês e gestantes precisam de comidas leves e mais líquido no calor

    Na gestação, a temperatura corporal da mulher aumenta aproximadamente meio grau e, em dias mais quentes, isso pode causar grande incômodo para a futura mamãe, pois o calor excessivo provoca inchaço e pode deixá-la mais cansada, principalmente no último trimestre da gravidez. O alerta é da médica Célia Regina Silva, vice-presidente da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado do Rio de Janeiro.

    Em um quadro de temperaturas elevadas, como as que o Brasil vive no momento, Célia Regina disse que é essencial tomar bastante água e manter uma alimentação saudável, incluindo refeições mais frias, como saladas e frutas.

    “
Geralmente, o inchaço é causado pela compressão do útero sobre os vasos responsáveis pelo retorno do sangue das pernas ao coração. A circulação é ainda mais prejudicada quando esses vasos são dilatados pelo calor. Para prevenir o problema, as gestantes precisam alterar as posições corporais durante o dia. Se as pernas estiverem muito inchadas, é recomendável deixá-las elevadas por um tempo.” Para a mulher que trabalha em pé ou sentada, a médica aconselha não ficar parada mais do que uma hora.

    Também vice-presidente da associação, o obstetra Renato Sá ressaltou que, no caso da gestante de risco habitual, que não tem comorbidades, a preocupação é com a hidratação, que tem que ser a adequada, porque as mulheres grávidas têm dificuldade para controlar a pressão. “Todo mundo já viu grávidas desmaiando, especialmente em condições de calor”, disse o médico. Por isso, é preciso que elas mantenham uma hidratação melhor.

    No momento atual, em que os brasileiros enfrentam temperaturas muito elevadas, existem dois problemas: excesso de calor e baixa umidade do ar. A tendência é a pessoa desidratar bem mais. “E isso é para gestantes e para todo mundo.”

    Comorbidades

    Tem é preciso ter atenção as gestantes que têm comorbidades, entre as quais, a questão da pressão arterial e pré-eclampsia. “Porque aí não é só a questão da hidratação, mas como ela vai ser feita e qual repercussão que o calor pode ter na pressão arterial da grávida”, destacou Renato Sá. Esta pode ser uma situação em que a grávida precisa consultar o médico do pré-natal para saber se terá que mudar alguma coisa em sua conduta.

    Segundo o médico, outro ponto nevrálgico é que mulheres grávidas têm tendência maior à infecção urinária. Ele advertiu que a baixa hidratação aumenta o rico de infecção urinária e que isso pode ser muito grave para uma gestante, levando até a uma infecção generalizada, ou septicemia. “A mulher precisa de um cuidado maior ainda em relação à hidratação, que todo mundo pode ter, mas por esse ponto específico da infecção urinária”, acrescentou.

    As mulheres que já tiveram o bebê, as lactantes, precisam de mais hidratação ainda, porque 90% do leite materno é água. “Se ela não beber bastante líquido, não conseguirá produzir leite adequadamente”. No caso do bebê, percebe-se que o controle de temperatura é muito frágil e ele desidrata com muita facilidade. Basicamente, a nutrição e alimentação de um bebê é leite materno. Por isso, a lactante tem que ter uma produção bem adequada para suprir tanto as necessidades nutricionais quanto de hidratação da criança, explicou Renato Sá.

    O médico não recomenda que se tome refrigerante em vez de água. “Isso não é interessante, porque, no caso da grávida, por exemplo, ela pode ter diabetes gestacional. E há a situação calórica, às vezes também de sucos. Não é o mais adequado. O mais adequado é água mesmo. A recomendação é hidratar, preferencialmente com água”.

    As grávidas e lactantes devem evitar também bebidas com cafeína. “Não estão proibidas, mas devem ser evitadas”. A orientação do obstetra é hidratação, preferencialmente com água. Se ela quiser uma fruta, o ideal é que coma, em vez de fazer suco, que tem mais caloria.”

    Crianças

    De acordo com a médica Tania Sih, membro do Departamento Científico de Pediatria Ambulatorial da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o principal problema que as temperaturas elevadas podem provocar nos bebês e crianças é a hipertermia, quando o corpo fica com temperatura mais elevada do que normal.

    Quando a família não tem aparelho de ar condicionado, a orientação é manter janelas e portas abertas para que o ar circule, ou ventilador de teto. “Quanto mais o ar circula, melhor”. Em segundo lugar, crianças e adultos têm que se hidratar. Mesmo que o menor não peça, devem ser oferecidos a ele líquidos a cada 15 ou 20 minutos, recomendou a pediatra.

    “Se for dar algum alimento à criança, de preferência, não dê nada seco, como galinha assada, por exemplo, porque seca a garganta. A comida deve ser mais molhada”. Segundo Tania, uma boa opção são frutas com bastante líquido, como melancia. “E vá alternando água e sucos com alimentos mais líquidos.”

    Creme no corpo

    Também é aconselhável hidratar a pele da criança. “Eu deixaria a criança, de preferência, só de fraldinha, de pé descalço, só de camiseta. E não esquecer de passar um creme hidratante. Importante também é a criança não ir para a rua, mas ficar dentro de casa, “com janela aberta, ar-condicionado ou ventilador de teto ligado.”

    Para a médica, não há problema em tomar gelados, como sorvetes. Para evitar que o nariz seque muito, pelo menos quatro vezes por dia, os pais devem usar soro fisiológico ou borrifar um spray de higiene nasal sem corticoides no nariz da criança. Os lábios devem receber manteiga de cacau. E não se deve esquecer de quando for aplicar o creme hidratante, aplicar também na orelha, na parte externa que encontra o cabelo, para evitar rachaduras e infecções.

    Tania Sih recomendou ainda que as mães passem a mão úmida na cabeça dos filhos, de modo a umedecer o couro cabeludo. “A criança tem que estar com creme hidratante no corpo, sem esquecer a orelha, com manteiga de cacau nos lábios e tomar líquidos para que a boca fique úmida por dentro, e o nariz tem que estar hidratado com qualquer sorinho fisiológico de conta-gotas ou de spray”, reforçou.

    A médica enfatizou que é bom a criança ficar só com a fralda, pezinhos descalços, correndo dentro de casa à vontade, sem sair lá fora, porque “ali o mormaço é muito mais forte”. Estes seriam os principais cuidados a serem tomados em situações de temperatura muito elevada, além dos alimentos que se transformam em água com facilidade, como melancia e frutas. “E bastante suco e água”. A temperatura dos líquidos pode ser gelada, sem problema nenhum, reiterou.

    Edição: Nádia Franco
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  • Calor aumenta e Rio registra sensação recorde de 58,5°C de manhã

    Calor aumenta e Rio registra sensação recorde de 58,5°C de manhã

    O Rio de Janeiro registrou, às 9h15 desta terça-feira (14), a maior sensação térmica desde 2014, de 58,5 graus Celsius (°C). A medição foi feita pela estação do serviço municipal de meteorologia Alerta Rio em Guaratiba, na zona oeste da cidade. No momento, os termômetros marcavam 35,5°C.

    Desde a chegada da onda de calor que afeta diversos estados brasileiros, o Rio de Janeiro já havia registrado o dia mais quente do ano no domingo (12), com temperatura de 42,5°C, e a sensação térmica de 52 graus na manhã de segunda (13).

    O recorde de calor de hoje é o maior desde que o Alerta Rio começou a fazer as medições de temperatura na cidade. O órgão informa que as duas outras maiores sensações térmicas deste ano foram 58,3°C, em 17 de fevereiro, e 58°C, em 4 de fevereiro.

    Rio de Janeiro (RJ), 14/11/2023 – População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
     14/11/2023 – População enfrenta forte onda de calor no Rio de Janeiro. Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil – Tomaz

    O intenso calor registrado principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste do Brasil deve continuar ao longo de toda a semana, e a ausência de nuvens no céu torna ainda mais perigosa a exposição à radiação solar e a sensação de calor.

    A onda de calor chegou em uma época do ano em que, normalmente, a estação chuvosa já está estabelecida e em que as nuvens funcionam como uma espécie de controle das temperaturas. A ausência dessa defesa, segundo a meteorologista do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) Anete Fernandes, potencializa os efeitos do fenômeno climático.

    “Quando a gente tem ausência de chuva nesta época do ano, que chamamos de veranico, a ausência de nuvens favorece uma grande incidência de radiação na superfície, que é o que está acontecendo agora. Então, as temperaturas se elevam muito”, explicou.

    Onda de calor atinge vários estados brasileiros

    Edição: Juliana Andrade
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  • Saiba como o calor excessivo altera metabolismo do corpo

    Saiba como o calor excessivo altera metabolismo do corpo

    As mudanças bruscas de temperatura verificadas nos últimos dias no país alteram muito o metabolismo do corpo humano. O calor excessivo pode levar à desidratação e provocar queimaduras solares, se a pessoa estiver sem proteção, alertou nesta segunda-feira (13) a médica Marcela Benez, coordenadora do Departamento de Cirurgia e Oncologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia do Rio de Janeiro (SBD-RJ).

    As queimaduras podem ocorrer em quem está exposto diretamente ao sol na face e onde a roupa não cobre. “É importante sempre fazer uso de filtro solar antes de sair de casa, usar roupas mais frescas e fazer reposição de água e outros meios de hidratação ao longo do dia”, disse Marcela, em entrevista à Agência Brasil.

    Sobre o câncer de pele, a médica explicou que ele aparece com o acúmulo de fotoexposição ao longo da vida e devido a queimaduras solares. Segundo Marcela, a queimadura feita na infância vai gerando alteração no DNA da célula, e isso vai se acumulando ao longo da vida. “É uma exposição mais prolongada. Não é de imediato, mas várias exposições podem ser fator de risco.” Com a exposição prolongada ao sol, o câncer de pele pode começar a surgir no adulto jovem e na pessoa idosa. “Tem pessoas com 30 e poucos anos e até com 20 e poucos anos com câncer de pele, resultado de grande exposição ao sol desde crianças. A queimadura solar que faz eritemas e bolhas na pele vai gerando isso no futuro, na idade mais adulta.”

    Algumas doenças podem ser agravadas pelas temperaturas elevadas, especialmente as fotossensibilizantes, como lúpus e a dermatomiosite, que são autoimunes. “São agravadas diretamente pelo sol e pelo calor”. Também a dermatite atópica (doença crônica e hereditária que causa inflamação da pele, levando ao aparecimento de lesões e coceira) pode ficar um pouco descontrolada.

    A dermatologista recomendou que as pessoas, diante dessas temperaturas elevadas, façam a fotoproteção, que inclui o uso de chapéus, barracas na praia e piscina, roupas com fator UV de proteção, além do filtro solar, que deve ser passado na pele ainda em casa, antes da exposição ao sol, e reaplicado, em média, duas ou três horas depois, que é o tempo de duração na pele. “Com o suor, ou quando a pessoa se molha na piscina ou na praia, o protetor deve ser reaplicado.”

    Botando para fora

    A endocrinologista Ana Cristina Belsito, do Hospital São Vicente de Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, enfatizou que, nos casos de calor excessivo, é preciso botar para fora o calor. “A sudorese aumenta nesse período, a pessoa começa a suar mais, e o sódio tende a cair. Os níveis tensionais [níveis de pressão arterial] também caem com isso”, disse Ana Cristina à Agência Brasil.

    Outra coisa importante é a possibilidade de deterioração dos alimentos. “Muitas vezes, a conservação dos alimentos não é tão bem-feita nos locais onde se fazem refeições, e isso aumenta o risco de infecções intestinais, como diarreia, que fazem com que as pessoas tenham outros problemas de desidratação.”

    Além disso, Ana Cristina reiterou a necessidade de tomar cuidado com as roupas. “As vestimentas têm de ser mais frescas, para eliminar calor, porque nosso organismo fica muito aquecido. E as comidas têm que ser leves, frescas. Importante a hidratação e a proteção solar também, contra a radiação ultravioleta intensa e queimadura de pele.”

    A médica reforçou que as pessoas devem se hidratar bem nesse período de calor excessivo e evitar se expor nos horários de pico, desempenhando suas atividades em horários de temperatura mais amena. “Os sinais que a falta de água no organismo pode gerar incluem prostração, desidratação, dor de cabeça [cefaleia], boca seca, desorientação. “São sinais que alertam que o organismo não está bem.”

    Os hipertensas, que costumam usar diuréticos com frequência, devem ficar atentos. O excesso de medicação, quando a pessoa é submetida a uma carga maior de temperatura, faz com que ela perca água. Com essa perda, pode haver um desequilíbrio hidroeletrolítico e, junto com a sudorese, isso pode fazer com que a pressão caia muito, mais do que o normal. Ana Cristina alertou que esse quadro pode levar à desorientação, desidratação e prostração, além de gerar alterações renais devido ao menor aporte de água. A desorientação é o sintoma mais frequente.

    Caso a pessoa tenha esses sintomas, a recomendação é procurar um serviço de emergência, pronto atendimento, para fazer os exames necessários como sódio, potássio, ureia, creatinina, hemograma. Se necessário for, deve ainda medir a pressão. Feitos os exames de urgência, o indivíduo é encaminhado ao médico especializado na área do problema que estiver apresentando.

    Doenças cardiovasculares

    O coordenador assistencial do Instituto Nacional de Cardiologia (INC), Alexandre Rouge, ressaltou que, quando se fala de aumento da temperatura, é preciso entender duas coisas: uma é o aquecimento global, que, no longo prazo, pode estar relacionado ao aumento progressivo das doenças cardiovasculares. Já há, inclusive, um estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostrando isso, disse Rouge.

    Nos meses mais quentes do ano, o aumento da temperatura, somado à redução da umidade do ar, também aumenta os eventos cardiovasculares. “Para tentar compensar o calor, a gente dilata os vasos e, fazendo isso, tem quedas de pressão e aumento de frequência cardíaca, o que favorece o consumo do coração. Aumenta-se o consumo do coração por oxigênio, e isso pode levar à instabilidade de uma doença que esteja ali quietinha”, destacou.

    Rouge lembrou que a pessoa sua mais e, aí, acaba se desidratando e perdendo os eletrólitos do sangue (sódio, potássio), tem menos volume de sangue no organismo, o que também facilita a queda de pressão e o aparecimento de eventos cardiovasculares. “O suor e a queda desses sais favorecem o aparecimento de arritmias, principalmente nos idosos. Então, o aumento da temperatura favorece tanto eventos isquêmicos do coração, que são as anginas e infartos, como eventos de arritmia.”

    Hidratação o tempo todo é o principal cuidado para evitar problemas cardíacos nos períodos de altas temperaturas. Se possível, a pessoa deve andar com uma garrafinha de água, para não se esquecer da hidratação e evitar atividades físicas nos momentos de maior calor. “Não é para parar a atividade física, porque isso também seria ruim, mas não fazer nos horários de pico de calor.” Quando estiver em áreas expostas ao sol, a pessoa deve buscar sempre um local mais fresco, ao longo do dia, se possível, ambientes refrigerados, como dar uma passada em uma galeria ou shopping center onde possa passar algumas horas em ambiente mais refrigerado, fugindo da onda de calor, acrescentou o cardiologista.

    De acordo Rouge, do ponto de vista do coração, a pessoa precisa estar sempre alerta – como deve ser durante todo o ano – para sintomas como dor no peito, desmaios, palpitações. Não há, porém, nenhuma recomendação de exame extra a ser feito. “Só estar atento aos sintomas.” E procurar o médico, se os sintomas persistirem, a orientação é procurar o médico.

    Edição: Nádia Franco
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  • Calor marca segundo dia de provas do Enem

    Calor marca segundo dia de provas do Enem

    Estudantes de todo o país participaram neste domingo (12) do segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a principal forma de ingresso em instituições de ensino superior. O exame também serve para se obter subsídios por meio dos programas Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e Programa Universidade Para Todos (ProUni). Na capital paulista, os candidatos tiveram que lidar com o calor.

    A avaliação de estudantes ouvidos pela Agência Brasil é de que a prova teve nível de dificuldade médio, assim como no primeiro dia do exame, no último domingo (5). A prova de hoje testou conhecimentos em ciências da natureza e em matemática.

    As provas começaram às 13h30 e terminaram às 18h30. Candidatos que terminaram as provas mais cedo puderam sair, mas sem levar o caderno de provas. O gabarito será divulgado no próximo dia 24, e o resultado com o desempenho de cada candidato, no dia 16 de janeiro.

    Por volta de 17h, diversos pais e mães já aguardavam seus filhos do lado de fora do campus Vergueiro da Universidade Paulista (Unip). A jovem Karoliny da Silva Santos, de 21 anos, já cursa psicologia, mas prestou o exame para tentar uma bolsa do Prouni e, assim, dar continuidade aos estudos.

    Ela já fez a prova duas vezes e conta que o calor tornou o exame deste domingo mais cansativo: “o calor cansou, fica um ar abafado e a água da garrafa esquenta”.

    Perguntada sobre a percepção de alunos faltantes na sala em que fez a prova, a universitária Karoliny notou menos ausências do que nos outros anos em que fez a prova. Já para a estudante Giovanna Alves, de 17 anos, houve mais ausências neste segundo dia de provas do que no primeiro.

    Giovanna está no último ano do ensino médio e pretende cursar arquitetura na Universidade Mackenzie. Essa é a terceira vez que faz o Enem e, ao comparar a prova com os demais anos, atribui nota 7 de dificuldade.

    “Acho que fui melhor nesse segundo dia, porque tenho mais facilidade com as disciplinas”, comenta ela, que tem uma rotina de duas a três horas de estudo em casa.

    A candidata Lara Lima, de 18 anos, quer seguir carreira na biomedicina e pretende ingressar em uma universidade pública, de preferência em São Paulo ou no Rio de Janeiro. Ela acha que teve um desempenho melhor no primeiro dia de prova. “Eu me dou melhor com a parte de linguagem”, observa. “Acho que o mais complicado é administrar o tempo.”

    Em relação à véspera do teste, Lara disse que evita deixar o desespero tomar conta. “Não peguei nada para estudar. Eu prefiro ficar tranquila”.

    Enem em São Paulo

    De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Militar escalou um efetivo de cerca de mil agentes e 491 viaturas para fazer o policiamento nas ruas da capital. As equipes foram orientadas a priorizar os arredores dos locais de prova. A pasta informou também que os batalhões de Ações Especiais de Polícia (BAEPs) reforçaram a operação deste domingo.

    O estado de São Paulo é o que teve mais inscritos. Foram 590.770, de acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Do total de inscritos, 60,8% (359.699) são mulheres.

    Os candidatos brancos são maioria no estado, com 349.062 inscrições, o que equivale a 59%. Os pardos respondem por 161.108 inscrições (27,2%), seguidos pelos pretos, com 61.039 das inscrições (10,3%); amarelos, com 12.254 (2%); e indígenas, com 1.806 inscrições (0,3%). Ao todo, 5.501 candidatos deixaram de informar suas características étnico-raciais ao se inscrever.

    Em relação à faixa etária, a prevalência é de grupos em idade escolar, mais especificamente de estudantes que cursam ensino médio sem atraso na trajetória escolar, ou seja, na época adequada de concluir os níveis da educação básica. Assim, 215.745 candidatos têm 17 anos (36,5%). O segundo maior grupo é o de candidatos com 18 anos, composto por 93.100 pessoas (15,7%). Na sequência, vêm os candidatos com 21 a 30 anos (14%), de 16 anos (12,5%), de 19 anos (6,9%), de 31 a 59 anos (6,3%) e de 20 anos (4,1%). Há, ainda, um contingente de 1.250 inscritos no estado de São Paulo com idade maior ou igual a 60 anos (0,2%).

    Edição: Denise Griesinger
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  • Onda de calor: Termômetro marcando 47 graus assusta moradores de Lucas do Rio Verde

    Onda de calor: Termômetro marcando 47 graus assusta moradores de Lucas do Rio Verde

    Nos últimos dias, moradores de vários Estados brasileiros têm presenciado uma onda de calor preocupante, principalmente na região centro oeste. Tem sido comum registros de temperatura acima de 40 graus. Mas o que registrou um termômetro localizado no cruzamento das Avenidas Mato Grosso e São Paulo assustou moradores de Lucas do Rio Verde.

    O registro feito pelo servidor público Sérgio Nery mostra o termômetro registrando 47 graus. A foto que mostra a temperatura fora do comum foi feita por volta de 13h30 desta sexta-feira. “Uma temperatura que assusta”, postou ele em suas redes sociais.

    Segundo institutos de meteorologia, a previsão é que o calorão prossiga castigando os brasileiros, principalmente os que moram na região central do país.

    A capital mato-grossense vem experimentando temperaturas elevadas. Esta semana, Cuiabá registrou temperaturas acima de 43 graus. O ‘recorde’ é de 43,7 graus registrado em 2020. Para este sábado, a previsão é de que pode chegar a até 44 graus.

    As recomendações para a população é de que beba bastante água e consuma alimentos leves. É importante evitar atividades físicas ao ar livre e exposição ao sol entre as 10h e 17h, banhos quentes, aglomerações e permanência prolongada em ambientes fechados.

    Outras dicas é usar umidificadores de ar e bacias com água para umidificar os ambientes. Em caso de problemas respiratórios, é recomendável procurar atendimento médico.

  • Novo ciclone no Rio Grande do Sul marca primeira semana da primavera

    Novo ciclone no Rio Grande do Sul marca primeira semana da primavera

    A primeira semana da primavera deve ter fortes chuvas, temporais e até queda de granizo no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Há previsão ainda da chegada de uma frente fria em São Paulo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    A onda de calor permanece na maior parte do país.

    “Temos a primeira semana da primavera, mas ainda com padrão do inverno. Tem a atuação de um anticiclone que favorece a abertura de tempo. Ficamos com tempo aberto, com pouca nebulosidade, sem muita possibilidade de chuva em grande parte do país. Temperaturas elevadas e baixa umidade”, informa a meteorologista Andrea Ramos.

    Novo ciclone

    Um novo ciclone extratropical deverá se formar na costa do Rio Grande do Sul no fim da terça-feira (26) e ao longo da quarta-feira (27). As rajadas de vento irão superar 70 quilômetros por hora.

    O ciclone, conforme o Inmet, vai se deslocar para o alto-mar formando uma frente fria e temporais entre Santa Catarina e São Paulo.

    A Defesa Civil gaúcha emitiu alerta nesta segunda-feira (25), válido por 24 horas, para risco de alagamentos, cheias em arroios, inundações de rios e regiões ribeirinhas.

    A previsão é de queda das temperaturas no Rio Grande do Sul, podendo chegar a 3ºC na Campanha e na Serra Gaúcha, e 9°C em Porto Alegre.

    Temperaturas altas

    O aviso de onda de calor continua até as 18h desta terça-feira (26).

    A segunda-feira foi marcada por temperaturas máximas acima de 40ºC em Cuiabá e no estado de Tocantins. Belo Horizonte bateu recorde de calor, com temperatura de 38°C.

    São Paulo e Rio Janeiro terão temperaturas mais amenas a partir de hoje, porém ainda acima de 30ºC.

    Eis a previsão do tempo para esta semana em cada região do país:

    Região Norte: volumes de chuva acima de 50 milímetros (mm) no noroeste do Amazonas e extremo oeste do Acre, devido ao calor e à alta umidade. Em grande parte do Pará, Amapá e Tocantins haverá predomínio de tempo seco e sem chuvas.

    Região Nordeste: tempo seco e sem chuvas, além de baixa umidade relativa do ar, principalmente, em áreas do Matopiba (área que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e interior da região.

    RegiãoCentro-Oeste: persistência de uma massa de ar quente e seco no início da semana deixa o tempo estável e sem chuvas, e umidade relativa do ar abaixo de 30%. No fim de semana, as áreas de instabilidade favorecerão pancadas de chuva em grande parte da região, especialmente no sul de Mato Grosso e de Goiás.

    Região Sudeste:o tempo fica seco e sem chuvas, principalmente em áreas do centro e norte de Minas Gerais e oeste de São Paulo. Ainda no norte de Minas, podem ser registrados níveis de umidade relativa do ar abaixo de 20%. Já em áreas do sul e leste da região, podem ocorrer temporais e trovoadas na maior parte dos dias, com acumulados que podem ultrapassar 50 mm no sul de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

    Região Sul: a formação de um ciclone extratropical no início desta semana intensificará áreas de instabilidade que causarão acumulados de chuva superiores a 80 mm, especialmente, no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná. Após o deslocamento do ciclone para o oceano no final da semana, o tempo ficará seco no Rio Grande do Sul e permanência de instabilidade em Santa Catarina e no Paraná.

    Edição: Nádia Franco
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  • Impactos da onda de calor no plantio da soja na safra 23/24

    Impactos da onda de calor no plantio da soja na safra 23/24

    O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) divulgou, no começo desta semana, um aviso de onda de calor. O alerta destaca os riscos para a saúde, mas também é importante considerar os impactos negativos que as consequências podem causar na atividade agrícola. O alerta destaca a elevação da temperatura iniciada nesta segunda-feira, 18 de setembro e com término previsto na segunda-feira, 25 de setembro. A previsão indica possibilidade de temperatura 5ºC acima da média, podendo variar por período de três a cinco dias.

    Desde o fim do vazio sanitário em 15 de setembro, os agricultores estão aptos para o período de semeadura da soja que, no Mato Grosso do Sul, vai de 16 de setembro a 24 de dezembro. Porém, o episódio excepcional de calor em grande parte do Brasil nos próximos dias, com destaque para Mato Grosso do Sul, exige atenção e cuidados redobrados para a implantação das obras.

    O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Rodrigo Arroyo Garcia enfatiza que vale a pena esperar um pouco mais para semear, assim o produtor terá mais segurança para garantir um estado de plantas adequadas e uniformes. E complementa que “o calor excessivo no solo pode ter um efeito negativo no desenvolvimento em sementes de soja recém-semeadas, pois temperaturas extremas do solo podem causar danos às sementes, impedindo-as de germinar ou se desenvolver melhor”.

    “A recomendação mais adequada para o momento é prudência. Dentro do possível, o ideal seria adiar a semana para o fim da onda de calor. Do contrário, opte por reduzir a área, escalando o processo de semadura”, informa Rodrigo.

    Diante desta situação, Rodrigo chama atenção ainda para a relevância do plantio direto, com destaque à cobertura com palhada e explica “além dos benefícios que os produtores já conhecem, o solo coberto com palhada representa um grande aliado do produtor, pois diante de um cenário climático desfavorável contribui com a redução dos impactos da amplitude térmica, mantendo as sementes e a plântula de soja mais protegidas”.

    O pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste, Éder Comunello destaca que a temperatura do solo costuma ser bem mais intensa do que a do ar porque o solo absorve o calor do sol e o retém por mais tempo, especialmente, nos horários mais quentes do dia e informa que “temperaturas acima de 40ºC podem facilmente superar os 50°C no solo”.

    El-Niño

    Éder informa ainda que a publicação do valor da anomalia de temperatura do último trimestre (Junho-Julho-Agosto) confirmou que a próxima safra de verão será sob os efeitos do El Niño e acrescenta “desde 2001, esta será a oitava safra de verão cultivada sob efeitos do El Niño. O conceito de El Niño foi definido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que estabelece que são necessários três trimestres consecutivos com anomalia acima de 0,5 °C para declarar oficialmente El Niño”.

    Já em relação à onda de calor, Eder explica que esse fenômeno é comum na Região Centro-Oeste, mas que costuma ser intensificado sob condições de El Niño. “O que é incomum são as altas temperaturas previstas para os próximos dias”.

    O artigo intitulado ‘El Niño na agricultura: Estratégias para enfrentar um velho conhecido’, escrito pela equipe de pesquisadores de agrometeorologia da Embrapa Agropecuária Oeste reúne mais informações sobre o assunto. O Artigo faz um levantamento histórico dos resultados de produtividade das atividades em safras sobre o efeito do El Niño. Além disso, o artigo reúne algumas estratégias de manejo que podem contribuir com a redução do impacto do calor excessivo nas atividades.

    Guia Clima

    Diante da importância de dados agroclimáticos em tempos reais, tanto para tomada de decisão quanto para busca de informações em tempo real sobre específicos extremos locais, a Embrapa Agropecuária Oeste conta com o serviço gratuito Guia Clima .

    Grande parte dos acessos às informações do Guia Clima são feitas pelo público urbano, pois além dos danos potenciais das ondas de calor à agricultura, eles também podem causar danos potenciais à saúde e ao bem-estar tanto da população quanto dos animais”, acrescenta Eder .

  • Onda de calor marca última semana do inverno

    Onda de calor marca última semana do inverno

    A última semana do inverno será marcada por uma onda de calor que vai atingir a maior parte do país. A previsão é de temperaturas acima de 42ºC em algumas localidades a partir de sexta-feira (22). O inverno termina no sábado (23), e terá início a primavera.

    As áreas que deverão ter recordes de temperaturas são Centro-Oeste, Norte e interior de São Paulo. Na capital paulista, por exemplo, é esperado que os termômetros marquem mais de 35ºC no final da semana, conforme as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

    Na manhã desta segunda-feira (18), o Inmet já emitiu alerta de perigo da onda de calor até as 18h de sexta-feira. Esse aviso ocorre quando as temperaturas máximas excedem em pelo menos 5ºC a média histórica do período.

    “Vale ressaltar que a intensidade do aviso está relacionada com a persistência do fenômeno [número de dias consecutivos] e não aos desvios de temperatura absolutos em si”, explica o Inmet.

    O aviso será reavaliado diariamente, conforme o instituto.

    A onda de calor vem associada dos baixos índices de umidade relativa do ar, aumentando a probabilidade de queimadas no Sudeste e Centro-Oeste, regiões que ainda estão no período de seca.

    O que é a onda de calor? A onda de calor ocorre por causa do tempo seco e queda da pressão atmosférica, que impede a formação de nebulosidade e afasta o avanço das frentes frias.

    “A onda de calor é promovida pelas condições de tempo predominantemente seco, com aumento da insolação, e favorecida pela subsidência atmosférica – quando a pressão atmosférica entre os níveis médios e a superfície aumenta, inibindo o desenvolvimento de nebulosidade, aumentando, também, a temperatura da massa de ar”, informa o Inmet.

    O que ocorre com o corpo quando faz muito calor?

    Quando fica exposto às temperaturas muito quentes, o corpo humano tenta se refrescar. Porém se o corpo não consegue, o organismo pode chegar à exaustão por calor. Os principais sintomas são tontura, dor de cabeça, transpiração excessiva e fadiga. Pode ocorrer ainda uma insolação, em que se deve procurar ajuda médica.

    Nos casos extremos, o paciente pode sofrer falência de órgãos e até morte.

    Cuidados

    Qualquer pessoa está sujeita a sofrer os impactos do calor. Porém, crianças, idosos, pessoas acamadas, doentes crônicos e gestantes são vulneráveis.

    Algumas medidas podem aliviar e evitar as complicações:

    – Beber mais água e líquidos. O ideal é ingerir um copo de água por hora ou 2 a 3 litros por dia;

    – refrescar-se com lenços úmidos, spray ou panos molhados no rosto;

    – procure ficar em locais frescos, com sombra;

    – evite praticar exercícios físicos nos horários mais quentes;

    – use roupas leve;

    – verifique com frequência o estado de saúde de idosos acima de 65 anos, especialmente aqueles com doença cardíaca, problemas pulmonares e nos rins;

    – em caso de mal-estar intenso, procure um médico.

    * Com informações da ONU News

    Edição: Fernando Fraga
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  • Como fazer geladinho cremoso? Aprenda a fazer com morango!

    Como fazer geladinho cremoso? Aprenda a fazer com morango!

    O calor que vem fazendo nos dá diversas formas de nos refrescar e se você aprender como fazer geladinho cremoso e guardar no seu congelador!

    Você pode usar essa mesma receita para preparar diversos sabores, mas hoje vamos te ensinar a fazer o de morango!

    Como fazer geladinho cremoso

    Você precisa bater o leite condensado, o leite, os morangos e o creme de leite no liquidificador por dois minutos. Coloque nos saquinhos e leve ao congelador. Quando congelar pode servir!

    Logo abaixo vou te ensinar o passo a passo de como fazer geladinho cremoso:

    Ingredientes para o geladinho cremoso

    • 750 ml de leite
    • 1 saquinho de suco em pó de morango
    • 1 caixa de leite condensado
    • 1/2 caixinha de creme de leite

    Modo de preparo

    1. Em um liquidificador, coloque o leite, o suco em pó, o leite condensado, o creme de leite e bata por dois minutos.
    2. Transfira para os saquinhos de geladinho com o auxílio de um funil e faça um nó na ponta.
    3. Leve ao freezer para congelar e está pronto!

    Agora que você aprendeu como fazer geladinho cremoso, vai querer se aventurar na cozinha todos os dias para te deixar craque na cozinha!

    Aproveite que você já preparou essa delícia e prepare uma deliciosa receita de brigadeiro de panela para acompanhar e servir a todos!

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  • Calor acumulado em oceanos bate novos recordes em 2021, alerta estudo

    Calor acumulado em oceanos bate novos recordes em 2021, alerta estudo

    O calor acumulado nos oceanos bateu novos recordes pelo sexto ano consecutivo, mostra pesquisa com dados até 2021, publicada hoje (11) na revista científica Advances in Atmospheric Sciences.

    Os 23 autores do trabalho, de 14 institutos de vários países, alertam que as temperaturas no mar bateram recordes pelo sexto ano consecutivo. Lembram que são resultados do fim do primeiro ano da Década das Nações Unidas da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021-2030).

    O relatório resume dois conjuntos de dados internacionais, do Instituto de Física Atmosférica (IAP, na sigla original), da Academia Chinesa de Ciências, e dos centros nacionais de Informação Ambiental, da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla original), dos Estados Unidos (EUA), que analisam observações sobre o calor nos oceanos e seu impacto desde a década de 50.

    O aquecimento dos oceanos “está aumentando incessantemente, em nível global, e este é um indicador primário da mudança climática induzida pela humanidade”, disse um dos autores do documento, Kevin Trenberth, do Centro Nacional de Investigação Atmosférica do Colorado.

    No último ano, os estimaram que os primeiros 2 mil metros de profundidade em todos os oceanos absorveram mais 14 zettajoules de energia sob a forma de calor do que em 2020, o equivalente a 145 vezes a produção mundial de eletricidade em 2020.

    Toda a energia que os seres humanos utilizam no mundo em um ano é cerca de metade de um zettajoule (um zettajoule é um joule, unidade para medir energia, seguido de 21 zeros).

    Além de calor, os oceanos absorvem atualmente entre 20% e 30% das emissões de dióxido de carbono produzidas pela humanidade, levando à acidificação das águas, disse Lijing Cheng (IAP), acrescentando que “o aquecimento dos reduz a eficiência da absorção de carbono e deixa mais dióxido de carbono no ar”.

    Os cientistas também avaliaram o papel de diferentes variações naturais, como as fases de aquecimento e arrefecimento conhecidas como El Niño e La Niña, que afetam grandemente as mudanças de temperatura regionais.

    Segundo Lijing Cheng, as análises regionais mostram que o forte e significativo aquecimento dos oceanos, desde o fim dos anos 50, ocorre em todos os lugares e que as ondas de calor marinhas regionais têm enormes impactos na vida marinha.

    De acordo com Lijing Cheng, o estudo mostra também que o padrão de aquecimento dos oceanos é resultado de mudanças na composição atmosférica relacionadas com a atividade humana.

    “À medida que os oceanos aquecem, a água expande-se e o nível do mar sobe. Os oceanos mais quentes também sobrecarregam os sistemas climáticos, criando tempestades e furacões mais poderosos, bem como aumentando a precipitação e o risco de inundações”, alertou.