Tag: Calor

  • Você sabia que Mato Grosso pode se tornar inabitável entre 2030 e 2050?

    Você sabia que Mato Grosso pode se tornar inabitável entre 2030 e 2050?

    Se nenhuma medida for tomada, Mato Grosso poderá atingir 50° graus entre os anos 2030 e 2050. Qual será a consequência de tanto calor? Fácil responder esse questionamento, ficaria praticamente impossível a vida em um lugar tão quente e seco.

    A pesquisadora Ana Paula Paes, durante o I Seminário de Mudanças Climáticas em Mato Grosso, pintou um quadro sombrio do futuro do estado. Ana Paula, que é especialista em clima alertou para as consequências do aquecimento global e da falta de ações para mitigar seus efeitos.

    A intensificação das ondas de calor é evidente. Só neste ano, o Brasil já registrou oito episódios, com temperaturas em Mato Grosso chegando a superar em 10 graus a média histórica.

    Essa realidade é facilmente percebida ao compararmos o calor deste setembro com o do ano passado: enquanto em 2023 tivemos apenas alguns dias muito quentes, neste ano a sensação de calor excessivo é praticamente constante, demonstrando o agravamento da situação.

     Como o calor afetará as pessoas em Mato Grosso?

    Onda de calor extrema ameaça cidades de Mato Grosso durante a Primavera

    Impactos diretos:

    • Ondas de calor mais intensas e frequentes: As temperaturas extremas já são uma realidade em Mato Grosso, e as projeções indicam que essa situação se agravará, com impactos na saúde, na agricultura e na economia.
    • Secas prolongadas: A redução das chuvas e o aumento da evapotranspiração levarão a períodos de seca mais longos e intensos, afetando os recursos hídricos, a agricultura e a produção de energia.
    • Eventos extremos: Aumento da frequência e intensidade de eventos extremos como tempestades, granizos e vendavais, causando danos à infraestrutura e à produção agrícola.
    • Problemas de saúde: O aumento das temperaturas e a poluição do ar podem agravar problemas respiratórios e cardiovasculares, além de aumentar o risco de doenças transmitidas por vetores, como a dengue.

    Impactos indiretos:

    • Perdas na agricultura: A agricultura, um dos pilares da economia mato-grossense, será fortemente impactada pelas mudanças climáticas, com redução da produtividade, aumento de pragas e doenças e perda de áreas cultiváveis.
    • Escassez de água: A redução dos recursos hídricos afetará o abastecimento humano, a irrigação agrícola e a geração de energia hidrelétrica.
    • Migrações: A intensificação dos problemas causados pelas mudanças climáticas pode levar à migração de populações para outras regiões em busca de melhores condições de vida.
    • Perdas na biodiversidade: As mudanças climáticas e os eventos extremos ameaçam a biodiversidade do estado, com a perda de espécies e a alteração dos ecossistemas.

    Setores mais vulneráveis:

    • Agricultores: Serão os mais afetados pela redução da produtividade e pela incerteza climática.
    • População de baixa renda: Sofrerá mais com os impactos na saúde, na segurança alimentar e no acesso à água potável.
    • Comunidades tradicionais: Indígenas e quilombolas, que dependem diretamente dos recursos naturais, serão especialmente vulneráveis.

    As mudanças climáticas representam um grande desafio para Mato Grosso, exigindo ações urgentes e coordenadas para minimizar seus impactos e garantir um futuro mais sustentável para o estado.

  • Mato Grosso enfrenta colapso climático com temperaturas que poderão alcançar 50° graus

    Mato Grosso enfrenta colapso climático com temperaturas que poderão alcançar 50° graus

    O futuro de Mato Grosso está em risco. Um estudo apresentado no I Seminário de Mudanças Climáticas do estado revelou que a região pode enfrentar temperaturas de até 50°C nas próximas décadas, transformando vastas áreas em zonas inabitáveis.

    A pesquisadora Ana Paula Paes, especialista em clima e doutora pelo INPE, alertou para a gravidade da situação. Segundo ela, o aquecimento global está avançando a passos acelerados, e o Centro-Oeste é uma das regiões mais vulneráveis.

    As consequências do calor extremo já são sentidas no dia a dia dos mato-grossenses. As ondas de calor, cada vez mais frequentes e intensas, estão elevando as contas de energia, prejudicando a saúde da população e causando danos à agricultura. A falta de chuvas e o aumento da demanda por energia para refrigeração têm sobrecarregado o sistema elétrico, resultando em um aumento significativo nos custos para os consumidores.

    Além dos impactos ambientais e econômicos, o calor extremo também representa um risco à saúde da população. Ondas de calor prolongadas podem causar doenças respiratórias, desidratação e até mesmo a morte.

    Para enfrentar essa crise, é urgente a adoção de medidas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. A pesquisadora Ana Paula Paes defende a necessidade de investir em fontes de energia renováveis, como a solar e a eólica, e em tecnologias mais eficientes para reduzir o consumo de energia.

    A realização do I Seminário de Mudanças Climáticas em Mato Grosso é um passo importante para conscientizar a população e os governantes sobre a gravidade da situação e a necessidade de agir de forma urgente. A sociedade como um todo precisa se engajar nessa luta, buscando soluções inovadoras e sustentáveis para garantir um futuro melhor para as próximas gerações.

    Consequências do calor extremo em Mato Grosso

    Alair Ribeiro/TJMT
    Foto: Alair Ribeiro/TJMT

    O calor extremo que tem assolado Mato Grosso nos últimos anos traz consigo uma série de consequências graves para o estado, afetando diversos aspectos da vida da população e do meio ambiente.

    Impactos ambientais:

    • Secas prolongadas: O calor intenso intensifica a evaporação da água, levando a secas mais prolongadas e severas, afetando os recursos hídricos e a agricultura.
    • Incêndios florestais: As altas temperaturas e a baixa umidade do ar aumentam o risco de incêndios florestais, que devastam grandes áreas de vegetação, causando perda de biodiversidade e liberando gases do efeito estufa.
    • Degradação do solo: O calor excessivo pode levar à degradação do solo, tornando-o menos fértil e mais suscetível à erosão.

    Impactos sociais e econômicos:

    • Problemas de saúde: O calor extremo pode causar doenças relacionadas ao calor, como insolação, desidratação e doenças respiratórias. Grupos vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas, são os mais afetados.
    • Aumento da demanda por energia: O uso de ar condicionado e ventiladores para aliviar o calor aumenta a demanda por energia, o que pode levar a sobrecarga na rede elétrica e aumentos nas contas de luz.
    • Perdas na agricultura: A agricultura é um dos setores mais afetados pelo calor extremo, com redução da produção de alimentos, aumento de pragas e doenças nas lavouras, e elevação dos custos de produção.
    • Migrações: A intensificação dos problemas causados pelo calor pode levar à migração de populações para regiões com clima mais ameno em busca de melhores condições de vida.

    Impactos na economia:

    • Aumento dos custos de produção: As empresas precisam investir em medidas para proteger seus funcionários do calor, como a instalação de sistemas de refrigeração, o que aumenta os custos de produção.
    • Redução da produtividade: O calor excessivo pode reduzir a produtividade dos trabalhadores em diversos setores da economia.
    • Perdas no turismo: A imagem de um estado com temperaturas extremas pode afetar negativamente o turismo, reduzindo o número de visitantes e impactando a economia local.
  • Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

    Brasil deve registrar nova onda de calor até quarta-feira

    O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) publicou nesta segunda-feira (30) um novo aviso de onda de calor para grande parte do país. O alerta, classificado como perigo potencial, vale até às 23h59 da próxima quarta-feira (2).

    Segundo o Inmet, a onda de calor desta semana tem leve risco à saúde e temperatura 5ºC acima da média por período de 2 até 3 dias.

    As áreas afetadas atingem os estados de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, sudoeste de Mato Grosso e parte do Paraná, além do Distrito Federal.

    Umidade

    Também foi divulgado hoje alerta de perigo para baixa umidade, que vai até o fim do dia.

    Segundo o Inmet, a umidade relativa do ar deve variar entre 20% e 12%, com risco de incêndios florestais e à saúde.

    O alerta vale para o Distrito Federal, grande parte de Goiás, além de áreas no Tocantins, Maranhão, Minas Gerais e Bahia.

    Previsão do tempo

    A semana que começou hoje e vai até o dia 7 de outubro terá tempo quente e seco na maior parte das regiões.

    Na Região Nordeste, a previsão é de tempo quente e seco, mas no início da semana pode haver aumento na nebulosidade que pode gerar instabilidades, resultando em pancadas de chuva isoladas, especialmente em áreas do nordeste e leste da região.

    No Centro-Oeste, a previsão é tempo quente e seco, exceto no noroeste do Mato Grosso e sul do Mato Grosso do Sul, onde não se descartam pancadas de chuva isoladas. Para a Região Norte, áreas de instabilidade associadas ao calor e alta umidade irão provocar pancadas de chuva no decorrer da semana no noroeste do Amazonas, Roraima e Pará.

    Na Região Sudeste, há previsão de chuva em áreas isoladas de São Paulo, leste de Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Espírito Santo, entre os dias 3 e 4 de outubro. Nas demais áreas, o tempo permanecerá quente e seco.

    Na Região Sul, a semana começa com tempestades no Rio Grande do Sul e sul de Santa Catarina, em decorrência da passagem de um sistema frontal, com volumes de chuva que podem ultrapassar 70,0 mm. A partir do dia 4, o estado terá condições mais estáveis.

  • Mato Grosso sofre com ondas de calor e espera por chuvas para aliviar a seca

    Mato Grosso sofre com ondas de calor e espera por chuvas para aliviar a seca

    O calor intenso e a baixa umidade do ar seguem castigando Mato Grosso. A população espera ansiosamente por chuvas para aliviar a seca que assola o estado.

    Cuiabá e outras cidades da região registraram temperaturas elevadas nos últimos dias, com previsão de que o calor persista durante o fim de semana.

    Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a máxima pode chegar aos 39°C em algumas localidades. Apesar da previsão de céu nublado e chuvas isoladas em algumas regiões, a expectativa é de que as precipitações não sejam suficientes para mudar significativamente o cenário de estiagem.

    Impactos da seca em Mato Grosso

    Cuiabá e outras cidades da região registraram temperaturas elevadas
    Cuiabá e outras cidades da região registraram temperaturas elevadas

    A falta de chuvas tem causado diversos problemas em Mato Grosso, como:

    • Redução dos reservatórios: Os níveis dos rios e represas estão baixos, afetando o abastecimento de água em algumas cidades.
    • Aumento de incêndios florestais: O clima seco e quente favorece a propagação de incêndios, causando prejuízos à fauna e à flora.
    • Perdas na agricultura: A seca prejudica as lavouras, impactando a produção de alimentos e a economia do estado.

    Em Chapada dos Guimarães, a temperatura deve ser mais amena, mas a possibilidade de chuvas é pequena. Já em Rondonópolis e Sinop, a previsão é de calor intenso e chuvas isoladas. Cáceres, por sua vez, deve ter um fim de semana seco e quente.

  • Bombeiros de Mato Grosso extinguem dois incêndios e combatem outros 47 incêndios nesta quarta-feira (25)

    Bombeiros de Mato Grosso extinguem dois incêndios e combatem outros 47 incêndios nesta quarta-feira (25)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu dois incêndios nas últimas 24 horas. Nesta quarta-feira (25.09), mais de mil bombeiros atuam em campo, em regime de revezamento, no combate de 47 incêndios florestais, com apoio de brigadistas contratados pelo Estado e órgãos federais.

    Os incêndios foram extintos na Fazenda Araguaia, em Cocalinho, e na Fazenda Campo Real, em Juína.

    Em Chapada dos Guimarães, os militares combatem um incêndio entre a região de Monjolo e a Comunidade Cachoeira Rica, com apoio de um avião, dois caminhões-pipa e cinco caminhonetes. Auxiliam nas ações a Prefeitura de Chapada dos Guimarães e proprietários rurais.

    Também neste município, uma equipe dos Bombeiros combate um incêndio na região do Lago do Manso.

    No Pantanal, o incêndio na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, está controlado. As equipes também atuam no Parque Estadual do Guirá e na região da Baia Grande, próximo a Estação Ecológica do Taiamã, em Cáceres; nas fazendas São José do Piquiri e Indiana, em Barão de Melgaço; e na Fazenda Laguna, próximo a Terra Indígena Tereza Cristina.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.

    O Corpo de Bombeiros também faz o combate de incêndios em 25 cidades, sendo elas: Barão de Melgaço, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Cuiabá, Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Alto Araguaia, Alto Paraguai, Cáceres, Aripuanã, Novo Mundo, Nova Ubiratã, Nova Maringá, Diamantino, União do Sul, Lambari D’Oeste, Paranatinga, Novo Santo Antônio, Lucas do Rio Verde, Sorriso, São José do Rio Claro, Nortelândia, Ribeirão Cascalheira, Juína e Nova Bandeirante.

    Monitoramento em Mato Grosso

    O Batalhão de Emergências Ambientais faz o monitoramento de incêndios na Chácara Simon, em Sinop; na Fazenda Palmasola, em Nova Ubiratã; na Fazenda Rio Arinos, em São José do Rio Claro; na Fazenda Coprocentro III, em Colniza; na Fazenda 16 de Agosto e na BR-364, em Brasnorte; na Fazenda Fortunato, em Tabaporã; nas Fazendas Angola, Monte Aprazível e Harmonia, em Vila Rica; na Fazenda Antônio do Arinos, em Diamantino; nas Fazendas Santa Ana, Perdizes e Rancho Velho em Ribeirão Cascalheira; na Fazenda Paranatinga I, em Paranatinga; no Vale do Jatobá, em Santiago do Norte; na Fazenda Idal, em Santa Carmem; na Fazenda Gaspar I, em Itanhangá; na Fazenda Entre Rios, em São Félix do Araguaia; nas Fazenda Gaivota e Santo Expedito; na Apa Municipal Tadarimana, entre Pedra Preta e Guiratinga; na Fazenda Santa Rita, em Tapurah; na Fazenda Saudade, em Cocalinho; nas Fazendas Mutum, São Gonçalo e Manchete, em Porto Alegre do Norte; próximo a MT-208, em Aripuanã; nas Fazendas Elagro e Paz e Amor, em Santa Terezinha; na Fazenda Santa Ligia, em Araguaiana; na Fazenda Tapirapé, em Confresa; na Fazenda Água do Batelão, em Portos dos Gaúchos; na Fazenda Nossa Senhora Aparecida, em Alto Paraguaia; nas Fazendas Beira Rio VI e Santo Antônio, em Luciara.

    O BEA também monitora incêndios na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização dos órgãos federais.

    Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

    A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.

    Incêndios extintos

    Desde o início do período proibitivo de uso do fogo, o Corpo de Bombeiros extinguiu 183 incêndios florestais em 58 cidades, sendo elas: Chapada dos Guimarães, Poconé, Cuiabá, Vila Bela da Santíssima Trindade, Nova Lacerda, Barão de Melgaço, Planalto da Serra, Nova Brasilândia, Rosário Oeste, Canarana, Cáceres, Novo Santo Antônio, Peixoto de Azevedo, Marcelândia, Primavera do Leste, Paranaíta, Nova Mutum, Sinop, São José do Rio Claro, Alto Araguaia, Sorriso, Vila Rica, Porto Alegre do Norte, Canabrava do Norte, Itanhangá, Paranatinga, Cláudia, Poxoréu, Pontes e Lacerda, Barra do Garças, Jaciara, Barra do Bugres, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Tesouro, União do Sul, Alto Garças, Alto Taquari, Nova Maringá, Nova Ubiratã, Nortelândia, Nova Monte Verde, Juscimeira, Ribeirão Cascalheira, Cocalinho, Nova Nazaré, Juína, Campo Verde, Feliz Natal, Vera, Nobres, Nova Olímpia, Tangará da Serra, Água Boa, Itiquira, Colniza e Jauru.

    Focos de calor

    Em Mato Grosso, foram registrados 642 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem às 17h30 desta quarta-feira (25.09), no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 322 se concentram na Amazônia, 177 no Pantanal e 143 no Cerrado. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).

    Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.

  • Defesa Civil de Lucas do Rio Verde emite alerta de onda de calor e baixa umidade do ar

    Defesa Civil de Lucas do Rio Verde emite alerta de onda de calor e baixa umidade do ar

    A Defesa Civil de Lucas do Rio Verde emitiu um alerta para a população em razão de uma onda de calor que está atingindo o município, com temperaturas acima da média e umidade relativa do ar variando entre 12% e 20%. O alerta, válido até o dia 24 de setembro, destaca os riscos à saúde e reforça a necessidade de cuidados extras durante este período.

    Entre as principais recomendações da Defesa Civil estão a hidratação constante e a redução de atividades físicas ao ar livre, especialmente nas horas mais quentes do dia.

    “Evitar a exposição ao sol é essencial para prevenir problemas como desidratação, cansaço extremo e agravamento de doenças respiratórias, comuns em situações de baixa umidade”, alerta o comunicado oficial.

    Outro ponto importante é manter os ambientes internos umidificados. Usar vaporizadores ou bacias com água nos cômodos ajuda a minimizar os efeitos do ar seco. O uso de hidratantes para pele e protetor solar também são recomendados.

    Em caso de emergência, a população pode acionar a Defesa Civil pelo telefone 199 ou o Corpo de Bombeiros pelo número 193. O alerta reforça a necessidade de atenção às orientações para evitar complicações de saúde, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.

    Não bastasse a onda de calor e baixa umidade relativa do ar, as queimadas em toda a região agravam ainda mais a qualidade do ar. Por isso, este período de calor intenso exige cuidados redobrados para garantir o bem-estar de toda a população de Lucas do Rio Verde.

  • Quente e seca? Como vai ser a Primavera em Mato Grosso?

    Quente e seca? Como vai ser a Primavera em Mato Grosso?

    A estação do ano mais cheirosa e colorida está chegando em Mato Grosso. Ah, a primavera! Ela é conhecida por ser a estação mais agradável, com temperaturas amenas e uma umidade de ar humanamente saudável para uma boa vida.

    No Hemisfério Sul, a primavera começa no dia 22 de setembro e termina em dezembro. Bem, analisando de forma minuciosa, atualmente estamos no Inverno, mas o calor que ultrapassa 47° na maioria das cidades, transformou Mato Grosso em um verão sem fim.

    As chuvas estão atrasadas, enquanto o Pantanal e o Cerrado queimam, em uma agonia sem precedentes destruindo  a fauna e a flora do Estado. Partindo do cenário atual, será que os matogrossenses irão sentir o alívio que historicamente a primavera é capaz de proporcionar?

    Vamos lá! Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, as chuvas estarão começando em algumas cidades de Mato Grosso, trazendo alívio para a população que sofre com a seca e a falta de umidade.

    A má notícia é que a quantidade de chuva que cairá nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte Sul do Brasil nos próximos meses está diretamente ligada à umidade proveniente da Amazônia. No entanto, a persistência da seca no sul do Amazonas até outubro indica que a situação ainda é crítica e que os impactos ambientais e sociais podem se agravar.

    Calor extremo em Mato Grosso

    A seca se prolongou Foto: Pixabay
    A seca se prolongou Foto: Pixabay

    A baixa umidade do ar, que pode chegar a apenas 15%, está intensificando a sensação de calor em Mato Grosso, tornando o clima extremamente seco.

    Devido a essas condições adversas, o Inmet emitiu alerta laranja, alertando para os riscos à saúde, como problemas respiratórios e desidratação.

    A população deve redobrar os cuidados, mantendo-se hidratada e evitando exposição ao sol nos horários mais quentes.

  • Governador de Mato Grosso defende maior integração no combate a incêndios florestais

    Governador de Mato Grosso defende maior integração no combate a incêndios florestais

    Governadores de diversos estados brasileiros se reuniram nesta quarta-feira (19.09) com ministros do governo federal para discutir estratégias de combate aos incêndios florestais. O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, defendeu a necessidade de uma maior integração entre os governos federal, estaduais e municipais para enfrentar o problema.

    Mendes destacou a importância de compartilhar recursos e criar sinergias regionais para evitar que a situação se repita nos próximos anos. “Criarmos unidades descentralizadas para compartilhar recursos me parece ser um caminho que poderá levar a um resultado mais concreto”, avaliou.

    O governador mato-grossense lembrou que o estado já havia planejado ações de combate aos incêndios, mas que a intensidade das queimadas superou as expectativas. “O tamanho do problema foi muito maior do que efetivamente planejamos combater”, afirmou.

    Mato Grosso: um dos estados mais afetados

    “Nenhum incêndio começou naturalmente; aconteceu alguma ação humana”, afirmou.

    Mato Grosso enfrenta a pior seca dos últimos 44 anos e tem investido significativamente no combate aos incêndios. O governo estadual destinou R$ 74,5 milhões para a contratação de brigadistas, aquisição de aeronaves e outras medidas preventivas.

    Além das ações governamentais, Mendes fez um apelo à população para que evite a prática de queimadas, principal causa dos incêndios florestais. “Nenhum incêndio começou naturalmente; aconteceu alguma ação humana”, afirmou.

  • Mato Grosso concentra 21% da área queimada do Brasil, revela o Monitor do Fogo

    Mato Grosso concentra 21% da área queimada do Brasil, revela o Monitor do Fogo

    Mato Grosso se transformou em uma grande e destrutiva fogueira ativa. Queima o Pantanal, o Cerrado, morrem os animais que correm desesperados por causa das chamas e calor que ultrapassa 47°.

    A chuva atrasou, o estado secou e lá se vai a fauna e a flora. E o plantio da soja? Está aí outro grande problema que pode impactar na vida de milhares de pessoas que dependem do sucesso da colheita.

    Sim, Mato Grosso concentra 21% da área queimada do Brasil. O fogo destruiu sem dó nem piedade cerca de 2,3 milhões de hectares (ha), sendo que do total citado anteriormente, 1.716.922 ha, foram queimados somente em agosto de 2024.

    Informações do Monitor do Fogo, mostram também um retrato pernicioso no que diz respeito ao tema em relação ao Brasil, pois no país, 5,65 milhões de hectares foram dizimados pelos incêndios. Bem, os focos não aparecem sozinhos como em um truque de mágica, pois a maior causa é proveniente da ação humana.

    O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade está trabalhando constantemente para prevenir ações humanas inapropriadas em Mato Grosso. Além disso, o Corpo de Bombeiros faz um trabalho diário para sanar o problema em todo o estado.

    Incêndios criminosos em Mato Grosso

    Mato Grosso se transformou em uma grande e destruitiva fogueira ativa.
    FOTO: @CenarioMT

    A Polícia Federal aprofundou as investigações sobre os incêndios florestais em Mato Grosso, suspeitando de uma organização criminosa por trás das queimadas.

    Atualmente, 52 inquéritos buscam identificar os responsáveis por incêndios intencionais, que se alastraram por diversos pontos do país. Através de imagens de satélite, a PF rastreia a origem do fogo e os possíveis autores.

    Essas ações criminosas causam danos irreversíveis ao meio ambiente, à biodiversidade e à saúde da população, além de serem consideradas crime ambiental, sujeito a penas de prisão.

  • Seca e queimadas exigem mais cuidados com saúde; confira orientações

    Seca e queimadas exigem mais cuidados com saúde; confira orientações

    As condições atuais de seca, queimadas e altas temperaturas em boa parte do país levou o Ministério da Saúde a reforçar orientações para a proteção dos brasileiros.

    Em áreas onde há dificuldade de acesso à água potável, por exemplo, existe o risco de desidratação. E a fumaça das queimadas pode levar a quadros de doenças respiratórias.

    As orientações para a população são: aumentar a ingestão de água e procurar locais frescos; evitar atividades físicas em áreas abertas; não ficar próximo dos focos de queimadas e procurar atendimento médico em caso de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen.

    Neste sábado (14), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia também ampliou recomendações à população dado o aumento das concentrações de poluentes no ar.

    O documento cita registros de poluição decorrentes de incêndios florestais na região Norte, principalmente nos estados do Amazonas, Rondônia e Acre; em todo Centro-Oeste, Sul e Sudeste.

    Cuidados

    A entidade explica que há aumento do risco de infecções respiratórias para os seguintes grupos: crianças de até 2 anos, idosos com 65 anos ou mais e pessoas com doenças metabólicas e cardiovasculares, e imunocomprometidas.

    Nesses casos, além da hidratação, é recomendável o uso de máscaras, se possível N95 ou PFF1, 2 ou 3, que são mais eficazes que as cirúrgicas; permanecer o maior tempo possível no interior das casas e com as janelas fechadas; além de evitar atividades físicas.

    Pessoas sem comorbidades ou fora dos grupos considerados de risco devem evitar exercícios físicos ao ar livre e o tempo da atividade não deve exceder 30 minutos; os especialistas também recomendam uso de máscara em ambientes externos.

    Para melhorar o interior das residências, umidificar o ambiente com toalhas molhadas ou umidificadores e manter o local limpo. Sempre utilizar panos úmidos ou aspiradores para a limpeza e não vassouras.

    — news —