Tag: café

  • Como fazer banana frita com café

    Como fazer banana frita com café

    Quem consegue resistir ao irresistível aroma de bananas maduras sendo fritas até ficarem douradas e crocantes? Aprender a fazer banana frita é garantir uma iguaria que conquista corações e paladares ao redor do mundo.

    A banana frita é uma iguaria que encanta pela sua simplicidade e sabor. Quando fritas até ficarem douradas, essas frutas se tornam uma verdadeira tentação, combinando uma textura crocante por fora e uma maciez irresistível por dentro. Mas, que tal levar essa delícia a um novo nível? Ao adicionar café à receita, você transforma um lanche já saboroso em uma experiência gastronômica única, que desperta os sentidos e surpreende o paladar.

    O café, com seu aroma intenso e notas de sabor ricas, complementa perfeitamente a doçura natural da banana, criando uma harmonia que agrada a todos. Esta combinação não é apenas deliciosa, mas também oferece um toque de sofisticação ao seu lanche ou sobremesa. Seja para um café da manhã especial, um lanche da tarde ou até mesmo como sobremesa, a banana frita com café é uma opção versátil que certamente impressionará. Se você está curioso para descobrir como preparar essa delícia, continue lendo e confira o passo a passo para fazer essa receita simples, mas cheia de sabor.

    Essa delícia é perfeita para qualquer ocasião e vai agradar a todos!

    como fazer banana frita
    Como fazer banana frita com café – Foto: Canva

    Nesta receita simples e deliciosa, você aprenderá como fazer banana frita em poucos passos. Seja como sobremesa, lanche ou acompanhamento, essa guloseima é perfeita para satisfazer aquele desejo por algo doce e crocante.

    Ingredientes:

    • 4 bananas maduras, mas firmes
    • 1 xícara de óleo vegetal (para fritar)
    • 1/2 xícara de açúcar
    • 1 colher de chá de canela em pó
    • 1/4 de colher de chá de sal
    • 1/2 xícara de farinha de trigo
    • 1 ovo (opcional)
    • Açúcar de confeiteiro (opcional, para decorar)
    como fazer banana frita
    Como fazer banana frita com café – Foto: Canva

    Como fazer banana frita:

    1. Comece descascando as bananas e corte-as em rodelas de aproximadamente 1,5 cm de espessura.
    2. Em uma tigela, misture o açúcar e a canela. Reserve.
    3. Em outra tigela, coloque a farinha de trigo. Se desejar uma casquinha extra crocante, bata o ovo em uma terceira tigela.
    4. Aqueça o óleo em uma frigideira funda em fogo médio. Certifique-se de que o óleo esteja bem quente antes de prosseguir.
    5. Passe as rodelas de banana na mistura de açúcar e canela, garantindo que estejam bem revestidas.
    6. Se optar por usar o ovo, mergulhe as rodelas de banana no ovo batido e, em seguida, passe-as na farinha de trigo.
    7. Com cuidado, coloque as bananas revestidas no óleo quente e frite por cerca de 2-3 minutos de cada lado, ou até que fiquem douradas e crocantes.
    8. Use uma escumadeira para retirar as bananas fritas do óleo e coloque-as sobre papel-toalha para remover o excesso de óleo.
    9. Se desejar, polvilhe açúcar de confeiteiro sobre as bananas fritas antes de servir.
    Como fazer banana frita
    Como fazer banana frita com café – Foto: Canva

    A banana frita é uma sobremesa simples, mas incrivelmente saborosa. Com apenas alguns ingredientes e passos fáceis, você pode criar uma iguaria que agrada a todos.

  • Exportações brasileiras de café batem recorde no início da safra 2024/25

    Exportações brasileiras de café batem recorde no início da safra 2024/25

    Nos três primeiros meses da safra atual, de julho a setembro de 2024, o Brasil exportou um recorde de 12,05 milhões de sacas de café, conforme dados do Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil), que monitora o setor desde 1990. Esse volume nunca havia sido alcançado em um primeiro trimestre de safra. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), o desempenho excepcional é impulsionado principalmente pela demanda crescente por café robusta.

    A procura internacional pelo robusta brasileiro aumentou significativamente devido a problemas na produção do Vietnã, maior produtor mundial dessa variedade, além de dificuldades logísticas no envio de café para a Europa. Como resultado, o Brasil se destacou como fornecedor preferido, impulsionando as exportações.

    No mercado interno, o ano de 2024 tem sido marcado por uma expressiva alta nos preços do café. Até 14 de outubro, o Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, acumulou uma valorização de 50%, enquanto o robusta registrou um aumento ainda mais acentuado, de 87,7%, conforme o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, peneira 13 acima, no Espírito Santo.

    Esse cenário ressalta a forte demanda global e a valorização do café brasileiro, que continua desempenhando papel fundamental no mercado internacional.

  • Café robusta supera arábica em preço médio mensal pela primeira vez

    Café robusta supera arábica em preço médio mensal pela primeira vez

    Pela primeira vez na história, a média mensal de preços do café robusta superou a do café arábica, conforme levantamento realizado pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em setembro, o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta tipo 6, peneira 13 acima, a retirar no Espírito Santo, apresentou um valor 24,72 Reais acima da cotação do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista.

    Embora essa diferença de preço já tenha sido observada em momentos pontuais, como no fim de agosto deste ano e entre outubro de 2016 e janeiro de 2017, esta é a primeira vez que o robusta fechou um mês inteiro com preço médio superior ao arábica. O fator chave por trás dessa mudança foi a oferta reduzida de café robusta no mercado global, em especial no Vietnã, que é o principal produtor mundial dessa variedade e está prestes a iniciar a colheita da nova safra em outubro.

    No Brasil, as condições climáticas também contribuíram para a valorização do robusta. A escassez de chuvas tem prejudicado o desenvolvimento das lavouras de arábica e robusta, afetando as perspectivas para a safra 2025/26. A falta de umidade tem debilitado as plantas em diversas regiões produtoras, e o déficit hídrico se intensifica, criando preocupações quanto ao volume e à qualidade da produção futura.

    Com o cenário de oferta restrita no mercado global e os desafios climáticos no Brasil, o setor cafeeiro segue atento aos desdobramentos que podem continuar impulsionando os preços do robusta nos próximos meses, consolidando a posição dessa variedade no mercado internacional.

  • Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café

    Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café

    O mês de outubro começa com uma data especial para os apreciadores de café. Uma das bebidas mais consumidas no mundo a fora tem um dia dedicado a ela. Nesta terça-feira (1º), celebra-se o Dia Internacional do Café.

    A data foi criada pela Organização Internacional do Café (OIC) e, neste ano, tem como tema central “Café: seu ritual diário, nossa jornada compartilhada”, promovendo o setor de maneira mais sustentável e justa, com foco na sustentabilidade, no apoio aos cafeicultores, na nutrição de um mercado equilibrado e na satisfação dos consumidores conscientes.

    “Quem não gosta de tomar um cafezinho? O café faz parte do cotidiano brasileiro e é de grande importância para a economia do país. Somos o maior produtor e exportador de café do mundo e trabalhamos para que os produtores rurais tenham cada vez mais oportunidades de expandir sua produção, assim como para que os consumidores tenham acesso aos melhores grãos brasileiros”, ressaltou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

    Reconhecendo a importância do setor cafeeiro, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) destaca, neste dia, os principais tipos de grão cultivados no Brasil. No país, os principais são o café arábica e o conilon, também conhecido como robusta.

    Segundo a Coordenação Geral do Café (CGCAF/Mapa), o arábica (Coffea arabica) é cultivado em regiões de maior altitude e clima mais ameno, sendo apreciado pelo sabor suave, aromático e complexo, com menor teor de cafeína. Já o conilon é uma variedade da espécie Coffea canephora, assim como o robusta, sendo produzido especialmente no estado de Rondônia. Ambos apresentam características semelhantes, como maior resistência a pragas e condições climáticas adversas. Têm um sabor mais intenso e uma maior concentração de cafeína, sendo amplamente utilizados em blends e na produção de café solúvel.

    Tipos de caféTipos de café

    Ainda de acordo com a CGCAF, as lavouras de café ocupam o quarto lugar no ranking das principais culturas agrícolas no Brasil. O país é o maior produtor mundial, com a maior parte da produção concentrada no tipo arábica, que representa cerca de 70% da produção nacional. Os principais estados produtores são Minas Gerais, São Paulo e Paraná. O café conilon representa aproximadamente 30% da produção, destacando-se nos estados do Espírito Santo e Rondônia, este último também produtor de robusta.

    O Brasil também lidera as exportações mundiais de café. Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa (SCRI), nos primeiros oito meses deste ano, o Brasil exportou US$ 7,17 bilhões em café, um valor 45% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. Ao todo, foram comercializadas 1,82 milhões de toneladas, um aumento de 43% em relação às 1,27 milhões de toneladas exportadas no ano anterior.

    As exportações alcançaram 152 países, sendo os principais importadores os Estados Unidos (US$ 1,16 bilhão), Alemanha (US$ 1,01 bilhão), Bélgica (US$ 671 milhões) e Itália (US$ 589 milhões).

    O café verde é o principal produto exportado, representando cerca de 85% do total, seguido pelo café solúvel, que teve um aumento de 3% no montante exportado em relação ao mesmo período de 2023. O café torrado também se consolidou como uma categoria em crescimento nas exportações.

    O Governo Federal atua na promoção da cafeicultura brasileira no mercado internacional. Em junho deste ano, durante missão oficial à China, maior importador de diversos produtos agropecuários brasileiros, foram assinados acordos com a maior rede de cafeterias chinesa, a Luckin Coffee, que conta com mais de 16 mil lojas. O acordo viabiliza a compra de aproximadamente 120 mil toneladas de café brasileiro pela rede, no valor estimado de US$ 500 milhões.

    café no bule

    Dicas para fazer um bom café no bule; confira

    Outra ação de apoio ao setor, conduzida pelo Mapa, é o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), que visa apoiar financeiramente a cadeia produtiva, direcionando recursos para estocagem, custeio, comercialização, capital de giro e recuperação de cafezais.

    O acesso aos recursos se dá por meio de instituições financeiras (bancos e cooperativas de crédito) credenciadas junto ao Fundo. Para a safra 24/25, foram contratados até o momento R$ 5,7 bilhões, dos quais R$ 1,7 bilhão já foi efetivamente aplicado.

    — news —

  • Safra dos Cafés do Brasil foi estimada em volume físico equivalente a 54,79 milhões de sacas de 60kg em 2024

    Safra dos Cafés do Brasil foi estimada em volume físico equivalente a 54,79 milhões de sacas de 60kg em 2024

    A safra dos Cafés do Brasil estimada para ano cafeeiro 2024, incluindo o somatório da produção das espécies de Coffea arabica (café arábica) e de Coffea canephora (café robusta+conilon), totalizará o volume físico equivalente a 54,79 milhões de sacas de 60kg. Desse total, 39,59 milhões de sacas, que correspondem a 72% da produção nacional, são de cafés da espécie de C. arabica, e, adicionalmente, 15,2 milhões de sacas da espécie de C. canephora, que equivalem a aproximadamente 28% da safra total.

    Merece destacar o fato de que o volume físico total desta safra representará uma ligeira redução de 0,5% em relação à de 2023, que foi de 55,07 milhões de sacas, incluindo obviamente as duas espécies. Assim, constata-se que o total colhido anteriormente de C. arabica foi de 38,90 milhões de sacas (70,64%), e, em relação à espécie de C. canephora, cuja colheita foi de 16,16 milhões de sacas de 60kg, esse volume correspondeu a aproximadamente 29,36% do total do ano cafeeiro 2023. Tal redução foi consequência principalmente de intercorrências e adversidades climáticas que acometeram pontualmente nas lavouras em diversas regiões produtoras do País, durante as fases de floração e formação dos frutos em 2024.

    Com base em tais dados, em relação à produção de 2024, verifica-se que a espécie de C. arabica foi cultivada numa área de 1,52 milhões de hectares e, assim, teve produtividade média de 26 sacas por hectare, registrou um ligeiro crescimento de 1,7%, na comparação com a safra anterior. E que esse pequeno crescimento, a despeito de terem sido constatadas intercorrências climáticas, pode ser atribuído ao fato de que neste ano o C. arabica teve ciclo de bienalidade positiva, circunstância fisiológica que permite que a lavoura produza carga mais elevada em um ano, e, em contraponto, no seguinte, a produção tende a ser menor.

    Quanto ao C. canephora, espécie que foi cultivada em 2024 numa área bem menor, de 378,4 mil hectares, cuja produtividade média atingiu 40,2 sacas por hectare, constata-se que houve um decréscimo na produção em torno de 6% em relação à safra de 2023. E que tal quebra também foi decorrência direta de intercorrências climáticas adversas verificadas, cujos episódios registraram ondas de calor intensas que afetaram o potencial produtivo, como escaldadura foliar, abortamento floral, rosetas banguelas ou chumbinhos diminutos, numa fase fenológica importante para o rendimento dos grãos.

    Caso seja estabelecido um comparativo, em ordem decrescente, dos seis maiores estados produtores de C. arabica, neste ano cafeeiro de 2024, constata-se que Minas Gerais se desponta na primeira colocação com produção de 27,68 milhões de sacas de 60kg, a qual equivale a aproximadamente 70% da produção nacional dessa espécie. E que, na segunda posição, figura o estado de São Paulo, com 5,44 milhões de sacas (13,7%), seguido do Espírito Santo, com 4,03 milhões de sacas, representam em torno de 10,2% dessa mesma base comparativa.

    Em complemento, na terceira posição está a Bahia, com 1,11 milhões de sacas (2,8%), a qual vem seguida do Paraná, em quarto, com 675,1 milhão de sacas (1,7%). E o Rio de Janeiro, na quinta colocação, que teve sua safra de café dessa espécie em 2024 estimada em 354,5 mil sacas, e, por fim, o estado de Goiás, em sexta colocação, cuja produção foi calculada em 252,5 milhões de sacas, o que demonstra que ambos estados atingiram menos de 1% do total nacional produzido com a espécie de C. arabica.

    Expandindo essa mesma análise comparativa em relação aos seis maiores estados produtores, em nível nacional, do café da espécie de Coffea canephora, verifica-se a seguinte performance. Na primeira colocação, destaca-se o estado do Espírito Santo com produção equivalente a 9,96 milhões de sacas de 60kg, volume que equivale a 65,5% da safra nacional estimada para essa espécie. E na segunda posição vem o estado de Rondônia, com 2,54 milhões de sacas, que representam 16,7% do total.

    Complementando esse ranking, contata-se que o estado da Bahia, com a produção de 1,98 milhões de sacas (13%), figura em terceiro lugar; sendo seguido por Minas Gerais, na quarta colocação, com 372 mil sacas produzidas dessa espécie (2,4%). E, na quinta posição, o estado de Mato Grosso, com 270,9 milhões de sacas (1,8%); e, na sexta e última colocação, o estado do Amazonas, com pequena produção de apenas 14,8 mil sacas de 60kg, que representam menos de 1% da mesma base comparativa que está sendo objeto desta análise e divulgação.

    Concluindo, vale esclarecer que os dados e números que permitiram realizar esta análise do setor cafeeiro em foco foram obtidos do Terceiro Levantamento da Safra de Café de 2024, da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de pesquisa e inovação que é coordenada pela Embrapa Café.

  • Como plantar café e cultivá-lo em casa? veja aqui

    Como plantar café e cultivá-lo em casa? veja aqui

    Você já se perguntou como plantar café? Caso ame essa bebida, com certeza, vai querer saber como ter os grãos na sua casa. Embora não pareça, cultivá-lo em casa é uma tarefa relativamente simples. Assim, você pode ter o fruto bem pertinho, a qualquer momento.

    Como plantar café em vaso? Para começar, vamos falar sobre como plantar café em vaso. Assim, você vai ter uma opção decorativa para a sua casa e pode colher os frutos no futuro. A primeira coisa a fazer é separar as sementes. Embora a plantinha dê frutos bem bonitos, plantá-los só resulta em novas mudas se você escolher os grãos certos para isso.

    Imagem do WhatsApp de 2024 09 25 as 16.35.28 2b323e7d
    Karla Neto

    Porém, em um primeiro momento, é melhor comprá-las mesmo. Você pode começar a plantar café em um vaso pequeno. O ideal é realizar a semeadura na primavera ou até o meio do verão. Assim, você garante uma temperatura legal para a verdinha se desenvolver. Em uma temperatura média de 20°C, realize o plantio para seu café começar a crescer. Tenha paciência!

    A germinação vai levar por volta de 60 dias. Germinação que dá certo Acrescente a semente a uma profundidade de 0,5 cm. Para que tudo dê certo, e sua plantinha fique linda, é preciso nutrir a terra — essa fase é crucial para o desenvolvimento do café. Além disso, ofereça água e calor. O clima para cultivo de café precisa ser semelhante ao das florestas tropicais.

    Por isso, é recomendado deixar a planta exposta ao sol. Entretanto, é fundamental lembrar que a mudinha precisa ser hidratada com frequência, evitando que seque.

    Como plantar café no quintal?

    Após a criação da mudinha no vaso, quem tem um quintal pode querer movê-la para essa área verde. Então, vamos falar um pouco sobre como plantar café no quintal. Também é possível cultivá-la diretamente no solo.

    Então, vale ressaltar que os tipos de solos adequados para se plantar café são devidamente adubados, com profundidade mínima de um metro e drenagem boa. Escolha plantar as suas mudinhas em um período com mais chuvas. Assim, elas estarão sempre úmidas e irão se desenvolver em um clima semelhante ao das lavouras. Quando elas crescerem, você vai ver que valeu a pena esperar!

    Quando vou colher o meu café?

    Agora que você sabe como plantar café orgânico, resta conhecer quando será a colheita. Seu cafeeiro irá germinar em pouco mais de dois meses, porém, os frutos vão começar a aparecer entre quatro e cinco anos. Apesar de longo, o tempo de espera será compensador.

    Quem aprende como plantar café descobre que cuidar da plantinha é um prazer. O momento em que ela é plantada, os cuidados com o solo e a recepção das primeiras folhinhas são compensadores. Então, aprender como plantar café pode ser transformador.

    Todo o processo acaba se tornando uma terapia. Além disso, você terá uma arvorezinha que deixa um cheiro gostoso e ilumina qualquer ambiente.

    Quais são os principais tipos de café?

    O cafeeiro é exótico, e existem diversas espécies. No entanto, é comum cultivar e comercializar apenas duas: a arábica e a robusta.

    Vamos saber um pouquinho mais sobre elas?

    Café Robusta O café robusta tem um sabor mais acentuado, com uma concentração mais alta de cafeína. Por isso, é o mais procurado por quem gosta de um gosto mais voltado para o amargo. Conhecida como Coffea canephora, essa é uma das plantas de café mais cultivadas aqui, no nosso país.

    Isso porque ela se adapta bem a regiões com clima quente e úmido. Além disso, é mais resistente contra os ataques de pragas.

  • Faturamento bruto dos Cafés do Brasil foi estimado em R$ 70,30 bilhões e valor ocupa o quarto lugar no ranking das lavouras

    Faturamento bruto dos Cafés do Brasil foi estimado em R$ 70,30 bilhões e valor ocupa o quarto lugar no ranking das lavouras

    O total do faturamento bruto estimado para as principais atividades brasileiras no presente ano em curso atingirá o montante equivalente a R$ 809,12 bilhões, valor que foi calculado tendo como referência o volume físico a ser coletado e os respectivos preços médios dos produtos adquiridos pelos agricultores das 17 principais atividades brasileiras, cujos dados foram levantados e treinados no período de janeiro a agosto de 2024.

    Com base em tais dados desse estudo, caso seja elaborado um ranking em ordem decrescente dos cinco produtos que apresentaram maior estimativa de faturamento, tem-se o seguinte: soja, em primeiro lugar, com R$ 282,27 bilhões, valor que equivale a 34,8% do total das atividades pesquisadas; em segundo lugar, destaca-se o milho com R$ 120,90 bilhões (14,9%); na terceira posição vem a cana-de-açúcar com R$ 118,31 bilhões (14,6%); na sequência, em quarto, o café com R$ 70,29 bilhões (8,7%). E, por fim, em quinto lugar, o algodão com R$ 32,95 bilhões, cujo valor corresponde a 4% do valor total das atividades pesquisadas.

    Em relação à receita estimada exclusivamente para os Cafés do Brasil, o foco principal desta análise, vale destacar que em 2024 o faturamento bruto exclusivo do café da espécie Coffea arábica (café arábica) deverá atingir o montante de R$ 51,24 bilhões, o qual equivale a 72,9% do total do setor cafeeiro nacional. E, adicionalmente, que a receita do café da espécie Coffea canephora (café robusta+conilon) será de R$ 19,04 bilhões, valor que representa aproximadamente 27,1% do total de R$ 70,29 bilhões, citado anteriormente, que inclui obviamente duas espécies cultivadas no País.

    Assim, com base nos dados e números desta análise, o Valor Bruto da Produção – VBP dos Cafés do Brasil em foco, se para traçar um ranking do faturamento da cafeicultura dos cinco maiores estados brasileiros produtores de café, constata-se que Minas Gerais o primeiro lugar, com receita estimada de R$ 36,54 bilhões, o que representa aproximadamente 52% do VBP total dos cafés brasileiros.

    Na segunda posição vem o Espírito Santo, cuja receita foi calculada em R$ 17,15 bilhões (24,4%), e, na terceira posição destaca-se o estado de São Paulo com o faturamento estimado em R$ 6,62 bilhões (9,4%) e, em quarto lugar, figura na Bahia, a qual teve sua receita bruta de produção de café estimada em R$ 4,99 bilhões (7,1%). Por último, vem o estado de Rondônia, que teve seu faturamento estimado em R$ 3,13 bilhões, montantes que corresponderão a 4,4%) da estimativa do VBP dos Cafés do Brasil em 2024. Demais estados de produtores de café completaram o restante dos 100% de faturamento.

    Como complemento desta análise, é oportuno também ressaltar a participação percentual do VBP do café agregando os estados das cinco regiões geográficas brasileiras. Desta forma, constata-se que a Região Sudeste, com faturamento de R$ 60,69 bilhões, destaca-se com participação de 86,3% do total; e, na sequência, vem a Região Nordeste com R$ 5,01 bilhões (7,1%); Região Norte – R$ 3,19 bilhões (4,5%); Região Sul – R$ 817,29 milhões (1,1%); e, por fim, a Região Centro-Oeste, cujo faturamento foi estimado em R$ 562 milhões, terá um montante menor que 1% da receita total.

    Concluindo, vale ressaltar e ressaltar que os dados estatísticos e demais números que fundamentaram e permitiram realizar esta análise para divulgação pelo Observatório do Café foram extraídos do Valor Bruto da Produção – VBP Agosto/2024 , documento que é elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento –  Mapa  desde 2005. Tais edições, de julho de 2014, também passaram a ser disponibilizadas no  Observatório do Café  do  Consórcio Pesquisa Café , coordenado pela  Embrapa Café .

  • Café robusta alcança preços recordes e valorização de 100% no Brasil

    Café robusta alcança preços recordes e valorização de 100% no Brasil

    Os preços do café robusta atingiram recordes históricos no Brasil, ultrapassando pela primeira vez a marca de R$ 1.500,00 por saca de 60 kg desde o final da semana passada. Essa valorização representa um aumento de 100% em relação ao último trimestre de 2023, quando o Indicador CEPEA/ESALQ do robusta estava em torno de R$ 740,00 por saca.

    Segundo pesquisadores do Cepea, essa tendência de alta é impulsionada principalmente pelas condições climáticas adversas que prejudicaram a safra brasileira. Além disso, a produção do Vietnã, o maior produtor mundial de café robusta, também foi afetada, o que contribui para a escassez da variedade no mercado internacional. Problemas logísticos, como o aumento nos custos de frete e as dificuldades no transporte de mercadorias da Ásia para a Europa, têm ainda agravado a situação, limitando o fluxo de café e aumentando os preços.

    O clima continua sendo uma preocupação para o setor cafeeiro. As expectativas para a safra 2025/26 no Brasil já são motivo de alerta, devido às condições de seca e calor nas áreas produtoras tanto de arábica quanto de robusta. Essa incerteza climática pode continuar pressionando os preços para cima, afetando produtores e consumidores em escala global.

    O cenário destaca a volatilidade e a sensibilidade do mercado de café robusta a fatores climáticos e logísticos, com impactos significativos na economia cafeeira do Brasil e no cenário internacional.

  • Preço do café robusta supera o arábica e alcança recorde histórico

    Preço do café robusta supera o arábica e alcança recorde histórico

    Os levantamentos do Cepea revelam que os preços do café robusta, especificamente do tipo 6, peneira 13 acima, continuam a operar acima dos valores do café arábica, tipo 6, bebida dura para melhor, posto na capital paulista. Na última sexta-feira, 6 de setembro, a diferença entre os Indicadores CEPEA/ESALQ das duas variedades atingidas 51,9 Reais por saca, marcando um recorde histórico.

    Pesquisadores do Cepea atribuem essa disparidade de preços aos problemas climáticos enfrentados tanto no Vietnã quanto no Brasil, que seguem influenciando significativamente o mercado. Globalmente, o balanço entre oferta e demanda continua apertado, resultado dos cenários produtivos limitados nos principais países produtores.

    No Vietnã, maior produtor mundial de café robusta, há relatos de melhora nos volumes de chuvas, embora o calor intenso ainda preocupe os produtores locais. Já no Brasil, as influências atmosféricas indicam temperaturas acima do normal para os próximos dias, com tendência de persistir até o início da segunda quinzena de setembro, o que pode agravar ainda mais a situação da produção.

    Essas condições climáticas adversas nos principais países produtores estão sendo fortemente precificadas pelo mercado, elevando os preços do robusta e ampliando a diferença em relação ao arábica, com expectativas de que essa volatilidade continue enquanto persistirem as incertezas climáticas.

  • Café Mineiro: A receita perfeita para um café digno de Minas

    Café Mineiro: A receita perfeita para um café digno de Minas

    Quem já passou por Minas Gerais sabe que, aqui, o café não é só uma bebida. É um ritual! E preparar um café à moda mineira é mais do que simplesmente jogar água no pó. Tem todo um jeito especial, aquele capricho que só mineiro sabe dar. Bora aprender a fazer um café digno de Minas? Puxa uma cadeira e vamo prosear!

    Receita de Café Mineiro

    Veja também: Banana Mineira: Delícia que até trem bão!

    Ingredientes:

    • 1 litro de água (de preferência filtrada)
    • 4 colheres de sopa de café moído (pode ser mais, se você gostar de um café mais forte)
    • Açúcar a gosto (opcional, mas mineiro adora!)

    Modo de Preparo:

    1. Ferva a água com paciência: O segredo de um bom café começa com a água. Aqueça a água até quase ferver. Não deixe a água borbulhar igual a panela de feijão. Quando começar a soltar bolhas pequenas, já tá no ponto.
    2. Escolha um café de qualidade: Em Minas, a gente preza por um café bem selecionado. Então, escolha um café moído de boa qualidade, de preferência de torra média. Quanto mais fresco o pó, melhor o sabor!
    3. Use um coador de pano: Mineiro raiz usa coador de pano, daqueles que a vó pendura na cozinha. Ele dá um sabor especial e garante um café mais encorpado. Coloque o pó no coador e despeje a água quente aos poucos, devagarinho, para que o café tenha tempo de soltar todos os aromas.
    4. Mexa com carinho: Se quiser adoçar o café, faça isso direto no bule. Mexa devagarinho, com a colher de pau, e sinta o cheiro bom que já começa a tomar conta da cozinha.
    5. Sirva na hora: Café bom é café fresquinho! Então, sirva logo após passar, de preferência em xícara de louça ou esmaltada, que mantém o calor por mais tempo.

    Dicas de Mineiro para um Café Perfeito:

    Tomando um café e lendo o horóscopo do dia
    Café Mineiro: A receita perfeita para um café digno de Minas
    1. Nunca reaqueça o café: Café de Minas tem que ser feito na hora. Se sobrar, faz de novo, uai! Esquentar café que esfriou estraga o sabor.
    2. Coador de pano sempre limpinho: Lave o coador só com água, sem sabão. Isso mantém o sabor original do café e evita o gosto de detergente.
    3. Acompanhamento mineiro: Quer transformar o café em um verdadeiro momento mineiro? Sirva com pão de queijo quentinho, broa de milho ou um pedaço de queijo minas. Não tem erro!
    4. Tempo é ouro: Quando for passar o café, vá com calma. Despeje a água aos poucos, num fio contínuo, para que o café absorva a água devagar, garantindo o máximo de sabor.
    5. Café na mesa do fogão a lenha: Se puder, aproveite aquele bom e velho fogão a lenha. O cheirinho do café com a fumaça da lenha queimada é uma experiência que só quem visita Minas entende.

    Agora que você sabe como fazer um café digno de Minas Gerais, só falta escolher a companhia, porque por aqui, café é desculpa pra prosear e jogar conversa fora!