Tag: café

  • Preço do quilo do café está mais caro do que um dia trabalhado de quem ganha um salário mínimo

    Preço do quilo do café está mais caro do que um dia trabalhado de quem ganha um salário mínimo

    A conta é simples. R$ 1.518,00, divididos por 26 dias trabalhados (pegando como base uma jornada de 44 horas semanais). O resultado é R$58,38. Isso significa que quem ganha um salário mínimo terá que usar os ganhos referentes a mais de um dia de trabalho para comprar um quilo de café, que atualmente passa dos R$ 70,00 nos supermercados.

    Depois do recorde histórico em 31 de janeiro de 2025, quando a saca de 60 kg do Café Arábica foi cotada a R$ 2.508,00, no último dia 5 de fevereiro, o preço se superou novamente, chegando a R$ 2.617,72. De acordo com o Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), entre os principais fatores para a alta, está o ciclo de produção bienal, alternando anos de alta e baixa produtividade.

    “Em 2025, estamos em um ano de bienalidade negativa, resultando em uma safra menor. Condições Climáticas Adversas: Secas e temperaturas elevadas nas principais regiões produtoras do Brasil como Minas Gerais, Espirito Santo e São Paulo afetaram a produção, reduzindo a oferta”, explica Leonardo Machado, gerente do Ifag.

    Os problemas climáticos em outros países grandes produtores, como Vietnã e Colômbia, diminuíram a disponibilidade mundial de café, enquanto o consumo continua crescendo especialmente em mercados emergentes da Ásia e da África. A valorização do dólar também impacta no preço. A moeda americana em patamares elevados torna as exportações brasileiras mais competitivas, incentivando produtores a direcionarem sua produção para o mercado externo.

    Embora Goiás ainda represente uma parcela modesta da produção nacional, estão sendo feitos investimentos significativos em tecnologias de manejo e práticas sustentáveis para ampliar a participação na cafeicultura brasileira. Na safra de 2024, o estado registrou um aumento de 30,6% na produção de Café Arábica (grãos de alta qualidade), alcançando 263,5 mil sacas.

    Sobre a redução dos preços, ainda não é possível falar em baixa de preços para o consumidor. “Os produtores enfrentam aumento nos custos de insumos e logística, pressionando as margens de lucro. Os preços podem continuar elevados nos próximos meses, especialmente se as condições climáticas adversas persistirem e a oferta não se normalizar. A primeira estimativa da safra brasileira de café para 2025 aponta para uma produção total de 51,8 milhões de sacas, representando uma redução de 4,4% em relação a safra anterior”, destaca, Leonardo Machado.

  • Café como pré-treino: benefícios, dicas e receitas para potencializar seus exercícios

    Café como pré-treino: benefícios, dicas e receitas para potencializar seus exercícios

    O café tem se tornado um aliado popular entre os entusiastas de uma rotina fitness, graças à cafeína, um estimulante natural que oferece diversos benefícios quando consumido antes do exercício físico. No entanto, é importante entender como a cafeína interage com o corpo e se ela se alinha aos seus objetivos individuais antes de adotar essa prática.

    Benefícios do café como pré-treino

    Tomando Café pré treino
    Café como pré-treino: benefícios, dicas e receitas para potencializar seus exercícios – Imagem CenárioMT
    • Aumento de energia: A cafeína estimula o sistema nervoso central, proporcionando mais disposição para os treinos.
    • Melhora no desempenho físico: Estudos mostram que a cafeína pode aumentar a resistência e a força muscular.
    • Facilita a queima de gordura: A cafeína acelera o metabolismo, ajudando na mobilização de gordura como fonte de energia.
    • Melhora na concentração: A cafeína também pode aumentar o foco mental, essencial para treinos intensos.

    Como usar o café como pré-treino

    Para aproveitar ao máximo os benefícios do café antes do exercício, siga estas dicas:

    • Timing: Consuma o café cerca de 30 a 60 minutos antes do treino para permitir que a cafeína faça efeito.
    • Dosagem: A quantidade ideal varia de pessoa para pessoa, mas geralmente 3 a 6 mg de cafeína por quilo de peso corporal é uma boa referência.
    • Hidratação: Combine o café com água para evitar desidratação durante o treino.
    • Experimente: Ajuste a quantidade de café conforme sua tolerância e observe como seu corpo reage.

    Pode te interessar: Dicas para fazer um bom café no bule; confira

    Receitas de café pré-treino

    Café pré treino
    Café como pré-treino: benefícios, dicas e receitas para potencializar seus exercícios – Imagem CenárioMT

    Que tal variar o café tradicional com opções saborosas e energéticas? Confira algumas receitas:

    1. Café Gelado com Canela

    • 1 xícara de café coado e gelado
    • 1 pitada de canela em pó
    • Gelo a gosto

    Modo de preparo: Misture o café gelado com a canela e sirva com gelo. A canela ajuda a controlar os níveis de açúcar no sangue, potencializando a energia.

    2. Café com Leite de Amêndoas e Cacau

    • 1 xícara de café coado
    • 1/2 xícara de leite de amêndoas
    • 1 colher de chá de cacau em pó

    Modo de preparo: Misture o café quente com o leite de amêndoas e o cacau em pó. O cacau adiciona antioxidantes e um sabor incrível.

    3. Café com Óleo de Coco

    • 1 xícara de café coado
    • 1 colher de chá de óleo de coco

    Modo de preparo: Bata o café quente com o óleo de coco no liquidificador até ficar cremoso. O óleo de coco fornece energia rápida e ajuda na queima de gordura.

    Considerações finais

    Integrar o café como pré-treino pode ser uma estratégia eficaz para potencializar seus exercícios, desde que personalizada de acordo com suas necessidades e limitações. Experimente diferentes receitas, ajuste a quantidade de cafeína e observe como seu corpo responde. Com a combinação certa, o café pode se tornar o aliado perfeito para elevar seu desempenho físico a novos patamares!

    Pronto para transformar seu café em um pré-treino poderoso? Experimente essas dicas e receitas e sinta a diferença no seu próximo treino!

  • 5 Formas de Fazer Café: Descubra técnicas incríveis para cada momento

    5 Formas de Fazer Café: Descubra técnicas incríveis para cada momento

    O café é mais do que uma bebida — é uma experiência que desperta os sentidos e energiza o corpo. Se você busca variar o preparo do seu café e explorar novos sabores, confira estas 5 formas incríveis de fazer café, perfeitas para cada ocasião. Seja para começar o dia com energia ou para uma pausa revigorante, temos a receita certa para você!

    Café Coado Tradicional

    Café Coado Tradicional
    Café Coado Tradicional

    O café coado é o método clássico que nunca sai de moda. Usando um coador de papel, pano ou até uma cafeteira elétrica, basta adicionar água quente e o café moído na medida certa. Essa técnica realça o sabor natural dos grãos, proporcionando uma bebida leve e aromática, ideal para qualquer momento do dia.

    Como fazer Café Tradicional

    1. Selecione o café: Utilize um café de boa qualidade, preferencialmente moído na hora com moagem média.
    2. Esquente a água: Aqueça a água até quase ferver, atingindo cerca de 90-96°C, para preservar os aromas sem queimar os grãos.
    3. Prepare o coador: Coloque um filtro (de papel ou pano) sobre a caneca ou jarra e adicione o café (cerca de 1 a 2 colheres de sopa por xícara).
    4. Despeje a água: Com movimentos circulares e lentos, despeje a água quente sobre o café, permitindo que a extração seja uniforme.
    5. Finalize e sirva: Após

    Café Expresso

    Café Espresso
    Café Espresso

    Para quem aprecia uma dose concentrada de energia, o expresso é a escolha perfeita. Preparado em máquinas específicas, esse método extrai os óleos essenciais do café, resultando em uma bebida intensa e encorpada. Utilize grãos finamente moídos e uma pressão adequada para garantir aquele sabor marcante em cada xícara.

    Como fazer Café Expresso

    1. Moagem fina: Utilize café moído finamente, ideal para espresso, para garantir uma extração rica e concentrada.
    2. Pré-aqueça a máquina: Certifique-se de que a máquina de espresso esteja bem aquecida antes de iniciar a extração.
    3. Preparação do porta-filtro: Coloque a quantidade adequada de café no porta-filtro e compacte com um tamper, criando uma superfície uniforme.
    4. Extração: Insira o porta-filtro na máquina e inicie a extração, que deve durar entre 25 a 30 segundos, resultando em uma dose encorpada e com uma camada cremosa (crema).
    5. Sirva: Despeje o espresso em uma xícara pré-aquecida e desfrute imediatamente de um café intenso e aromático.
    Café na French Press
    Café na French Press

    Café prensado

    A French Press oferece um café com corpo e uma textura diferenciada. Coloque o café moído grosso no recipiente, adicione água quente e aguarde cerca de 4 minutos antes de pressionar. Esse método permite que os sedimentos se depositem no fundo, gerando uma bebida rica e com um aroma envolvente, perfeita para os apreciadores de um café robusto.

    Como fazer Café presado ou café na French Press

    1. Escolha do café: Use café moído grosso para evitar que partículas finas passem pelo êmbolo.
    2. Aqueça a água: Ferva a água e, após retirar do fogo, espere cerca de 30 segundos para que atinja a temperatura ideal de 93-96°C.
    3. Montagem: Adicione 1 colher de sopa de café para cada 200 ml de água na French Press.
    4. Infusão: Despeje a água quente sobre o café, mexa suavemente e coloque a tampa com o êmbolo sem pressionar, deixando em infusão por cerca de 4 minutos.
    5. Pressione e sirva: Após o tempo de infusão, pressione o êmbolo lentamente para separar os grãos do líquido e sirva o café imediatamente, desfrutando de seu corpo e aroma marcante.

    Cold Brew – Café Gelado de Infusão a Frio

    Café Gelado de Infusão a Frio
    Café Gelado de Infusão a Frio

    O Cold Brew é a opção ideal para os dias mais quentes e para quem busca uma bebida refrescante. Misture o café moído grosso com água fria e deixe em infusão por 12 a 24 horas na geladeira. Após coar, sirva com gelo e aproveite um café suave, com baixa acidez e um sabor naturalmente adocicado.

    Como fazer Café Gelado de Infusão a Frio

    1. Preparação: Utilize café moído grosso para uma infusão mais suave e menos amarga.
    2. Mistura: Combine 1 parte de café com 8 partes de água fria em um recipiente grande, mexendo bem para integrar os grãos.
    3. Infusão prolongada: Tampe o recipiente e deixe o café em infusão na geladeira por 12 a 24 horas, permitindo que os sabores se desenvolvam lentamente.
    4. Coar: Após o período de infusão, coe o café utilizando um filtro fino ou coador para remover os resíduos de grãos.
    5. Servir: Sirva o cold brew com bastante gelo. Se preferir, dilua com água ou adicione leite para ajustar o sabor ao seu gosto.

    Café Turco

    Café Turco
    Café Turco

    Para uma experiência autêntica e exótica, experimente o café turco. Utilizando um cezve (ou ibrik), misture café finamente moído com água e leve ao fogo lentamente. O resultado é uma bebida espessa e intensamente aromática, servida tradicionalmente em xícaras pequenas, que transporta você para a rica cultura do Oriente Médio.

    Como fazer Café Turco

    1. Ingredientes: Em um cezve (ibrik), adicione 1 xícara de água fria, 1-2 colheres de chá de café turco moído finamente e açúcar a gosto. Mexa bem para incorporar todos os ingredientes.
    2. Aquecimento: Leve o cezve ao fogo baixo, sem mexer a mistura, até que ela comece a formar uma espuma densa e suba. Atenção para não deixar ferver violentamente.
    3. Primeira retirada: Assim que a espuma estiver bem formada, retire o cezve do fogo e despeje um pouco da espuma em uma xícara pequena.
    4. Repetição do processo: Retorne o cezve ao fogo e repita o aquecimento por mais uma ou duas vezes, sempre retirando a espuma antes que transborde.
    5. Servir: Despeje o café turco nas xícaras, permitindo que a borra se deposite no fundo, e sirva em seguida, apreciando cada gole dessa tradição milenar.

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  • Produção dos Cafés do Brasil estimada para o ano-cafeeiro 2025 deverá atingir volume físico de 51,81 milhões de sacas de 60kg

    Produção dos Cafés do Brasil estimada para o ano-cafeeiro 2025 deverá atingir volume físico de 51,81 milhões de sacas de 60kg

    A safra total dos Cafés do Brasil prevista para o ano-cafeeiro 2025, incluindo o somatório da produção das duas espécies cultivadas no País, Coffea arabica (café arábica) e Coffea canephora (café robusta+conilon), foi estimada em um volume físico equivalente a 51,81 milhões de sacas. E, assim, caso essa estimativa se confirme ao longo do ano, tal desempenho representará um ligeiro decréscimo de 4,4% em relação à safra efetiva colhida em 2024, que foi de 54,21 milhões de sacas de 60kg.

    Com base nos dados desta estimativa, verifica-se que o volume previsto especificamente para o café da espécie de C. arábica deverá atingir o correspondente a 34,68 milhões de sacas, as quais estão sendo cultivadas numa área de 1,48 milhão de hectares , o que permitirá obter uma produtividade média de 23,43 sacas/ha.

    Assim, caso tais números se confirmem, a produção dessa espécie equivalerá a aproximadamente 66,94% da safra total prevista para 2025. Entretanto, vale destacar que esse volume do C. arábica denota uma expressiva redução na produção de 12,4%, caso seja comparado com a obtida no ano-cafeeiro de 2024, que foi de 39,59 milhões de sacas.

    Complementando essa análise com base nos dados da safra de 2025 prevista para a espécie de C. canephora , cuja produção estimada estabelece um volume físico equivalente a 17,13 milhões de sacas de 60kg, que estão sendo cultivados em uma área de 369,7 mil hectares , merece destacar o fato de que, caso esses números se confirmem, essa espécie obterá uma produtividade média bastante expressiva de 46,3 sacas/ha.

    Dessa forma, verifica-se ainda que a produção total dessa espécie estimada para o ano-cafeeiro 2025 no somatório das safras dos diferentes estados produtores equivalerá a 33,06% da produção nacional, e que, além disso, tal estimativa também registrará um grande crescimento de 17,2%, na comparação com a safra anterior, que foi de 14,61 milhões de sacas.

    Antes de obrigação com esta análise e divulgação por meio do Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café , no caso em tela desta primeira estimativa da safra dos Cafés do Brasil prevista para o ano-cafeeiro 2025, convém esclarecer e destacar que os dados e os números este estudo técnico foi obtido do  1° Levantamento da Safra de Café de 2025 – janeiro 2025 , da Companhia Nacional de Abastecimento –  Conab . Tal levantamento, assim como todas as demais edições trimestrais estão disponíveis na íntegra no  Observatório do Café  do Consórcio citado, que é uma rede integrada de pesquisa e inovação coordenada pela  Embrapa Café .

    Vale também ressaltar que, no contexto deste Primeiro Levantamento da Safra de Café 2025, verifica-se que as duas espécies dos Cafés do Brasil são produzidas nas cinco regiões geográficas do País, com maior ou menor escala em praticamente vinte estados da Federação, incluindo o Distrito Federal.

    Dessa forma, constata-se que na  Região Sudeste  a produção total estimada para o ano-cafeeiro de 2025 deverá atingir uma soma muito expressiva de 44,93 milhões de sacas, que representarão o equivalente a 86,72% da produção total em nível nacional , o despeito de tal desempenho representa uma queda próxima de 6% em relação ao ano anterior, que foi de 47,75 milhões de sacas.

    A sequência vem a  Região Nordeste , cuja safra estimada para este ano foi de 3,41 milhões de sacas, que representam 6,58% da safra nacional, e, assim, denota um crescimento em torno de 11%, na comparação com a de 2024, que foi de 3,07 milhões de sacas.

    Na terceira posição, destaca-se a  Região Norte  com 2,24 milhões de sacas, que equivale a 4,34% do total nacional, e, além disso, um crescimento de 6,2% em relação à safra anterior, que foi de 2,11 milhões de sacas efetivamente colhidas em 2024. Na quarta colocação desse ranking, figura a  Região Sul que manteve a mesma produção do ano anterior, com 675,30 mil sacas (1,30%). E, por fim, na quinta posição regional, vem o  Centro-Oeste , cuja safra estimada foi de 463,10 mil sacas de volume físico que corresponde a um desempenho próximo de 1,0% da safra nacional, além de representar um decréscimo expressivo de 11,6% em relação à safra do ano anterior, que foi um volume equivalente a 524 mil sacas de 60kg.

    Acompanhamento da Safra Brasileira de Café  – A Conab realiza, desde 2001, o acompanhamento da safra brasileira de café com quatro levantamentos da safra anualmente. O Primeiro Levantamento, objeto desta análise, está sendo divulgado em janeiro e apresenta assim as primeiras estimativas da safra nacional. O segundo está previsto para o mês de maio, com divulgação no mesmo mês. O terceiro levantamento tem previsão de realização em agosto para divulgação em setembro. E, por fim, o quarto levantamento, que será realizado em novembro e divulgado em dezembro. Nesse período, a colheita será encontrada finalizada, e as estimativas serão corrigidas com os dados consolidados e coletados no campo.

  • Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    Cuiabá: Cesta Básica Sobe para R$ 799 no Fim de Janeiro

    O preço da cesta básica em Cuiabá voltou a subir na última semana de janeiro, registrando um aumento de 0,17% e atingindo o valor médio de R$ 799,00. O reajuste foi impulsionado pelo café em pó, que está em alta pela quinta semana consecutiva, e pelo feijão, que voltou a subir após seis semanas de queda. Os dados são do Boletim Semanal da Cesta Básica, divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

    Impacto da alta no custo da Cesta Básica

    Mesmo com algumas variações negativas registradas nas últimas semanas, o custo da cesta básica em Cuiabá ainda está 3,5% maior em relação a janeiro de 2024. De acordo com a Fecomércio-MT, essa elevação pode impactar diretamente o poder de compra das famílias, reduzindo o consumo e exigindo um planejamento financeiro ainda mais rigoroso.

    Em relação à média mensal, houve uma redução de 1,1% em comparação a dezembro de 2024, quando o preço médio era de R$ 807,60. Ainda assim, a tendência de oscilação nos preços preocupa os consumidores e especialistas.

    Alimentos que mais influenciaram o reajuste

    Cesta Básica
    Cesta Básica – Foto CenárioMT

    Café em pó: Seguindo a tendência de alta, o café teve um aumento de 4,04% na última semana de janeiro, atingindo o valor médio de R$ 26,66 por 500g, o maior já registrado pelo IPF-MT. O aumento é atribuído a fatores climáticos que afetam o cultivo do grão.

    Feijão: Depois de seis semanas consecutivas de queda, o preço médio do feijão voltou a subir, chegando a R$ 6,36/kg, um reajuste de 3,41% em comparação à semana anterior. A alta pode estar relacionada às chuvas nas regiões produtoras, que influenciam a colheita e o abastecimento.

    Tomate: Ao contrário das projeções do mercado, o tomate apresentou queda de 2,97% na última semana de janeiro, sendo comercializado a R$ 5,84/kg. O produto também acumula uma redução de 28,27% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Perspectivas para o custo dos alimentos em Cuiabá

    Cuiabá Foto Aérea
    Cuiabá Foto Aérea

    O comportamento dos preços dos alimentos em Cuiabá reflete oscilações sazonais e fatores externos, como mudanças climáticas e oferta do mercado. A expectativa para as próximas semanas é de novas variações, especialmente nos produtos que dependem da estabilidade climática, como café e feijão.

    Continue acompanhando as atualizações do custo da cesta básica e as tendências do mercado para planejar melhor suas compras e economizar no dia a dia.

     

  • Preço do café arábica atinge maior patamar histórico em janeiro

    Preço do café arábica atinge maior patamar histórico em janeiro

    O Indicador CEPEA/ESALQ do café arábica tipo 6, bebida dura para melhor, atingiu em janeiro o maior valor da série histórica para essa variedade, iniciada em setembro de 1997. De acordo com dados divulgados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o valor médio do produto, posto na capital paulista, chegou a R$ 2.301,60 por saca de 60 kg no dia 27 de janeiro. O valor representa um aumento de 6,8% (ou R$ 146,72 por saca) em relação à média de dezembro de 2023.

    Os pesquisadores do Cepea atribuem a alta dos preços à oferta restrita tanto de café arábica quanto de robusta, tanto no Brasil quanto no mercado global. Além disso, um alto percentual da safra nacional já foi comercializado pelos produtores, o que reduz ainda mais a disponibilidade do produto no mercado spot.

    A escassez de café tem sido um fator determinante para a valorização do grão, refletindo as preocupações com a produção em um cenário de demanda firme. O Brasil, maior produtor e exportador mundial de café, enfrenta desafios relacionados ao clima e à logística, que impactam diretamente a oferta e os preços.

    O recorde histórico do Indicador CEPEA/ESALQ reforça a tendência de alta que vem sendo observada nos últimos meses, pressionando os custos para torrefadores e indústrias, que dependem do grão como matéria-prima. Para os produtores, por outro lado, o cenário é favorável, com preços elevados garantindo maior rentabilidade.

    A atenção do mercado agora se volta para o desenvolvimento da próxima safra e as condições climáticas, que podem influenciar a produção e os preços nos próximos meses. Enquanto isso, a oferta limitada e a alta demanda devem manter os valores do café em patamares elevados, consolidando um momento histórico para o setor cafeeiro.

  • Conab estima queda na produção de café com 51,8 milhões de sacas

    Conab estima queda na produção de café com 51,8 milhões de sacas

    A produção total estimada para a safra de café beneficiado brasileiro este ano é de 51,8 milhões de sacas, o que, se confirmado, representará uma queda de 4,4% na comparação com a safra anterior. O 1º Levantamento de Café – Safra 2025 foi divulgado nesta terça-feira (28) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

    O gerente de Acompanhamento de Safras da Conab, Fabiano Vasconcellos, explica que essa queda é reflexo de toda uma conjuntura climática observada desde 2021 no país.

    “Esse é o primeiro resultado da previsão da safra de café de 2025. A Conab monitora a safra cafeeira e divulga quatro estimativas ao ano. Esse resultado tem como tônica o reflexo, ainda, do clima em 2021, em 2023, e em parte de 2024. Ela se ainda se mostra uma safra desafiadora”, disse Vasconcellos.

    De acordo com a Conab, a produtividade foi prejudicada por fatores como altas temperaturas e restrição hídrica durante as fases de floração, o que deve resultar em uma colheita média de 28 sacas por hectare, o que corresponde a uma redução de 3% na comparação com 2024.

    O resultado deve ser negativo mesmo havendo crescimento de 0,5% na área total destinada a cultivo de café no Brasil, que ficou em 2,25 milhões de hectares, sendo 1,85 milhão para produção e 46 mil hectares para formação.

    “Para o café arábica, a estimativa aponta uma produção de 34,7 milhões de sacas, uma queda de 12,4% em relação ao ano anterior. Esse desempenho reflete o ciclo de baixa bienalidade e as adversidades climáticas, especialmente em Minas Gerais, maior produtor do país, onde a redução foi de 12,1%”, informou a Conab.

    No caso do café conilon, a estimativa da Conab é de uma produção totalizada em 17,1 milhões de sacas. Se confirmado, o resultado representará, segundo a Conab, um “crescimento expressivo” de 17,2%.

  • Safra dos Cafés do Brasil totalizou 54,21 milhões de sacas de 60kg no ano-cafeeiro 2024

    Safra dos Cafés do Brasil totalizou 54,21 milhões de sacas de 60kg no ano-cafeeiro 2024

    A safra total dos Cafés do Brasil produzidos e efetivamente colhidos no ano-cafeeiro 2024, incluindo o somatório das espécies de Coffea arabica (café arábica) e de Coffea canephora (robusta+conilon), atingiu o volume físico equivalente a 54,21 milhões de sacas de 60kg beneficiadas, o qual representa um ligeiro decréscimo de 1,6%, em relação à safra de 2023, que foi de 55,07 milhões de sacas.

    No contexto deste mesmo comparativo, constata-se que a safra total colhida das duas espécies em 2024 foi produzida numa área de aproximadamente 1,88 milhão de hectares, o que permitiu obter uma produtividade média em nível nacional de 28,83 sacas por hectare. No entanto, a citada performance equivale a um ligeiro decréscimo de 1,9% da produtividade total brasileira, na comparação com a safra de 2023, que, praticamente, foi cultivada numa área equivalente à de 2024.

    Também merece destacar nesta análise e divulgação do Observatório do Café que a produção especificamente da espécie de C. arabica totalizou o equivalente a 39,59 milhões de sacas de 60kg, as quais correspondem a 73,03% da produção nacional de 2024. E, ainda, que tal espécie foi cultivada e colhida numa área de 1,50 milhão de hectares, o que gerou uma produtividade média em torno de 26,2 sacas/ha, a qual representa um incremento de apenas 0,2% em relação à produtividade da safra anterior.

    Em complemento, com relação ao C. canephora, vale também salientar que a produção em nível nacional colhida dessa espécie no ano-cafeeiro 2024 atingiu o equivalente a 14,61 milhões de sacas de 60kg, volume físico que correspondeu a aproximadamente 26,97% do somatório da safra total brasileira das duas espécies. E ainda que, no caso em destaque, o Canephora foi obtido numa área de 372,42 mil hectares com produtividade média de 39,2 sacas/ha, as quais retratam uma ligeira redução de 5,9% na comparação com a média da produtividade dessa espécie na safra anterior.

    Como os Cafés do Brasil são produzidos em praticamente vinte estados da Federação, incluindo o Distrito Federal, nas cinco regiões geográficas do País, constata-se que na Região Sudeste a produção total do ano-cafeeiro de 2024, que está sendo objeto desta análise, atingiu a soma de 47,75 milhões de sacas de 60kg, volume que equivale a expressivos 88,08% de toda a produção nacional.

    Na sequência vem a Região Nordeste cuja safra obtida foi de 3,07 milhões de sacas, performance que representou 5,68%, e, logo a seguir, na terceira posição, destaca-se a Região Norte com 2,11 milhões de sacas colhidas (3,90%). Na quarta colocação desse ranking, figura a Região Sul com 675,30 mil sacas (1,24%), e, por fim, na quinta posição regional, vem o Centro-Oeste, cuja safra colhida em 2024 foi de 524,00 mil sacas, volume físico que corresponde em torno de 1,01% da safra nacional.

    Concluindo esta análise do ano-cafeeiro 2024, convém esclarecer que os dados e os números que permitiram realizar este estudo foram obtidos do Quarto Levantamento da Safra de Café de 2024, da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de pesquisa e inovação que é coordenada pela Embrapa Café.

  • Preço do café robusta atinge patamar recorde no Espírito Santo

    Preço do café robusta atinge patamar recorde no Espírito Santo

    O preço do café robusta tipo 6, peneira 13 acima, no Espírito Santo ultrapassou a marca histórica de R$ 2.000,00 por saca de 60 kg, de acordo com o Indicador CEPEA/ESALQ. Este valor inédito foi registrado pela primeira vez em 17 de janeiro e reflete o cenário atual do mercado global e nacional.

    Segundo o Cepea, mesmo com sinais de recuperação na produção brasileira, a oferta global permanece limitada no curto prazo, o que sustenta os preços em níveis elevados. Além disso, a demanda segue forte, com o consumo interno resiliente e bons números de exportações, o que contribui para o cenário de alta.

    Este desempenho reforça a posição estratégica do Brasil no mercado de café robusta, destacando a importância de acompanhar os movimentos globais para entender os impactos futuros nos preços e na produção.

  • Preços do café seguem elevados enquanto próxima safra não chega ao mercado

    Preços do café seguem elevados enquanto próxima safra não chega ao mercado

    O preço do café no varejo deve permanecer em alta até que a nova safra seja colhida e disponibilizada, o que ocorre entre junho e julho. No entanto, o aumento também beneficia os produtores, que começam a recuperar parte dos prejuízos acumulados nos últimos ciclos.

    De acordo com o Boletim de Conjuntura Agropecuária, divulgado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), os preços do café no Paraná subiram significativamente. Entre dezembro de 2023 e dezembro de 2024, o preço médio por quilo saltou de R$ 13,59 para R$ 20,33, um aumento de 50%. Em janeiro de 2025, a alta continua, com dez pacotes custando R$ 230,22 no atacado, valor 10% superior ao registrado no final de 2024, mesmo sem incluir margens de lucro no varejo.

    Apesar de o Paraná responder por menos de 2% da produção nacional, as projeções para a safra estadual são otimistas. Estima-se um crescimento de 6% em 2025, alcançando 42,7 mil toneladas em uma área de 25,5 mil hectares. Essa recuperação é reflexo das boas condições climáticas e desenvolvimento das lavouras, que prometem superar as 40,4 mil toneladas produzidas em 2024.

    Para os cafeicultores, o cenário atual traz um alívio financeiro. A saca de 60 quilos de café beneficiado está cotada a R$ 2.190, um valor 11% superior ao de dezembro de 2024 (R$ 1.975,26) e 153% maior que os R$ 866,15 pagos em janeiro de 2024. No entanto, o analista do Deral, Carlos Hugo Godinho, destaca que o setor enfrentou anos difíceis, com uma redução de 44% na área plantada nos últimos dez anos, passando de 45,6 mil hectares para os 25,5 mil atuais.

    Mesmo com o otimismo para os próximos meses, a recuperação total do setor depende de uma continuidade nas melhorias de preço e produtividade para assegurar um futuro mais estável para os cafeicultores.