Você é uma daquelas pessoas que tem vício em café? O café é o melhor amigo especialmente quando temos de acordar cedo. Durante um trabalho de muitas horas ou para restaurar a energia, o café está lá para auxiliar.
Além de ser ótimo para suprir energia e deixar as pessoas mais felizes, o café tem nutrientes como vitaminas B2, B3, B5 e, manganês, magnésio e potássio.
Mas será que essa vontade de tomar café pode ser classificada com vício? Um estudo publicado na revista Journal of Psychopharmacology pesquisou a reação do organismo quando a quantidade de cafeína ingerida é menor do que a habitual. Já que há evidências de que ele causa alguma dependência.
Como foi feita a investigação?
Durante o processo os investigadores tiveram em conta sintomas como o cansaço, a sensação de dor, a dificuldade de concentração e até as alterações de humor que os participantes sentiam.
No entanto, as consequências entre os dois grupos – o que sabia a verdadeira redução da quantidade de cafeína e o que pensava que estava completamente privado desse néctar indispensável a muitas pessoas – foram diferentes.
E essas diferenças, de acordo com os especialistas, devem-se apenas à gestão das expectativas entre ambos os grupos.
Quais foram os resultados?
Durante o processo os investigadores tiveram em conta sintomas como o cansaço, a sensação de dor, a dificuldade de concentração e até as alterações de humor que os participantes sentiam.
No entanto, as consequências entre os dois grupos o que sabia a verdadeira redução da quantidade de cafeína e o que pensava que estava completamente privado desse néctar indispensável a muitas pessoas foram diferentes.
E essas diferenças, de acordo com os especialistas, devem-se apenas à gestão das expectativas entre ambos os grupos.
Sintomas de excesso de cafeína
Dor no peito
Vômitos
Confusão
Batimento cardíaco acelerado e irregular
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A agricultora familiar Daiane Giliolli estava empolgada com a safra do café. O ano era 2019 e naquele momento, sua lavoura, com três anos de existência, tinha atingido a maturidade. “Vai ser a melhor colheita. Vamos bater recorde e ganhar dinheiro”, repetia alegremente ao marido, que é seu parceiro na vida e nos negócios. O que eles não contavam, porém, era com a visita indesejada das Cochonilhas – praga que devastou 70% da lavoura e também a esperança de dias melhores para Daiane e sua família. E ao invés de “ganhar dinheiro”, Daiane acabou saindo no prejuízo. Agora, além da conta não fechar, sua lavoura precisava de sérias intervenções.
Mas, a vida é uma caixinha de surpresas, não é mesmo? E, um belo dia, quando Daiane voltava de uma viagem, se deparou com um rapaz uniformizado, batendo palmas em frente a sua propriedade. Era o engenheiro agrônomo Thiago Tombini, extensionista da Empresa Mato-grossense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Empaer).
Ele estava iniciando um trabalho de assistência técnica (serviço de Ater) com os produtores de caféda região e pediu para dar uma olhada na lavoura de Daiane. “Lembro que a propriedade estava puro mato e eles não tinham feito as podas de produção. Estava cheio de pragas também. Bem feio”, recorda o especialista.
Foto: Empaer-MT
Foto: Empaer-MT
Foto: Empaer-MT
Foto: Empaer-MT
Foto: Empaer-MT
Parceria que deu certo
O trabalho para recuperar a lavoura iniciou-se em janeiro de 2021. Um trabalho intenso que envolveu a correção de nutrientes para o solo, bem como a aplicação correta de adubos. Não foi fácil, mas tanto esforço valeu a pena. No final, o cafezal praticamente renasceu, passando a florir como nunca e dando frutos em abundância e com qualidade. O negócio prosperou tanto que a renda do café está ajudando a família de Daiane a concretizar um sonho: construir uma casa próxima da lavoura para cuidar melhor da plantação.
“Atualmente a gente levanta todo dia às quatro e meia da madruga e tem que fazer um percurso de 5 quilômetros com moto até chegar na plantação. Fazemos isso todos os dias para plantar, colher, adubar… enfim, cuidar do nosso café. Só saímos de lá por volta das oito da noite. Mas, com a casa que está sendo construída ficará muito mais prático cuidar da plantação. Sonhamos, lutamos e realizamos”, comemora a agricultora de 34 anos que tem três filhos, sendo um adolescente de 16, um menino de 4 e uma menina de 7 anos.
Daiane faz parte de um assentamento que envolve 50 famílias produtoras de café no município de Cotriguaçu (bioma amazônico), extremo Noroeste de Mato Grosso, a 60 km da divisa com o estado do Amazonas. Há cerca de 2 anos essas famílias recebem apoio técnico sistemático da Empaer-MT, com apoio do Programa REM Mato Grosso (do inglês, REDD para Pioneiros) para fortalecer as lavouras.
Transformando vidas
Quem também teve a vida transformada pelo trabalho de Ater (Assistência Técnica e Extensão Rural) foram os produtores Adir Aparecido Fabiano, de 65 anos, e Samuel Washington dos Santos Freitas, 52 anos.
A correção de solo e aplicação dos adubos corretos na lavoura do seu Adir fez aumentar a produção de modo progressivo. Em 2020, a colheita resultou em 60 sacas. Já em 2021 subiu para 94. E agora, a projeção é de 120 a 200 sacas de café, que devem ser colhidas em meados de abril deste ano.
Com a renda extra, seu Adir planeja juntar dinheiro para garantir uma boa aposentadoria. “Já dei entrada na papelada, está tudo alicerçado. Trabalho com lavoura desde os sete anos de idade. Está na hora de descansar. O corpo ‘véio’ tá pedindo”, brinca.
Samuel também conseguiu realizar o sonho da moradia. Desta vez, uma moradia de alvenaria, que irá substituir a sua antiga casinha de madeira. “É mais conforto para nós. Na roça, somos só eu e minha companheira. Eu amo viver aqui, trabalhar por conta própria. Quando dá na telha, paro de trabalhar eu vou pescar”, comenta feliz da vida com a sua casa que deve ficar pronta ainda neste ano.
Para ele, a assistência técnica foi fundamental para fortalecer o solo de sua lavoura, que hoje conta com oito mil pés de café. Por conta disso, Samuel também espera bater recorde de produtividade na próxima colheita.
“As plantas sofriam muito com as pragas e problemas de adubação. Aí foi aplicada a adubação correta, assim como os defensivos no momento correto. Foram feitas também duas análises de solo e descobriram que era preciso corrigir a falta de calcário e fósforo. Hoje, os cafés estão mais bonitos e vigorosos. Na safra passada, eu colhi 260 sacas. Para a safra atual, a minha expectativa é colher mais de 300. E o melhor tudo: houve o aumento na produção sem que eu precisasse abrir novas áreas”, comemora Samuel.
Juntos somos mais fortes
Ao olhar para trás e ver os resultados, Tiago, o extensionista da Empaer, percebe que os avanços seriam muito mais difíceis de acontecer sem o apoio sistemático do Programa REM MT ao longo dos últimos dois anos, que fez com que o técnicos chegassem até a ponta para atender os assentados.
“A respeito da assistência, era muito carente, pois muitos produtores ficam a mais de 130 km da sede do município [Cotriguaçu], onde fica a unidade da Empaer. Para nós, técnicos, ficava difícil visitá-los, porque as estradas são muito ruins. Mas, o REM estruturou a nossa equipe e deu condições para prestarmos uma melhor assistência técnica às famílas”, observa o extensionista.
Acrescenta que com os recursos do REM MT foi possível realizar dias de campo com os produtores, onde houve demonstração de diferentes metodologias para melhorar a lavoura. “Uma delas foi o uso de irrigação com adubos, que chamamos de fertirrigação. Também orientamos sobre adubação correta, práticas de manutenção das nascentes para uso na irrigação e a utilização de defensivos certos e datas corretas de aplicação”, elenca.
Cotriguaçu também é um dos 49 municípios inseridos no programa estadual Mato Grosso Produtivo-Café, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (SEAF-MT). Entre os principais objetivos do programa estão: ampliar a área, produção e produtividade das lavouras; aumentar o emprego e a renda; bem como capacitar os extensionistas da Empaer em sistemas de produção de café com tecnologias adequadas e sustentáveis com resultado efetivo na orientação técnica aos agricultoresfamiliares.
Apesar de todos esses avanços, Tiago ressalta que o trabalho de orientação e assistência técnica não pode parar. Deve continuar sempre, com o foco principal de mudar para melhor a realidade da agricultura familiar. “Está ficando ótimo, já dá pra ver as mudanças. Tem produtor adquirindo até casa e carro. São resultados desse trabalho da Seaf, Empaer e do REM junto às famílias”, enfatiza.
Em um leilão realizado na tarde de hoje no Museu do Café de Santos (SP), o Santo Grão adquiriu duas sacas do premiado café bourbon amarelo, produzido por Moacir Donizetti Rossetto, de Caconde (SP), pelo valor de R$ 2,3 mil cada. O café, que venceu o 11º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo, obteve uma impressionante nota de 9,023 da comissão julgadora, que degustou os lotes na Associação Comercial de Santos no final de outubro.
Rossetto expressou satisfação com o preço obtido e destacou a qualidade superior de seu café. O Santo Grão, que irá realizar a torrefação e comercialização do produto, informou que, devido à quantidade limitada de apenas duas sacas (60 quilos cada), o café estará disponível exclusivamente em suas seis lojas na capital paulista. Vanessa Mills, da empresa, ressaltou o interesse em cafés especiais, como o produzido por Rossetto, de forma artesanal.
Fernando Dourado, também do Santo Grão, comentou sobre a nota elevada recebida pelo microlote, destacando que uma pontuação acima de 9 é rara em qualquer concurso.
Além do microlote de Rossetto, o leilão contou com outros cafés, incluindo o cereja descascado e o natural. A indústria Café Baronesa, de Andradas (MG), adquiriu quatro sacas de café cereja descascado (R$ 1.000,00 cada) do produtor Arnaldo Alves Vieira, da Fazenda Baobá, e o Café do Moço (RJ) comprou oito sacas de café natural por R$ 7.440,00 (R$ 930,00 cada) da produtora Daniella Pelosini, do Sítio Daniella.
Eduardo Carvalhaes Junior, coordenador do concurso, informou que os lotes foram vendidos rapidamente, apesar dos preços relativamente baixos devido à atual depreciação do café no mercado. Os cafés adquiridos serão lançados em 17 de dezembro, no Palácio dos Bandeirantes, do Governo do Estado de São Paulo.