Tag: #cachorro

  • Ações ao ver um cachorro abandonado

    Ações ao ver um cachorro abandonado

    Na coluna dessa semana vamos falar sobre um tema muito triste, que é o cachorro abandonado. Quando se deparar com um animal nessa situação, é importante agir com responsabilidade e cuidado, tanto para o bem-estar do animal quanto para a segurança das pessoas envolvidas.

    Saiba como colaborar com o bem-estar do animal abandonado e da sua comunidade

    Acoes ao ver um cachorro abandonado Pixabay 1

    Antes de se aproximar do cachorro, observe-o de uma distância segura. O comportamento do animal pode variar dependendo de seu estado emocional e físico. Alguns cães podem estar assustados, agressivos ou feridos. Caso o cachorro apresente sinais de agressividade, como rosnar ou mostrar os dentes, mantenha uma distância segura e evite movimentos bruscos. Se o cão estiver calmo, você pode tentar se aproximar lentamente, evitando gestos que possam assustá-lo ainda mais.

    Cachorros abandonados podem estar desidratados e famintos. Se possível, ofereça água e algo para comer. Evite alimentos que possam causar mal-estar ao animal, como restos de comida humana. Ração para cães é a melhor opção, mas, em sua ausência, alimentos como arroz e carne cozida sem tempero podem ser oferecidos de maneira provisória. Ao alimentar o cachorro, lembre-se de aproximar-se devagar e permitir que ele coma à vontade, para evitar que ele fique ansioso ou defensivo.

    Após conquistar a confiança do animal, tente verificar se ele possui algum tipo de identificação, como uma coleira com nome ou um microchip. A coleira pode conter informações do tutor, como telefone ou endereço, facilitando o contato para devolução. Caso o cão não tenha identificação visível, leve-o a uma clínica veterinária ou pet shop, onde podem verificar a presença de microchip.

    Levar o cachorro a um veterinário é uma medida essencial. Além de verificar o estado de saúde do animal, o profissional pode verificar se ele está desidratado, ferido ou com parasitas. Cães abandonados podem estar expostos a doenças, como sarna, verminoses ou doenças infecciosas, que precisam de tratamento imediato. Além disso, muitos veterinários mantêm contato com ONGs ou protetores de animais, e podem ajudar a encontrar soluções de abrigo ou adoção para o cão.

    Ações ao ver um cachorro abandonado

    Ações ao ver um cachorro abandonado

    É importante usar as redes sociais para divulgar o cachorro encontrado. Tire fotos do animal e poste em grupos locais de proteção animal, associações de bairros ou mesmo em plataformas de redes sociais, como Facebook e Instagram. Muitos tutores procuram seus animais através dessas redes, então a divulgação pode ser crucial para reunir o cão com sua família. Também vale a pena consultar portais especializados em animais perdidos, onde as pessoas costumam registrar seus pets desaparecidos.

    Em muitas cidades, existem órgãos públicos responsáveis pelo resgate de animais abandonados ou em situação de risco, como o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) ou Secretarias de Meio Ambiente. Contatar essas autoridades é uma opção importante, especialmente se você não puder adotar o animal ou mantê-lo temporariamente. Eles podem recolher o cachorro, dar-lhe cuidados veterinários e, eventualmente, colocá-lo para adoção.

    Se você tem condições de oferecer um lar temporário, essa pode ser uma solução para evitar que o cachorro volte às ruas ou seja recolhido por algum abrigo que já esteja superlotado. Antes de levá-lo para casa, certifique-se de que você tem um espaço adequado para ele e que ele não representa risco para outros animais que você possa ter. Durante o tempo em que o cão estiver sob sua responsabilidade, alimente-o adequadamente, leve-o ao veterinário e dê-lhe atenção e carinho.

    Se você se afeiçoar ao cachorro e tiver condições, adotar o animal é uma das melhores soluções. A adoção traz benefícios tanto para o animal quanto para o novo tutor. Os cães resgatados tendem a ser extremamente gratos e carinhosos. Contudo, antes de tomar essa decisão, avalie se você tem tempo e recursos para cuidar adequadamente do cachorro. Lembre-se de que cães necessitam de cuidados contínuos, como alimentação balanceada, passeios, vacinas e acompanhamento veterinário regular.

    Existem várias ONGs e protetores independentes que se dedicam ao resgate de animais abandonados. Caso não possa adotar o cão, entre em contato com esses grupos. Eles podem ajudar a encontrar um novo lar para o animal, seja através de feiras de adoção ou divulgações em seus canais. Porém, é importante entender que essas instituições costumam estar sobrecarregadas, e muitas vezes a ajuda financeira ou doação de itens, como ração e medicamentos, é bem-vinda.

    Por fim, jamais devolva o cão às ruas após resgatá-lo. Cães abandonados estão sujeitos a uma série de perigos, como atropelamentos, maus-tratos e fome. Se você resgatar um cachorro, tente ao máximo encontrar uma solução definitiva ou temporária para ele, seja através da adoção ou entrega para uma ONG, evitando que ele volte a enfrentar os desafios e perigos de uma vida sem lar.

  • Cachorro, gato ou os dois?

    Cachorro, gato ou os dois?

    Na coluna dessa semana vamos tratar de um assunto comum para muitos tutores: ter um cachorro e um gato simultaneamente. Essa situação exige paciência, dedicação e respeito às necessidades individuais de cada animal. Com o tempo e os cuidados certos, eles podem desenvolver uma convivência harmoniosa, trazendo alegria e companhia para toda a família.

    O primeiro encontro físico entre o cão e gato deve ocorrer em um ambiente controlado

    Cachorro, gato ou os dois?

    A adaptação a um novo companheiro pode ser estressante tanto para o cão quanto para o gato. Por isso, é essencial prestar atenção em sinais de estresse, como perda de apetite, comportamento retraído ou agressivo, entre outros. Se necessário, a ajuda de um profissional, como um veterinário comportamentalista, pode ser valiosa para promover uma convivência mais tranquila.

    Nessa coluna vamos falar alguns aspectos importantes sobre como gerenciar essa situação de maneira eficaz, incluindo introdução gradual, atenção às necessidades individuais, criação de um ambiente seguro e estímulo à socialização entre os pets.

    Um dos primeiros passos para garantir uma boa convivência entre cães e gatos é a introdução gradual. Forçar o contato de imediato pode gerar medo ou reações agressivas em ambos os animais.

    Uma das melhores formas de introduzir um novo pet na casa é permitir que eles se acostumem com o cheiro um do outro antes de qualquer contato visual. Utilize um pano para esfregar em um animal e, em seguida, deixe o outro cheirar. Depois de alguns dias de adaptação ao cheiro, é possível permitir que se vejam à distância, sempre sob supervisão.

    A adaptação a um novo companheiro pode ser estressante tanto para o cão quanto para o gato

    Cachorro gato ou os dois Pixabay 3

    O primeiro encontro físico deve ocorrer em um ambiente controlado, onde o gato tenha uma rota de fuga ou local elevado para se sentir seguro, já que ele provavelmente se sentirá mais ameaçado pelo cachorro, especialmente se este for de grande porte ou enérgico. Se possível, utilize guias e prêmios para manter o cão calmo, ao mesmo tempo em que deixa o gato livre para explorar e se afastar quando quiser.

    Cães e gatos possuem personalidades bastante distintas. Enquanto os cães, em geral, são mais sociais e dependem do contato com seus tutores e outros animais, os gatos tendem a ser mais reservados e gostam de seu espaço pessoal. Isso não significa que gatos não sejam afetuosos, mas eles demonstram afeto de maneiras diferentes.

    Como tutor, é importante reconhecer essas diferenças e garantir que ambos os pets tenham seus momentos de interação, mas também de independência. O gato, por exemplo, pode precisar de um local onde o cão não tenha acesso, como uma área alta, para que ele possa relaxar em paz. Já o cachorro pode se beneficiar de passeios diários para gastar energia, o que diminuirá a probabilidade de ele tentar “brincar” excessivamente com o gato.

    Oferecer espaços individuais para cada animal é essencial para evitar estresse. Para os gatos, a criação de “zonas seguras”, como prateleiras altas, árvores de gato ou cômodos onde o cão não tenha acesso, é fundamental. Isso lhes proporciona um refúgio onde podem se sentir seguros e relaxar sem a interferência do cachorro.

    Para os cães, um ambiente controlado, com brinquedos e áreas para relaxar, também é necessário. Muitas vezes, cachorros mais jovens ou de raças enérgicas podem tentar brincar de forma mais agressiva com o gato, o que pode ser interpretado como uma ameaça. Portanto, a supervisão inicial e o redirecionamento de comportamentos inadequados são cruciais.

    A socialização entre cães e gatos não acontece de maneira instantânea. Alguns animais podem se dar bem logo nos primeiros dias, enquanto outros podem demorar semanas ou até meses para se adaptar à presença do outro. Durante esse processo, é importante oferecer reforço positivo quando ambos agem de maneira calma e amigável.

    A socialização entre cães e gatos não acontece de maneira instantânea

    Cachorro, gato ou os dois?

    No caso de o cão mostrar sinais de excitação excessiva ao ver o gato, como latir ou correr atrás dele, os tutores devem redirecionar sua atenção para outra atividade, como um brinquedo, e recompensá-lo quando ele se acalmar. Com o tempo, o cachorro aprenderá que a presença do gato não é motivo de excitação.

    Já os gatos, por sua natureza mais independente, podem demorar mais para aceitar o cachorro, especialmente se o cão for mais invasivo. Tenha paciência e respeite o tempo do gato para se aproximar ou interagir com o cão.

    Cães e gatos possuem dietas e necessidades nutricionais muito diferentes. Por isso, é essencial que o tutor ofereça a cada um a ração apropriada. Gatos, por exemplo, são carnívoros estritos e precisam de uma dieta rica em proteínas de origem animal, enquanto os cães têm uma dieta mais flexível.

    Além disso, é importante evitar que o cão tenha acesso à ração do gato, e vice-versa, já que isso pode levar a problemas digestivos e de saúde a longo prazo. O ideal é alimentar os dois em locais separados e em horários específicos, supervisionando para que não haja troca de alimentos.

    Mesmo que o relacionamento entre o cachorro e o gato pareça pacífico, é sempre bom manter um monitoramento constante, especialmente nos primeiros meses de convivência.

    Qualquer sinal de agressividade ou comportamento que possa evoluir para um conflito deve ser gerido imediatamente. Ferramentas como separação temporária, uso de guias e treinamento com reforço positivo ajudam a gerenciar essa transição.

    Portanto, ser tutor de um cachorro e um gato ao mesmo tempo pode ser uma experiência gratificante, mas também desafiadora. Esses dois animais possuem personalidades e necessidades distintas, o que exige uma adaptação por parte dos tutores para garantir uma convivência harmoniosa.

  • Saiba qual é o melhor cão para um tutor idoso

    Saiba qual é o melhor cão para um tutor idoso

    Na última coluna abordamos quais eram os melhores cães para um lar com crianças. Mas, sabemos que ter um cão pode trazer inúmeros benefícios para a vida de um idoso, desde o aumento da socialização até a promoção de uma rotina saudável e ativa.

    Escolher a raça certa é fundamental para garantir que o idoso tenha um companheiro que se adapte bem ao seu estilo de vida

    Saiba qual e o melhor cao para um tutor idoso Pixabay 2

    Escolher a raça certa é fundamental para garantir que o idoso tenha um companheiro que se adapte bem ao seu estilo de vida e após pesquisas identificamos e vamos falar sobre as cinco melhores raças que podem ter um tutor idoso: Poodles, Shih Tzus, Cavalier King Charles Spaniels, Lhasa Apsos e Malteses.

    Claro que não são as únicas e sim algumas das melhores opções para quem busca um amigo de quatro patas que traga alegria, companhia e conforto sem exigir grandes cuidados ou atividades físicas intensas.

    Cinco raças não exigem grandes cuidados ou atividades físicas intensas do idoso

    Saiba qual é o melhor cão para um tutor idoso

    No entanto, é essencial escolher uma raça que se adapte bem ao estilo de vida de uma pessoa mais velha. Cães de temperamento calmo, fáceis de treinar e que exigem cuidados moderados são ideais.

    Poodle

    O Poodle é uma das raças mais populares entre os idosos por diversas razões. Disponível em três tamanhos (toy, miniatura e padrão), o Poodle é uma raça extremamente inteligente e fácil de treinar. Eles têm uma natureza afetuosa e leal, o que os torna excelentes companheiros.

    Além disso, o Poodle tem uma pelagem hipoalergênica, o que é ótimo para idosos que possam ter alergias. Embora necessitem de cuidados regulares com a pelagem, eles não soltam muitos pelos pela casa, o que facilita a limpeza.

    O Poodle é também uma raça muito adaptável, capaz de viver confortavelmente tanto em apartamentos quanto em casas maiores. Eles adoram caminhadas diárias, mas não exigem grandes quantidades de exercício, o que é ideal para idosos que preferem atividades físicas leves.

    Shih Tzu

    O Shih Tzu é uma raça pequena e encantadora, conhecida por sua natureza calma e afetuosa. Esses cães são perfeitos para idosos que procuram um companheiro de colo.

    Com uma pelagem longa e sedosa, o Shih Tzu requer escovação regular, mas eles são relativamente fáceis de cuidar. Essa raça é conhecida por ser muito afetuosa com seus donos e por se adaptar bem a diferentes ambientes, incluindo apartamentos.

    O Shih Tzu não precisa de muito exercício, sendo feliz com caminhadas curtas e brincadeiras dentro de casa. Eles tendem a ser cães tranquilos e fáceis de lidar, o que é perfeito para idosos que preferem um ritmo de vida mais sossegado.

    Cavalier King Charles Spaniel

    O Cavalier King Charles Spaniel é uma raça extremamente amigável e dócil, conhecida por sua natureza carinhosa e sociável. Eles adoram estar perto de seus donos e se adaptam facilmente ao estilo de vida do tutor. Estes cães são de porte médio, o que os torna fáceis de manejar e ideais para idosos.

    Eles exigem exercícios diários moderados, como caminhadas curtas ou brincadeiras no quintal, e são conhecidos por serem bastante relaxados em casa.

    O Cavalier King Charles Spaniel também é muito adaptável, sendo capaz de viver tanto em ambientes urbanos quanto rurais. Sua natureza afetuosa e a facilidade de socialização fazem desta raça uma excelente escolha para idosos que buscam um companheiro constante.

    Lhasa Apso

    O Lhasa Apso é outra excelente opção para idosos. Esta raça é conhecida por sua lealdade e pela forte ligação que desenvolve com seus donos. Embora sejam um pouco reservados com estranhos, os Lhasa Apsos são extremamente carinhosos e protetores com seus tutores. Eles são cães de pequeno porte e se adaptam bem a diferentes tipos de moradia.

    Com uma pelagem longa, o Lhasa Apso requer escovação regular, mas não solta muito pelo, o que facilita a manutenção da casa. Eles têm uma personalidade independente, mas ainda assim gostam de estar perto de seus donos. O Lhasa Apso não necessita de exercícios intensos, sendo satisfeito com caminhadas curtas e atividades dentro de casa.

    Maltês

    O Maltês é uma raça pequena, charmosa e extremamente afetuosa, ideal para idosos que procuram um cão de companhia. Conhecido por sua pelagem branca e longa, o Maltês requer cuidados regulares com o pelo, mas é um cão de baixa manutenção em outros aspectos. Eles são ideais para viver em ambientes pequenos, como apartamentos, e não precisam de muito espaço para se exercitar.

    A personalidade doce e tranquila do Maltês, combinada com sua natureza leal, faz dele um excelente companheiro para idosos. Eles adoram interagir com seus donos e são facilmente treináveis, o que ajuda a criar um vínculo ainda mais forte entre o cão e o tutor. Caminhadas curtas e brincadeiras leves são suficientes para mantê-los felizes e saudáveis.

    Com um desses cães ao seu lado, os idosos podem desfrutar de todos os benefícios que a companhia canina oferece, mantendo um estilo de vida saudável e feliz.

  • Município de Mato Grosso é notificado a apresentar projeto para construção de canil

    Município de Mato Grosso é notificado a apresentar projeto para construção de canil

    O prefeito de Juína, município distante 740 km de Cuiabá, foi notificado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso a apresentar no prazo de 180 dias projeto de construção e implementação de um canil municipal. A recomendação é de que a proposta contemple a estruturação adequada para os serviços de castração, abrigo, controle de zoonoses para animais em situação de rua e protocolo de atendimento a animais vítimas de maus-tratos. A administração municipal tem 30 dias para informar ao MPMT se acatará ou não a notificação recomendatória.

    No documento, a promotora de Justiça Ana Paula Silveira Parente, titular da 1ª Promotoria de Justiça Cível do Município, sugere também que seja incluída a previsão de recursos para a execução do projeto na próxima lei orçamentária. Ela destaca que existe população significativa de cães e gatos abandonados nas vias públicas da cidade, que estão sujeitos a doenças variadas, representando problema de saúde pública.

    Afirma também que o Município de Juína não exerce um controle efetivo sobre a população de cães e gatos e tem se omitido em proceder ações de esterilização para controle populacional desses animais. Além disso, não está realizando o recolhimento dos animais abandonados.

    “Eventual e esperado argumento de que o ente municipal carece de recursos para montar uma estrutura de recolhimento dos animais não pode servir de justificativa que o autorize a protelar a adoção de medidas efetivas, de sua competência, para dar fim à omissão ora indicada”, avisou a promotora de Justiça.

    Veja mais notícias de Mato Grosso

  • É preciso ter atenção redobrada com os pets na primavera

    É preciso ter atenção redobrada com os pets na primavera

    Falta pouco mais de um mês para a primavera, que terá início oficialmente às 09h44 do dia 22 de setembro de 2024. Com ela chega um clima mais ameno, dias mais longos e a renovação da natureza. Porém, para os donos de cães e gatos, essa época do ano também exige atenção redobrada com os cuidados dos pets.

    E preciso ter atencao redobrada com os pets na primavera Pixabay 2

    Com o aumento das temperaturas, o florescimento das plantas e a maior atividade dos insetos, é essencial tomar algumas precauções para garantir a saúde e o bem-estar dos pets.

    Cuidar dos cães e gatos durante a primavera envolve atenção aos detalhes e a adoção de práticas que garantam a saúde e o bem-estar dos animais. Ao seguir essas orientações, é possível aproveitar ao máximo essa estação encantadora ao lado dos nossos fiéis companheiros, assegurando que eles permaneçam felizes e saudáveis.

    Pensando nisso, na coluna dessa semana destacamos os principais cuidados a serem tomados com cães e gatos durante a primavera.

    Proteção contra parasitas externos durante a primavera

    É preciso ter atenção redobrada com os pets na primavera

    Com a chegada da primavera, pulgas e carrapatos se tornam mais ativos, aumentando o risco de infestações. Esses parasitas podem causar desconforto, alergias e até transmitir doenças graves, como a erliquiose e a doença do carrapato.

    É fundamental manter a proteção antiparasitária dos pets em dia, utilizando produtos específicos como coleiras antipulgas, pipetas ou comprimidos, conforme orientação veterinária. Também é importante fazer inspeções regulares na pele do animal, especialmente após passeios em áreas com vegetação.

    Atenção às alergias

    Durante a primavera, o aumento da quantidade de pólen no ar pode desencadear alergias tanto em humanos quanto em animais. Os sintomas mais comuns de alergias em cães e gatos incluem coceira intensa, vermelhidão na pele, espirros e olhos lacrimejantes.

    Caso seu pet apresente algum desses sinais, é importante consultar um veterinário para determinar a causa exata e buscar o tratamento adequado. Manter a casa limpa, livre de poeira e com as janelas fechadas em dias de alta contagem de pólen pode ajudar a minimizar os sintomas alérgicos.

    Hidratação e cuidados com a alimentação durante a primavera

    Com o aumento das temperaturas, é essencial garantir que os cães e gatos tenham sempre acesso a água fresca e limpa. A hidratação é fundamental para evitar problemas como a desidratação e o superaquecimento, que podem ser prejudiciais à saúde dos pets.

    Além disso, com o calor, alguns animais podem apresentar uma queda no apetite. É importante oferecer uma alimentação equilibrada e de qualidade, podendo ser necessário ajustar a quantidade de comida conforme a necessidade do animal durante essa estação.

    Exercício físico adequado

    A primavera é uma excelente época para realizar atividades ao ar livre com os pets. No entanto, é crucial adaptar os exercícios ao clima mais quente. Evite passeios nos horários mais quentes do dia, preferindo as primeiras horas da manhã ou o final da tarde, quando as temperaturas são mais amenas.

    Além disso, cuidado com o asfalto quente, que pode queimar as patas dos cães. Para os gatos, que geralmente se exercitam em ambientes internos, é interessante proporcionar estímulos como brinquedos interativos e arranhadores para mantê-los ativos e saudáveis.

    Prevenção de doenças respiratórias

    A primavera, embora bela, pode trazer problemas respiratórios para alguns animais, especialmente aqueles que já possuem predisposição, como cães de focinho curto (braquicefálicos) e gatos com histórico de asma felina.

    A presença de pólen e outras partículas no ar pode agravar condições respiratórias, causando crises de tosse, espirros e dificuldade para respirar. Se seu pet apresentar sintomas de problemas respiratórios, é fundamental buscar atendimento veterinário. Manter o ambiente limpo e ventilado também ajuda a minimizar esses problemas.

    Cuidados com plantas tóxicas

    A primavera é conhecida pela exuberância das flores, mas algumas plantas podem ser tóxicas para cães e gatos. É importante conhecer as plantas que você tem em casa e no jardim, evitando aquelas que são perigosas para os pets, como lírios, azaleias e hortênsias.

    Caso seu animal ingerir alguma planta tóxica, procure ajuda veterinária imediatamente. Além disso, evite o uso de produtos químicos no jardim que possam ser prejudiciais aos animais.

    Saúde emocional dos pets

    Com a chegada da primavera, os animais tendem a ficar mais ativos e curiosos. A mudança no comportamento é normal, mas é importante estar atento à saúde emocional do seu pet. Passeios regulares, brincadeiras e interação com os tutores são fundamentais para manter o bem-estar dos cães e gatos.

    Para aqueles que ficam mais tempo sozinhos em casa, a primavera pode ser uma boa oportunidade para investir em brinquedos que estimulem a mente e o corpo, prevenindo problemas como a ansiedade e o tédio.

    Finalizando, todo tutor não deve se esquecer de realizar visitas regulares ao veterinário para manter as vacinas e a saúde dos pets em dia.

  • Bombeiros resgatam cachorro preso em cano de esgoto em Tangará da Serra

    Bombeiros resgatam cachorro preso em cano de esgoto em Tangará da Serra

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) realizou um resgate de um cachorro preso em um cano de esgoto em uma residência na região central de Tangará da Serra, a 241 km de Cuiabá. A equipe da 3ª Companhia Independente Bombeiro Militar (3ª CIBM) foi acionada por volta das 17h.

    Ao chegar ao local, os bombeiros constataram que o cachorro havia descido por um cano do andar superior em direção à caixa de esgoto, onde acabou ficando preso. Devido à dificuldade de acesso, a equipe teve que quebrar o contrapiso e a parede da residência para alcançar o animal. Com a permissão do proprietário da casa, os bombeiros realizaram o procedimento necessário e conseguiram resgatar o cachorro com sucesso.

    Após o resgate, a equipe da 3ª CIBM recomendou à dona do cachorro que levasse o animal a uma clínica veterinária para um exame completo, garantindo que o cachorro estivesse em boas condições de saúde após o incidente.

  • Cachorro quase vira refeição de jacaré; vídeo

    Cachorro quase vira refeição de jacaré; vídeo

    Em um episódio que ressalta a imprevisibilidade da vida selvagem, um vídeo que viralizou nas redes sociais capturou um tenso encontro entre um jacaré e um cachorro nas margens de um lago. Veja mais em Mundo Animal.

    Embora o cachorro tenha escapado ileso, o susto deixou os tutores do pet em estado de alerta, ilustrando a complexa coexistência entre a natureza e nossos amigos de quatro patas.

    Jacaré é flagrado em rua de Confresa, Mato Grosso, e causa surpresa em moradores

    Na fronteira da Vida Selvagem: o dia em que jacaré e cachorro se encontraram nas margens do lago

    Jacaré e cachorro nos lembram da delicada coexistência com a natureza

    O vídeo, compartilhado por testemunhas do incidente, oferece uma visão instantânea da dinâmica muitas vezes imprevisível entre animais selvagens e animais de estimação.

    Gavião pega jacaré mas acaba virando presa

    O jacaré, criatura nativa do ambiente, cruza o caminho do cachorro, desencadeando um momento de tensão que destaca a necessidade de respeitar a vida selvagem e entender os potenciais perigos que cercam nossos companheiros peludos.

  • Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    Tutor de pet, oficialmente já estamos na estação mais fria do ano: o inverno. Ele começou às 17h50 do dia 21 de junho e marcou o solstício de inverno, evento que registra a transição das estações e traz consigo mudanças significativas na duração dos dias e das noites – dias mais curtos e noites mais longas.

    O pet também podem sofrer com o desconforto de doenças articulares e respiratórias

    Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    Embora as previsões indiquem que o inverno de 2024 será com temperaturas acima da média em praticamente todo o Brasil, os tutores de cachorros, gatos e outros pets devem ficar atentos para protegê-los e evitar que sofram com o frio e a baixa umidade do ar.

    “É essencial proteger os cães de doenças respiratórias, especialmente se expostos ao frio e se não tiverem o costume de enfrentar baixas temperaturas. Nesses casos, o banho deve ser evitado em dias de maior friagem ou no final do dia”, recomenda Bruno Alvarenga, professor de Medicina Veterinária do CEUB – Centro Universitário de Brasília.

    Com a chegada do inverno é essencial que o tutor esteja 100% atento

    Inverno é sinônimo de frio e baixa umidade do ar para os pets

    E não tem jeito, pois com a chegada do inverno é essencial que o tutor esteja 100% atento. Além da gripe, das doenças respiratórias e articulares, o tempo seco pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais.

    Para não dizer que o inverno só tem coisas negativas e contrariando um mito comum, cachorros não contraem gripes com mais frequência no inverno. As traqueobronquites, semelhantes às gripes, podem ser contraídas em qualquer época do ano, não estando relacionadas ao clima frio.

    Nos dias mais frios do inverno os pets podem sofrer com o desconforto de doenças articulares. Pela manhã eles tendem a se movimentar mais para aliviar o desconforto nas articulações e, à medida que a temperatura aumenta, a circulação melhora.

    O uso de suplementos e vitaminas, como o colágeno tipo dois para cães e gatos com desordens osteoarticulares, podem reduzir esse desconforto. O uso de ômega 3 também pode ajudar a prevenir esse tipo de desconforto. Manter as vacinas em dia para evitar doenças diversas é recomendável.

    “O ômega 3 ainda é benéfico para a saúde da pele dos animais, que pode ficar ressecada devido à baixa umidade no frio. A oferta de uma ração de boa qualidade também é fundamental”, diz Alvarenga.

    No inverno é importante reduzir a frequência de banhos nos cães e gatos, aumentar a ingestão de água e utilizar umidificadores pela casa para garantir a umidade adequada do ambiente.

    É essencial manter a casa limpa e evitar exposição à poeira proveniente de reformas, que pode causar alergias e problemas dermatológicos nos animais.

    “Manter as janelas e portas fechadas em momentos com maior concentração de partículas no ar é uma medida importante para proteger seu animal de estimação”, finaliza Alvarenga.

  • Vira-lata caramelo com dupla personalidade; ela ama e odeia carinho ao mesmo tempo

    Vira-lata caramelo com dupla personalidade; ela ama e odeia carinho ao mesmo tempo

    Conheça Pepita, a vira-lata caramelo que vai te conquistar com sua personalidade única e… um tanto bipolar!

    Em um vídeo que viralizou nas redes sociais, Carol Palaciio, tutora de Pepita, mostra a hilária relação de amor e ódio que a cadela tem com os carinhos.

    Vídeo da vira-lata caramelo

    O vídeo foi gravado e postado por Carol Palaciio em seu perfil no Tik Tok.

    “Precisamos falar da bipolaridade canina ‍❤️ Dou carinho: rosna Paro o carinho: pede mais carinho Te amo, Pepita”, descreveu em seu perfil no Tik Tok.

    A pernambucana Carol resolveu postar o vídeo do comportamento de sua cadela no mês de junho. O surpreendente é que a publicação rendeu milhares de visualizações em pouco tempo e encheu o perfil da tutora de mensagens de internautas interagindo com a situação.

    @carolpalaciio

    Precisamos falar da bipolaridade canina 😮‍💨😨❤️ Dou carinho: rosna 😡 Paro o carinho: pede mais carinho 🥹 Te amo, Pepita

    ♬ som original – Carol Palácio

    O vídeo da Pepita conquistou milhares de internautas que se identificaram com a situação.

    Pepita é a prova de que os cães são seres imprevisíveis e cheios de personalidade. E é essa imprevisibilidade que os torna tão especiais para nós.

    Um projeto de lei apresentado na Câmara dos Deputados quer reconhecer a expressão “vira-lata caramelo” como manifestação cultural imaterial do Brasil. O texto homenageia o animal ao caracterizá-lo como “um dos cachorros mais populares e amados” do país, e exalta a “mistura de raças” do bicho, responsável por “mostrar que a diversidade é uma das nossas maiores riquezas”.

    A proposta é de autoria do deputado Felipe Becari (União Brasil-SP). O parlamentar, que se define como um defensor da causa animal, afirma que a sugestão partiu das dificuldades enfrentadas pelas entidades que lutam pelos direitos dos animais.

    “Fui eleito pelas pessoas que amam o meio ambiente e os animais. As questões de abandono e de maus-tratos precisam ser enfrentadas no país, e o Parlamento é o espaço adequado para essas discussões”, comenta o deputado.

    O projeto foi protocolado na Câmara em 14 de abril e aguarda despacho do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), para a definição das comissões nas quais tramitará. “Temos de fomentar as adoções. Apenas no instituto que apoio, temos quase mil animais à espera de um lar. Assim, a ideia é reforçar a cultura da adoção e o fim do preconceito contra os animais sem raça definida”, completa.

    Com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos, o cão é um animal social que, na maioria das vezes, aceita o seu dono como o "chefe da matilha" e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o homem.
    Com expectativa de vida que varia entre dez e vinte anos, o cão é um animal social que, na maioria das vezes, aceita o seu dono como o “chefe da matilha” e possui várias características que o tornam de grande utilidade para o homem.

    Se você gostou deste post: Os cachorros caramelos se superaram; equilibrista e escalador fazem sucesso  – vai gostar também de ler esta notícia: Moradores flagram onça-pintada e filhote passeando por ruas de cidade

    Siga-nos no Facebook Twitter para se manter informado com as notícias de hoje!

  • Pets resgatados precisam de tratamentos e adoção responsável

    Pets resgatados precisam de tratamentos e adoção responsável

    Com início no final de abril, em pouco mais de uma semana mais de 400 municípios gaúchos tiveram bairros inteiros engolidos por uma chuva que não parava de cair. A calamidade, além das pessoas, vitimou milhares de pets e os cuidados com eles vão além da saúde física e dos primeiros socorros, que devem se estender por semanas.

    Gatos e cachorros vítimas de enchentes permaneceram dias sem alimentação e água e expostos à chuva e ao frio

    Pets resgatados precisam de tratamentos e adocao responsavel Pixabay 2

    “O controle parasitário é primordial e básico para a recuperação da saúde. Medicamentos de ingestão oral trazem resultados mais rápidos. Já a recuperação da imunidade se dá conforme o animal volta a receber uma alimentação de qualidade”, explica Fabiano de Granville Ponce, médico-veterinário e diretor de operações da VetFamily Brasil.

    A grande maioria dos animais resgatados até agora permaneceu dias sem alimentação e água e expostos à chuva e ao frio, o que gera quadros de desidratação, hipoglicemia e hipotermia.

    O tratamento varia conforme a gravidade do caso, mas geralmente envolve o aquecimento do pet e a fluidoterapia intravenosa para equilibrar os sinais vitais, acrescida de glicose e potássio caso o animal tenha dificuldades na ingestão ou absorção de alimentos.

    Assim que os pets são estabilizados é preciso tomar as medidas preventivas básicas, considerando a exposição que tiveram à água e por estarem em ambientes coletivos.

    Em relação às doenças infectocontagiosas, é importante uma quarentena para observação e tratamento imediato, caso o animal apresente doenças como cinomose, parvovirose ou, principalmente, leptospirose.

    E se você se interessar por um pet resgatado?

    Pets resgatados precisam de tratamentos e adoção responsável

    Caso você deseje ser o novo tutor de um pet resgatado, saiba que em toda adoção é necessário ter em mente que se trata de uma responsabilidade para alguns anos e deve ter consciência de que um animal demora dias ou semanas para se familiarizar com um novo lar.
    Se houver outros animais na nova casa, a adaptação deve ser feita de forma gradativa assim que o pet adotado estiver liberado para interação com outros animais. O contato deve ser feito aos poucos, diariamente e com acompanhamento dos tutores, até que os animais possam ficar juntos sem brigar.

    “Além da atenção à socialização, é fundamental oferecer uma dieta de qualidade, ambiente confortável e companhia dos tutores. Os cães, especialmente, gostam muito de pessoas, querem estar perto dos humanos mais tempo possível”, aconselha Ponce.

    Conhecer as particularidades das espécies é ainda mais importante nesses casos. Os felinos costumam ser mais desconfiados e ainda podem apresentar sinais de traumas como medo de barulhos altos, maior necessidade de se refugiarem em lugares escuros e pequenos, agressividade ou dificuldade em usar caixas de areia.

    É importante respeitar o tempo do gato, fazendo interações calmas, sem forçar que fiquem no colo ou expostos a outros animais enquanto ainda demonstrarem insegurança.

    Saúde mental e emocional dos pets

    Não há um tratamento específico preconizado, mas medicamentos já prescritos para controle de fobias podem colaborar, além do acompanhamento veterinário e de um comportamentalista.

    “Esta é uma tragédia em proporção inédita para todos nós. Vimos imagens de animais que, mesmo após o resgate, continuavam a executar os movimentos de natação ou subiam nos telhados das casinhas dos abrigos. Nós, médicos-veterinários, temos o desafio de diagnosticar a proporção desse trauma emocional e observar como reagem nos dias subsequentes”, finaliza Ponce, ressaltando que medidas como muito carinho, abrigo seguro, acolhimento, paciência e calma ao lidar com esses animais são essenciais.