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  • Brotherhood estreia com sucesso no torneio de robótica na África do Sul

    Brotherhood estreia com sucesso no torneio de robótica na África do Sul

    A equipe Brotherhood, do Sesi Escola Cuiabá, estreou com sucesso na competição de robótica FIRST LEGO League Open Africa Championship, iniciada nesta quarta-feira (07.05), na Cidade do Cabo, na África do Sul. Os jovens deram início ao evento com o check-in da equipe, montagem e abertura dos Pits, além das rodadas de testes e oficiais.

    Na mesa da competição, eles testam suas habilidades e o espírito de equipe com um robô imponente, feito de peças de Lego, esbanjando design eficiente e adequado às provas. Para este desafio, a garotada adaptou ao robô uma engrenagem frontal, capaz de realizar mecanismos baixos de maneira ágil e assertiva.

    Essa adequação, somada às habilidades técnicas do time, rendeu aos alunos uma excelente pontuação no primeiro round oficial. Das 15 missões na mesa e 620 pontos possíveis, os jovens cumpriram 14 missões, alcançando 585 pontos, tudo em dois minutos e meio, como rege o jogo.

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    Jovens criaram laços com alunos de outros paises (Foto: Rayane Gazola)

    O programador e capitão da Brotherhood, Leonardo Araújo, 15 anos, celebrou o resultado. “Esse round foi muito importante porque atingimos o que planejamos. Pretendemos aprimorar a estratégia para o segundo e terceiro dia”, contou Leonardo.

    O também programador da equipe, Miguel Sant’Ana, 13 anos, comemorou a pontuação e destacou a felicidade em representar o Brasil em uma competição internacional. “Acredito que estamos entre as 10 melhores pontuações de hoje. Está sendo legal viajar pela primeira vez para fora do meu país e dar esse orgulho para minha escola e minha família”, afirmou o competidor.

    Os estudantes não economizaram energia, transformando o Cape Town International Convention Centre (CTICC) em um cenário festivo e contagiante. Ao todo, participam do festival mais de 80 equipes, vindas de mais de 20 países, como Noruega, México, Alemanha, França, Vietnã, Romênia, Estados Unidos, Nigéria, Itália, Espanha e, claro, Brasil — reunidas por um mesmo propósito: usar a inovação para transformar o mundo.

    O superintendente do Sesi, Alexandre Serafim, parabenizou a desenvoltura dos alunos no desafio da mesa e na comunicação com as outras equipes, que é feita majoritariamente em inglês. “Eles estão mostrando que são capazes de se comunicar com fluência em inglês, de se conectar com equipes de diferentes culturas e, acima de tudo, de colocar em prática tudo aquilo que planejaram com tanta dedicação. Hoje, se saíram muito bem nos desafios técnicos, mas o que realmente nos emociona é ver a forma como estão vivenciando essa experiência única”, ressaltou.

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    Time mandou bem no desafio da mesa (Foto: Rayane Gazola)

    Mais do que competir, os estudantes estão construindo laços, aprendendo na prática e vivendo uma jornada educacional e cultural que, com certeza, marcará suas vidas para sempre. Isso é educação transformadora — uma das premissas do Sesi para um ensino de qualidade e eficaz, que torna o aluno protagonista da aprendizagem.

    A competição

    A Brotherhood representa o Brasil na FIRST LEGO League Open Africa Championship, que ocorre entre esta quarta-feira (07.05) e sexta-feira (09.05), na Cidade do Cabo, na África do Sul. Esta é a primeira vez que a equipe compete em um campeonato internacional. O time cuiabano conquistou a vaga após uma performance de destaque no Festival Nacional Sesi de Robótica, realizado em março, em Brasília. Os estudantes se sobressaíram nas provas práticas e nas apresentações em sala, garantindo o 2º lugar nacional na categoria Projeto de Inovação.

  • África do Sul: Conheça os alunos que representam o Brasil em competição internacional de robótica

    África do Sul: Conheça os alunos que representam o Brasil em competição internacional de robótica

    Seis estudantes do Sesi Escola Cuiabá embarcaram para a África do Sul com um propósito grandioso: representar o Brasil na FIRST LEGO League Open Africa Championship, um dos maiores torneios internacionais de robótica educacional, que acontece na Cidade do Cabo entre a próxima quarta-feira (07.05) e sexta-feira (09.05). Mais do que competir, eles vão compartilhar ideias, conhecer culturas e vislumbrar o futuro.

    A equipe, chamada Brotherhood, é formada por jovens apaixonados por tecnologia, inovação e trabalho em equipe, um perfil cada vez mais necessário no mercado de trabalho, especialmente na nova indústria, que demanda profissionais de alta performance com habilidades socioemocionais, além de pensamento crítico, raciocínio logico, criatividade e protagonismo.

    Vamos aos competidores e como a robótica tem transformado suas vidas e suas aspirações profissionais

    Rafaela Artuzo, 15 anos – futura engenheira aeronáutica

    Apaixonada pela robótica desde que recebeu um convite inesperado em sala de aula, Rafaela se define como alguém que encontrou seu propósito ao explorar o universo tecnológico. “Eu não sabia nem ligar um robô, mas descobri um mundo novo. Sempre sonhei em chegar a um torneio internacional, e agora estou realizando esse sonho junto com minha equipe”, conta. Ela quer seguir carreira na engenharia aeronáutica, com a certeza de que os conhecimentos adquiridos na robótica vão acompanhá-la nessa trajetória.

    Miguel Sant’Ana, 13 anos – futuro programador

    Desde pequeno, Miguel se interessou por tecnologia. “A robótica é um passo importante para eu realizar meu sonho de ser programador. Estou nervoso, mas muito animado com o torneio”, afirma. Ele representa a nova geração de jovens que crescem imersos em linguagem de programação, lógica e resolução de problemas, competências fundamentais para o avanço da indústria 4.0.

    Ana Beatriz Pettengil, 12 anos – futura médica

    Ana Beatriz descobriu a robótica pela TV e pela internet e decidiu que queria fazer parte desse mundo. “Meu maior sonho é ser médica, para ajudar pessoas, como faço aqui na robótica, ajudando minha equipe a encontrar soluções”, afirma. Para ela, a robótica vai além da técnica: é também sobre empatia, cooperação e compromisso.

    Felipe Queiroz, 14 anos – futuro cientista da computação

    Motivado por desafios, Felipe entrou na robótica para explorar um novo mundo e se surpreendeu com o impacto. “Robótica é determinação, aprendizado e conquista”, resume. Ele sonha com uma carreira na ciência da computação e acredita que essa experiência internacional vai abrir portas e horizontes.

    Leonardo Araújo, 15 anos – futuro neurocirurgião com foco em robótica médica

    Leonardo encontrou na robótica um espaço para expressar ideias e aprender em equipe. “A cada treino, aprendemos algo novo, e isso influencia até mesmo no que eu quero ser no futuro”, relata. Inspirado pela robótica, quer se tornar neurocirurgião e realizar cirurgias com auxílio de tecnologias robóticas. Para ele, a robótica também é sobre valores humanos e visão de mundo.

    Giovanna Flávia, 13 anos – futura cientista? Engenheira? Algo ligado à robótica, com certeza

    Curiosa por natureza, Giovanna se apaixonou pela robótica quando chegou à nova escola em Cuiabá. “É diferente de tudo que eu já tinha visto. Evoluí como competidora e como pessoa”, diz. Ela ainda não sabe exatamente qual carreira seguir, mas tem certeza de que será algo conectado à tecnologia. Essa viagem à África do Sul é sua primeira experiência internacional, e ela encara com entusiasmo e orgulho.

    O futuro está aqui

    A participação dos alunos do Serviço Social da Indústria (Sesi MT) em um torneio internacional não é apenas um feito escolar. É reflexo de um projeto educacional que prepara jovens para os desafios de uma indústria em transformação, especialmente em Mato Grosso.

    Ao mergulharem no universo da robótica, os alunos desenvolvem competências que vão além da técnica. Aprendem a planejar, errar, tentar de novo, criar soluções em grupo e pensar no futuro, habilidades cada vez mais valorizadas em setores como automação, tecnologia da informação, saúde e engenharia, entre outros.

    “Na África do Sul, eles não levam apenas seus projetos. Levam a força da educação, o talento mato-grossense e a certeza de que o futuro da indústria pode estar suas mãos”, afirma o superintendente do Sesi MT, Alexandre Serafim.

    Do outro lado do oceano

    Já em solo africano, do outro lado do oceano, os estudantes participaram de um passeio cultural por pontos emblemáticos da cidade. A bordo de um ônibus turístico, conheceram marcos históricos como o prédio onde foi realizado o primeiro transplante de coração do mundo e locais que ajudam a contar a trajetória da região, como antigas igrejas e faróis usados para sinalizar a chegada dos navios.

    A programação ainda incluiu a vista privilegiada da belíssima Table Mountain, cartão-postal da cidade. Em um jantar típico, os alunos provaram 14 pratos diferentes da culinária africana, participaram de apresentações culturais com música e dança, e até tiveram o rosto pintado como parte da vivência.

    Esse contato direto com a cultura do país-sede do torneio não só ampliou o repertório dos jovens como também fortaleceu os laços do grupo e reforçou o espírito de equipe. Agora, com as energias renovadas e ainda mais conectados com o ambiente ao redor, eles seguem para a fase de treinos e preparação final para a competição.