Tag: Bronze

  • Brasil tem bronze de estreante no atletismo e disputa por dois ouros no judô, nesta sexta (6)

    Brasil tem bronze de estreante no atletismo e disputa por dois ouros no judô, nesta sexta (6)

    A piauiense Antônia Keyla conquistou a medalha de bronze na final dos 1500m T20 (deficiência intelectual) dos Jogos Paralímpicos de Paris, nesta sexta-feira (6/9). Ela chegou na terceira colocação com o tempo de 4min29s40, cravando o novo recorde das Américas. A marca anterior era da própria Keyla – 4min30s75.

    A vencedora da disputa foi a polonesa Barbara Zajac, com a marca de 4min26s06. A ucraniana Liudmyla Danylina ficou com a prata, com 4min28s40. Estreante em Jogos, Keyla também competiu em Paris a prova dos 400m T20, na qual terminou na sétima colocação.

    “É muita gratidão. Vinte anos atrás eu vi a maratona na Olimpíada de Atenas, a primeira pessoa que vi correr foi o Vanderlei [Cordeiro de Lima, bronze em Atenas 2004], e falei para o meu pai que eu iria correr como ele. Se passaram 20 anos e estou aqui, superei muita coisa para estar aqui, ganhar essa medalha. Nunca desisti. E agora alguém vai me ver correr e também vai querer estar em uma competição”, disse Keyla.

    A capixaba Lorraine Aguiar e a potiguar Clara Daniele avançaram para as semifinais dos 200m T12 (deficiência visual). Lorraine correu a distância em 26s65 e Clara Daniele, em 26s31. Outra brasileira envolvida na disputa, a fluminense Viviane Soares, não conseguiu avançar, com o tempo de 27s47. As semifinais serão às 14h42 (Brasília) desta sexta-feira.

    A mineira Izabela Campos terminou na sexta colocação na final do arremesso de peso da classe F12 (deficiência visual). Ela teve 9,91m como a sua melhor marca entre os seis arremessos. A vencedora da prova foi a italiana Assunta Legnante, que fez 14,54m. Essa foi a segunda prova de Izabela em Paris 2024. Ela também foi quarta colocada no lançamento de disco F11.

    Entre os brasileiros na prova dos 400m T47 (amputados de braço), apenas o paulista Thomaz Ruan avançou para a final. Ele fez 48s68, o quarto melhor tempo geral das eliminatórias. O paraibano Petrúcio Ferreira e o paulista Lucas Lima não se classificaram. Fizeram os tempos de 50s27 e 50s68, respectivamente. A final será às 15h59 (Brasília) deste sábado, 7.

    Judô

    O Brasil terá duas judocas na disputa pela medalha de ouro ainda nesta sexta-feira. A carioca Brenda Freitas aplicou um ippon na grega Theodora Paschalidou, na semifinal, e avançou à decisão na categoria até 70kg da classe J1 (cegos totais ou com percepção de luz) Ela enfrenta na final a chinesa Li Liu.

    Campeã paralímpica em Tóquio 2020, a paulista Alana Maldonado vai em busca da segunda medalha dourada. Ela derrotou na semifinal a japonesa Kazusa Ogawa, por ippon, e vai pega na final da categoria até 70kg da classe J2 (atletas que conseguem definir imagens) a chinesa Yue Wang.

    E também haverá disputas pela medalha de bronze. O mineiro Harlley Arruda, da categoria até 73kg na classe J1, chegou até a semifinal com duas vitórias, mas perdeu para o romeno Florin Bologa e vai disputar o terceiro lugar contra o potuguês Djibrilo Iafa.

    A sul-mato-grossense Kelly Victório foi derrotada, por ippon, pela georgiana Ina Kaldani. Com o resultado, a brasileira disputará o bronze na categoria até 70kg da classe J2. Ela enfrenta a japonesa Kazusa Ogawa.

    No último combate da sessão, válido pela repescagem da categoria até 57kg da classe J2, a paulista Lúcia Teixeira derrotou na repescagem a argentina Laura Gonzalez, por ippon, e vai disputar o bronze contra a espanhola Marta Payno.

    As finais do judô começam às 11h Brasília.

    Natação

    A fluminense Lídia Cruz bateu o recorde paralímpico dos 50m livre da classe S4 (limitações físico-motoras) e avançou à final com o melhor tempo. Ela nadou em 38s61. Na mesma prova, a mineira Patrícia Pereira marcou 41s70 e também se classificou para a final, com o quinto tempo. Elas entram na piscina novamente às 15h03 (de Brasília) desta sexta-feira.

    O catarinense Tallison Glock avançou à final dos 400m livre da classe S6 (limitações físico-motoras) com o melhor tempo das eliminatórias. Ele cravou 5min02s41, 10s64 mais rápido do que o segundo classificado, o italiano Antônio Fantin, que fez 5min13s05. A final será ainda nesta sexta-feira, às 12h30 (Brasília).

    O paulista Samuel Oliveira se classificou para a final nos 50m borboleta da classe S5 (limitações físico-motoras) com 32s91, fechando as eliminatórias com o terceiro melhor tempo. O chinês Jincheng Guo fez 31s33 com o primeiro tempo. Ele volta à piscina para a final às 12h52 (Brasília).

    Também no 50m borboleta S5, mas entre as mulheres, a paulista Esthefany Rodrigues passou para a final com o sétimo tempo, com 49s32. Ele volta a nadar na final às 12h58 (Brasília). Nos 100m costas da classe S14 (deficiência intelectual), o paulista Gabriel Bandeira avançou à final em oitavo, com o tempo de 1min01s30. Outro brasileiro na prova, o mineiro Arthur Xavier Ribeiro, ficou em décimo, com 1min02s60, e não nadará a decisão. A final será às 14h04 (Brasília).

    A mineira Ana Karolina Soares se classificou para a final dos 100m costas da classe S14 (deficiência intelectual) com o oitavo tempo (1min11s18). Ela retorna a competir na final às 14h10 (Brasília). Nos 100m borboleta da classe S11 (deficiência visual), o brasiliense Wendell Belarmino passou para a final com o quarto melhor tempo, marcando 1min05s98. Sua final será às 15h10 (Brasília).

    A mineira Laila Suzigan disputa a final direta dos 400m livre da classe S6 (limitações físico-motoras) às 12h41 (Brasília).

    O paulista Gabriel Cristiano ficou com o 12º tempo nos 100m livre da classe S8 (limitações físico-motoras) e ficou fora da final. O mineiro Gabriel Araújo, que é da classe S2 (limitações físico-motoras), nadou os 50m livre da classe S3, com atletas com menor limitação físico-motora, e fez o 11º tempo, com 52s95, e também não foi para a final. Gabrielzinho tem três ouros em sua categoria nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.

    Canoagem

    O Brasil garantiu três vagas diretas em finais A da canoagem nesta sexta-feira, após as eliminatórias. O piauiense Luis Cardoso Silva venceu sua bateria nos 200m caiaque KL1 (usa somente braços na remada) e avançou direto para a final A. Ele vai brigar por medalha na manhã deste sábado, 7, às 6h20 (Brasília).

    Fernando Rufino e Igor Tafalini venceram suas baterias na canoa VL2 (usa tronco e braços na remada) e avançaram direto para a final A. A prova decisiva será no domingo, 8. Rufino tenta o bicampeonato paralímpico, já que ele ganhou o ouro nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020.

    Confira os resultados dos brasileiros nesta sexta-feira, 6 de setembro

    Atletismo – Local: Stade de France
    Izabela Campos – arremesso de peso (F12) – 6ª colocada
    Lorraine Aguiar, Clara Daniele e Viviane Soares – 200m (T12) – Lorraine e Clara classificadas para a semifinal
    Antônia Keyla – 1500m (T20) – bronze
    Petrúcio Ferreira, Thomaz Ruan e Lucas Lima – 400m (T47) – Thomaz classificado
    Washington Júnior, Ariosvaldo Fernandes, Verônica Hipólito e Lorena Spoladore – 4x100m – equipe fora da final

    Canoagem (eliminatórias) – Local: Vaires-sur-Marne
    Luis Cardoso Silva – 200m caiaque – KL1 – classificado para a final A
    Fernando Rufino – 200m caiaque – KL2 – classificado para a semifinal
    Débora Benevides – 200m canoa – VL2 – classificada para a semifinal
    Mari Santilli – 200m caiaque – KL3 – classificada para a semifinal
    Miqueias Rodrigues – 200m caiaque – KL3 – classificado para a semifinal
    Adriana Azevedo – 200m caiaque – KL1 – classificada para a semifinal
    Fernando Rufino e Igor Tofalini – 200m canoa – VL2 – Fernando e Igor classificados para a final A
    Aline Oliveira e Mari Santilli – 200m caiaque – KL3 – Aline e Mari classificadas para a semifinal

    Ciclismo de estrada – Local: Clichy-sous-Bois
    Lauro Chaman – percurso – C4-5 – 5º colocado

    Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
    Carminha Oliveira 5 x 15 Jataya Taylor (Estados Unidos) – espada – classe A – eliminatória
    Rayssa Veras 15 x 12 Vitoria Isaacson (Estados Unidos) – espada – classe A – eliminatória
    Rayssa Veras 11 x 15 Marta Fidrych (Polônia) – espada – classe A – oitavas de final
    Rayssa Veras 5 x 15 Yevheniia Breus (Ucrânia) – espada – classe A – repescagem
    Lenilson Oliveira 7 x 15 William Shoonover (Estados Unidos) – espada – classe A – eliminatória
    Jovane Guissone 15 x 10 Amelio Castro (Equipe de Atletas Refugiados) – espada – classe B – oitavas de final
    Jovane Guissone 8 x 15 Zie Zhang (China) – espada – classe B – quartas de final
    Mônica Santos 1 x 15 Eun Hye Cho (Coreia do Sul) – espada – classe B – oitavas de final
    Mônica Santos 14 x 15 Ellen Geddes (Estados Unidos) – espada – classe B – repescagem

    Judô – Local: Champ-De-Mars Arena
    Lúcia Teixeira 0 x 10 Dayana Fedossova (Cazaquistão) – categoria até 57kg – J2 – quartas de final
    Lúcia Teixeira 10 x 0 Laura Gonzalez (Argentina) – categoria até 57kg – J2 – repescagem
    Brenda Freitas 10 x 0 Merve Uslu (Turquia) – categoria até 70kg – J1 – quartas de final
    Brenda Freitas 10 x 0 Theodora Paschalidou (Grécia) – categoria até 70kg – J1 – semifinal
    Kelly Victório 1 x 10 Ina Kaldani (Geórgia) – categoria até 70kg – J2 – quartas de final
    Alana Maldonado 10 x 0 Kazusa Ogawa (Japão) – categoria até 70kg – J2 – semifinal
    Harlley Arruda 10 x 1 Dongdong Camanni (Itália) – categoria até 73kg -J1 – oitavas de final
    Harlley Arruda 10 x 0 Eduardo Gauto (Argentina) – categoria até 73kg -J1 – quartas de final
    Harlley Arruda 0 x 1 Florin-Alexandru Bologa (Romênia) – categoria até 73kg -J1 – semifinal

    Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles
    Ezequiel Corrêa – categoria até 72kg – 8º colocado

    Tênis de mesa – Local: Arena Paris Sul
    8h – Danielle Rauen 2 x 3 Alexa Szvitacs (Hungria) – WS9 – quartas de final

    Confira a agenda dos brasileiros nesta sexta-feira, 6 de setembro (horário de Brasília):

    Atletismo – Local: Stade de France
    14h04 – Thiago Paulino – arremesso de peso (F57) – final direta
    14h31 – Alan Fonteles – 400m (T62) – final direta
    14h42 – Lorraine Aguiar e Clara Daniele – 200m (T12) – semifinal
    14h48 – Débora Lima, Zileide Cassiano e Jardênia Félix – salto em distância (T20) – final direta
    15h09 – Bartolomeu Chaves, Ricardo Mendonça e Christian Gabriel – 200m (T37) – eliminatória
    15h37 – Aser Ramos – 100m (T36) – eliminatória
    15h56 – possível final 4x100m

    Natação (finais) – Local: Arena La Défense
    12h30 – Talisson Glock – 400m livre (S6)
    12h41 – Laila Suzigan – 400m livre (S6)
    12h52 – Samuel Oliveira – 50m borboleta (S5)
    12h58 – Esthefany Rodrigues – 50m borboleta (S5)
    14h04 – Gabriel Bandeira – 100m costas (S14)
    14h10 – Ana Karolina Oliveira – 100m costas (S14)
    15h03 – Patrícia Santos e Lídia Cruz – 50m livre (S4)
    15h10 – Wendell Belarmino – 100m borboleta (S11)

    Esgrima em cadeira de rodas – Local: Grand Palais
    6h40 – Início das repescagens, quartas de final e semifinais
    13h30 – Disputas por medalhas

    Halterofilismo – Local: Paris Expo Porte de Versailles
    8h35 – Ana Paula Marques – categoria até 61kg
    12h – Maria de Fátima Castro – categoria até 67kg
    13h35 – Aílton de Souza – categoria até 80kg

    Judô (finais) – Local: Champ-De-Mars Arena
    11h – Harlley Arruda x Djibrilo Iafa (Portugal) – categoria até 73kg -J1 – disputa pelo bronze
    11h – Kelly Victório x Kazusa Ogawa (Japão) – categoria até 70kg – J2 – disputa pelo bronze
    11h – Lúcia Teixeira x Marta Payno – categoria até 57kg – J2 – disputa perlo bronze
    11h – Brenda Freitas x Li Liu (China) – categoria até 70kg – J1 – final
    11h – Alana Maldonado x Yue Wang (China) – categoria até 70kg – J2 – final

    Patrocínios
    As Loterias Caixa são a patrocinadora oficial do judô, natação e halterofilismo.
    As Loterias Caixa e a Braskem são as patrocinadoras oficiais do atletismo.

    Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível
    Os atletas Gabriel Araújo, Laila Susigan Alana Maldonado e Fernando Rufino são integrantes do Programa Loterias Caixa Atletas de Alto Nível, programa de patrocínio individual da Loterias Caixa que beneficia 114 atletas.

    Time São Paulo
    A atleta Alana Maldonado é integrante do Time São Paulo, parceria entre o CPB e a Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que beneficia 149 atletas.

    — news —

  • Rosicleide Andrade conquista primeira medalha do judô em Paris

    Rosicleide Andrade conquista primeira medalha do judô em Paris

    A potiguar Rosicleide Andrade viveu um momento especial na manhã desta quinta-feira (5) na Arena do Campo de Marte, pois derrotou a argentina Rocio Ledesma Dure por ippon e conquistou a medalha de bronze na disputa da categoria até 48 quilos da classe J1 (atletas cegos totais ou com percepção de luz, mas sem reconhecer o formato de uma mão a qualquer distância), a primeira do judô brasileiro nos Jogos Paralímpicos de Paris (França).

    “Estou muito feliz e ao mesmo tempo sem acreditar ainda. Eu fiz um ciclo [paralímpico] muito bom. No meu primeiro ciclo [alcancei] alguns títulos muito importantes, como o ouro no Parapan-americano, e agora sendo medalhista de bronze na Paralimpíada, em minha primeira Paralimpíada. Estou muito feliz e não consigo explicar ainda o que estou sentindo”, declarou Rosicleide.

    Outro atleta da classe J1 que teve a oportunidade de conquistar uma medalha nesta quinta foi o manauara Elielton Oliveira, que foi derrotado por ippon pelo indiano Kapil Parmar na disputa de bronze da categoria até 60 quilos.

    Edição: Fábio Lisboa

    — news —

  • Apoiado por campeão, Joeferson Marinho quer ouro na Paralimpíada 2028

    Apoiado por campeão, Joeferson Marinho quer ouro na Paralimpíada 2028

    Antes de ser entrevistado pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na Casa Brasil Paralímpico, em Saint-Ouen, cidade vizinha a Paris, Joeferson Marinho recebeu um forte abraço do vice-presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Yohansson Nascimento. Campeão dos 200 metros da classe T46 (amputados de membro superior) nos Jogos de 2012, em Londres (Inglaterra), o ex-velocista apontou para a medalha de bronze conquistada por Joeferson nos 100m classe T12 (baixa visão) no último sábado (31) e decretou:

    “Em Los Angeles [Estados Unidos, sede dos Jogos de 2028], você vai mudar a cor dela. Pode ter certeza. Você vai ganhar daqueles caras”.

    O sorriso tomou o rosto de Joeferson. Não bastasse a “benção” de Yohansson, ele é treinado por Pedro Almeida, o Pedrinho, mesmo técnico de Petrúcio Ferreira, tricampeão paralímpico e recordista mundial dos 100m na classe T47 (amputados de membro superior).

    “Ele [Yohansson] já foi atleta, teve essa sensação de receber uma medalha, de ser um campeão. Para mim, é uma honra. Dá mais motivação para continuar, focar. A partir do momento que o escutei, isso me trouxe uma alegria para trabalhar bastante, chegar em Los Angeles e trazer uma medalha que represente tudo isso que ele falou para mim”, disse Joeferson, que nasceu com albinismo.

    “Ele [Pedrinho] olhou para mim e falou que tinha talento, então, por aí, você tira que o cara é bom mesmo. Se um cara desse tem a visão de dizer que você é bom, só de olhar para você, imagina no estudo, no dia a dia, ele passando ali a confiança de você confiar no trabalho dele. Hoje, confio cada dia mais. Então, se ele falar uma coisa, eu vou lá”, completou o velocista, que trabalha com o treinador desde 2016.

    O sonho de Joeferson era ser jogador de futebol, apesar da baixa visão. Aos dez anos, um professor de Educação Física o convidou a correr. O garoto aceitou, mas seguiu jogando bola e adaptou a rotina aos dois esportes, até decidir pelo atletismo por conta do potencial, confirmado em 2017, no Mundial de Jovens de Notwill, na Suíça, e dois anos depois, já no Mundial Adulto, em Dubai, nos Emirados Árabes. Em ambos, o paraibano foi prata.

    A estreia paralímpica ocorreu nos Jogos de Tóquio, em 2021. Na ocasião, ficou em quarto lugar. A frustração pelo quase há três anos deu lugar à alegria na capital francesa.

    “Sensação muito boa de vir aqui representar o Brasil e conquistar medalha. Minha prova era muito difícil, vim com isso na cabeça, mas sem o pensamento de que iria conseguir. Na minha cabeça, tinha na cabeça que iria em busca da medalha, não sabia a cor. Hoje eu sou o terceiro melhor atleta do mundo da minha classe e estou bastante feliz por isso”, finalizou.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Tênis de mesa: Brasil vai à semi de duplas e leva 1º pódio paralímpico

    Tênis de mesa: Brasil vai à semi de duplas e leva 1º pódio paralímpico

    Elas vão precisar esperar mais um dia para definir a cor, mas Cátia Oliveira e Joyce Oliveira garantiram nesta quinta (29) a primeira medalha do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Paris. A dupla brasileira do tênis de mesa derrotou as egípcias Ola Soliman e Fawzia Egy Elshamy por 3 sets a 0 (11/1, 11/7, 11/4) em 20 minutos e avançou à semifinal da categoria WD5 (atletas cadeirantes) na Arena Paris Sul.. Como não há disputa de bronze na modalidade, a parceria formada pelas duas atletas paulistas garantiu pelo menos um terceiro lugar. Semifinal e final serão realizadas nesta sexta (30), com a vaga na decisão sendo definida às 7h, no horário de Brasília. É a primeira medalha paralímpica na carreira de Joyce e a segunda de Cátia, bronze no individual em Tóquio, há três anos.

    A dupla brasileira terá pela frente a equipe da Coréia do Sul, formada por Su Yeon Seo e Jiyu Yoon, que, por ser cabeça de chave número 1, folgou na rodada e foi direto para as semifinais (só havia sete duplas na disputa). Caso vençam, Cátia e Joyce disputarão a final a partir das 16h.

    Na mesma categoria que as duas, outra parceria brasileira acabou eliminada logo na estreia, ou seja, nas quartas de final. Carla Maia e Marliane Santos foram derrotadas pelas chinesas Jing Liu e Juan Xue por 3 sets a 0 (11-5, 11-4, 11-2).

    Mais resultados

    Outras três duplas brasileiras estrearam nesta quinta (29). Luiz Manara e Cláudio Massad derrotaram os espanhois Jorge Cardona e Ander Cepas por 3 sets a 1, na categoria MD 18.(categoria masculina, que representa a soma das categorias dos atletas com grande comprometimento físico-motor). Carla Maia volta a competir na próxima quinta (5 de setembro) disputa de simples da categoria WS1-2 (atletas com grande comprometimento físico-motor das categorias 1 e 2).

    Na disputa de duplas femininas da categoria WD5, Carla Maia e Marliane Santos foram superadas por 2 sets a 0 pelas chinesas pelas chinesas Jing Liu e Juan Xue. Outra parceria brasileira que perdeu na estreia para representantes da China foi a de Sophia Kelmer com Jennyfer Parinos: elas foram derrotadas por 3 sets a 0 pela dupla uiyan Xiong e Chunxiao Hao, na categoria W20.

    Próximas estreias do Brasil

    Oitavas de finais
    12h45 – Lucas Arabian e Cátia Oliveira x Panfeng Feng e Ying Zhou (China) – duplas mistas XD7

    Oitavas de final
    14h15 – Luiz Manara e Danielle Rauen (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17
    15h45 – Paulo Salmin e Bruna Alexandre (sem adversários definidos) – duplas mistas XD17

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

    Brasileiros em Paris: três ouros e quase recorde no número de pódios

    Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris neste sábado (10). Embora ainda haja medalhas a serem definidas no domingo (11), último dia da Olimpíada, nenhuma delas tem brasileiros na disputa. Com isso, já se sabe a quantidade oficial de pódios brasileiros em 2024. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos esportes, embora tenha se aproximado em alguns casos.

    O desempenho em Tóquio-2020 seguirá, pelo menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).

    A principal queda na performance em Paris está no número de ouros. Além de Rio e Tóquio, o desempenho em Atenas, quando o Brasil conquistou cinco primeiros lugares, também foi superior. Neste critério, o resultado é igual a Atlanta (1996), Pequim (2008) e Londres (2012), todas com três ouros. De 1996 para cá, apenas em Sydney, em 2000, o país teve menos ouros. Naquela edição, na realidade, o Brasil não subiu ao lugar mais alto nenhuma vez.

    No número total de medalhas, no entanto, Paris fica atrás apenas de Tóquio. Agora são duas edições consecutivas na casa dos 20 pódios.

    Ainda é preciso esperar o fim dos Jogos para saber em que posição o país termina no quadro de medalhas. Porém, já se sabe que serão onze as modalidades medalhistas, atrás de Tóquio e Rio (em casa, doze esportes medalharam). No final das contas, nenhuma modalidade estreou como medalhista para o Brasil em Paris.

    A Olimpíada de Paris chegará ao fim neste domingo (11), com a cerimônia de encerramento, prevista para começar às 16h (horário de Brasília). no Stade de France. O Comitê Olímpico do Brasil (COB) anunciou que a dupla Duda e Ana Patrícia, campeãs olímpicas no vôlei de praia, ficará responsável por carregar a bandeira do país no evento.

    — news —

  • Giullia Penalber avança e luta pelo bronze no wrestling nesta sexta

    Giullia Penalber avança e luta pelo bronze no wrestling nesta sexta

    Única representante do Brasil no wrestling nos Jogos Olímpicos de Paris, a carioca Giullia Penalber fará a luta final da repescagem no estilo livre, que vale a medalha de bronze. O combate será com a chinesa Hong Kexin a partir das 13h15 (horário de Brasília) desta sexta-feira (9).

    Giullia Penalber avançou à disputa direta pelo bronze após derrotar a alemã Sandra Paruszewski por 7 pontos a 0, na manhã desta sexta (9), já na chave de repescagem da categoria ate 57 kg para mulheres. A brasileira iniciou a jornada olímpica ontem (8), com vitória por imobilização nas oitavas de final sobre Rckaela Maree Ramos Aquino, de Guam, um território na micronésia, no oceano Pacífico. Na sequência, a lutadora enfrentou Anastasia Nichita, da Moldávia. A adversária conseguiu derrubar a brasileira, e venceu o duelo por 5 a 0, avançando à semifinal.

    No wrestling, o atleta que perde nas quarta de final pode ser puxado automaticamente para a repescagem caso o adversário que o derrotou chegue à final. E foi justamente o que aconteceu. Nichita vai disputar o ouro contra um adversária do Japão, após derrotar Hong Kexin na semi. Com isso, Giullia foi puxada para a chave de repescagem, e ganhou o direito de lutar pela medalha de bronze. O Brasil nunca conquistou uma medalha olímpica na modalidade. O melhor resultado até então havia sido um 8º lugar de Rosângela Conceição nos Jogos de Pequim, em 2008.

    — news —

  • Brasil perde para Japão e buscará bronze na Liga das Nações Feminina

    Brasil perde para Japão e buscará bronze na Liga das Nações Feminina

    Após 13 jogos de invencibilidade na Ligas das Nações de Vôlei Feminino (LNV), a seleção brasileira, atual líder do ranking mundial, sofreu o primeiro revés na semifinal contra o Japão, equipe que já fora derrotada pelo país na primeira fase desta edição do torneio. No entanto, no duelo deste sábado (22), em Bangacoc (Tailândia), quem levou a melhor foram as asiáticas, que chegaram pela primeira vez na história a uma final de LNV. Hoje, as brasileiras saíram atrás no placar, arrancaram o empate por duas vezes ao longo do jogo, mas sucumbiram no tie-break por 3 sets a 2 (6-24, 21-25, 25-22, e 12-15).

    Neste domingo (23), a partir das 7h (horário de Brasília), a seleção comandada por José Roberto Guimarães volta à quadra contra a Polônia – derrotada pela Itália, na outra semi – para brigar pela medalha do bronze. A decisão do título da LNV ocorrerá na sequência, às 10h, entre Japão e Itália (campeã em 2022 ao derrotar o Brasil na final).

    “Claro, é difícil falar agora. É sempre difícil jogar contra o Japão. Eles defendem muito. Nós também fazemos, mas hoje acho que nosso contra-ataque não foi tão bom. Nem foi o nosso saque. Elas colocaram muita velocidade em seus sets e chutes, então estávamos lutando um pouco com as posições certas”, disse Carol à VBTV, da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). “Foi um jogo difícil e agora é importante descansar, porque amanhã temos outro jogo e temos que estar prontos para voltar a lutar. Claro que é muito frustrante, porque queríamos vencer o torneio, mas o Japão fez um excelente trabalho”, analisou a ponteira.

    A sequência de 13 vitórias seguidas do Brasil na LNV alçou a seleção feminina à liderança do ranking mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB). Ao assumir o topo da lista, o Brasil assegurou a posição número 1 (cabeça de chave) do Grupo B na Olimpíada de Paris. Na mesma chave da seleção está Polônia, Japão e Quênia. O torneio de vôlei em Paris 2024 está programado para o período de 27 de julho a 11 de agosto.

    Brasil encara França na LNV masculina

    Após duas derrotas seguidas – contra Estados Unidos e Canadá – a seleção masculina de vôlei faz jogo decisivo contra a França, atual campeã olímpica, às 4h deste domingo (24), em Manila (Filipinas) para avançar às quartas de final. Sétimo colocado na classsificação geral, com 20 pontos, o Brasil precisa, no mínimo, ganhar dois sets na partida contra os franceses para garantir a classificação. A Franca ocupa a sétima posição, com 21 pontos. Apenas as sete seleções mais bem colocadas ao fim da primeira fase classificatória, mais a Polônia (por ser país-sede da fase final do torneio), avançam às quartas. A LNV reúne as 16 seleções mais bem ranqueadas do mundo.

    No embate deste domingo (23) os brasileiros contarão com o reforço do levantador Bernardinho, já recuperado de lesão na panturrilha, que o tirou de quadra por mais de 15 dias.

    Classificada para os Jogos de Paris, a seleção masculina busca o bicampeonato na LNV – o primeiro título foi obtido em 2021. A fase final da LNV masculina (a partir das quartas) ocorrerá de 27 a 30 de junho, em Lodz (Polônia).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Judô: Brasil fatura 16 pódios, 7 deles de ouro, em Pan-Americano no RJ

    Judô: Brasil fatura 16 pódios, 7 deles de ouro, em Pan-Americano no RJ

    O judô brasileiro encerrou Campeonato Pan-Americano e Oceania no Rio de Janeiro com a melhor equipe mista continental e na liderança do quadro de medalhas. A menos de três meses para o início dos Jogos Olímpicos de Paris, o país garantiu 16 pódios, sete deles com medalha de ouro – aa última conquistada no domingo (28), após vitória contra Cuba na disputa por equipes mistas. A competição na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico, reuniu 480 atletas de 30 países.

    “Nós pensamos e estamos focados na classificação para os Jogos Olímpicos de Paris, mas estabelecemos uma estratégia de compor a equipe com jovens atletas já pensando no futuro. Essa oportunidade de rodagem e vivenciar a energia dentro de um evento importante como o Campeonato Pan-Americano é importante para isso. Eles cumpriram a missão e não se intimidaram”, elogiou Marcelo Theotonio, gerente de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

    A equipe mista brasileira foi campeã com Vinicius Ardina e Michael Marcelino (73kg), Shirlen Nascimento (57kg), Giovanna Santos (+78kg) e Marcelo Gomes (90kg).

    Além do ouro por equipes, foram mais seis pódios dourados nas disputas individuais, obtidos por Michel Augusto (categoria 60 quilos), Larissa Pimenta (52 kg), Willian Lima (66 kg), Rafaela Silva (57 kg), Beatriz Souza (78 kg) e Guilherme Schimidt (81 kg). Com exceção de Michel Augustos, todos os demais estão na primeira lista de convocados para Paris 2024, anunciada pela CBJ, no último dia 4.

    Os judocas Daniel Cargnin (73 kg) e Rafael Silva “Baby” (100 kg) – ambos garantidos em Paris – e Nauana Silva (63 kg) chegaram à finais valendo ouro, mas foram superados e ficaram com prata.

    Venceram a disputa pela medalha de bronze os brasileiros Amanda Lima (48 kg), Ketleyn Quadros (63 kg), Luana Carvalho (70 kg), Rafael Buzacarini (100 kg), Rafael Macedo (90 kg) e Leonardo Gonçalves (100 kg) – estes dois últimos também irão a Paris.

    Olimpíada de Paris

    No último dia 4, a CBJ anunciou os primeiros 10 judocas que irão representar o Brasil em Paris 2024. A segunda e última lista de classificados sairá no final de junho, após o fechamento do ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês).

    O judô é o esporte que mais garantiu pódios olímpicos para o Brasil na história: são 24 medalhas. A Olimpíada reunirá um total de 372 atletas, igualmente divididos entre homens e mulheres). Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), África (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

    Brasil fatura mais 2 ouros e 1 bronze no Grand Prix de Judô da Áustria

    O Brasil fechou o último dia de disputas do Grand Prix de Judô da Áustria, em Linz, em grande estilo. Foram dois ouros – um de Beatriz Souza (+ 78 quilos) e outro de Leonardo Gonçalves (-100 kg) – e um bronze de Rafael Buzacarini (-100 kg) conquistados neste domingo (10). A competição conta pontos no ranking classificatório à Olimpíada de Paris, cujo fechamento será em julho. Ao todo o Brasil amealhou quatro medalhas – na sexta (8), Larissa Pimenta já garantira o ouro – e encerrou a competição em primeiro lugar no quadro de medalhas, à frente do Japão (2º lugar) e dos Países Baixos (3º).

    A peso-pesado Beatriz Souza, bronze no Mundial de 2023, derrotou hoje na final a holandesa Marit Kamps. Mal começou a luta, aplicou um waza-ari e, minutos depois, desferiu um ippon projetando a adversária.

    “Estou muito feliz. Foi a primeira competição do ano e já com essa medalha linda. Agradeço muito a torcida de todos e toda energia positiva. Paris é logo ali”, comemorou Bia, paulista de Itariri , em depoimento à Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

    Para chegar à final dos 78kg, Beatriz superou três adversárias. Venceu as duas primeiras lutas nas punições: na estreia superou Oxana Diaceno (Moldávia) e depois a cubana Idalys Ortiz. Nas semifinais, a brasileira levou a melhor sobre a sérvia Milica Zabic: anotou um waza-ari e imobilizou Zabic em um minuto de luta.

    Bicampeão na Áustria

    Quem também teve muito o que comemorar foi o meio-pesado Leonardo Gonçalves, ao faturar o bicampeonato no GP da Áustria – a primeira edição do torneio foi no ano passado. Na final valendo o ouro, Gonçalves não se intimidou diante do português Jorge Fonseca, bicampeão mundial e medalhista olímpico. O brasileiro venceu no golden score (tempo extra) ao encaixar um waza-ari no adversário.

    “Foi uma competição muita fura e bem forte. Fiz quatro golden scores de cinco lutas e consegui sair campeão. Muito obrigado pela torcida de todos, foi muito importante para mim. Estava sendo um começo de ano bem difícil, mas consegui me superar aqui”, disse Léo, que ano passado foi prata no Pan de Santiago (Chile).

    A campanha de Leonardo no GP da Áustria começou com vitória na estreia sobre o alemão George Udsilauri, após aplicar uma chave de braço no rival.. Depois, nas oitavas, venceu com ippon o britânico Rhys Thompson. Na luta seguinte eliminou o anfitrião Laurin Boehler com um waza-ari no golden score. A semi foi 100% brasileiro: Léo superou Rafael Buzacarini com um waza-ari no golden score.

    Na semifinal, um confronto brasileiro contra Rafael Buzacarini. A luta seguiu disputada até o golden score, quando Léo conseguiu encaixar o waza-ari e avançou à decisão pelo ouro.

    Buzacarini fatura 2º pódio do ano

    Nascido em Barra Mansa (RJ), o meio-pesado Rafael Buzacarini faturou o bronze pela segunda vez seguida na temporada, ao derrotar na final o sérvio Bojan Dosen. Hoje, após luta acirrada, Rafael voltou a vencer ao anotar um waza-ari no último minuto do embate. O primeiro bronze do ano foi conquistado em janeiro, no GP de Portugal.

    “Mais uma medalha aí, a segunda deste ano. Estou muito feliz, esse ano olímpico é um ano muito importante. Acho que aconteceu na hora certa, alguns detalhes precisam ser ajustados, mas só tenho a agradecer”, comemorou Buzacarini.

    O próximo compromisso da delegação brasileira de judô será o GP de Tbilisi (Geórgia), de 22 a 24 de março.

    Classificação para Paris 2024

    A totalização de pontos no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) teve início em julho de 2022 e só termina em junho deste ano. A modalidade reunirá 372 atletas em Paris (igualmente divididos entre homens e mulheres).

    Os 17 primeiros colocados no ranking de cada categoria asseguram vaga em Paris 2024 (com o limite de um judoca por país). A partir das 18ª colocação no ranking, as vagas serão distribuídas por continente: Américas (21 vagas), Africa (24), Europa (25), Ásia (20) e Oceania (10).

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues

    — news —

  • No retorno de cirurgia, Ana Marcela é bronze em etapa da Copa do Mundo

    No retorno de cirurgia, Ana Marcela é bronze em etapa da Copa do Mundo

    Após mais de cinco meses se recuperando de uma cirurgia no ombro esquerdo, a campeã olímpica Ana Marcela Cunha arrematou o bronze na etapa de Soma Bay (Egito) da Copa do Mundo de maratona aquática. Na primeira competição oficial, a atleta completou a prova dos 10 quilômetros em águas abertas em 2h04m11s0. A vencedora foi a alemã Leonie Beck (2h04m04s6) e a prata ficou com a holandesa Sharon van Rouwendaal (2h04min07s3).

    no retorno de cirurgia ana marcela e bronze em etapa da copa do mundo imagem 1 2023 05 08 476008409
    A  brasileira Ana Marcela Cunha (na ponta direita) faz terceiro melhor tempo na etapa de Soma Bay (Egito), que serve de preparação para Mundial em julho, no Japão – Reprodução Twitter/World Aquatics

    “Hoje o mais importante não era o pódio, mas toda vez eu nado pra ganhar. Pra mim foi importante essa prova, eu passei três meses sem nadar e isso me deu muita confiança e que estamos bem. Temos muito o que trabalhar até o Campeonato Mundial”, disse a atleta em depoimento ao site Unisanta. “Este ano [2023] nós não temos como objetivo a Copa do Mundo, mas, sim, o Campeonato Mundial, por ser seletiva Olímpica. Temos muito o que trabalhar até lá”, completou a pentacampeã mundial nos 25 km.

    As etapas da Copa do Mundos servem de preparação para o Campeonato Mundial em julho, em Fukuoka (Japão), onde Ana Marcela foi campeã nos Jogos de Tóquio. Antes do Mundial, a atleta ainda disputará em maio duas etapas: a da Itália – dias 20 e 21 de maio no  Golfo Aranci – e a de Setúbal (Portugal), nos dias 27 e 28.

    Ver essa foto no Instagram

    Uma publicação compartilhada por World Aquatics (@world_aquatics)

    Outros resultados

    Na maratona feminina, o Brasil foi representado ainda pela gaúcha Viviane Jungblut, que terminou a prova na quinta posição ( 2h04m12s).

    Já na disputa masculina, Matheus Melecchi cruzou a linha de chegada em 18º lugar (1h57m18s60) e  e Bernardo Gavioli 2h06m07).

    De olho em Paris 2024

    Os Jogos reunirão 44 atletas na maratona aquática – seis a menos que em Tóquio – igualmente divididos entre homens e mulheres. Cada país poderá ser representado por apenas dois atletas por gênero. A classificação ocorrerá no Mundial em julho

    Os nadadores terão apenas duas oportunidades para buscar uma vaga em Paris 2024: os Mundiais de Fukuoka (Japão) – a partir de julho – e o de Doha (Catar), em fevereiro do ano que vem. No Japão, os três melhores colocados na prova de 10 quilômetros estarão garantidos nominalmente em Paris.

    Já o Mundial de Doha destina vagas ao Comitê Olímpico de cada país para os 13 melhores na competição, tanto na disputa feminina, quanto na masculina. Além disso, estarão em jogo cinco vagas, uma para cada continente, aos atletas mais bem colocados na prova de 10 km.

    Edição: Cláudia Soares Rodrigues