Tag: Brigadistas

  • Corpo de Bombeiros extingue sete incêndios e combate outros cinco em Mato Grosso

    Corpo de Bombeiros extingue sete incêndios e combate outros cinco em Mato Grosso

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso decretou extintos, nesta quarta-feira (23), sete incêndios florestais no Estado. Outros cinco incêndios são combatidos por mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Estado e agentes do Governo Federal.

    Foram decretados extintos os incêndios no Parque Estadual Cristalino II, em Novo Mundo; nas Fazendas Nossa Senhora do Loreto, Lagoa Azul, Santa Fé e Las Vegas, em Nova Maringá; na Fazenda Três Irmãos, em Nova Mutum; e no Lote 10, em Lucas do Rio Verde.

    No Pantanal, o principal incêndio em combate está entre a Estação Ecológica Taiamã e o Porto Conceição, e outro em uma área de mata em Poconé. Já os incêndios na Fazenda GCSJ, dentro do Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé, e em uma região de fazendas em Barão de Melgaço são considerados controlados e as equipes permanecem em campo para o combate e eventuais focos.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

    Os demais incêndios em combate pelos Bombeiros estão na Fazenda Santa Maria, em Nova Maringá, e na Fazenda Dona Mercedes, em União do Sul.

  • Balanço: Bombeiros de Mato Grosso combatem 23 incêndios florestais no Estado nesta sexta-feira (11)

    Balanço: Bombeiros de Mato Grosso combatem 23 incêndios florestais no Estado nesta sexta-feira (11)

    O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso combate 23 incêndios florestais no Estado, nesta sexta-feira (11). Atuam mais de mil bombeiros, em regime de revezamento, com apoio de brigadistas contratados pelo Governo do Estado e agentes de órgãos federais.

    No Pantanal, mais de 120 agentes, entre militares do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, brigadistas e servidores do Estado, combatem um incêndio em uma área de difícil acesso na Fazenda GCSJ, dentro do Parque Estadual Encontro das Águas, em Poconé. Os agentes contam com apoio aéreo de nove aeronaves, além de máquinas e caminhões-pipa para as ações terrestres.

    Os bombeiros também combatem outros incêndios florestais no bioma, sendo um na região da unidade de conservação federal Estação Ecológica de Taiamã, em Cáceres; e em fazendas no município de Barão de Melgaço.

    Auxiliam nas ações a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), Defesa Civil do Estado, Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira, Marinha do Brasil e Sesc Pantanal.

    Os demais combates são feitos em 12 cidades, sendo elas: Alto Araguaia, Alto Paraguai, Barra do Bugres, Chapada dos Guimarães, Cláudia, Diamantino, Feliz Natal, Nova Maringá, Nova Mutum, Novo Santo Antônio, Santo Antônio do Leverger e União do Sul.

  • Bombeiros catarinenses resgatam 16 brigadistas perdidos em mata de Mato Grosso

    Bombeiros catarinenses resgatam 16 brigadistas perdidos em mata de Mato Grosso

    Em uma operação de resgate emocionante, bombeiros de Santa Catarina salvaram 16 brigadistas que estavam perdidos em uma área de mata fechada no município de Salto do Céu, em Mato Grosso. A equipe, que trabalhava no combate às queimadas, ficou desaparecida por mais de 24 horas.

    A operação de resgate foi iniciada após o gerente de uma fazenda informar que seus funcionários estavam perdidos na mata desde o meio-dia de sexta-feira (27). Os bombeiros catarinenses, em parceria com equipes locais, iniciaram as buscas imediatamente, utilizando rádios para manter contato com os brigadistas perdidos.

    “Apesar da dificuldade de transmissão na área e da pouca carga de bateria, conseguimos manter contato e fomos adentrando na mata até localizá-los”, explicou o sargento Felipe Santiago Amaro Corrêa, um dos responsáveis pela operação.

    Os brigadistas foram encontrados por volta das 14h de sábado (28), sãos e salvos. A equipe de resgate enfrentou diversas dificuldades, como a densa vegetação e o terreno acidentado.

    Atuando em diferentes regiões de Mato Grosso, como Salto do Céu, Nova Mutum, Rosário Oeste e Nossa Senhora do Livramento, os bombeiros catarinenses enfrentam grandes desafios no combate às queimadas. O terreno montanhoso e rochoso, aliado às grandes frentes de fogo, dificultam o acesso aos locais e exigem técnicas específicas, como o uso de contrafogo.

    “Estamos enfrentando muita dificuldade porque o fogo está morro acima, o que dificulta bastante o deslocamento no terreno”, afirmou o sargento Adriano Fabrício Boit.

    Cerca de 20 bombeiros de Santa Catarina, divididos em cinco equipes, estão atuando em Mato Grosso desde o final de agosto. Equipados com veículos e materiais especializados, os bombeiros devem permanecer na região por 30 dias para auxiliar no combate às queimadas.

  • MPF aciona justiça para contratação de brigadistas contra incêndios

    MPF aciona justiça para contratação de brigadistas contra incêndios

    O Ministério Público Federal (MPF) ingressou com uma Ação Civil Pública contra a União, pedindo a liberação urgente de verbas para a contratação de brigadistas. De acordo com o órgão, no último dia 22 de agosto foi expedida uma recomendação para a contratação de mais de 450 brigadistas e disponibilidade de aeronaves para combate aos incêndios na Região Norte. Como o MPF não teve resposta, recorreu à Justiça.

    Na ação, o MPF solicita de forma urgente que o Governo Federal libere a verba para contratação de 15 brigadas com 30 brigadistas temporários cada. E também que garanta equipamentos de proteção individual e de combate ao fogo, aeronaves com capacidade para transportar até 12 mil litros de água em cada voo e helicópteros equipados com dispersores de água. É sugerido, inclusive, que a União requisite bombeiros militares de outros estados, como alternativa à contratação.

    A estimativa dos recursos necessários é do Ibama em Rondônia, com quem as equipes devem atuar para controlar os incêndios da região. Segundo a entidade, atualmente ela possui apenas 205 brigadistas distribuídos em oito bases que atendem o estado e o sul do Amazonas.

    O Ministério Público Federal pede ainda que a União seja condenada a pagar R$ 50 milhões a título de compensação pelos danos morais coletivos.

    Outro pedido da Ação Civil Pública é que a Força Nacional de Segurança e o Exército Brasileiro envie homens em quantidade suficiente para garantir o patrulhamento do entorno das áreas onde ocorrem o combate às queimadas. E, ainda, que os agentes brigadistas que trabalham na área de gestão do Ibama em Rondônia, que atendem também no Acre, sul do Amazonas e Oeste do Mato Grosso, ganhem escolta.

  • Incêndios atingem milhares de hectares em parques de Minas Gerais

    Incêndios atingem milhares de hectares em parques de Minas Gerais

    Ao menos sete unidades de conservação de Minas Gerais estão sofrendo com incêndios nos últimos dias. No Parque Nacional da Serra do Cipó, em Santana do Riacho, a cerca de 120 quilômetros de Belo Horizonte, o fogo começou no domingo (28) e, segundo o ICMBio atingiu mais de 6 mil hectares, sendo 5.879 hectares de área atingida na APA Morro da Pedreira e 478 hectares no Parque Nacional da Serra do Cipó, e mais 49 hectares de um foco que saiu da APA em direção ao parque.

    Brigadistas do ICMBio, voluntários e militares do Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais (CBMG) controlaram o incêndio na noite de terça-feira (20). Os trabalhos agora são de monitoramento, extinção de focos e vigilância. Ainda existem áreas com riscos altos de reignição.

    A operação tem 51 brigadistas apoiados por dois aviões do tipo air-tractor e um helicóptero disponibilizados pela força-tarefa Previncêndio.

    Os primeiros focos de incêndios foram localizados na altura do km 120 da Rodovia MG-010 e se espalharam pela região da Serra do Espinhaço, atingindo unidades de conservação geridos pelo Núcleo de Gestão Integrado Cipó-Pedreira, como a Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira e o Parque Nacional da Serra do Cipó.

    “Não há, até o momento, nenhuma orientação expressa, tanto no entorno da Serra do Cipó, quanto nas demais localidades, para que as pessoas deixem as suas casas. É preciso ficar atento às orientações do Corpo de Bombeiros e, em caso de emergência, ligar 193”, disse o tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, em vídeo publicado nas redes sociais.

    O ICMBio informou que todas as portarias do parque nacional foram fechadas e a visitação está suspensa. A medida foi tomada por questões de segurança e para que o órgão possa se dedicar a combater o incêndio.

    O instituto explica que o período de estiagem tem temperaturas altas e umidade baixa, o que favorece a propagação das chamas. O uso de fogo nesta época é proibido. As suspeitas são de que o incêndio foi causado por ação humana. A Polícia Civil está investigando o caso.

    Na Serra da Moeda, os trabalhos estão no terceiro dia. Na terça-feira, as equipes fizeram uma inspeção na região e combateram focos de fogo próximos às residências. O trabalho envolve mais de 30 pessoas, entre militares e brigadistas. Um avião é usado para eliminar as chamas.

    No Parque Estadual Serra do Brigadeiro, na região da Zona da Mata, um incêndio de grandes proporções está sendo combatido desde domingo (18). O Corpo de Bombeiros de Viçosa esteve no local e verificou chamas intensas avançando em direção ao parque. Foi montado um posto de comando no município de Araponga e 35 pessoas estão mobilizadas na operação, entre militares dos bombeiros e policiais.

    Segundo o Corpo de Bombeiros, as operações continuam ao longo da semana, e o combate é dificultado devido aos fortes ventos da região, às altas temperaturas e a dificuldade da topografia do terreno do parque. Todos os deslocamentos para envio de tropas são realizados por meio de aeronaves.

    Edição: Fernando Fraga

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  • Senar-MT investe em treinamento contra incêndios e capacita mais de 800 brigadistas no 1º semestre

    Senar-MT investe em treinamento contra incêndios e capacita mais de 800 brigadistas no 1º semestre

    O período mais seco do ano já começou e, com ele, o risco de queimadas. Pensando nisso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) e o Sistema Famato, têm atuado para orientar e capacitar a nossa população, sobretudo a rural, realizando 97 cursos, entre Brigada de Incêndio tipo I, tipo II e Florestal, formando 815 novos brigadistas, preparando os profissionais do campo para combater os focos de incêndio e diminuir os impactos para o meio ambiente, a produção e a sociedade.

    Os cursos de Brigada de Incêndio Tipo I, Tipo II e Florestal proporcionam conhecimento sobre a prevenção contra incêndios, permitindo que os participantes evitem prejuízos ambientais, de vidas e financeiros. Com uma carga horária de 32 horas, os participantes aprendem sobre segurança e saúde no trabalho, técnicas de RCP para adultos, crianças e bebês, além dos aspectos legais relacionados às responsabilidades de brigadista.

    O coordenador da Equipe de Produtos Educacionais, Pedro Gabriel Gomes, destaca que o Senar-MT está empenhado em preparar cada vez mais brigadistas para atuarem nos combates a incêndios em todo estado, colaborando com os Bombeiros neste importante trabalho.

    “Além de ampliar as capacitações, o nosso compromisso é proporcionar o melhor treinamento para os profissionais do campo possam proteger o seu patrimônio e o meio ambiente de maneira correta, com menor risco e legal. Eles entendem como ocorre a combustão e a propagação do fogo, seu comportamento de acordo com o ambiente, seus impactos, linhas de defesa, estratégias de controle, manejo e combate”, explicou o coordenador.

    Como ferramenta para atender cada vez mais as demandas do nosso Estado, a instituição está habilitando e realizando o credenciamento de novos instrutores para brigada de incêndio. Para se cadastrar, os interessados devem ser pessoas jurídicas e atender as exigências da Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros (NTCB 34 e 39).

    Vale ressaltar que o Governo de Mato Grosso antecipou o período proibitivo de uso do fogo no Pantanal em 2024 para junho e segue até o fim de dezembro e no Cerrado e na Amazônia, o período proibitivo começou em 1º de julho e também seguirá até o final de dezembro. Assim, ficam restritos os novos treinamentos de combate a incêndios florestais durante o período proibitivo, devendo retornar no próximo ano.

    Segundo o coordenador da equipe de Regionais do Senar-MT, Victor Fazinga, a previsão é que sejam realizados mais 65 treinamentos na Brigada de Incêndio tipo I e II até o final deste ano, capacitando cerca de 650 brigadistas.

  • Governo de Mato Grosso aplica R$ 303 milhões em multas por crimes ambientais no primeiro quadrimestre de 2024

    Governo de Mato Grosso aplica R$ 303 milhões em multas por crimes ambientais no primeiro quadrimestre de 2024

    As ações de combate aos crimes ambientais no Mato Grosso resultaram na aplicação de R$ 303 milhões em multas somente no primeiro quadrimestre de 2024. O foco principal das fiscalizações foi o desmatamento e as queimadas ilegais.

    “Desde o início da gestão, o Estado tem adotado tolerância zero contra os crimes ambientais. Os resultados do primeiro quadrimestre comprovam esse compromisso”, afirmou a secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti.

    As equipes da Sema, do Corpo de Bombeiros e das demais forças de segurança estão constantemente em campo para punir os infratores. As fiscalizações resultaram em 1.198 autos de infração e 889 áreas embargadas, totalizando 61 mil hectares.

    Bioma Amazônico concentra maior número de multas

    O bioma Amazônico foi o que recebeu o maior número de multas, com R$ 256,69 milhões. No Cerrado e Pantanal, os valores chegaram a R$ 27,93 milhões e R$ 16,38 milhões, respectivamente.

    Combate aos incêndios florestais

    No mesmo período, o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso aplicou R$ 21,3 milhões em multas pelo uso irregular do fogo.

    “As ações de fiscalização são baseadas no monitoramento diário de focos de calor por meio de satélites de alta tecnologia e em alertas de desmatamento associado ao uso irregular do fogo”, explicou a comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Pryscilla de Souza.

    Ela ainda ressaltou que o Estado enfrenta um período atípico desde o final de 2023, com poucas chuvas e baixa umidade, o que facilita a combustão do material orgânico seco.

    Medidas para prevenir queimadas

    Prevendo a proximidade da época mais seca do ano, o Governo do Estado publicou um decreto com prazos ampliados para o período proibitivo de uso do fogo em 2024. Na Amazônia e Cerrado, a proibição vai de 1º de julho a 30 de novembro, enquanto no Pantanal, a restrição é válida entre 1º de julho e 31 de dezembro.

    O decreto também estabelece situação de emergência ambiental entre março e outubro em algumas regiões do Estado e determina o funcionamento da Sala de Situação Central, que terá a missão de monitorar e responder rapidamente a incêndios florestais e crimes ambientais entre 1º de julho e 31 de dezembro, podendo ser prorrogada por mais 30 dias.

    Apreensões

    As ações de fiscalização resultaram na apreensão de diversos bens, como tratores, caminhões, motosserras, motocicletas, dragas, barcos e escavadeiras.

    As operações são coordenadas pela Sema, em conjunto com a Polícia Militar, Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), Núcleo de Inteligência e Operações Conjuntas (NIOC), Diretorias de Unidade Desconcentrada (DUD) da Sema, Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), de Rondas Ostensivas (Rotam) e de Proteção Ambiental (BPMPA), dentre outras instituições.

  • Queimadas: Ibama contrata mais de 1,5 mil brigadistas, o equivalente a 89,8% do previsto no edital

    Queimadas: Ibama contrata mais de 1,5 mil brigadistas, o equivalente a 89,8% do previsto no edital

    Com as recentes contratações de brigadistas, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) atingiu a marca de 1.501 profissionais contratados para atuar na gestão, prevenção e combate ao fogo em áreas críticas, o que representa 89,8% do total de 1.673 previstos. Em novembro, serão contratados outros 172 brigadistas para atuarem em Roraima e no sul da Bahia, período crítico na região.

    Por lei, os brigadistas do Prevfogo podem ser contratados apenas por um período de até 6 meses e de acordo com as realidades regionais, atendendo os períodos com maior demanda. No cerrado, por exemplo, o período com maior índice de focos de incêndio começa em junho. Os focos de incêndio são identificados a partir de monitoramento por satélite feito pelo INPE.

    Em 2021 o Ibama contará com 83 brigadas, 10 a mais que em 2020. Além disso, localmente os brigadistas também efetuam rondas preventivas e montam pontos de observação em locais estratégicos. A atuação direta do Programa de Brigadas Federais, atualmente, atinge uma área superior a 18,5 milhões de hectares. Mas, quando demandados, atuam em Unidades de Conservação (UC) Federais (de responsabilidade do ICMBio) e, também, em UCs Estaduais e Municipais.

    Todos os contratados passam pelo Curso de Formação de Brigadista Florestal, depois podem fazer cursos de Manuseio de moto-serra, de Rapel, de Educação Ambiental, de Alternativas ao Uso do Fogo, dentre outros. Eles também recebem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) apropriados para o combate (gandola, calça, coturno, luvas, capacete, óculos etc), além de ferramentas e equipamentos (motobombas, turbo-sopradores, motosserras etc). Também são disponibilizados veículos adaptados, como viaturas 4×4, caminhões e helicópteros.

    Brigadas de Pronto Emprego

    As Brigadas de Pronto Emprego do Ibama atuam como uma força de elite no combate aos incêndios florestais, operando principalmente em ações de combate ampliado. Em julho, os brigadistas participaram de treinamento com recursos aéreos para combater incêndios florestais no Brasil. A capacitação aconteceu antes do período crítico de incêndios no país, garantindo equipes ainda mais preparadas para eventuais necessidades. A mobilização das brigadas de Pronto Emprego ocorre em menos de 24 horas para qualquer região do país. Com a utilização de aeronaves e recursos tático aéreo, como a descida de rapel, o combate ganha mais eficiência e agilidade, garantindo melhores resultados.

    Pela primeira vez, atuação de mulheres indígenas

    No final de agosto, o Ibama concluiu a formação de brigada voluntária para 29 mulheres indígenas da etnia Xerente, em Tocantínia (TO). O curso foi realizado pelo Prevfogo em parceria com a Associação dos Brigadistas Akwe de Prevenção e Controle às Queimadas e Combate a Incêndios Florestais (Abix), o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS) e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

    O povo Xerente já conta com brigada especializada, mas é a primeira vez que o treinamento é voltado exclusivamente para mulheres indígenas. A capacitação envolve conceitos de educação ambiental, comportamento do fogo, organização, segurança, equipamentos de proteção, uso e manutenção de ferramentas, técnicas de queima controlada e mobilização.

    Foram formadas uma chefe de brigada, quatro chefes de esquadrão e 24 brigadistas. Além de realizar ações educativas junto à comunidade, a nova equipe também irá reforçar o quadro de brigadistas na terra indígena, que antes contava com 22 e agora totaliza 51. A região registra significativos focos de calor no estado e a situação é ainda mais grave durante o período da seca.

    Treinamento para resgate de animais

    O Ibama, em parceria com a Fundação Jardim Zoológico de Brasília, realizou em setembro uma capacitação de brigadistas para realizar manejo e resgate de animais silvestres afetados por incêndios florestais. A ideia é minimizar os efeitos das queimadas sobre a fauna silvestre em situação de risco. O curso teve duração de 20 horas e abordou técnicas de manejo, contenção de mamíferos, aves, répteis, além de noções básicas de primeiros socorros, uso de equipamentos e procedimentos de segurança. A parte prática foi realizada nos recintos e hospital veterinário do Zoológico.

    Com informações do Ibama