Tag: Brasília

  • Empresário brasiliense morre após disparo acidental em fazenda em Mato Grosso

    Empresário brasiliense morre após disparo acidental em fazenda em Mato Grosso

    Um empresário de Brasília, proprietário de uma conhecida rede de padarias, faleceu na tarde de sexta-feira (27) após sofrer um disparo acidental em uma de suas propriedades rurais em Santa Cruz do Xingu, no Mato Grosso.

    De acordo com informações da Polícia Militar, o homem, de 55 anos, estava em sua fazenda quando o incidente ocorreu por volta das 17h30. Um funcionário da propriedade, ao ouvir o disparo, encontrou o empresário caído com um ferimento na perna, próximo a uma espingarda calibre 12.

    O funcionário prestou os primeiros socorros e conseguiu estancar o sangramento. Em seguida, solicitou ajuda de um piloto e copiloto que estavam na propriedade. O empresário foi levado de avião para Palmas, no Tocantins, onde chegou em estado grave.

    Apesar dos esforços da equipe médica do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins, o empresário não resistiu aos ferimentos e faleceu no hangar do aeroporto.

    A Secretaria Municipal da Saúde de Palmas informou que a vítima chegou sem assistência médica do local do acidente e em parada cardiorrespiratória. Os socorristas realizaram manobras de reanimação por cerca de 45 minutos, mas, infelizmente, não obtiveram sucesso.

    Investigação em andamento em Mato Grosso

    O corpo do empresário foi liberado do Instituto Médico-Legal (IML) na tarde deste sábado (28). A Polícia Civil de Mato Grosso está investigando as circunstâncias do disparo, que, segundo informações preliminares, teria sido acidental. A perícia já esteve no local do crime para realizar os levantamentos necessários.

  • Governador de Mato Grosso defende endurecimento das leis ambientais em audiência no STF

    Governador de Mato Grosso defende endurecimento das leis ambientais em audiência no STF

    O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, criticou a falta de rigor no combate aos crimes ambientais no Brasil e pediu mudanças na legislação durante uma audiência de conciliação realizada nesta quinta-feira (19.09), no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. O encontro teve como foco as ações de combate aos incêndios no Pantanal e na Amazônia, e contou com a participação de representantes de estados que abrigam esses biomas.

    Durante a audiência, Mendes destacou que, apesar de o Brasil possuir um dos Códigos Florestais mais rigorosos do mundo, a aplicação das leis ambientais ainda é insuficiente para frear crimes como o desmatamento ilegal e as queimadas. Segundo o governador, a tolerância a esses atos criminosos é um problema antigo que precisa ser enfrentado com maior seriedade.

    “As ilegalidades ambientais são toleradas há anos neste país. Nós, brasileiros, acabamos nos acostumando com essa realidade, e muitos desses problemas se tornaram tão corriqueiros que minam nossa credibilidade para defender as leis de proteção ambiental”, afirmou.

    Mendes citou como exemplo a impunidade em casos de incêndios criminosos no estado de Mato Grosso. Ele mencionou um episódio recente ocorrido no município de Sorriso, em que o autor de um incêndio florestal foi liberado após pagar uma fiança de apenas R$ 800, o que, na visão do governador, é inaceitável.

    “Em Sorriso, um homem foi preso por provocar um incêndio em área rural, mas logo foi solto com uma fiança irrisória. Isso mostra como a lei é branda e permite que crimes ambientais continuem acontecendo sem consequências significativas”, criticou.

    Apesar das dificuldades, Mauro Mendes ressaltou que o Governo de Mato Grosso tem investido pesadamente no combate a esses crimes. Segundo ele, mais de R$ 360 milhões já foram destinados para combater incêndios e desmatamento ilegal no estado, sendo R$ 75 milhões apenas em 2024.

    “Nós estamos fazendo nossa parte. Mas, enquanto a legislação continuar permitindo essa tolerância com crimes tão prejudiciais ao país, o problema vai persistir”, alertou.

    Ações de prevenção e combate em Mato Grosso

    Mato Grosso zera déficit penitenciário, mas governador alerta para ineficiência da legislação
    Crédito – Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

    A secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, também participou da audiência e apresentou um panorama das ações que o estado vem realizando para combater os incêndios. Ela destacou que Mato Grosso conta com mais de mil bombeiros atuando diariamente no combate às chamas, além de um extenso trabalho de prevenção e infraestrutura.

    “Já despejamos mais de 3,7 milhões de litros de água com apoio aéreo, treinamos brigadistas e bombeiros, e investimos em equipamentos e logística. Estamos atuando em conjunto com o governo federal e outros estados para preservar nossos biomas”, explicou Lazzaretti.

    A audiência de conciliação foi conduzida pelo ministro do STF, Flávio Dino, e reuniu autoridades de estados das regiões amazônica, do Cerrado e do Pantanal, reforçando a necessidade de uma ação coordenada para enfrentar os desafios ambientais no país.

  • Toffoli é internado com inflamação nos pulmões

    Toffoli é internado com inflamação nos pulmões

    O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi internado nesta terça-feira (17) com inflamação nos pulmões. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Corte.

    De acordo com o Supremo, um boletim médico deve ser divulgado nas próximas horas para atualizar o estado de saúde do ministro.

    A internação ocorre em meio às queimadas dos últimos dias, que deixaram Brasília, onde o ministro mora, coberta pela fumaça do fogo que consome parte do Parque Nacional. O período de estiagem na capital federal já dura mais de 140 dias.

    O fogo começou no domingo (15) e teve origem criminosa. A Polícia Federal investiga o caso.

    — news —

  • Fogo avança e queima 700 hectares do Parque Nacional de Brasília

    Fogo avança e queima 700 hectares do Parque Nacional de Brasília

    O fogo que consome o Parque Nacional de Brasília e deixou parte da capital do país tomada pela fumaça segue avançando nesta segunda-feira (16) com três focos ativos. O incêndio consumiu 700 hectares da área de proteção ambiental, informou o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A Polícia Federal investiga a origem do sinistro.

    Uma densa e escura coluna de fumaça pode ser vista hoje saindo do parque, também conhecido como Água Mineral. Com 146 dias sem chuvas este ano no Distrito Federal (DF), o tempo quente e seco dificulta o trabalho das equipes e facilita a propagação das chamas.

    O período em que o Distrito Federal enfrentou uma seca mais aguda foi em 1963 com 163 dias sem chuvas, informou o Instituto Nacional de Meteorologia.

    O coordenador de Manejo Integrado do Fogo do ICMBio, João Morita, disse à Agência Brasil que 93 combatentes de instituições como ICMBio, Corpo de Bombeiros e PrevFogo estão lutando contra as chamas com a ajuda de um avião e um helicóptero.

    “[O fogo] ainda está na mesma região que ele atingiu ontem [domingo]. Ele não está controlado. A gente queria ter controlado ontem. Vamos trabalhar para controlar hoje. Se não controlar hoje, a gente vai trabalhar para controlar amanhã [terça-feira]”, explicou Morita, acrescentando que há locais em que as chamas se espalham com velocidade.

    O incêndio começou por volta das 11h30 desse domingo (15) e não há previsão de quando ele deve ser controlado. As equipes suspenderam os trabalhos por volta das 22h de ontem, retornando às 6h de hoje.

    Devido à baixa qualidade do ar nas áreas próximas do parque, a Secretaria de Educação do Distrito Federal autorizou a suspensão das aulas m escolas. A cidade amanheceu com forte cheio de fumaça e baixa visibilidade.

    Inicialmente, o ICMBio informou que foram consumidos 1,2 mil hectares do parque. Porém, a área foi recalculada. Um hectare equivale a aproximadamente um campo de futebol profissional e o Parque de Brasília tem 42,3 mil hectares de extensão. A maior de todas as queimadas – a de 2010 – consumiu 15 mil hectares da área total do parque.

    Três agentes da Polícia Federal (PF) estiveram no Parque de Brasília na manhã desta segunda-feira (16) hoje para investigar a origem do fogo. Na avaliação de Morita, como não houve raios na região, a principal hipótese é de incêndio criminoso.

    “A gente passou as informações da região onde começou o incêndio e eles [a Polícia Federal] foram para campo começar o processo de elaboração da perícia. Como não teve chuva nos últimos dias, não teve raio. Então, alguém, de forma proposital, fez a ignição do fogo”, acrescentou.

    Fauna e flora

    Apesar de não ter relatos de morte de animais, uma vez que eles estão com espaço de fuga para conseguir sair dos locais com fogo, o coordenador do ICMBio, João Morita, destacou que as chamas têm causado prejuízo ao destruir as matas de galeria que protegem os cursos d’água.

    “O fogo não está correndo só pela área de cerrado aberto. Ele pegou algumas matas de galeria que protegem os cursos d’água. Ele começou ali na região do córrego do Bananal, próximo da captação de água da Caesb” [Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal”], observou.

    Qualidade do ar

    O excesso de fumaça fez com que a Universidade de Brasília (UnB) e algumas escolas próximas do Parque Nacional de Brasília suspendessem as aulas presenciais. As torres que medem a qualidade do ar no Distrito Federal são antigas e só emitem uma medição a cada seis dias.

    O presidente do Instituto Brasil Ambiental (Ibram), Rôney Nemer, informou que não se sabe se as medições privadas que têm sido feitas são confiáveis. Ele acrescentou que o Governo do Distrito Federal (GDF) autorizou a compra de equipamentos novos. De toda forma, como prevenção, decidiu-se permitir a suspensão das aulas.

    “À noite [do último domingo], a qualidade do ar estava bem ruim porque houve uma calmaria no vento e essa fumaça toda desceu, principalmente na região norte do Plano Piloto de Brasília. Mas, com o amanhecer do dia, o vento voltou a circular e dissipou bastante, melhorando a qualidade do ar”, finalizou.

    — news —

  • PF abre inquérito para investigar incêndio em Brasília

    PF abre inquérito para investigar incêndio em Brasília

    A Polícia Federal (PF) instaurou inquérito para investigar o incêndio que, desde domingo (15), atinge o Parque Nacional de Brasília, próximo à Granja do Torto, residência oficial da Presidência da República.

    Conhecido como Água Mineral, o parque nacional é uma unidade de conservação vinculada ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente.

    O ICMBio confirmou à Agência Brasil que o incêndio começou em região próxima à residência oficial Granja do Torto e que, desde ontem, mantém brigadistas no local, em apoio ao Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

    O ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino determinou, nesse domingo, a disponibilização de um orçamento de emergência climática para enfrentar os incêndios florestais que atingem diversas partes do país.

    Na decisão, Dino determinou também o uso do Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal (Funapol) para mobilizar recursos e permitir que o órgão trate como prioridade os inquéritos sobre queimadas e incêndios.

    Por conta do incêndio, Brasília amanheceu encoberta de fumaça nesta segunda-feira.

    — news —

  • Em ato na Esplanada, indígenas pedem ações contra mudanças climáticas

    Em ato na Esplanada, indígenas pedem ações contra mudanças climáticas

    Chuvas no Sul e estiagem com queimadas no Pantanal. Indígenas que passam por efeitos práticos como esses das mudanças climáticas no Brasil fizeram uma manifestação na Esplanada dos Ministérios, nesta quarta-feira (26).

    Eles andaram até a Praça dos Três Poderes para pedir mais políticas públicas, demarcação de terras e apoio governamental para enfrentar a situação de escassez de recursos e a dificuldade para atividade agrícola.

    De acordo com o coordenador-geral do ato Levante pela Terra, Kretã Kaingang, que vive no Paraná, mais de 400 indígenas estão em Brasília para pedir políticas públicas depois do desastre socioambiental no Rio Grande do Sul. “O que aconteceu no Sul é uma catástrofe. E vai ocorrer no país inteiro. Não tivemos acesso a nenhuma política afirmativa. Isso ocorre pelo racismo que existe contra os povos indígenas nos municípios e nos estados. Precisamos de mais recursos”, afirmou.

    em ato na esplanada indigenas pedem acoes contra mudancas climaticas interna 1 2024 06 27 1726848047
    Brasília (DF) 26/06/2024 – A liderança Kretan Kaigang durante a primeira marcha do Levante Pela Terra na Esplanada dos Ministérios. Foto: Jose Cruz/Agência Brasil

    Liderança do povo Xokleng no Rio Grande do Sul, Luis Salvador afirma que 48 famílias na comunidade estão em dificuldades por causa das chuvas. “Está chovendo ainda muito na nossa região e isso impacta muito a atividade em nossas roças. A agricultura familiar está ameaçada. Nós trabalhamos com alimentos saudáveis e não com produtos envenenados”, afirmou.

    Ele lembrou que, sem demarcação de terras, os territórios de populações tradicionais passam a ficar mais vulneráveis porque passam a ser alvo de interesse de grandes proprietários de terra que perderam suas produções. No ato, os indígenas também protestaram contra o que chamaram de tratamento diferenciado: mais recursos para o agronegócio (por meio do Plano Safra, que deve ser anunciado na semana que vem) e menos atenção para as populações tradicionais.

    Queimada

    Além dos problemas no Sul, indígenas de Mato Grosso do Sul também presentes no ato disseram que a queimada atual no Pantanal impacta as comunidades indígenas. “Estamos sendo destruídos pela queimadas e isso impacta nossas águas e nossas terras”, disse a liderança Valdelice Verón, do povo Guarani Kaiowá.

    Avó de 20 netos, a indígena Joana Sarako, de 64 anos, que mora em comunidade na cidade Laguna Carapã (MS), afirmou que está muito preocupada com o futuro das novas gerações. “A nossa água está suja como nunca antes.”

    Consultados, os ministérios dos Povos Indígenas e da Agricultura e Pecuária não se manifestaram sobre o ato dos indígenas na Esplanada até o fechamento desta reportagem.

    Edição: Juliana Andrade

    — news —

  • PF investigará câmeras escondidas em apartamento de deputada federal

    PF investigará câmeras escondidas em apartamento de deputada federal

    A Polícia Federal (PF) investigará a instalação de câmeras escondidas encontradas em um apartamento da deputada federal Dayany Bittencourt (foto) (União-CE), em Brasília. O caso já estava sendo apurado pela Polícia Civil do Distrito Federal, após o equipamento ter sido encontrado escondido em meio a disparadores de água e sensores de fumaça, em 2023.

    A entrada da PF no caso foi por determinação do ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Manoel Carlos de Almeida Neto, após reunir-se com a parlamentar.

    No ofício, Almeida Neto cita “suposta prática dos crimes de violação de domicílio e registro não autorizado de intimidade, cometidos contra a deputada durante o exercício do seu mandato e de sua atividade política”.

    Registros audiovisuais

    As câmeras foram encontradas por assessores da parlamentar em um apartamento alugado por ela na Asa Norte, em agosto do ano passado. Além de quatro câmeras espiãs, havia, no local, microfones, cabos de internet e um aparelho gravador DVR e um modem. De acordo com a PF, foi possível extrair 164.325 registros audiovisuais do aparelho.

    “Ao longo das investigações preliminares, foram produzidos laudos e exames periciais, pessoas foram identificadas, qualificadas e ouvidas em termos de declaração. Decorridos cerca de oito meses, a perícia realizada no gravador DVR atestou que as câmeras estavam em pleno funcionamento, mas não esclareceu se as imagens foram acessadas remotamente. O foco da Polícia Federal será o gravador das imagens encontrado no apartamento”, detalhou a PF.

    Edição: Kleber Sampaio

    — news —

  • FGV Arte inaugura exposição Brasília, a arte da democracia

    FGV Arte inaugura exposição Brasília, a arte da democracia

    A FGV Arte, espaço experimental e de pesquisa artística da Fundação Getulio Vargas, inaugurou sua segunda exposição intitulada Brasília, a arte da democracia, sob curadoria de Paulo Herkenhoff. De acordo com o curador, “a conceituação desta exposição perfaz um arco histórico, desde a criação da cidade até os atuais movimentos em defesa da democracia e da liberdade. Se Brasília é uma epopeia notável no plano internacional, sua história da cultura se desdobra, ao longo de seis décadas, por brasilienses e por brasileiros de todos os recantos”.

    Durante os últimos 4 anos, Herkenhoff levantou um material tão extenso que precisou dividir em etapas. Segundo o curador, a de Brasília, a arte da democracia reúne artistas das cinco regiões do país, que recorrem a uma vasta diversidade de técnicas e modos de vivenciar a arte, “como ‘exercício experimental da liberdade’, conforme o aforismo de Mário Pedrosa, considerado o maior crítico de arte de todos os tempos”.

    Com aproximadamente 180 itens de cerca de 80 artistas, incluindo documentos, como o diploma de candango conferido aos operários que levantaram a nova cidade por Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil, de 1955 a 1961, responsável pela construção de Brasília e a transferência do poder do Rio de Janeiro para o planalto central; o croqui do plano piloto assinado por Lúcio Costa; e o manuscrito de Oscar Niemeyer sobre o monumento JK.

    FGV Arte

    Localizada na sede da FGV, na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro, a FGV Arte é um espaço voltado à valorização, à experimentação artística e aos debates contemporâneos em torno da arte e da cultura que busca incentivar o diálogo com setores mais criativos e heterogêneos da sociedade.

    A mostra fica aberta ao público até 14 de julho e pode ser vista de terça-feira a domingo. Nos fins de semana e feriados, a mostra fica aberta das 10h às 18h. A mostra tem recursos de acessibilidade, no formato de libras e audiodescrição.

    Edição: Fernando Fraga

    — news —

  • Morre em Brasília ex-ministro Samuel Pinheiro Guimarães

    Morre em Brasília ex-ministro Samuel Pinheiro Guimarães

    O embaixador Samuel Pinheiro Guimarães Neto faleceu na manhã desta segunda-feira (29), em Brasília, aos 84 anos. Ele atuou como secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores entre 2003 e 2009, além de ministro chefe de Assuntos Estratégicos entre 2009 e 2010, e Alto-Representante Geral do Mercosul entre 2011 e 2012.

    Nascido no Rio de Janeiro, em 1939, Samuel Pinheiro Guimarães Neto graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1963, ano em que ingressou no Itamaraty. Foi também mestre em economia pela Universidade de Boston (1969).

    Segundo o Ministério das Relações Exteriores, Guimarães Neto foi protagonista na formulação e execução da política externa brasileira nos primeiros dois mandatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Como diplomata e intelectual, construiu uma ampla reflexão sobre o desenvolvimento e inserção internacional do Brasil. Destacou-se na formulação de políticas de integração regional, em especial do projeto do Mercosul, e na defesa da importância estratégica da relação com a Argentina”, informou o MRE, em nota.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que Guimarães foi um dos mais importantes diplomatas da sua geração, com um extenso currículo de serviços prestados ao Brasil. “Tive o prazer e a honra de conviver e trabalhar com Samuel nos meus dois primeiros mandatos como presidente da República e depois como ex-presidente. Nesse momento de despedida, meus sentimentos e solidariedade aos familiares, amigos, alunos e colegas de Samuel Pinheiro Guimarães”, disse Lula, em sua conta na rede social X.

  • 8 de janeiro: evento no Congresso Nacional reúne líderes dos Três Poderes nesta segunda-feira

    8 de janeiro: evento no Congresso Nacional reúne líderes dos Três Poderes nesta segunda-feira

    Nesta segunda-feira, 8 de janeiro, um evento no Congresso Nacional a partir das 15h vai reunir o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco, da Câmara, Arthur Lira, e do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso. Intitulado “Democracia Inabalada”, o ato tem como objetivo reafirmar a importância e a força da democracia brasileira e restituir ao patrimônio público, de maneira simbólica, alguns itens depredados durante a invasão.

    São esperados cerca de 500 convidados. Dentre eles, a ex-ministra do STF que presidia a corte na época dos ataques, Rosa Weber, o vice-presidente Geraldo Alckmin, presidentes dos tribunais superiores, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, governadores, parlamentares, ministros de estado, secretários executivos dos ministérios, presidentes de estatais e representantes de organizações da sociedade civil, como Aline Sousa. Integrante do Movimento Catadores do Distrito Federal, ela entregou a faixa presidencial a Lula durante sua posse em 2023.

    Em um vídeo postado nas redes sociais nesta noite, o presidente Lula definiu a importância desses eventos. “Eu acho que poderemos, com o que aconteceu no dia 8 de janeiro, com as respostas que demos e com a resposta que vamos dar neste dia 8, estar construindo a possibilidade de esse país viver todo o Século XXI sem ter golpe de Estado”, afirmou o presidente.

    “Não podemos permitir que o povo brasileiro esqueça que em 8 de janeiro de 2023 um grupo de pessoas irresponsáveis resolveu dar um golpe nesse país. E que o 8 de janeiro significa a gente, daqui para frente, não permitir que a sociedade esqueça disso para ela poder garantir a democracia. E é esse 8 de janeiro que precisa ficar, em que a gente possa gritar alto e bom som, todo dia: liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. E viva a democracia”, completou Lula.

    Projeção no Congresso Nacional

    Na véspera dos eventos que marcam um ano dos ataques às sedes dos três poderes em Brasília e da rápida resposta das instituições brasileiras, uma projeção nas duas torres do Congresso Nacional deu visibilidade a uma estilização da bandeira brasileira e à frase: “Democracia nos Une”.

    “É esse 8 de janeiro que precisa ficar, em que a gente possa gritar alto e bom som, todo dia: liberdade, liberdade, abra as asas sobre nós. E viva a democracia”, afirmou o presidente Lula.